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Concepções Freudianas sobre a Histeria

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Concepções Freudianas sobre a histeria 
• Conflito em torno da conflitiva edípica – 
negação da castração. 
Meninas não aceitam a falta do pênis ( o poder que 
ele representa) e os meninos sentem medo de 
serem castrados como as meninas ( falta do poder) 
• Traumas entre 3 e 4 anos e experimentando de 
forma passiva. 
 
• Manifestações 
o Preferência por ser amada ao invés de amar 
o Exagerado culto ao corpo 
o Escolha do parceiro ideal (o homem que ela 
gostaria de ser ) 
o Constante existência da ´´inveja do pênis.´´ 
o Satisfação por meio de um filho homem 
(sentimento de completude) 
 
Histeria conversiva 
• Conflitos sofrem conversão nos órgãos dos 
sentidos. 
Ex.: Cegueira (para não visualizar aquilo que lhe 
´´traumatiza´´), surdez, perda do tato, etc. e no 
sistema nervoso voluntário: contraturas musculares, 
paralisias motoras. 
Significados do sintoma: simbolismo de sentimentos 
sexuais, agressivos, narcisistas e melancólicos ( 
ganhos secundários- identificação com o objeto 
desejado. 
• Conversão não é específica da histeria 
 
Dissociativas 
• Desmaios, desligamentos, ataques do tipo 
epilético, despersonalização, indiferença, etc. 
• Diversas representações distintas coexistindo no 
ego, dissociadas- emergem separadamente na 
consciência conforme a necessidade ou 
circunstância. 
 
Histérica- pontos de fixação radicados na fase 
fálico-edipiana
• Rivalidade com homens (caráter fálico- 
narcisista) - desejo de morte ou castração; 
reivindicação dos mesmos direitos culturais 
(Bleichmar, 1988) 
• Diferenciação entre personalidade 
histriônica 
• Mais regressiva- sintomas mais floridos 
(borderline) 
• Fixação nos primórdios orais 
• Histriônico vem de Histrião (Roma antiga)- farsas 
bufônicas ou farsas sexuais 
 
 
• Transtorno de despersonalização 
• Transtorno de sintomas somáticos 
• Transtorno de ansiedade de doença 
• Fuga dissociativa e fuga amnésica 
• Amnésia dissociativa 
• Transtorno dissociativo de identidade 
• Transtorno de transe dissociativo 
• Síndrome de Ganser 
• Transtorno de sintomas neurológicos 
Pacientes com transtorno de 
personalidade histriônica usam 
sua aparência física, agindo de 
forma inadequadamente sedutora 
ou provocadora, para chamar a 
atenção dos outros. Eles não têm 
um senso de autodireção e são 
altamente sugestionáveis, muitas 
vezes agindo de forma submissa 
para reter a atenção dos outros. 
• Convulsões não epiléticas 
• Transtorno dismórfico corporal (TDC) 
 
• Mãe histerogênica- estado confusional na 
criança (dedicada, falsa, cobradora, 
carinhosa), que é uma vitrine ao 
exibicionismo. 
• Pai- sedutor e frustrador ou desqualificado 
pela mãe; insatisfeito com a esposa. 
• Pai é o centro do universo e a mãe, 
desvalorizada. 
• Ansiedade predominante- castração, de 
cair em estado de desamparo e de baixa 
auto - estima. 
• Tolerância a críticas e frustação- baixa, 
labilidade emocional, sugestionabilidade 
• Mecanismos de defesa - negação, 
repressão, dissociação. 
• Identidade- frequência do falso self, 
confusão quanto ao gênero sexual 
(tentativa de ser todos os personagens que 
habitam no seu mundo interno- adulto, 
criança, homem, mulher, etc.) 
• Vínculo de reconhecimento- busca pela 
prova concreta de que são amadas- não 
basta o amor, mas ser o centro das atenções 
(na vida) 
• Corpo- hiperlibidinizado- garantir a posse da 
pessoa desejada 
• Sexualidade- prejudicada, permanência de 
fantasia de bissexualidade, transtornos da 
função sexual (frigidez, homossexualidade 
latente, perversão, impotência) 
• Escolha de parceiros- estilo demonstrativo, 
dramatização, predomínio da linguagem 
não verbal expressa pelo corpo. 
 
 
Conjunto de todas as formas pelas quais o 
paciente vivencia com a pessoa do 
psicanalista, na experiência emocional da 
relação analítica, todas as representações 
que ele tem do seu próprio ser, as 
representações objetais que habitam o seu 
psiquismo e os conteúdos psíquicos que são 
organizados como fantasias inconscientes, 
com as respectivas distorções perceptivas, 
de modo a permitir interpretações do 
presente com o passado, o imaginário com 
o inconsciente com o consciente. 
(Zimerman)

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