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PSICANÁLISE Estudos sobre a histeria Antes de Freud: pensamentos e desejos como resultantes apenas de processos conscientes Estudos da Histeria: simulação x doença mental, de origem psicogênica Estudos sobre a histeria Foi Freud quem, formulando respostas para manifestações histéricas que não conseguiam ser explicadas pela lógica médica, implicou finalmente o sujeito em suas queixas e sintomas. Estudos sobre a histeria O corpo humano promove uma ruptura com a anatomia clínica, expressando-se por um mapeamento original que segue uma lógica distinta da anatômica, ligada aos desejos e aos mistérios do inconsciente Sintoma é visto como um meio de expressão de uma realidade psíquica Estudos sobre a histeria Sintoma histérico esquecimento de cenas traumáticas afeto é deslocado Ex: Anna O. Água vômitos (sintoma corporal e sentimento de nojo ) Estudos sobre a histeria Relação inverídica: o nojo não está ligado à água, mas a cena do cachorro bebendo a água no copo. Deslocamento do afeto é convertido no corpo Estudos sobre a histeria Breuer: histeria tendo como origem uma situação traumática. Revivendo catarticamente o trauma, a pessoa liberaria o afeto represado ligado ao trauma Freud: conflitos de origem sexual recalcados Recalque: lembrança x fantasias Estudos sobre a histeria - Freud Do que sofre a histérica? De uma ideia, lembrança, imagem mental ocupada por um tipo de afeto. A cena é esquecida e o afeto se desloca Mais de uma cena traumática Por trás de todas, há uma fantasia de desejo Sintoma Ou seja, na realidade não é uma cena traumática real, é uma cena fantasiada. O desejo não pode ser suprimido, portanto, vai se deslocar por entre lembranças até o sintoma neurótico O sintoma neurótico é a satisfação disfarçada de um desejo inconsciente Sintoma Acordo entre duas tendências opostas: resolve a imperatividade do desejo e esse desejo não pode se satisfazer de jeito nenhum “Eu esqueço e me satisfaço disfarçadamente” Solução de compromisso entre desejo, recalque e sua realização Manifestação encoberta de um conteúdo latente, indicando um conflito entre id e ego Sintoma Sintoma histérico é a conversão do desejo Ics Pcs Cs Fantasia L’ L’’.... Sintoma Desejo afeto afeto Busca de reviver, reproduzir uma experiência prazerosa Sintoma Satisfação substitutiva Atos falhos, sonhos, coincidências "Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara." Histeria e contemporaneidade Por que não vemos mais a histeria? Não é mais utilizada a nomenclatura Mas está aí nos pânicos, transtornos alimentares, fibromialgias, sintomas pós-modernos Pós-modernidade: culto ao corpo Histeria e contemporaneidade Em suas novas e velhas formas, plástica e mutável, a histeria não pode ser pensada fora de seu contexto histórico e cultural. “Na mesma época em que é possível “ver-se uma jovem definhar, seu corpo inteiramente reduzido, na anorexia, presa da mortificação, sob o império da cultura light que toma o estar em forma como imperativo máximo do ideal de saúde e beleza” (Alonso, 2000, p.82), outras moças perdem os sentidos em vez de revelar uma gravidez indesejada, em famílias nas quais a virgindade permanece como valor fundamental do feminino.” Histeria e contemporaneidade A abordagem cientificista dos sintomas histéricos tenta excluir de seu campo a causalidade psíquica, mas “o inconsciente ressurge através do corpo” (Roudinesco, 2000, p.18). A abordagem organicista do sintoma, na qual para cada queixa prescreve-se um medicamento, retira do dispositivo de cura o saber do sujeito sobre o seu sofrimento. Metapsicologia freudiana Tópico: divisão da mente em 3 partes Dinâmico: conflitos e forças Econômico: há quantidades de energia, libido, que se deslocam, aumentam e estão em busca do aparelho psíquico
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