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Espa≈o Vetorial ê e Produto Interno 4 4.1 Vetores no ² 4.2 Vetor defi nido por dois pontos 4.3 Translação de Eixos 4.4 Norma de um vetor 4.5 Produto Escalar: Projeções 102 105 108 109 110 Espa≈o Vetorial ê e 4.1 Vetores no ² UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO 102 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO OBJETIVOS: 01_Reconhecer produtos internos; 02_Determinar a norma de um vetor e o ângulo entre dois vetores; 03_Identifi car vetores ortogonais; 04_Aplicar as propriedades dos produtos internos na resolução de exercícios. 4.1 VETORES NO ² O conjunto ² = • = {( x , y ) / x , y Є } é interpretado geometricamente como sendo o plano cartesiano x0y . Qualquer vetor AB considerado neste plano tem sempre um representante (segmento orientado OP) cuja origem é a origem do sistema. Em nosso estudo consideramos geralmente vetores representados por segmentos orientados com origem na origem do sistema. Nessas condições, cada vetor do plano é determinado pelo ponto extremo do segmento. Assim, o ponto P ( x , y ) individualiza o vetor v = OP e escreve-se: v = ( x , y ) identifi cando-se as coordenadas de P com as componentes de v. De um modo geral, dados dois vetores quaisquer v1 e v2 não paralelos, para cada vetor v represen- tado no mesmo plano de v1 e v2, existem uma só dupla de números reais a1 e a2, tal que: v = a1 v1 + a2 v2 A Figura ilustra essa situação, na qual v1 e v2 são vetores não paralelos quaisquer e v é um vetor arbitrário do plano determinado por v1 e v2. 4.1 VETORES NO ² = {( x , y ) / x , y Є } = {( x , y ) / x , y Є } ² = • ² = • Imagem: Vetores v1 e v2 no mesmo plano x0y . v→ v2 → v2 → a2 v1 → a1v1 → 103 UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO Como estudamos na unidade anterior, quando o vetor v é expresso como em (1.1), diz-se que v é combinação linear de v1 e v2. O conjunto B= { v1 , v2 } é chamado base no plano. Aliás, qual- quer conjunto de dois vetores não paralelos constitui uma base no plano. Então, dada uma base qualquer no plano, todo vetor desse plano é combinação linear dos vetores dessa base, de modo único. Os números a1 e a2 da igualdade (1.1) são chamados componentes ou coordenadas de v na base B ( a1 é a primeira componente, e a2 a segunda). O vetor v da igualdade pode ser representado também por v = ( a1 , a2)B ou simplesmente v = (a1 , a2 )B. Na prática, as bases mais utilizadas são as ortogonais. Uma base { ê1 , ê2 } é dita ortogonal se seus vetores forem ortogonais e unitários, ou seja, se ê1 ê2 e | ê1 | = | ê2 | = 1. Entre as infi nitas bases ortogonais no plano, uma delas é particularmente importante. Trata-se da base que determina o conhecido sistema cartesiano ortogonal x0y. Os vetores ortogonais e unitários, neste caso, são simbolizados por î e ĵ (se lê, i chapéu e j chapéu), ambos com origem em 0 e extremidades em ( 1 , 0 ) e ( 0 , 1 ) , respectivamente, sendo a base C = { î , ĵ } chamada canônica. Portanto, î = ( 1 , 0 ) e ĵ = ( 0 , 1 ). A Figura ilustra essa base no plano cartesiano. Imagem: Base canônica do sistema cartesiano. ( 0 , 1 ) ( 1 , 0 ) j → i →O x y 1 UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO 104 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO Daqui por diante, trataremos somente da base canônica. Dado um vetor v qualquer do plano, existe uma só dupla de números x e y tal que: v = xî + yĵ Os números x e y são as componentes de v na base canônica. A primeira componente é chama- da abcissa de v , e a segunda componente y é a ordenada de v. O vetor v em é também representado por: v = x + y dispensando-se a referência à base canônica C . A igualdade acima também sugere a seguinte defi nição: VETOR NO ² Vetor no plano é um par ordenado ( x , y ) de números reais. O par ( x , y ) é chamado expressão analítica de v. Vejamos alguns exemplos a seguir. Exemplo Observe a diferença entre as notações da forma vetorial e analítica de alguns vetores: 3î - 5ĵ = ( 3 , 5 ) 3ĵ = ( 0 , 3 ) -4î = ( -4 , 0 ) 0 = ( 0 , 0 ) Imagem: Componentes do vetor v na base canônica j → i →O x j → y i → x v → y ² 105 UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO 4.2 VETOR DEFINIDO POR DOIS PONTOS Consideremos o vetor AB de origem no ponto A(x1 , y1) e extremidade em B(x2 , y2), conforme a Figura. De acordo com o que foi visto na Equação, os vetores OA e OB têm expressões analíticas: OA = ( x1 , y2 ) OB= ( x2 , y2 ) Por outro lado, do triângulo OAB da fi gura, vem: OA + AB = OB ou AB = OB - OA ou ainda, AB = ( x2 , y2 ) - ( x1 , y1 ) e assim: AB = ( x2 - x1 , y2 - y1 ) ou seja, as componentes de AB são obtidas subtraindo-se das coordenadas de extremidade B as coordenadas da origem A, razão pela qual também se escreve AB = B - A. O x y A B Imagem: Vetor AB defi nido pelos segmentos OA e OB . UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO 106 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO É importante lembrar que um vetor tem infi nitos representantes que são os segmentos orienta- dos de mesmo comprimento, mesma direção e mesmo sentido. E, entre infi nitos representantes do vetor AB , o que melhor o caracteriza é aquele que tem origem em 0( 0 , 0 ) e extremidade em P( x2 - x1 , y2 - y1 ), conforme apresenta a Figura. O vetor v = OP é também chamado de vetor posição ou representante natural de AB. Na Figura, os segmentos orientados OP, AB e CD representam o mesmo vetor v = P - O = B - A + D - C = ( 3 , 1 ). Esta fi gura deixa claro que o fato dos segmentos orientados ocuparem posições diferentes é ir- relevante. O que importa é que tenham o mesmo comprimento, a mesma direção e o mesmo sentido para representarem o mesmo vetor. Por outro lado, sempre que tivermos v = AB ou v = B - A, podemos também concluir que: B = A = v ou B = A + AB ou seja, o vetor v transporta o ponto inicial A para o ponto extremo B. Caracterização do vetor AB a partir da origem, dando origem ao vetor v = OP. y x1 y2 y1 A( x1 , y1 ) x2 B( x2 , y2 ) x O P( x2 , x1 , y2 , y1 ) 107 UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO y 1 B( 1 , 4 ) x O 2 3 1 2 3 4 4 D( 4 , 3 )A( -2 , 3 ) -2 C( 1 , 2 ) P( 3 , 1 )v→ Representaçãodo vetor v = OP a partir dos pontos conhecidos A(-2, 3),B(1, 4), C(1, 2) e D(4, 3). Vejamos um exemplo. Exemplo: Dados os pontos A(-1, 2), B(3, -1) e C(-2, 4) , determinar o ponto D de modo que CD=1/2 AB . Solução: Seja D(x, y). Então: CD = D - C = (x, y) - (-2, 4) = ( x + 2, y -4) AB = B - A = (3, -1) - (-1, 2) = ( 4, -3) Logo, (x + 2 , y - 4) = 1/2 (4, - 3) (x + 2 , y - 4) = (2, - 3/2) Pela condição de igualdade de dois vetores, tem-se: sistema cuja solução é x = 0 e y = 5/2 . E, portanto: D(0 , 5/2 ) x y{ 2 4 2 -3/2 + - = = UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO 108 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO 4.3 TRANSLAÇÃO DE EIXOS A solução de muitos problemas pode ser simplifi cada pela translação dos eixos de um sistema de coordenada xy para obter um sistema de coordenadas x' y' , cuja origem O' está no ponto (x , y ) = ( h , k ) , conforme apresentado na Figura. Vejamos como obter as chamadas equações de translação. Um ponto P no espaço bidimensional tem agora tanto coordenadas (x, y) quanto coordenadas (x', y'). No sistema xy , seu ponto inicial está em ( h , k ) e seu ponto fi nal estão em (x, y) , de modo que o ponto P(x', y') = ( x - h, y - k ), e portanto: x' = x - h , y' = y - k Estas fórmulas são chamadas equações de translação. Estas fórmulas são chamadas equações de translação. Exemplo Suponha que um sistema de coordenadas xy é transladado para um sistema de coordenadas x'y', cuja origem tem coordenadas xy dadas por (k , l) = ( 4 , 1 ). 01_Encontre as coordenadas x'y' do ponto com coordenadas xy dadas por P( 2 , 0 ). 02_Encontre as coordenadas xy do ponto com coordenadas x'y' dadas por Q( -1 , 5 ) . Para a solução da letra ( a ), temos: O x y Imagem: Translação de sistemas de coordenadas M N N' M' O' (h , k) P = (x , y) = P = (x' , y') x' y' 109 UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO x' y' {x - k y - l = = x' y' 2 - 4 = -2 0 - 1 = -1 = = Portanto, ( x', y' ) = ( -2 , -1 ) Na letra (b) teremos: E, portanto, ( x , y ) = ( 3 , 6 ) 4.4 NORMA DE UM VETOR O comprimento de um vetor é muitas vezes chamado norma de v e é denotado por ||v| . Segue, do Teorema de Pitágoras que a norma de um vetor v = ( v1 , v2 ) no espaço bidimensional é: || v || = Ѵ v1 + v2 Se P1 ( x1 , y1 , z1 ) e P2 ( x2 , y2 , z2 ) são dois pontos no espaço tridimensional, então a distância d entre eles é a norma do vetor P1P2. Como: P1P2 = ( x2 - x1 , y2 - y1 , z2 - z1 ) segue que: d = Ѵ( x2 - x1 )² + ( y2 - y1 )² + ( z2 - z1 )² Da defi nição do produto kv, o comprimento do vetor kv é |k vezes o comprimento do vetor v . Em forma de equação, esta afi rmação diz que: || kv || = |k| ||v|| x y {x' + k y' + l = = x y -1 + 4 = 3 1 + 5 = 6 = = ²² UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO 110 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO Exemplo Se v = (2, -3) , então: ||v|| = Ѵ( 2 )² + ( -3 )² = Ѵ4 + 9 = Ѵ13 u.c. ( unidades de comprimento) Por fi m, admitimos que um vetor de norma igual a 1 é chamado vetor unitário, que é matemati- camente defi nido como: O próximo exemplo mostra como defi nimos um vetor unitário, que é também chamado de ver- sor. Exemplo O versor de v = ( 3, -4 ) é: O versor é, na verdade, um vetor unitário, pois: É importante observar que este versor v é também versor de todos os vetores múltiplos de que tiverem o mesmo sentido que ele. 4.5 PRODUTO ESCALAR: PROJEÇÕES Vamos defi nir, agora, um produto entre dois vetores, cujo resultado é um escalar. Por isso ele é chamado produto escalar. Este produto tem aplicação, por exemplo, em Física: o trabalho reali- zado por uma força é o produto escalar do vetor força pelo vetor deslocamento, quando a força aplicada é constante. Sejam u e v dois vetores não-nulos no espaço bi ou tridimensional e suponha que estes vetores v ||v|| v = ^ v ||v|| v = ^ (3 , -4) Ѵ( 3 )² + ( -4 )² (3 , -4) Ѵ25 (3 , -4) 5 3 - 4 5 5( )= = = v = ^ 3 - 4 5 5( ) = 3 5( ) 4 5( )+ 9 25 16 25= + 25 25= = 1Ѵ Ѵ Ѵ ^ 111 UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO foram posicionados de tal modo que seus pontos iniciais coincidem. Pelo ângulo entre u e v nós entendemos o ângulo Ѳ determinado por u e v que satisfaz 0 ≤ Ѳ ≤ π. PRODUTO ESCALAR O produto escalar ou interno de dois vetores u e v é defi nido por: sendo Ѳ o ângulo entre os vetores. Exemplo Determine u ∙ v , quando u = ( 0 , 1 ) , v = ( 2 , 2 ) e Ѳ = 45º. Solução: u ∙ v = ||u|| ||v|| cos Ѳ = Ѵ0² + 1² Ѵ2² + 2² cos 45º = 1Ѵ8 Quando os vetores são dados em termos de suas componentes não sabemos diretamente o ân- gulo entre eles. Por isso, precisamos de uma forma de calcular o produto escalar que não neces- site do ângulo entre os vetores. Se u = ( u1 , u2 ) e v = ( v1 , v2 ) são dois vetores não nulos e Ѳ é o ângulo entre eles, então pela lei dos cosenos, o segmento PQ é dado por: ||PQ||² = ||u||² + ||v||² - 2||u|| ||v|| cos Ѳ Como PQ = v - u , podemos escrever a expressão acima como: ||u|| ||v|| cos Ѳ = 1/2 (||u||² + ||v||² - ||v - u||², ou u ∙ v = 1/2 (||u||² + ||v||² - ||v - u||²) x y{ ||u|| ||v|| cos Ѳ, 0, = = se u≠0 e v≠0 se u=0 ou v=0u ∙ v = = 4 2 = 2Ѵ2 2 UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO 112 M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO Imagem: Produto escalar no espaço tridimensional x y Q P v uѲ PQ = v - u Substituindo: ||u||² = u1 + u2 ||v||² = v1 + v2 e ||v - u||² = ( v1 - u1)² + ( v2 - u2)² e, simplifi cando, obtemos: u ∙ v = u1 v1 + u2 v2 Se u = ( u1, u2, u3) e v = ( v1, v2, v3) são dois vetores no espaço tridimensional, então a fórmula an- terior seria: u ∙ v = u1 v2 + u2 u2 + u3 v3 Se retornarmos às defi nições dos vetores u e v utilizando a notação: u = u1î + u2ĵ v = v1î + v2ĵ chegamos a uma outra conclusão muito importante do produto escalar. De acordo com o resul- tado acima para u ∙ v, temos: u ∙ v = u1 v1 (î ∙ î )+ u2 v2(î ∙ î ) = u1 v2 + u2 v2 ²² ²² 113 UNIDADE 4 : ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO M at er ia l p ar a u so e xc lu si vo d os a lu n os d a R ed e d e E n si n o D oc tu m . P ro ib id a a re p ro d u çã o e o co m p ar ti lh am en to d ig it al , s ob a s p en as d a le i. ESPAÇO VETORIAL ² E PRODUTO INTERNO o que implica no caso bidimensional: î ∙ î = ĵ ∙ ĵ = 1 e que: î ∙ ĵ = ĵ ∙ î = 0 O signifi cado deste resultado acima é o seguinte: o produto escalar entre vetores ortogonais énulo! Chegamos a mesma conclusão de um outro modo. Se consideramos u e v como dois vetores não-nulos, então podemos calcular: cujos possíveis resultados têm as seguintes interpretações: 01_ Ѳ é agudo ( 0 ≤ Ѳ ≤ π/2 ) se, e somente se, u ∙ v > 0, 02_ Ѳ é reto ( Ѳ = π/2 ) se, e somente se, u ∙ v = 0, e 03_ Ѳ é obtuso ( π/2