Buscar

ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR APOSTILA DE MONITORIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CADERNO DE ATIVIDADES 
APRESENTADO AO PROGRAMA DE 
MONITORIA 2015 
 
Disciplina: Anatomia do Aparelho Locomotor 
 
 
 
Monitora: Ana Maria Paulo Costa 
 
 
 
Orientadora: Profª Raimunda Inar Rabelo 
 Fortaleza 2015 
 
 
 
 
 
CADERNO DE ATIVIDADES 
pc
Retângulo
 
 
 
 
CADERNO DE ATIVIDADES APRESENTADO AO PROGRAMA DE 
 
MONITORIA 2015 – ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR 
 
 
Caderno de Atividades apresentado à 
Coordenação do Programa de 
Monitoria, como requisito para 
obtenção do certificado de Monitor 
2015 da disciplina Anatomia do 
Aparelho Locomotor, do Curso de 
Fisioterapia 
 
Orientador: Profª Ms. Raimunda Inar 
Rabelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pc
Retângulo
pc
Retângulo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicatória 
 
 
Dedico ao meu querido pai, que faleceu no dia 30 de março deste ano, deixando 
inevitavelmente, muitas saudades e muitas lembranças. Que a Divindade esteja 
abraçando sua alma com muito amor e paz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pc
Retângulo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimentos 
 
 
Agradeço a minha família que me deu e continua dando forças para seguir em frente, a 
todos os meus amigos e a maravilhosa Professora Inar, que tanto exercitou sua paciência 
comigo e que tanto me ensinou nessa caminhada tão proveitosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pc
Retângulo
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. SISTEMA ARTICULAR 07 
1.1. ARTICULAÇÕES FIBROSAS OU SINARTROSES 07 
1.1.1. CORRELAÇÃO CLÍNICA: CRANIOSSINOSTOSE 09 
1.1.2. ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS OU ANFIATROSES 12 
1.1.3. CORRELAÇÃO CLÍNICA: RINOSSINUSITE 13 
1.1.4. CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESPONDILOLISTESE E 
ESPONDILÓLISE 15 
1.2. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS OU DIARTROSES 15 
1.2.1. CORRELAÇÃO CLÍNICA: ARTRITE REUMATOIDE 22 
1.3. PRATIQUE: TABELA DAS ARTICULAÇÕES 23 
1.4. PLANOS E EIXOS 27 
1.5. CRANIO: DIVISÃO E PROEMINENCIAS ÓSSEAS 29 
1.5.1. NEUROCRANIO E VISCEROCRANIO 30 
1.5.2. ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR 30 
1.5.3. CORRELAÇÃO CLÍNICA: DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 31 
1.6. COLUNA VERTEBRAL 32 
1.6.1. COLUNA CERVICAL 33 
1.6.2. COLUNA TORÁCICA 35 
1.6.3. COLUNA LOMBAR 36 
1.6.4. CORRELAÇÃO CLÍNICA: HÉRNIA DE DISCO 36 
1.6.5. COLUNA SACRAL 38 
1.7. MUSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL 39 
1.7.1. CORRELAÇÃO CLÍNICA: PARALISIA FACIAL 41 
1.8. MUSCULOS DA MASTIGAÇÃO 42 
1.9. MÚSCULOS DO PESCOÇO 44 
1.10. MÚSCULOS DO DORSO 49 
1.11. MUSCULATURA INTRÍNSECA DO DORSO 52 
1.12. MÚSCULOS DO TÓRAX 53 
1.13. DINÂMICA DIAFRAGMÁTICA 53 
1.14. MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR – BRAÇO 56 
 
 
1.14.1. ARTICULAÇÃO DO OMBRO E CINTURA ESCAPULAR 64 
1.15. MÚSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR – ANTEBRAÇO 66 
1.15.1. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO E PUNHO 73 
1.16. MÚSCULOS DO ABDOME 74 
1.17. MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR – COXA 77 
1.17.1. ARTICULAÇÕES E MOVIMENTOS DA CINTURA PÉLVICA 82 
1.17.2. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 84 
1.18. MÚSCULOS DO MEMBRO INFERIOR – PERNA 86 
1.18.1. ARTICULAÇÃO DO JOELHO 89 
1.18.2. COMPLEXO ARTICULAR DO TORNOZELO 89 
1.19. PRATIQUE: PONTOS DE INSERÇÃO MUSCULAR 91 
1.20. PRATIQUE: MÚSCULO E AÇÃO 98 
LEGENDA 102 
REFERÊNCIAS 103
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
1. SISTEMA ARTICULAR 
 
Em Anatomia do Aparelho Locomotor é importante começar pelo sistema 
articular do corpo humano, pois é nas articulações onde, intrinsecamente, ocorre o 
movimento, podemos dividi-las em três classificações gerais e cada uma é dividida 
em suas subclassificações, vejamos. 
1.1 ARTICULAÇÕES FIBROSAS OU SINARTROSES 
Subclassificação morfológica: 
 SUTURAS: Numa divisão simples da porção externa do crânio vemos os principais 
ossos (Figura 01), são eles: Frontal, Parietal, Temporal, Esfenóide, Nasal, Lacrimal, 
Etimóide, Zigomático, Occipital, Maxila e Mandíbula, dentro da cavidade nasal ainda 
temos as conchas nasais superiores e inferiores, as articulações do tipo suturas são 
formadas por interdigitações ou sulcos presentes nas extremidades desses ossos 
mantendo-os unidos. 
Podem ser do tipo Escamosas (possuem o aspecto de espinha de peixe), 
Denteadas ou Serreadas, Planas ou ainda Esquindilese (imagem), a única desse 
tipo é entre a crista do Esfenóide com o Vômer. São imóveis no adulto. 
 
 
 
 
 
Exemplos: Coronal, Sagital, Escamosa, Lambdóide, Esfenoescamosa, Esfenofrontal, 
Frontozigomática, Frontonasal, Nasomaxilar e outras. 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01 
 
 
9 
1.1.1. CORRELAÇÃO CLÍNICA: CRANIOSSINOSTOSE 
Antes dos dois anos de idade essas divisões são menos rígidas e são unidas 
pelas fontanelas, popularmente conhecidas como “moleiras”, no recém-nato existem 
apenas seis fontanelas, a bregmática (anterior), lambdoide (posterior), duas 
mastoideas e duas esfenoidais, essas estruturas mais maleáveis permitem o 
crescimento do cérebro e a expansão da caixa craniana, quando essas suturas se 
fecham precocemente, ainda no período fetal, temos um quadro clínico bastante 
grave chamado de craniossinostose. 
Causas: Mutações genéticas que podem aparecer isoladamente ou associadas 
a malformação em outras partes do corpo e a síndromes genéticas como a 
Síndrome de Ballet-Gerold. 
Diagnóstico: Pode ser observado clinicamente, pois o crânio fica 
impossibilitado de crescer perpendicularmente a fontanela fechada e também pode-
se comprovar através de exame Raio-X ou tomografia computadorizada. 
Tratamento e possíveis complicações: Nesse caso é necessário a neurocirurgia 
que é melhor indicada para o bebe até um ano de vida, as possíveis complicações 
são muitas como o aumento da pressão intracraniana e consequente regresso do 
desenvolvimento psicomotor, deformações oftalmológicas e ainda alteração estética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 SINDESMOSES: Articulação presente entre dois ossos unidos por um tecido 
conjuntivo fibroso, também chamado de membrana interóssea. Mobilidade reduzida. 
Exemplos: Articulação Radio-ulnar e a articulação Tíbio-fibular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: A s 
articulações 
Rádio-ulnar 
proximal e 
distal são 
sinoviais e 
Trocóides. 
 
Membrana 
Interóssea 
 
11 
 GONFOSES (cavilha): A única articulação nessa classe são as articulações que 
fixam as raízes dentárias nas cavidades alveolares da Mandíbula (dentição 
inferior) e Maxila (dentição superior). São imóveis na fase permanente, mas são 
maleáveis na fase primária, cada tipo de dente tem sua fase primária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
1.2. ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS OU ANFIATROSES 
Subclassificação morfológica: 
 SINCONDROSES: Articulações de pouca mobilidade, são também de transição, 
pois são formadas essencialmente por cartilagem hialina e esse tecido é 
substituído por osso ao longo do crescimento. 
Sincondroses Cranianas = Articulação Esfeno-etmoidal, Esfeno-petrosa, Infra-
occipital anterior e posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sincondroses Pós-Cranianas = Esternais, Xifoesternal, Manúbrio-esternal,Epifisiodiafisárias, Epifisiocorporal, Intra-epifisária, Sacrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
1.2.1. CORRELAÇÃO CLÍNICA: RINOSSINUSITE 
De acordo com projeto de diretrizes da Associação Médica Brasileira e 
Conselho Federal de Medicina (2001), o termo sinusite é mais conhecido e mais 
utilizado, porem essa patologia ocorre com mais frequência juntamente com a rinite 
manifestando o que se chama de rinossinusite, já a rinite pode acontecer 
isoladamente. O paciente pode apresentar maiores sintomas de sinusite aguda 
como cefaleia, dor, pressão facial, secreção nasal ou pós-nasal purulenta ou de 
sinusite crônica como cefaleia, dor, pressão facial, secreção nasal ou pós-nasal 
mucopurulenta e outros. É caracterizada pela inflamação da cavidade nasal e dos 
seios paranasais, essa reação pode ser ocasionada por um agente físico, químico 
ou biológico (bactéria, fungo ou vírus) ou ainda por um quadro alérgico. 
Causas: Os seios paranasais só se desenvolvem completamente por volta dos 
18 anos de idade, o seio etmoidal é delimitado pela órbita ocular através de uma 
tênue camada de osso, a rinossinusite é o resultado de um transporte inadequado 
de muco e secreções através dessas camadas, essas secreções são produzidas em 
cada compartimento dos seios, estes por sua vez, não são estéreis, logo podem ser 
alvo de proliferação de colônias de microorganismos. A obstrução mecânica entre as 
cavidades, o desvio de septo estão interligados na manifestação dessa patologia, 
outros fatores também vão influenciar como, nadar em águas poluídas, a nutrição do 
organismo, uso de corticoides, presença de diabetes mellitus, imunodeficiências, 
infecção dentária e muitos outros. 
Diagnóstico: A rinossinusite pode ser diagnosticada de acordo com o tempo de 
manifestação dos sintomas, a rinossinusite aguda dura te quatro semanas, o 
sintoma mais observado é a dor nasal, facial ou ainda cefaleia que é mais intensa 
pela manha e diminui a noite pela pressão exercida pelo acumulo de secreção entre 
os seios, ao longo do dia o liquido é drenado e a dor reduz, essa pressão nos seios 
torna-os sensíveis a palpação que pode ser utilizada no exame físico para 
diagnóstico. Os exames de imagem também oferecem possibilidade de diagnóstico, 
são eles: ultrassom, radiografias, endoscopia e tomografia computadorizada. 
Tratamento e possíveis complicações: Se não tratada corretamente, a fase 
aguda pode evoluir para a rinossinusite crônica, é constantemente observado o 
desvio de septo, obstrução anatômica do óstio sinusal e edema persistente, 
 
14 
pesquisas evidenciam a participação de fungos, estes vivem em colônias nos seios 
paranasais da maioria, porem aqueles com a patologia reagem negativamente a 
presença desses micróbios. O tratamento da rinossinusite de uma forma geral se da 
através de antibióticos, os benefícios de soluções salinas e de vapor de água 
também já foram comprovados, em casos mais graves pode-se realizar a cirurgia 
para restauras os compartimentos dos seios. 
 SÍNFISES (fibrocartilagem): Formada entre as extremidades de dois ossos unidos 
por cartilagem hialina e ainda ocorre a presença de um disco de fibrocartilagem. 
Possuem pouca mobilidade. Exemplos: Intervertebrais, Púbica, Manúbrio-
esternal, Xifo-esternal, Sacrais. Possuem mobilidade relativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
1.2.2. CORRELAÇÃO CLÍNICA: ESPONDILOLISTESE E ESPONDILÓLISE 
Espondilolistese é o deslocamento ou deslizamento ou ainda translação 
anterior ou posterior de uma vértebra sobre a outra, ocorre geralmente na coluna 
lombar, espondilólise é um defeito ou fratura que acontece nas facetas articulares, 
porem não ocorre deslizamento de uma vértebra sobre a outra. 
Causas: A origem dessas patologias não é totalmente conhecida, porem, sabe-
se que é multifatorial, raramente acomete pessoas abaixo de 40 anos, porem, pode 
aparecer em crianças, sendo mais comum em mulheres, pode haver influencia 
genética e familiar, a ocorrência também vai variar com a etnia, atividades que 
aumentam a lordose lombar aumenta a possibilidade de lesão nas facetas 
articulares, como a ginástica olímpica, voleibol e outros. 
Diagnóstico: Para diagnosticar é necessário realizar exames de imagem como 
radiografias da coluna lombar, a tomografia computadorizada por emissão de fóton 
único é mais detalhado, mas o melhor exame para observar as deformações é a 
ressonância magnética. 
Tratamento e possíveis complicações: A lordose lombar exagerada é um sinal 
de alerta, é observado encurtamento dos isquiostibiais, a dor é constante nesse 
quadro, a claudicação neurogênica (dor nas extremidades do membro inferior), a 
parestesia ou fraqueza também podem se manifestar. O tratamento para o 
deslizamento de mais que 50% em adultos surgem boas respostas na restrição de 
atividade física juntamente com a utilização de órteses, para lombalgia crônica 
enfatiza-se o fortalecimento dos estabilizadores, como transverso do abdome, 
obliquo interno e multífidos e também dos flexores de quadril e alongamento dos 
isquiostibiais. Em adultos assintomáticos com espondilolistese degenerativa é 
melhor indicado a artrodese póstero-lateral. 
 
1.3. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS OU DIARTROSES 
As articulações sinoviais representam a maioria das articulações do corpo 
humano, são as que possuem maior capacidade de movimento e necessitam de 
 
16 
uma série de estruturas para sua correta funcionalidade. Basicamente para uma 
articulação ser considerada sinovial é preciso que ela tenha as seguintes estruturas: 
Líquido sinovial ou sinóvia: é um liquido viscoso e translúcido ultrafiltrado do 
plasma sanguíneo que contem alto teor de ácido hialurônico produzido pelas células 
da camada sinovial, é principalmente responsável pela lubrificação das faces 
articulares que são cobertas por cartilagem hialina, transporta nutrientes e oxigênio 
da cartilagem, que é avascular, até os capilares sanguíneos presentes na membrana 
sinovial enquanto que o dióxido de carbono difunde-se em sentido contrário. 
Cápsula articular: É uma espécie de manquito ou invólucro que envolve toda 
articulação que possui duas camadas, uma membrana fibrosa mais externa e uma 
membrana sinovial mais interna. 
Cartilagem articular: É um tecido essencialmente avascular (não cicatriza e não 
possui inervação) branco ou acinzentado, resistente e flexível que está aderido nas 
extremidades articulares ósseas, pode ser encontrado também na orelha ou na 
ponta do nariz. 
Cavidade articular: É o espaço existente entre as superfícies articulares ósseas, 
nesse espaço é preenchido pelo liquido sinovial. 
Ligamentos: Os ligamentos assim como a cápsula articular são responsáveis por 
manter a união entre os segmentos ósseos unindo-os e impedindo que o movimento 
aconteça em planos e eixos inadequados, sua flexibilidade é fator limitante da 
amplitude do movimento considerado normal. 
Discos e Meniscos: Discos são estruturas de fibrocartilagem em forma de placas 
ovaladas avasculares que se interpõem entre as extremidades ósseas das 
articulações temporomandibular e da esternoclavicular. Os meniscos também são 
formações de fibrocartilagem que permitem melhor congruência articular além de 
amortecerem as frequentes pressões e agressões que afetam a articulação, estes 
são encontrados na articulação do joelho. 
Lábio articular: É uma estrutura de fibrocartilagem presente somente em 
extremidades articulares côncavas aumentando e aprofundando a superfície de 
contato na articulação. 
 
17 
As articulações diartroses possuem seis subclassificações,cada qual com seu 
grau de liberdade de movimento que pode ser monoaxial, que faz movimento em um 
só plano e eixo, biaxial que utiliza dois planos e dois eixos e triaxial que pode fazer 
movimento nos três planos e três eixos, ou seja, possui três graus de liberdade. 
Subclassificação morfológica: 
 PLANA (artródia): Monoaxial 
Movimentos: Deslizamento ou escorregamento. 
Exemplos: Articulação Acromioclavicular, Intercarpais e Intertarsais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GÍNGLIMO (dobradiça): Monoaxial 
Movimentos: Flexão e extensão. 
Exemplos: Articulação Atlanto-occipital, Úmero-ulnar (articulação do cotovelo), 
Interfalângicas, Talocrural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 Gínglimo atípica (modificada) – Biaxial: 
Articulação do Joelho (Femorotibial) 
Movimentos: Flexão, extensão, rotação interna ou externa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 SELAR: Biaxial 
Movimentos: Flexão, extensão, abdução (desvio radial), adução (desvio ulnar) e 
circundução (movimento generalizado). 
Exemplos: Articulação Esternoclavicular e Carpometacarpal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TROCÓIDE (pivô): Monoaxial 
Movimentos: Rotação. 
Exemplos: Articulação Atlantoaxial, Rádio-ulnar proximal e distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo acima da atlantoaxial 
(sinovial trocóide) temos a 
atlantooccipital (sinovial gínglimo) 
 
20 
 ESFERÓIDE (enartrose): Triaxial 
Movimentos: Flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna, rotação externa 
e circundução (movimento generalizado). 
Exemplos: Articulação Gleno-umeral, Coxofemoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 CONDILAR (elipsoide): Biaxial 
Movimentos: Flexão, extensão, abdução (desvio radial), adução (desvio ulnar) e 
circundução (movimento generalizado). 
Exemplos: Articulação Rádio-carpal, Metacarpofalângicas e Metatarsofalângicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
1.3.1. CORRELAÇÃO CLÍNICA: ARTRITE REUMATOIDE 
A artrite reumatoide (AR) é uma patologia multifatorial que tem como principal 
causa a disfunção no sistema imunológico que passa a atacar o liquido sinovial, ou 
seja é uma doença autoimune onde ocorre inflamação e agressão ao liquido 
sinovial. O paciente pode sentir as junturas inicialmente, inchadas, quentes, 
dolorosas e um pouco rígidas pela manha, geralmente acomete as mãos, punhos e 
pés e chega ate as articulações maiores. 
Causas: Essa disfunção imunológica geralmente tem origem genética pela 
presença de genes específicos que podem manifestar a doença, porem em outros 
casos pode-se observar a não presença desses genes, causas ambientais também 
podem originar a patologia, como em casos de fumantes, vírus, bactérias e fatores 
hormonais. 
Diagnóstico: O diagnóstico é feito através do exame físico e anamnese, 
exames de imagem e de sangue podem auxiliar, alem da artrocentese, pequena 
cirurgia onde se extrai uma amostra de liquido sinovial diretamente da articulação 
que se quer avaliar, esse procedimento também é utilizado como drenagem de 
grandes derrames articulares, deve ser feitas com bastante assepsia para evitar 
contaminação da amostra e da articulação. 
Tratamento e possíveis complicações: Se a situação persistir cronicamente, 
pode haver destruição das superfícies articulares que ficam desprotegidas sem a 
presença do liquido, pois as cartilagens articulares acabam se desgastando pelo 
atrito elevado que acaba gerando deformidades ósseas e a outras patologias 
associadas. O tratamento deve ser feito com medicamentos chamados 
antirreumáticos que modificam e controlam as doenças, alem de ser necessário o 
acompanhamento do reumatologista, também é interessante procurar o educador 
físico ou fisioterapeuta para prescrição de exercícios adequados e individuais.
 
23 
 
1.4. PRATIQUE: TABELA DAS ARTICULAÇÕES 
ARTICULAÇÃO 
MORFOLOGIA 
MOVIMENTOS 
POSSÍVEIS 
PLANOS E EIXOS 
CLASIFICAÇÃO 
SUBCLASSIFICA
ÇÃO 
SUTURAS DO CRANIO 
 
 
 
ATM 
 
 
 
GONFOSES 
 
 
 
ATLANTO-OCCIPITAL 
 
 
 
ATLANTOAXIAL 
 
 
 
INETERVERTEBRAIS 
 
 
 
FACETÁRIAS 
 
 
 
ESTERNOCLAVICULAR 
 
 
 
MANUBRIOESTERNAL 
 
 
 
XIFOESTERNAL 
 
 
 
ESTERNOCONDRAL 
 
 
 
COSTOCONDRAL 
 
24 
 
 
INTERCONDRAL 
 
 
 
COSTOVERTEBRAL 
 
 
 
COSTOTRANSVERSÁRIA 
 
 
 
CORACO-CLAVICULAR 
 
ACROMIOCLAVICULAR 
 
 
 
GLENOUMERAL 
 
 
 
RADIOULNAR 
 
 
 
RADIOULNAR PROXIMAL 
 
 
 
RADIOULNAR DISTAL 
 
 
 
ÚMEROULNAR 
 
 
 
RÁDIOCARPAL 
 
 
 
INTERCARPAL 
 
 
 
CARPOMETACARPAL DO 
POLEGAR 
 
 
25 
 
METACARPOFALANGIANA 
 
 
 
INTERFALANGIANA 
PROXIMAL 
 
 
INTERFALANGIANA DISTAL 
 
 
 
SACROILÍACA 
 
 
 
SACROCOCCÍGEA 
 
 
 
SÍNFISE PÚBICA 
 
 
 
COXOFEMORAL 
(ACETÁBULOFEMORAL) 
 
 
FEMOROPATELAR 
 
 
 
FEMOROTIBIAL 
 
 
 
TÍBIOFIBULAR 
 
 
 
TÍBIOFIBULAR PROXIMAL 
 
 
 
TÍBIOFIBULAR DISTAL 
 
 
 
TALOCRURAL 
 
 
 
26 
 
TALOCALCÂNEA (SUBTALAR) 
 
 
 
TALOCALCANEONAVICULAR 
 
 
 
CUNEONAVICULAR 
 
 
 
CUBOIDEONAVICULAR 
 
 
 
CUNEOCUBÓIDEA 
 
 
 
CALCANEOCUBÓIDEA 
 
 
 
CALCANEONAVICULAR 
 
 
 
TARSOMETATARSIANAS 
 
 
 
METATARSOFALANGIANAS 
 
 
 
 
27 
 
1.5. PLANOS E EIXOS 
Os movimentos do corpo humano acontecem em muitos sentidos e direções, 
para melhor estuda-los convencionou-se usar os planos frontal, sagital e transverso, 
o movimento acontece dentro de cada plano e ao redor dos eixos ântero-posterior, 
látero-lateral e crânio-caudal, os eixos são sempre perpendiculares ao plano, ou seja 
formam um ângulo de 90º (ângulo reto). O plano vai fazer o papel de delimitar a área 
onde pode ocorrer o movimento e o eixo é um limitador do movimento uma vez ele 
atravessa a articulação fazendo-a se mover ao redor dele. Transferindo-se cada 
plano e eixo para cada articulação pode-se imaginar o respectivo movimento, por 
exemplo, o movimento de flexão sempre vai ocorrer no plano sagital e eixo látero-
lateral, independente da articulação envolvida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plano Sagital 
Eixo correspondente: Látero-lateral. 
Movimentos: Flexão, extensão, hiperextensão, 
dorsoflexão e flexão plantar. 
 
 
Plano Frontal ou Coronal 
Eixo correspondente: Ântero-posterior ou transverso 
 Movimentos: Abdução, adução, elevação, depressão, 
inversão, eversão, desvio radial (abdução) e desvio ulnar 
(adução). 
 
 
Plano Transverso 
Eixo correspondente: Crânio-caudal ou céfalo-caudal 
ou ainda, longitudinal. 
Movimentos: Rotação lateral, rotação medial, 
pronação, supinação, adução horizontal e abdução 
horizontal. 
 
29 
 
1.6. CRANIO: DIVISÃO E PROEMINENCIAS ÓSSEAS 
O crânio é um complexo de ossos extremamente justapostos por 
interdigitações ósseas chamadas de suturas (pag. 07), essa estrutura forma a caixa 
craniana onde seencontra o cérebro, parte central e fundamental do sistema 
nervoso, existe ainda vários forames por onde passam diversas estruturas 
importantes, atenção especial para o forame magno, cavidade por onde passa 
tecidos como a medula espinhal e artéria vertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Côndilos occipitais 
onde se articulam as 
faces articulares 
superiores do Atlas 
C1 
30 
 
1.6.1. NEUROCRANIO E VISCEROCRANIO 
O Neurocranio é a parte superior da caixa craniana e é composto pelos 
seguintes ossos: Lâmina cribiforme do osso Etmóide, osso Frontal, osso Occipital, 
osso Parietal (02), osso Esfenóide, Parte petrosa e escamosa do osso Temporal 
(02), totalizando 8 ossos. O Viscerocranio é a parte inferior da caixa craniana e é 
composto pelos seguintes ossos: osso Zigomático (02), concha nasal inferior (02), 
osso Lacrimal (02), Vômer, Mandíbula, Maxila (02), osso Nasal (02), osso Palatino 
(02), totalizando 14 ossos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.6.2. ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR (ATM) 
A ATM é uma articulação formada entre o côndilo da mandíbula, o tubérculo 
articular do osso temporal e a fossa mandibular do crânio, entre essas estruturas 
ósseas ainda existe um disco articular de fibrocartilagem além de ligamentos, 
tendões, cartilagem e cápsula articular, é considerada uma articulação diartrose 
(sinovial) com subclassificação morfológica, gínglimo modificada (bicondílea ou 
Articulação Têmporo-
mandibular (ATM) 
A órbita ocular é formada por 
ossos do neurocrânio e do 
viscerocrânio, são eles o osso 
Frontal, Lacrimal, Esfenóide, 
Etmóide, Zigomático e Maxila, 
todos ligados por suturas. 
31 
 
bicondilar), por isso faz movimentos de elevação (fechamento da boca), depressão 
(abertura da boca), protrusão (para frente), retrusão (para trás) e lateralidade, os 
músculos da mastigação realizam esses movimentos (pag. 42) e o osso que se 
move é a mandíbula. Os movimentos da ATM propriamente dita são de rotação e 
translação onde temos o deslocamento do côndilo da mandíbula. 
 
1.6.3. CORRELAÇÃO CLÍNICA: DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM) 
Geralmente os sintomas da DTM são dor na face, na ATM e nos músculos da 
mastigação, cefaleia e dor na orelha, zumbido, estalido, crepitação, fadiga muscular, 
espasmos, também pode haver falta de coordenação nos movimentos mandibulares. 
Causas: A origem é multifatorial e está relacionada a fatores anatômicos e 
neuromusculares, perdas dentárias, desgastes, próteses e cáries, fatores 
psicológicos (tensão muscular), bruxismo, uso de chupetas por tempo prolongado, 
traumas e lesões degenerativas. 
Diagnóstico: Infelizmente não foi desenvolvido um método de diagnostico cem 
por cento seguro, a anamnese é considerada importante para elaboração de uma 
hipótese de diagnóstico, o exame físico também é necessário, neste inclui-se a 
palpação dos músculos, das estruturas da ATM, medição dos movimentos da ATM e 
da mandíbula e análise cuidadosa dos ruídos articulares, exames de imagem devem 
ser verificados, porem nem sempre ocorre ligação direta entre esses exames e os 
sinais e sintomas da disfunção. 
Tratamento e complicações: São objetivos do tratamento para DTM, o controle 
da dor, reeducação do paciente quanto a cargas que são continuamente impostas 
nessa articulação e que proliferam as disfunções, reabilitação e recuperação da 
funcionalidade do aparelho mastigatório, para isso é altamente recomendado 
terapias não-invasivas como correções e treinamento postural, exercícios e terapias 
físicas, porem toda a equipe de saúde precisa ser considera tendo em vista que as 
causas são multifatoriais, desde psicólogos, otorrinolaringologistas e neurologistas. 
O trabalho em conjunto de fisioterapia especializada e tratamento ortodôntico e 
32 
 
ainda uso de placas oclusais apresentam bons resultados. A cirurgia é indicada e 
necessária em pouquíssimos casos como fraturas ou distúrbios congênitos. 
 
1.7. COLUNA VERTEBRAL 
A coluna vertebral é dividida em quatro partes: cervical (07), torácica (12), 
lombar (05) e sacral (5 vértebras fundidas), ainda existe o cóccix (3 ou 4 vértebras 
rudimentares), cada coluna possui sua vértebra específica, vértebras são ossos 
irregulares que compõem toda a coluna e podem ser divididas em típicas e atípicas. 
A coluna é composta por quatro curvaturas: lordose cervical, cifose torácica, 
lordose lombar e cifose sacral, inicialmente, no primeiro ano de vida o bebe só 
possui uma curvatura, a curvatura cifótica (curvatura primária) e posteriormente 
surge as curvaturas secundárias (lordoses cervical e lombar). Quando o bebe 
começa a engatinhar se estabelece a lordose cervical e quando ele começa a andar 
é formada a lordose lombar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curvaturas patológicas: 
Hiperlordose cervical, 
Hiperlordose lombar, Hipercifose 
torácica, Hipercifose sacral, coluna 
retificada (podem ser observadas 
no plano sagital) e Lordose (pode 
ser observada no plano frontal). 
33 
 
1.7.1. COLUNA CERVICAL 
Na coluna cervical estão localizadas as três vértebras atípicas, são chamadas 
de atípicas porque são diferentes de todas as outras e possuem proeminências 
ósseas únicas, são elas, o Atlas (C1), Axis (C2) e a sétima vértebra cervical 
(vértebra de transição da coluna cervical para a torácica), alguns autores 
condisseram como atípicas somente C1 e C2. Após o Atlas e o Axis se dispõem as 
vértebras de C3 a C6 e as vértebras de transição C7 e T1 onde se inicia a coluna 
torácica (pág. 35). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faces articulares 
superiores que se 
articulam com os côndilos 
do Occipital formando a 
articulação Atlantooccipital 
A artéria vertebral 
passa pelo forame 
transversário de 
todas as vértebras 
cervicais (C1-C7) 
Fóvea articular para o dente 
do Axis ou processo odontóide 
de C2, formando a articulação 
Atlantoaxial 
Vista superior Vista inferior 
Articulações facetárias sempre 
localizadas entre as faces articulares 
superiores da vértebra subjacente e 
faces articulares inferiores da 
vértebra suprajacente 
Axis 
Atlas 
Face articular do dente do 
Axis para se articular com a 
fóvea de C1 
34 
 
 
 
 
 
 
Estruturas ósseas comuns ou gerais de todas as vértebras típicas: 
 Processo espinhoso, processo transverso, forame vertebral, lâminas, 
pedículos, corpo vertebral, processo articular superior e inferior, face articular 
superior e inferior, incisura vertebral superior e inferior. 
Estruturas ósseas específicas ou regionais da coluna cervical (região cervical): 
 Processo espinhoso bifurcado ou bífido para passagem do ligamento nucal 
(C2-C6); 
 Processo transverso bifurcado ou bífido para passagem dos nervos espinais; 
 Forames transversários ou transversos (um de cada lado) para passagem da 
artéria vertebral ou cerebral (irriga o cérebro); 
 Processos unciformes ou uncos do corpo, entre esses processos se encontra 
a placa epifisária, local de fixação do disco articular, os uncos vertebrais da 
vértebra de cima com os da vértebra de baixo formam a articulação 
uncovertebral, considerada uma articulação falsa, porem exerce a importante 
função de proteger a artéria vertebral e os nervos espinais de um possível 
pinçamento e compressão, pois formam uma espécie de parede lateral 
adjacente a essas estruturas, delimitando o espaço para o disco intervertebral 
e impedindo o vazamento do núcleo puposo no caso do rompimento das 
lamelas concêntricasnum quadro de hérnia discal. Em outras palavras, os 
processos unciformes dificultam a ocorrência de hérnia de disco na coluna 
cervical de C2 até C5, porém, não é impossível. 
Características: O processo espinhoso e as faces articulares da cervical geralmente 
são mais horizontais, o corpo vertebral é menor do que o corpo vertebral das outras 
e o forame vertebral tem formato mais triangular. 
C3 C7 
Uncos do corpo 
35 
 
1.7.2. COLUNA TORÁCICA 
A coluna torácica possui 12 vértebras peculiares que se articulam com os 12 
pares de costelas existentes no tórax, as costelas de unem as vertebras através de 
duas articulações: a costovertebral e costotransversária. Nessas junções ocorre o 
movimento de deslizamento que tem como consequência a elevação (inspiração) e 
a depressão (expiração) das costelas, vejamos as principais características dessas 
vértebras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas ósseas específicas ou regionais da região torácica: 
 Fóveas articulares no processo transverso (uma de cada lado) para 
articulação costotransversária, com o tubérculo da costela. 
12ª vértebra torácica já possui 
processo mamilar e processo 
acessório, pois é uma vértebra de 
transição. Alguns autores também 
classificam a TI, T12 e LI como 
atípicas. 
Fóvea articular no 
processo transverso 
para se articular com o 
tubérculo da costela. 
Fóvea articular no 
corpo vertebral para se 
articular com a cabeça 
da costela. 
36 
 
 Semifóveas articulares no corpo vertebral (uma superior e uma inferior) para 
articulação costovertebral, com a cabeça da costela. 
Características: O processo espinhoso é verticalizado ou longitudinal, as faces 
articulares também são verticalizadas (“em pé”), o corpo vertebral tem forma de 
coração e o forama vertebral é mais arredondado. 
1.7.3. COLUNA LOMBAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas ósseas específicas ou regionais da coluna lombar (região lombar): 
 Processo mamilar para fixação dos músculos intrínsecos do dorso, os 
multífidos lombares, longuíssimo e rotadores. 
 Processo acessório para fixação dos músculos intertransversários. 
Características: O processo espinhoso é mais curto e mais groso, o corpo vertebral é 
o maior dentre as regiões da coluna e o forame vertebral é diminuído, as faces 
articulares superiores é uma de frente para a outras e as inferiores é uma de costas 
para a outra. 
 
1.7.4. CORRELAÇÃO CLÍNICA: HÉRNIA DE DISCO 
 
Ocorre pelo deslocamento do núcleo puposo atravessando o ânulo (anel) 
fibroso geralmente em direção póstero-lateral, pois anteriormente não ocorre hérnia 
37 
 
discal pela presença do ligamento longitunal anterior e posteriormente existe o 
ligamento longitudinal posterior, logo a única direção que sobra para o escapamento 
do núcleo puposo é póstero e lateral, essa correlação foi descrita pela primeira vez 
somente no início do século vinte, mas já existia muito antes disso. 
Dependendo da quantidade de material herniado pode ou não haver 
compressão da raíz nervosa que passa justamente póstero-lateralmente à vértebra, 
saindo da medula e seguindo para inervação periférica, essa patologia ocorre com 
maior frequência na coluna lombar pelo fato desta ter que suportar maior carga e 
dividir essa carga para os membros inferiores, uma vez que isso não ocorre de 
forma igual par os dois lados, para frente e para trás acontece a maior compressão 
do disco articular em um único ponto, se as lamelas concêntricas se rompem então 
o núcleo pode “vazar” em direção a inervação. 
A compressão de uma raiz nervosa causa dor em diferentes locais dependendo 
de seu respectivo dermátomo (região corporal inervada por uma raíz nervosa que 
tem origem na coluna), a imagem abaixo mostra os dermátomos do corpo humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
A hérnia de disco pode evoluir para um quadro mais grave onde o material 
herniado acaba rompendo o ligamento longitudinal posterior e o risco de 
compressão medular torna-se eminente, quando as fibras desse ligamento são 
rompidas temos uma situação de hérnia de disco sequestrada, quando o ligamento 
não se rompe, porém deixa passar o material herniado entre suas fibras a situação é 
de hérnia de disco extrusa, o paciente sente dor intensa, formigamento (parestesia) 
e o tônus muscular da região é diminuído. 
1.7.5. COLUNA SACRAL 
A coluna sacral é constituída pelo Sacro, osso irregular formada por cinco 
vértebras unidas e justapostas, sua base (promontório) se articula com a quinta 
vértebra lombar L5 e o ápice se articula com o cóccix (articulação sacrococcígea). 
Os processos espinhosos de S1-S4 unem-se em uma linha sacral mediana, os 
processos transversos de S1-S5 também se juntam para formar a crista sacral 
lateral, entre essas duas encontramos a linha sacral intermédia e entre a lateral e a 
intermédia existem os forames sacrais posteriores, por onde passam os nervos 
espinais. Os nervos sacrais passam através do canal sacral ou hiato sacral e 
adentram nos forames sacrais posteriores e anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
1.8. MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL 
Os músculos da expressão facial são superficiais e se fixam principalmente na 
pele da face, por exemplo, o músculo nasal tem sua origem na região superior da 
Maxila e inserção nas cartilagens nasais, por isso chamado de músculo nasal, o 
músculo orbicular do olha tem sua origem na margem medial, osso Lacrimal e 
ligamento palpebral e se insere na pele ao redor da órbita e assim do mesmo jeito 
para os outros músculos. Os movimentos que esses músculos proporcionam vão 
sempre resultar em uma expressão facial, como sorrir, piscar os olhos elevar a 
sobrancelha e etc. 
A inervação sensitiva desses músculos é responsável pelo nervo Facial (VII par 
craniano), este de divide em três grandes ramos, o nervo aftálmico, nervo maxilar e 
nervo mandibular. 
 
MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL 
MÚSCULO AÇÃO 
Occiptofrontal ventre frontal Eleva o supercílio 
Prócero 
Traciona o ângulo medial dos supercílios p/ 
baixo 
Orbicular do olho Esfíncter da órbita, abre, fecha, pisca,.. 
Nasal Expande as narinas 
Levantador do lábio superior e 
da asa do nariz 
Eleva o lábio superior e dilata a narina 
Zigomático maior Traciona o ângulo da boca p/ cima e p/ o lado 
Zigomático menor Traciona o ângulo da boca p/ cima 
Levantador do lábio superior Eleva o lábio superior e o ângulo da boca 
Abaixador do lábio inferior 
Traciona o lábio inferior p/ baixo e 
lateralmente 
Levantador do ângulo da boca Eleva o ângulo da boca (sulco nasolabial) 
Abaixador do ângulo da boca 
Traciona o ângulo da boca p/ baixo e 
lateralmente 
Bucinador 
Age com a língua p/ manter o alimento dentro 
da cavidade da boca, soprar, assoviar ... 
Orbicular da boca Esfíncter oral, comprime e protrai os lábios 
Risório Retrai o ângulo da boca 
Mentual Eleva e protrai o lábio inferior 
Platisma 
Abaixa e enruga a pele da porção inferior da 
face e a boca, tensiona a pele do pescoço, 
abaixamento forçado da mandíbula 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
1.8.1. CORRELAÇÃO CLÍNICA: PARALISIA FACIAL 
A paralisia facial é uma patologia que afeta o nervo facial (nervo sensitivo e 
motor) ocasionando a parada da transmissão do impulso nervoso, como os 
músculos da expressão facial são inervados por esse nervo, esses músculos ficam 
inativos e impossibilitados de realizar os movimentos parcial ou completamente,logo 
as expressões ou mímicas faciais ficam bastante comprometidas, pode ocorrer 
ainda, disfunção na gustação, salivação, lacrimejamento e sensibilidade diminuída 
ou aumentada no ouvido externo. O nervo facial tem origem na ponte, passa pelo 
sulco bulbo-pontino e adentra através do osso temporal pelo meato acústico interno. 
Causas: Vários fatores podem acarretar a paralisia, trauma na face, diabetes 
mellitus, vírus da imunodeficiência humana (HIV), viroses em geral, otite média, 
eclampsia (convulsão durante a gravidez), hipertensão arterial, enfim, a origem da 
paralisia não é totalmente conhecida. 
Diagnóstico: A paralisia facial pode ser periférica (PFP) ou central (PFC) e 
existem vários níveis dependendo da quantidade de áreas atingidas, assimetrias e 
tônus muscular que devem ser observados, no caso da PFC a lesão ocorre nos 
neurônios motores presentes no córtex frontal, os movimentos voluntários são 
barrados, já os involuntários e emocionais podem estar intactos, no caso da PFP, o 
local da lesão é no núcleo motor do nervo facial, logo os movimentos voluntários e 
involuntários da hemiface do mesmo lado da lesão são comprometidos, quando 
ocorre paralisia completa é devido a lesão ser abaixo do núcleo motor (infranuclear). 
Deve-se realizar o exame físico bem como investigar a causa através de exames de 
sangue, exames de imagem, exames de audição, exames neurais, biópsia entre 
outros. 
Tratamento e possíveis complicações: A comunicação não-verbal através da 
mímica facial pode ficar comprometida, a questão da estética também afeta muito os 
pacientes, a recuperação de uma lesão neural depende do nível que foi atingido, da 
idade do paciente, da etiologia, do aspecto nutricional e muscular. O tratamento 
necessita de uma equipe multidisciplinar com o médico, fisioterapeuta e 
fonoaudiólogo, a fisioterapia é indispensável, pois tem como objetivo de reabilitar a 
função muscular através da cinesioterapia, eletroestimulação, exercícios de 
facilitação neural proprioceptivos e outros. 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.9. MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
MÚSCULO PONTO DE FIXAÇÃO 
PONTOS DE 
FIXAÇÃO 
AÇÃO 
Masseter 
Arco 
zigomático 
P. superficial: 2/3 
anterior Ângulo da Mandíbula 
ou tuberosidade 
massetérica 
Eleva, lateraliza e 
protrai a Mandíbula 
P. profunda: 1/3 
posterior 
Temporal 
Fossa temporal 
(osso temporal) 
Pr. Coronóide da 
Mandíbula 
Eleva, lateraliza e 
retrai a Mandíbula 
Pterigóideo 
lateral 
P. superior: face lateral da 
lâmina lateral ATM (disco articular e 
côndilo da mandíbula) 
Protrai e lateraliza a 
Mandíbula P. inferior: face temporal da 
asa maior do Esfenóide 
Pterigóideo 
medial 
P. superficial: tuberosidade da 
Maxila Tuberosidade 
Pterigóidea (p. medial 
do ângulo da 
Mandíbula) 
Eleva e lateraliza a 
Mandíbula P. profunda: superfície med. 
da lâmina lat. do pr. pterigóide 
(fossa pterigoidea) 
INERVAÇÃO: Os mm. da mastigação são inervados pelo N. Trigêmeo que se divide em N. 
oftálmico, axilar e mandibular, a ramificação mandibular se divide e alcança os quatro mm. 
(masseter, temporal, pterigoide medial e lateral) 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Local de inserção do 
M. Temporal 
Local de inserção 
de M. Pterigóide 
Lateral 
Local de 
inserção do 
M. Masseter 
Local de inserção 
do M. Pterigóide 
Medial 
1. M. Temporal se fixa na fossa 
temporal e processo coronóide da 
mandíbula. 
2. M. Masseter se fixa no arco 
zigomático e ângulo da mandíbula. 
3. M. Pterigóide Lateral se fixa na fossa 
pterigoide e face medial da lâmina 
lateral do processo pterigoide que está 
situado no osso esfenoide e também na 
face interna do ângulo da mandíbula. 
4. M. Pterigóide Medial se fixa na face 
lateral da lâmina lateral do processo 
pterigoide e na ATM (côndilo e 
mandíbula e disco articular). 
3 
4 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.10. MÚSCULOS DO PESCOÇO 
SUPERFICIAIS 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Esternocleidomastóideo 
P. esternal: manúbrio 
do Esterno Processo mastóideo 
do Temporal e linha 
nucal superior do 
Occipital 
Inclina a cabeça p/ o 
mesmo lado e roda p/ o 
lado oposto, estende e 
fixa a cabeça, ajuda na 
respiração 
P. clavicular: 1/3 
medial da clavícula 
Trapézio 
P. descendente: 
Occipital; P. transversa 
e ascendente: Pr.esp. 
de C1-C7 
1/3 lateral da 
Clavícula 
Eleva a Escápula 
obliquamente rodando a 
cavidade glenoidal 
MÚSCULOS ESCALENOS 
Escalenos anteriores 
C3-C6 (tubérculos ant. 
dos pr. trans.) 
1 costela (tubéculo) 
Eleva a 1 e 2 costelas na 
inspiração; inclina a 
cervical p/ o mesmo lado 
e flete o pescoço 
Escalenos médios 
Pr.trans. de C1-C2 e 
C3-C7 (tubérculos pos. 
dos pr. trans.) 
1 costela 
Escalenos posteriores 
C5-C7 (tubérculos pos. 
dos pr. trans.) 
2 costela (face 
externa) 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Platisma R. cervical do N. Facial 
Esternocleidomastóideo 
Inervação motora: n. acessório; Dor e propriocepção: Plexo Cervical 
Trapézio 
Escalenos anteriores 
R. direitos do pl. Cervical e Braquial Escalenos médios 
Escalenos posteriores 
Quinta vértebra cervical 
Local de inserção 
dos músculos 
escalenos 
45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os músculos supra e infra-hióideos são os mais intrínsecos do pescoço, por 
isso foi dado mais prioridade a sua ação e inervação, são músculos antagonistas, 
basicamente os supra-hióides elevam o hióide e os infra-hióides abaixam o hióide, 
esse deslizamento do osso hióide é fundamental para que ocorra a passagem do 
bolo alimentar para a faringe, nesse momento a faringe é alongada e 
simultaneamente ocorre parada respiratória, processo que ocorre entre 0,6 e 1,2 
segundos, as vias aéreas e as trompas de Eustáquio também são fechadas, 
dificultando a ocorrência de asfixia e protegendo o ouvido médio respectivamente, a 
ação desses músculos e outros que não foram citados nesse trabalho promove o 
complexo mecanismo da deglutição. O hióide não se articula com nenhum outro 
osso e está fixado em músculos e ligamentos, também possui participação 
importante na fala, mastigação e respiração, além de influenciar massivamente na 
postura da coluna cervical e consequentemente em toda a cadeia postural do corpo 
humano. Daí a importância de se estudar essa musculatura. 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFUNDOS 
MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS 
MÚSCULO INERVAÇÃO AÇÃO 
Digástrico 
Parte ant.: N. milo-hió. 
Eleva o hióide na deglutição, 
ajuda a abaixar a Mandíbula Parte pos.: N. facial 
Estilo-hióideo 
Milo-hióideo N. milo-hió. 
Tensiona e eleva o assoalho da 
boca, age na deglutição, abaixa e 
lateraliza a Mandíbula 
Gênio-hióideo R. ant. de C1 
Leva o hióde p/ frente na 
deglutição e ajuda a abaixar a 
Mandíbula 
MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOS 
Omo-hióideo 
Plexo Cervical Abaixa o hió., laringe p/ fonação Esterno-hióideo 
Esternotireóideo 
Tireo-hióideo N. hipoglosso 
Abaixa e fixa o hió., eleva a 
laringe na deglutição 
MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS 
Longo da cabeça 
R. D. do pl. Cervical 
Fl. das arts. Atlantoccipitais 
Longo do pescoço 
Inclina e roda a cervical p/ o 
mesmo lado, fl. da cervical 
Reto ant. da cabeça Ramo ant. do pl. 
Cervical 
Fl. lat. e ant. da art. Atlantoccipital 
Reto lat. da cabeça 
MÚSCULOS SUBOCCIPITAIS 
Reto pos. menor da cabeça 
R. pos. de C1 
(N. Nuboccital) 
Roda a cabeça p/ o mesmo lado; 
estende a cabeça 
Reto pos. maior da cabeça 
Oblíquo inf. da cabeçaOblíquo sup. da cabeça 
Estende a caneca, Inclina p/ o 
mesmo lado e roda p/ o lado 
oposto 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
1.11. MÚSCULOS DO DORSO 
INTRÍNSECOS SUPERFICIAIS 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Serrátil 
posterior 
Serrátil pos. sup.: pr. esp. 
de C7-T3 
2-4 costelas 
(margem superior) 
Eleva as costelas 
Serrátil pos. inf.: pr. esp. 
de T11-L2 
8-12 costelas 
(margem inferior) 
Abaixa as costelas 
Esplênio 
Esplênio da cabeça: pr. 
esp. de C7-T3 
Occipital (linha nucal 
súpero-lateral e pr. 
Mastóideo) 
Estende a cervical e 
a cabeça; flete e 
roda a cabeça p/ o 
mesmo lado Esplênio do pescoço: pr. 
esp. de T3-T6 
Pr.trasn. de C1-C2 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Serrátil 
posterior 
Serrátil póstero-superior: 2-5 nn. Intercostais 
Serrátil póstero-inferior: Nn. Espinais T9-T12 
Esplênio Nn. Espinais C1-C6 
 
INTRÍNSECOS INTERMEDIÁRIOS 
MÚSCULO AÇÃO INERVAÇÃO 
Iliocostal Estende a coluna; inclina p/ o mesmo lado 
Nn. Espinais (ramos 
posteriores e laterais) 
Longuíssimo 
Longuissimo da cabeça: estende a cabeça; 
flete e roda p/ o mesmo lado 
Longuíssimo do pescoço e do tórax: estende 
a coluna; inclina p/ o mesmo lado 
Espinal 
Estende a cervical e torácica; inclina p/ o 
mesmo lado 
Nn. Espinais posteriores 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serrátil póstero-superior 
Serrátil póstero-inferior 
Esplênio do pescoço 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Iliocostal 
Longuíssimo 
Espinal 
52 
 
 
1.12. MUSCULATURA INTRÍNSECA DO DORSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
1.14. DINÂMICA DIAFRAGMÁTICA: 
O músculo diafragma divide o tórax e o abdome em porções distintas, porém 
essas áreas se comunicam através do diafragma por meio de três aberturas: uma 
abertura para o hiato aórtico (para a artéria aorta), uma para o hiato esofágico (para 
a passagem do esôfago) e o forame da veia cava inferior. Esse músculo age 
efetivamente na inspiração (pois a expiração é naturalmente passiva e só ocorre 
ajuda muscular em casos de esforço físico), seus movimentos são de depressão (na 
inspiração) e de elevação (na expiração). Essa dinâmica faz com que tenhamos, 
naturalmente, um movimento de elevação tanto no tórax (respiração apical) como no 
abdome (respiração abdominal). Durante a respiração o diafragma pode ser 
1.13. MÚSCULOS DO TÓRAX 
PAREDE DO TÓRAX 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Intercostais externos 
P. inf. da costela acima para a p. sup. da 
costela abaixo 
Eleva as costelas (inspiração) 
Intercostais internos P. sup. da costela abaixo para a p. inf. da 
costela acima 
Abaixa as costelas 
(expiração) Intercostais íntimos 
Subcostal 
P. inf. das costelas inf. até a face int. das 
2 ou 3 costelas abaixo (intercalado) 
Eleva as costelas (inspiração) 
Transverso do tórax 
Esterno e pr. 
Xifóide (face int.) 
2-6 costelas (car. 
Costal e face int.) 
Ação no abaixamento das 
costelas (expiração) 
 
 
 
INERVAÇÃO 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Intercostal 
Nn. Intercostais Subcostal 
Transverso do tórax 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Diafragma 
P. Costal: 7-12 costelas 
(superfície int.) 
Centro 
tendíneo 
Principal m. da respiração 
diafragmática e torácica; 
ajuda a comprimir as vísceras 
abdominais (prensa 
abdominal) 
P. Lombar: corpos vertebrais 
e discos interv. de L1-L3 
P. Esternal: pr. Xifóide 
(superfície pos.) 
Inervação N. Frênico 
54 
 
auxiliado por outros músculos como o peitoral maior, o esternocleidomastoideo, o 
serrátil entre outros, observa-se a participação de todos os músculos de que tem 
ponto de fixação nas costelas, mas esses músculos agem somente em situações de 
grande esforço respiratório, pois em condições normais o diafragma e os intercostais 
externos são os mais ativos na respiração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
 
 
56 
 
 
 
 
 
 
 
1.15. MÚSCULOS DOS MMSS: BRAÇO 
MÚSCULO DELTÓIDE 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Deltóide Clavicular 
(anterior) 
1/3 lateral da Clavícula 
Tuberosidade p/ o m. 
deltoide no Úmero 
Fl., rot.med. e ad. 
Deltóide Acromial 
(médio) 
Acrômio da Escápula Abd. 
Deltóide Espinal 
(posterior) 
Espinha da Escápula Ext., rot.lat. e ad. 
MANGUITO ROTADOR 
Supra-espinal 
Fossa supra-espinal da 
Escápula 
Tubérculo maior do 
Úmero 
Abd. 
Infra-espinal 
Fossa infra-espinal da 
Escápula 
Rot.lat. 
Redondo-menor Margem lat. da Escápula Rot.lat. e ad. 
Subescapular Fossa subescapular 
Tubérculo menor do 
Úmero 
Rot.med. 
PEITORAL MAIOR E CORACOBRAQUIAL 
Peitoral maior 
P. Clavicular: metade medial 
da Clavícula 
Crista do tubérculo 
maior do Úmero 
Fl., ad. (ad. ou fl. 
horizontal) e rot.med.; 
todo o m. auxilia na 
inspiração elevando 
as costelas 
P. Esternocostal: esterno e 
1-6 car. costais 
P. Abdominal: bainha do reto 
do abdo. 
Coracobraquial Pr. Coracóide da Escápula 
Úmero (alinhado à 
crista do tub. menor) 
Fl., ad. e rot.med. 
 
 
 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Deltóide 
N. Axilar 
Redondo-menor 
Supra-espinal 
N. Supra-escapular 
Infra-espinal 
Subescapular N. Subescapular 
Peitoral maior Nn. Peitorais mediais e laterais 
Coracobraquial N. Músculo-cutâneo 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
 
SUBCLÁVIO, PEITORAL MENOR E SERRÁTIL ANTERIOR 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Suclávio 
1 costela (margem 
superior) 
Clavícula (margem 
inferior) 
Eleva a primeira costela, 
deprime a clavícula e estabiliza 
a art. Esternoclavicular 
Peitoral 
menor 
3-5 costela 
Pr. Coracóide da 
Escápula 
Protrusão da Escápula, roda a 
cavidade glenoidal inf. e auxilia 
na respiração 
Serrátil 
anterior 
1-9 costelas 
Margem med. da 
Escápula 
Rot.lat. da Escápula 
TRAPÉZIO, LEVANTADOR DA ESCÁPULA E ROMBÓIDES MAIOR E MENOR 
Trapézio 
descendente 
(superior) 
Linha nucal superir 
do Occipital e pr.esp. 
de C1-C7 
1/3 lateral da Clavícula 
Eleva obliquamente a 
Escápula e roda a cavidade 
glenoidal 
Trapézio 
Transverso 
(médio) 
Pr.esp. de T1-T4 Acrômio da Escápula 
Desloca a Escápula 
medialmente (abd. da 
Escápula)) 
Trapézio 
ascendente 
(inferior) 
Pr.esp. de 
T5-T12 
Espinha da Escápula 
Abaixa a Escápula 
medialmente; Todo o m. 
estabiliza a Escápula 
Levantador da 
Escápula 
Pr.trans. de 
C1-C4 
Ângulo superior da 
Escápula 
Levanta a Escápula 
medialmente e move o âng.inf. 
Rombóide 
menor 
Pr.esp. de 
C6-C7 
Margem med. da 
Escápula (o menor 
acima e o maior abaixo 
da espinha da 
Escápula) 
Levanta a Escápula 
medialmente e estabiliza a 
Escápula Rombóide 
maior 
Pr.esp. de T1-T4 
 
 
 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Subclávio N. p/ o m. subclávio 
Peitoral menor Nn. Peitorais mediais e laterais 
Serrátil anterior N. Torácico longoTrapézio N. Acessório e pl. cervical 
Levantador da Escápula 
N. Dorsal da Escápula Rombóide menor 
Rombóide maior 
 
60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
 
 
 
 
LATÍSSIMO DO DORSO (LD) E REDONDO MAIOR 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
LD vertebral Pr.esp. de T7-T12; ap.TL. 
Crista do tubérculo 
menor do Úmero 
Rot.med., ad., ext.; Atua 
na respiração (m. da 
tosse) e realiza 
movimento de escalada 
LD escapular Ângulo inf. da Escápula 
LD costal 9-12 costelas 
LD ilíaco 1/3 pos. da Crista ilíaca 
Redondo maior Ângulo inf. da Escápula Rot.med., ad. e ext. 
BÍCEPS BRAQUIAL E BRAQUIAL 
Bíceps longo 
Tub. Supraglenoidal da 
Escápula Tuberosidade do 
Rádio 
Fl. do cotovelo; abd. e 
rot.med. do braço; a 
porção longa também faz 
fl. do braço Bíceps curto Pr. Coracóide da Escápula 
Braquial 
½ médio e anterior do 
Úmero 
Tuberosidade da 
Ulna 
Fl. do cotovelo 
TRÍCEPS BRAQUIAL E ANCÔNEO 
Tríceps longo 
Tubérculo Infraglenoidal 
da Escápula 
Olécrano da Ulna 
Ext. do cotovelo; T. longo: 
Ext. e ad. do ombro 
Tríceps medial 
P. pos. do Úmero, distal 
ao sulco do n. Radial 
Tríceps lateral 
P. pos. do Úmero, 
proximal ao sulco do n. 
Radial 
Ancôneo 
Epic.lat. do Úmero 
Estende o cotovelo 
(auxilia o tríceps braquial) 
 
 
 
 MÚSCULO INERVAÇÃO 
LD N. Toracodorsal 
Redondo maior N. Subescapular inferior 
Bíceps N. Musculocutâneo 
Braquial N. Musculocutâneo e n. Radial 
Tríceps 
N. Radial 
Ancôneo 
64 
 
1.15.1. ARTICULAÇÃO DO OMBRO E CINTURA ESCAPULAR 
O ombro é a articulação de maior mobilidade do corpo humano e é composto 
por um emaranhado de junturas que se movimentam em sinergia e a soma desses 
movimentos acaba resultando nas inúmeras possibilidades de movimentos que essa 
articulação permite. A cintura escapular é formada pelas duas clavículas e as duas 
escápulas que junto com o úmero resultam em cinco articulações, cada qual com 
sua devida importância, são elas: Gleno-umeral, esterno-clavicular, acrômio-
clavicular, córaco-clavicular e escápulo-torácica. 
A esterno-clavicular é uma articulação sinovial e selar, porem funcionalmente, 
permite movimentos nos três planos e eixos, são eles: anteriorização, 
posteriorização, elevação, depressão e rotação. A acrômio-clavicular também é 
sinovial e bastante móvel, seus movimentos completam os movimentos das outras 
articulações auxiliando na mobilidade total. A córaco-clavicular é uma articulação 
sindesmose e possui pouca mobilidade, mas une a escápula à clavícula em um 
ângulo diferente em relação a acrômio-clavicular. 
A gleno-umeral e escapulo-torácica se completam de modo a possibilitar a 
maior amplitude de movimento no ombro, a primeira, por ser uma sinovial e 
enartrose, faz movimentos nos três planos e eixos e ainda faz o movimento 
associado chamado circundunção (acontece na soma dos planos e eixos), já a 
escápulo-torácica é considerada uma falsa articulação porque não possui ligamentos 
e estruturas membranosas em sua constituição, internamente, na fossa 
subescapular se encontra o músculo subescapular e colado ao gradil costal se 
encontra o músculo serrátil anterior, a partir desses e outros músculos a escapula se 
movimenta em relação ao tórax e a coluna, sempre em sigergia com o úmero, logo 
essa articulação é capaz de realizar movimentos de abdução, adução, rotação 
lateral e interna, elevação, depressão, retração e protração. 
Observe as figuras abaixo: 
 
 
65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A rotação lateral ocorre com o 
deslocamento do ângulo inferior 
da escápula lateralmente que 
pode ser junto ou não com uma 
abdução, já a rotação medial 
ocorre com o deslocamento do 
ângulo inferior para perto da 
coluna vertebral (medialmente) e 
pode ser junto ou não com uma 
adução, como podemos observar 
na ilustração ao lado. 
66 
 
 
 
 
 
1.16. MÚSCULOS DOS MMSS: ANTEBRAÇO 
PARTE ANTERIOR 
SUPERFICIAIS (epicôndilo medial do úmero) 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Pronador 
redondo 
Epic.med. do úmero e pr. 
Coracóide da Ulna 
P. lateral do Rádio Fl. do cotovelo e pronação 
Fl. Radial do 
carpo 
Epic.med. do Úmero 
Base do 2 
metacarpo 
Fl., abd. (desvio radial) do 
punho 
Palmar longo Ap. palmar 
Fl. do cotovelo, tensiona a 
ap. palmar 
Fl. Ulnar do 
carpo 
Epic.med. e Olécrano da 
Ulna 
Pisiforme, hâmulo do 
osso Hamato e base 
do 5 metacarpo 
Fl., ad. (desvio ulnar) do 
punho 
INTERMEDIÁRIOS 
Fl. Superficial 
dos dedos 
Epi.med. e pr. Coronóide 
da Ulna 
Face lateral das 
falanges médias do 
2-5 dds 
Fl. do cotovelo e das arts. 
MCF E IFP 
PROFUNDOS (membrana interóssea) 
Fl. Profundo dos 
dedos 
Ulna e membrana 
interóssea 
Falanges distais do 
2-5 dds 
Fl. das arts. MCF, IFP e 
IFD do 2-5 dds 
Fl. Longo do 
polegar ou do 
index 
1/3 med. do Rádio e 
membrana interóssea 
Falange distal do 
polegar 
Fl., abd. (desvio radial), fl. 
da art. Carpometacarpal, 
MCF e IF do polegar 
Pronador 
quadrado 
1/4 distal da Ulna 1/4 distal do Rádio 
Pronação e estabiliza art. 
Radiulnar distal 
 
 
 
 MÚSCULO INERVAÇÃO 
Pronador redondo 
N. Mediado 
Fl. Radial do carpo 
Fl. Longo do polegar ou do index 
Pronador quadrado 
Palmar longo 
Fl. Superficial dos dedos 
Fl. Profundo dos dedos N. Mediano e n. Ulnar 
Fl. Ulnar do carpo N. Ulnar 
67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
PAREDE POSTERIOR 
RADIAIS (acima do epicôndilo lateral do úmero) 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Braquiorradial 
P. distal e lat. do Úmero e 
septo intermuscular lateral 
Pr. Estilóide do Rádio 
Fl. do cotovelo; inicia a 
pronação 
Ext. radial longo 
do carpo 
Crista supracondilar lat. e 
distal do Úmero 
Base do 2 metacarpo 
Fl. do cotovelo, ext. e abd. 
do punho (desvio radial) Ext. Radial curto 
do carpo 
Epi. lat. do Úmero Base do 3 metacarpo 
SUPERFICIAIS 
Ext. dos dedos 
Cabeça comum: epic. lat. 
do Úmero 
Falange distal do 2-5 
dedos 
Ext. do punho, das arts. 
MFC, IFP e IFD do 2-5 
dds 
Ext. do dedo 
mínimo ou do 5 
dd 
Falange distal do 5 dd 
Ext. das arts. MCF, IFP e 
IFD do 5 dd 
Ext. ulnar do 
carpo 
Cabeça comum: epic. lat. 
do Úmero e face dorsal da 
Ulna 
Base do 5 metacarpo 
Ext., ad. (desvio ulnar) do 
punho 
PROFUNDOS (membrana interóssea) 
Supinador 
Olécrano, epic. lat. do 
Úmero, lig. colateral e 
anular do Rádio 
Rádio proximal 
Supinação da art. 
Radiulnar 
Abdutor longo do 
polegar 
P. dorsal e membrana 
interóssea (entre o Rádio 
e a Ulna) 
Base do 1 metacarpo 
Abd. (desvio radial) das 
arts. Radiocarpal, 
Carpometacarpial 
Ext. curto do 
polegar 
Rádio e membrana 
interóssea 
Base da falange 
proximal do polegar 
Abd. (desvio radial) da art. 
Radiocarpal, ext. da art. 
Carpometacarpal e MCF 
do polegar 
Ext. longo do 
polegar ou do 
index 
Ulna e membrana 
interóssea 
Base da falange distal 
do polegar 
Ext., abd. (desvioradial) 
do punho, ad. da art. 
Carpomatecarpal do 
polegar e ext. das arts. 
MCF e IF do polegar 
Ext. do indicador 
Ulna e membrana 
interóssea 
Digital pos. do 2 dd. 
Ext. das arts. MCF, IFP e 
IFD do 2 dd 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INERVAÇÃO 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Braquiorradial 
N. Radial 
Ext. radial longo do carpo 
Supinador 
Ext. Radial curto do carpo 
Ext. dos dedos 
Ext. do dedo mínimo ou do 5 dd 
Ext. ulnar do carpo 
Abdutor longo do polegar 
Ext. curto do polegar 
Ext. longo do polegar ou do index 
Ext. do indicador 
71 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
73 
 
1.16.1. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO E DO PUNHO 
O complexo articular do cotovelo envolve o úmero, o rádio e a ulna, entre 
a fossa do olecrano do úmero e a incisura troclear da ulna existe a articulação 
úmero-ulnar, como principal articulação realiza os movimentos de flexão e 
extensão, com o cotovelo fletido é possível fazer os movimentos de rotação do 
antebraço chamados de pronação (palma da mão pra baixo) e supinação 
(palma da mão pra cima), esses movimentos de rotação acontecem na 
articulação formada entre o rádio e a ulna, rádio-ulnar proximal e distal. Alguns 
autores acreditam que a articulação úmero-radial também faz parte do 
cotovelo, outros acreditam que não. Os principais ligamentos são: ligamento 
colateral lateral ou radial e o ligamento colateral medial ou ulnar. 
A principal articulação do punho é formada entre o rádio e os ossos do 
carpo, a rádio-cárpica ou rádio-carpal, é classificada como sinovial e condilar, 
pois realiza movimentos de em dois planos e dois eixos, flexão e extensão 
(plano sagital e eixo látero-lateral), abdução ou desvio radial e adução ou 
desvio ulnar (plano frontal e eixo ântero-posterior). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
1.17. MÚSCULOS DO ABDÔME 
PAREDE ANTERIOR 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Reto do abdôme Sínfise púbica 
Cartilagens da 5-7 
costelas 
Flete o tronco, comprime o 
abdome, estabiliza a pelve 
Piramidal 
Púbis (anterior ao reto 
do abdome) 
Linha alba Tensiona a linha alba 
PAREDE ÂNTERO-LATERAL 
Oblíquo externo 
do abdôme 
5-12 costelas 
(face externa) 
Linha alba, púbis e 
crista ilíaca 
Flete o tronco, inclina e roda 
o tronco p/ o lado oposto 
Oblíquo interno do 
abdôme 
Ap. TL., crista ilíaca, 
EIAS 
10-12 costelas (p. inf.) 
e linha alba 
Flete o tronco e inclina e 
roda o tronco p/ o mesmo 
lado 
Transverso do 
abdôme 
7-12 car. costais 
(face int.), ap. TL. 
Linha alba e crista 
púbica 
Comprime o abdome 
PAREDE POSTERIOR 
Psoas maior 
P. superficial: corpos 
vertebrais e discos 
interv. de T12-L4 
(face lateral) 
Trocanter menor do 
Fêmur 
Fl. e rot.lat. do quadril; eleva 
o tronco a partir da posição 
decúbito dorsal P. profunda: pr. trans. 
de L1-L5 
Ilíaco Fossa ilíaca 
Quadrado do 
lombo 
Crista ilíaca e lig. 
iliolombar 
12ª costela e pr. trans. 
de L1-L4 
Inclina o tronco p/ o mesmo 
lado; estabiliza a 12º 
costela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
77 
 
1.18. MÚSCULOS DO MMII: COXA 
PSOAS E ILÍACO 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Iliopsoas 
Psoas menor: T12-L1 e 
discos interv. (face lat.) 
Arco iliopectíneo 
Ajuda na retroversão da 
pelve 
Psoas maior: T12-L4 e 
discos interv. (face lat.) e 
pr.trans. de L1-L5 
Tro.menor do Fêmur 
Fl., rot.lat. do q. e eleva o 
tronco a partir da posição 
de decúbito dorsal 
Ilíaco Fossa Ilíaca 
GLÚTEOS SUPERFICIAIS 
Glúteo máximo 
Face dorsal do Sacro, 
superfície glútea do ílio e 
lig. sacrotuberal 
Trato iliotibial e 
tuberosidade glútea 
do Fêmur 
Ext., rot.lat. abd. e ad. 
do q. 
Glúteo médio 
Superfície glútea do Ílio 
(abaixo da crista ilíaca) 
Tro.maior do Fêmur 
(face lat.) Fl., ext., rot.med, rot.lat. e 
abd. do q. 
Glúteo mínimo 
Superfície glútea do Ílio 
(abaixo do glúteo médio) 
Tro.maior do Fêmur 
(face ântero-lat.) 
Tensor da 
fáscia lata 
EIAS Trato iliotibial 
Fl., rot.med., abd. do q. e 
estabiliza a extensão do 
joelho 
GLÚTEOS PROFUNDOS 
Piriforme Face pélvica do Sacro 
Ápice do tro.maior do 
Fêmur 
Rot.lat., abd. e ext. do q 
Obturador 
interno 
Face int. da membrana 
obturadora 
Face med. do 
tro.maior do Fêmur 
Rot.lat., ad. e ext. do q. 
Gêmeos 
Gêmeo sup.: esp.isq.; 
Gêmeo inf.: tub.isq. 
Mesmo tendão do 
obt.int. 
Quadrado 
femoral 
P. lat. da tub.isq. 
Crista 
intertrocantérica do 
Fêmur 
Rot.lat. e ad. do q. 
 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Iliopsoas R. direitos do pl. Lombar 
Ilíaco N. Femoral 
Glúteo máximo N. Glúteo inferior 
Glúteo médio 
N. Glúteo superior Glúteo mínimo 
Tensor da fáscia lata 
Piriforme 
R. direitos do pl. sacral 
Obturador interno 
Gêmeos 
Quadrado femoral 
78 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psoas Maior 
Psoas Menor 
Ilíaco 
79 
 
 
 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Pectíneo N. Femoral e Obturatório 
Adutor longo 
N. Obturatório 
Adutor curto 
Grácil 
Obturador externo 
Adutor mínimo 
Adutor magno P. profunda: N. Obturatório; P. superficial: N. Tibial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIAIS DA COXA: SUPERFICIAIS 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Pectíneo 
Linha pectínea do 
Púbis 
Linha pectínea do Fêmur Fl., rot.lat. e abd. do q. 
Adutor longo R. sup. do Púbis Linha áspera med. no 1/3 
médio do Fêmur 
Fl., ext. e ad. do q. 
Adutor curto R. inf. do Púbis 
Grácil R. inf.do Púbis 
Margem med. da tub. da 
Tíbia (Pata de Ganso) 
Fl., e ad. do q.; Fl. e 
rot.med. do joelho 
MEDIAIS DA COXA: PROFUNDOS 
Obturador 
externo 
Face ext. da 
membrana obt. 
Fossa trocantérica do Fêmur Ad. e rot.lat. do q. 
Adutor mínimo R. inf. do Púbis Linha áspera med. do Fêmur Ad., ext. e fl. leve do q. 
Adutor magno 
R. inf. do Púbis e 
do Ísquio e tub.isq. 
Linha áspera med. e 
tubérculo do adutor do 
Fêmur 
Ad., ext. e fl. leve do q. 
(ativo na rot.med.) 
A região medial à tuberosidade da 
Tíbia é conhecida como Pata de 
Ganso, pois é ponto de inserção 
de três músculos (sartório, grácil e 
semitendíneo) e os tendões 
desses músculos unidos dão a 
impressão de parecer com a pata 
de um ancerino, razão do nome. 
80 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
81 
 
 
ANTERIORES DA COXA 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Sartório EIAS 
Margem med. da tub. da 
Tíbia (Pata de Ganso) 
Fl., abd. e rot.lat. do q.; 
Fl. e rot.med. do joelho 
Quadriceps 
femoral 
Reto femoral: EIAI, teto 
do Acetábulo 
Tub. da Tíbia 
(via lig. patelar) 
Fl. do q.; Ext. do joelho 
Vasto med.: Linha 
áspera med. e linha 
intertrocantérica Tub. da Tíbia 
(côndilos med. e lat.) 
Ext. do joelho Vasto lat.: Linha áspera 
lat. e tro.maior do Fêmur 
Vasto intermédio: Corpo 
do Fêmur 
Tub. da Tíbia(via lig. patelar) 
POSTERIORES DA COXA 
Bíceps femoral 
P. longa: Tub.isq. e lig. 
sacrotuberal 
Cabeça da Fíbula 
Fl. e rot.lat. do joelho; 
p. longa estende o q. P. curta: Linha áspera 
lat. 
Semimembranáceo Tub.isq. 
Côndilo med. da Tíbia e 
fáscia poplítea Ext., ad., rot.med. do 
q.; Fl. e rot.med. do 
joelho Semitendíneo 
Tub.isq. e lig. 
sacrotuberal 
Margem med. da tub. da 
Tíbia (Pata de Ganso) 
 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Sartório 
N. Femoral Quadriceps 
femoral 
Bíceps femoral 
P. longa: N. Tibial 
P. curta: N. Fibular comum 
Semimembranáceo 
N. Tibial 
Semitendíneo 
 
 
 
 
 
 
82 
 
1.18.1. ARTICULAÇÕES E MOVIMENTOS DA CINTURA PÉLVICA 
Existem três articulação na cintura pélvica, a sacrococcígea, a púbica e a 
sacroilíaca, as duas primeiras são consideradas sínfises, ou seja, não realizam 
movimentos significativos, inicialmente a sacrococcígea possui fibrocartilagem 
porem se ossifica com o passar dos anos, a sínfise púbica também possui um disco 
de fibrocartilagem e sua importância é maior na mulher grávida, pois na hora do 
parto se dilata para a passagem do bebê, a sacroilíaca é a principal articulação. 
 Como sabemos o sacro se articula com o osso do quadril através das 
seguintes estruturas ósseas: face auricular do sacro e face auricular para o sacro 
(ou face sacropélvica presente no osso do quadril). Essa articulação é considerada 
sinovial com subclassificação plana, pois realiza movimentos de deslizamento e 
também suas superfícies articulares são quase planas. Ligamentos importantes são 
necessários para a estabilidade dessa juntura, como o ligamento sacroilíaco 
anterior, ligamento sacroilíaco interósseo, ligamento sacroilíaco posterior longo, 
ligamento sacrotuberal, ligamento sacroespinal, ligamento iliolombar e ligamento 
sacrotuberal. 
Os principais movimentos do osso do quadril são anteroversão e retroversão, a 
anteroversão acontece quando as espinhas ilíacas ântero- superiores se deslocam 
pra frente e para baixo e a retroversão é quando elas vão para trás e para cima. Os 
movimentos do sacro são nutação e contranutação, ambos ocorrem no plano sagital, 
o primeiro acontece quando o sacro se inclina anteriormente e o promontório vai pra 
frente e o segundo quando o sacro se inclina posteriormente e o promontório se 
move para trás e para cima, os movimentos do sacro não dependem de ação 
muscular, porém os movimentos do quadril ocorrem pelas ações musculares. 
Quando os flexores de tronco e os extensores de quadril agem, como 
consequência ocorre a retroversão do osso do quadril juntamente com o movimento 
de nutação do sacro, quando ocorre ação conjunta dos extensores da coluna e 
flexores do quadril, a pelve se anterioriza caracterizando o movimento de anteversão 
somado a contranutação do sacro. Ainda existem os movimentos de inclinação da 
pelve para direita e para a esquerda e rotação, o movimento de rotação é realizado 
com apoio do membro inferior de um lado e a pelve do lado oposto se move para 
frente (rotação anterior) e para trás (rotação posterior). 
 
83 
 
 Músculos da Anteversão pélvica: 
Principais flexores do quadril: Iliopsoas, Tensor da Fáscia Lata, Reto femoral, 
Sartório e Pectíneo. Acessórios: Adutores longo, curto, mínimo, magno e Grácil. 
Principais extensores da coluna: Iliocostal, Longuíssimo e Espinal. Acessórios: 
Intertransversários, Interesepinais, Rotadores, Multífidos, Semiespinal 
 
 Músculos da Retroversão pélvica: 
Principais extensores do quadril: Bíceps femoral, Semitendinoso, Semimembranoso, 
Glúteos máximo, médio e mínimo. Acessórios: Piriforme, Obturador interno e 
externo, Gêmeos superior e inferior, Quadrado femoral e Adutores longo, curto 
mínimo, magno e Grácil. 
 
 Músculos da Inclinação para unilateral da pelve (para direita ou para 
esquerda): 
Quadrado lombar do lado que está elevado e ação reversa do glúteo máximo e 
extensores do quadril do lado oposto. 
 
 Músculos da Rotação pélvica: 
Ação principal do Iliopsoas (psoas maior e ilíaco) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
84 
 
1.18.2. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
A articulação do quadril é formada entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do osso 
do quadril, é chamada de coxofemoral ou acetábulofemoral, tem sua classificação 
como sinovial e esferóide, logo, realiza movimentos nos três planos e eixos e ainda 
o movimento de circundução que ocorre através da associação dos seis movimentos 
puros (flexão, extensão, abdução, adução, rotação lateral e medial). Os principais 
ligamentos dessa articulação são: ligamento iliofemoral, isquiofemoral, pubofemoral, 
transverso do acetábulo e ligamento redondo (da cabeça do fêmur). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mm. que realizam flexão do quadril/coxa: 
Iliopsoas (Ilíaco e psoas maior), Glúteo médio e glúteo mínimo (porção anterior), 
Tensor da fáscia lata, Pectíneo, Adutores longo, curto, mínimo e magno, Grácil, 
Sartório e Reto femoral. 
 Mm. que realizam extensão do quadril/coxa: 
Glúteo máximo, Glúteo médio e glúteo mínimo (porção posterior), Piriforme, 
Obturador interno, Gêmeo superior e inferior, Adutores longo, curto, mínimo e 
magno, Bíceps femoral (porção longa), Semitendíneo e Semimembranáceo. 
 Mm. que realizam a abdução do quadril/coxa: 
85 
 
Glúteo máximo (porção superior), Glúteo médio e mínimo, Tensor da fáscia lata, 
Piriforme e Sartório. 
 Mm. que realizam adução do quadril/coxa: 
Glúteo máximo (porção inferior), Obturador interno e externo, Gêmeo superior e 
inferior, Quadrado femoral, Pectíneo, Adutores, longo, curto, mínimo e magno e 
Grácil. 
 Mm. que realizam a rotação externa (lateral) do quadril/coxa: 
Iliopsoas (Ilíaco e pasoas maior), Glúteo máximo, médio e mínimo, Piriforme, 
Obturador interno e externo, Gêmeo superior e inferior, Quadrado femoral, Pectíneo 
e Sartório. 
 Mm. que realizam a rotação interna (medial) do quadril/coxa: 
Tensor da fáscia lata, Glúteo médio e mínimo. 
86 
 
1.19. MÚSCULOS DO MMII: PERNA 
LATERAIS 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Fibular longo 
Cabeça e 2/3 sup. lat. 
Tíbia e membrana 
interóssea 
Cuneiforme med. e 
base do 1 metatarso 
Fl.pt. e eversão 
(pronação) 
Fibular curto 1/2 distal lat. da Fíbula 5 metatarso 
ANTERIORES 
Tibial anterior 
2/3 sup. lat. da Tíbia e 
membrana interóssea 
Cuneiforme med. e 
base do 1 metatarso 
Fl.d. e inversão 
(supinação) 
Ext. Longo do 
hálux 
1/3 méd. da Fíbula e 
membrana interóssea 
Ap.d. e base das 
falanges distais do 
hálux 
Fl.d. e ext. da MTF e IF 
do hálux (ativo na 
eversão e inversão) 
Ext. Longo dos 
dedos 
Cabeça ant. da Fíbula 
e côndilo lat. da Tíbia 
Ap.d. e base da 2-5 
falanges distais 
Fl.d., eversão e ext. da 
MTF e IF do 2-5 dds 
Fibular terceiro Fíbula distal ant. Base do 5 metatarso Fl.d. e eversão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULO INERVAÇÃO 
Fibular longo 
N. Fibular superficial 
Fibular curto 
Tibial anterior 
N. Fibular profundo 
Ext. Longo do hálux 
Ext. Longo dos dedos 
Fibular terceiro 
87 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSTERIORES SUPERFICIAIS 
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO 
Tríceps sural 
Gastrocnêmio: Epic. 
lat. e med. do Fêmur 
Tub. do Calcâneo via 
tendão do Calcâneo 
Fl.pt. e fl. do joelho 
Sóleo: Cabeça pos. da 
Fíbula e Tíbia 
Plantar Epic. lat. do Fêmur 
Evita a compressão da 
musculatura pos. durante a 
flexão do joelho 
POSTERIORES PROFUNDOS

Continue navegando