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Aluna: Kesia Costa de Oliveira Azevedo Polo: Niterói Curso:Geografia AD1- 1-A formação do povo brasileiro, no início do século XX, foi interpretada sob influência do Determinismo, que atribuía o atraso nacional às condições naturais e raciais; do Possibilismo, que reconhecia a capacidade humana de intervir no meio; e da eugenia, que orientava parte das elites a defenderem o “branqueamento” da população como caminho de progresso. Nesse cenário, a Educação foi concebida como “matéria de salvação nacional”, vista como instrumento capaz de disciplinar, integrar e “civilizar” a população, sendo central para o projeto das elites de modernização e fortalecimento do Estado brasileiro. 2-No chamado “meio natural”, a organização territorial brasileira foi comparada a um “arquipélago”, formado por “ilhas” de povoamento e ocupação cercadas por extensos vazios demográficos. Essas “ilhas” correspondiam principalmente ao litoral atlântico, onde se concentraram os núcleos coloniais ligados à exportação agrícola (cana-de-açúcar, café, algodão), às áreas de mineração no interior (século XVIII) e a alguns pontos estratégicos de penetração no sertão. Assim, o povoamento não se deu de forma homogênea, mas dispersa, configurando bolsões de ocupação ligados a atividades econômicas específicas. Essa estrutura deixou marcas na distribuição desigual da população, ainda visíveis no século XXI, com forte concentração no litoral e menor densidade no interior e na Amazônia.