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6- RedeDistribuição

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1
REDES DE 
DISTRIBUIÇÃO 
DE ÁGUA
• Saneamento
• Prof. Flávio Rubens Lapolli, Dr.
• Profª Pauline A. P. do Amaral
Material preparado pelo prof. Tsutiya
““““Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeio seu aperfeio seu aperfeio seu aperfeiççççoamentooamentooamentooamento
pessoal e realizar inovapessoal e realizar inovapessoal e realizar inovapessoal e realizar inovaçççções no seu prões no seu prões no seu prões no seu próóóóprio interior.prio interior.prio interior.prio interior.““““ Dalai Lama
SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
SISTEMAS DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO DE ABASTECIMENTO DE ÁÁGUAGUA
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAREDE DE DISTRIBUIREDE DE DISTRIBUIÇÇÃO DE ÃO DE ÁÁGUAGUA
REDE DE DISTRIBUIÇÃO →→→→ é a parte do sistema de abastecimento 
formada de tubulações e órgãos 
acessórios, destinados a colocar água 
potável à disposição dos 
consumidores, de forma contínua, em 
quantidade, qualidade, e pressão 
adequadas
CUSTO DA REDE →→→→ 50 a 75% do custo total do sistema 
de abastecimento
TIPOS DE REDETIPOS DE REDETIPOS DE REDE
• Principal: também denominada de conduto 
tronco ou canalização mestra são tubulações de 
maior diâmetro que tem por finalidade 
abastecer as canalizações secundárias
• Secundária: são tubulações de menor diâmetro 
e tem a função de abastecer diretamente os 
pontos de consumo do sistema de 
abastecimento de água
TIPOS DE REDE
de Abastecimento de Água
TIPOS DE REDETIPOS DE REDE
de Abastecimento de de Abastecimento de ÁÁguagua
Classificação da tubulação principal:
• Ramificada
• Malhada
• Mista
TIPOS DE REDETIPOS DE REDETIPOS DE REDE
Rede ramificadaRede ramificadaRede ramificada
Reservatório Ponta seca
Rede secundária
Rede principal
Nó
Trecho
2
TIPOS DE REDETIPOS DE REDETIPOS DE REDE
Rede ramificada com 
traçado em espinha de peixe
Rede ramificada com 
traçado em grelha
Rede ramificadaRede ramificadaRede ramificada
TIPOS DE REDETIPOS DE REDETIPOS DE REDE
Rede malhadaRede malhada
Rede malhada em anéis
TIPOS DE 
REDE
TIPOS DE TIPOS DE 
REDEREDE
Rede malhadaRede malhada
Rede malhada 
em blocos
Ligações Domiciliares:
redes secundária 
Redes primária:
Dimensionamento tradicional
Redes Secundárias: 
Blocos 3 a 5 Km
TIPOS DE REDETIPOS DE REDETIPOS DE REDE
Redes em blocosRedes em blocos - A experiência no Japão
Água sendo bombeada do 
caminhão-tanque para a rede, 
passando pelo medidor e entrando 
pelo hidrante
Detalhe da Van, com 
medidores instalados
Detalhe de caixa especial, posicionada na 
entrada dos blocos de controle, com “by-pass”
instalado em dois hidrantes do tipo enterrado
Detalhe de medidor eletromagnético 
acoplado a um “by-pass”
TIPOS DE REDETIPOS DE REDETIPOS DE REDE
Rede mistaRede mista
Reservatório
Rede malhada Rede ramificada
RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO DA REDERECOMENDARECOMENDAÇÇÕES PARA O TRAÕES PARA O TRAÇÇADO DA REDEADO DA REDE
Tubulações principais
• Devem formar circuitos fechados
• Devem ser direcionadas as zonas de maior 
demanda
• Localizadas em vias ou áreas públicas
• Vias sem pavimentação, sem tráfego 
intenso, sem interferências significativas, 
com solo adequado
3
RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO DA REDERECOMENDARECOMENDAÇÇÕES PARA O TRAÕES PARA O TRAÇÇADO DA REDEADO DA REDE
Tubulações secundária
• Localização no passeio
• Comprimento máximo de 600 m
com alimentação pelas 2 extremidades
• Devem formar rede malhada
evitar extremidades mortas
• Tubulação principal θθθθ > 300mm
tubulação secundária para ligações prediais
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁGUA PARA A REDE
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁÁGUA PARA A REDEGUA PARA A REDE
Alimentação da rede através de reservatório elevado
Reservatório a montante Reservatório a jusante
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁGUA PARA A REDE
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁÁGUA PARA A REDEGUA PARA A REDE
Alimentação da rede através de reservatório apoiado, 
semi-enterrado ou enterrado
Reservatório 
a montante 
da rede
Reservatório 
a jusante da 
rede
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁGUA PARA A REDE
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁÁGUA PARA A REDEGUA PARA A REDE
Alimentação da rede através do reservatório de 
montante e reservatório de sobra à jusante
Adução Reservatório
de sobra
Rede de
distribuição
Reservatório
principal
Alimentação direta na rede com 
reservatório de sobra
Adução
Estação
elevatória
Reservatório
de sobra
Rede de
distribuição
Depósito
principal
Alimentação direta na rede com 
reservatório de compensação
Reservatório de
compensação
Estação
elevatória
Rede
Reservatório
Alimentação direta na rede através de 
vários pontos
Rede de
distribuição
Estação
elevatória 1
Estação
elevatória 2
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁGUA PARA A REDE
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁÁGUA PARA A REDEGUA PARA A REDE
Alimentação direta na rede com tanque 
hidropneumático
Ar
Água
Tanque
hidropneumático
Reservatório
EE
Rede
Abastecimento de água de redes localizadas 
em setores distintos
Reservatório
setorial 1
Reservatório
setorial 2
Reservatório
setorial 3
Estação
elevatória
Reservatório
principal
Adução
principal
Booster
Setor 3
Setor 2
Setor 1
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁGUA PARA A REDE
ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE 
ÁÁGUA PARA A REDEGUA PARA A REDE
Setorização da rede de abastecimento
Setor 1
Setor 2
Setor 3
Reservatório Reservatório
de sobra
Adutora
Distribuição escalonada
Reservatório
principal
100m
80m
60m
50m
30m
10m
4
VAZÃO PARA DIMENSIONAMENTO DA REDEVAZÃO PARA DIMENSIONAMENTO DA REDEVAZÃO PARA DIMENSIONAMENTO DA REDE
onde: Q = vazão, l/s
K1 = coeficiente do dia de maior consumo
K2 = coeficiente da hora de maior consumo
P = população final para a área a ser abastecida, hab
q = consumo per capita final de água, l/hab.dia
1 2K K P qQ
86.400
====
onde: qd = vazão específica de distribuição, l/s.ha
A = área a ser abastecida, ha
• Vazão específica relativa à ÁREA (REDES MALHADAS)
1 2
d
K K P q
q
86.400 A
====
• Vazão específica relativa à EXTENSÃO da rede (REDES RAMIFICADAS)
onde: qm = vazão de distribuição em marcha (l/s.m)
L = extensão total da rede, m
1 2
m
K K P q
q
86.400 L
====
DIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDES
Análise hidráulica:
• Verificação da capacidade máxima da rede existente
• Dimensionamento de rede
Análise hidráulica
• Equação da continuidade
Q = V S
• Equação da resistência
∆∆∆∆H = r Qn
• Equação de Hazen-Williams
J = 10,65.Q1,85. C-1,85. D-4,87 J = ∆∆∆∆h/L
DIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDES
Pressões máximas e mínimas na rede:
• Pressão estática máxima →→→→ 500 kPa (50 mH2O)
• Pressão dinâmica mínima →→→→ 100 kPa (10 mH2O)
ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA 
ATENDER AS DIVERSAS ZONAS DE PRESSÃO
ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁÁGUA PARA GUA PARA 
ATENDER AS DIVERSAS ZONAS DE PRESSÃOATENDER AS DIVERSAS ZONAS DE PRESSÃO
ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA 
ATENDER OS LIMITES DE PRESSÃO NA REDE
ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁÁGUA PARA GUA PARA 
ATENDER OS LIMITES DE PRESSÃO NA REDEATENDER OS LIMITES DE PRESSÃO NA REDE
DIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTODE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDES
Velocidades mínimas e máximas
• Velocidade mínima: 0,6 m/s
• Velocidade máxima: 3,5 m/s
Limites de vazões para as tubulações em 
função das velocidades máximas e mínimas
0
100
200
300
400
0 100 200 300 400 500 600 700
D (mm)
Q
(
/s
)
Min
Máx
 
D 
(mm)
Vmáx 
(m/s)
Qmáx 
(L/s)
50 0,50 1,0
75 0,50 2,2
100 0,60 4,7
150 0,80 14,1
200 0,90 28,3
250 1,10 53,9
300 1,20 84,8
350 1,30 125,0
400 1,40 176,0
450 1,50 238,0
500 1,60 314,0
550 1,70 403,0
600 1,80 509,0
Velocidades máximas em função 
do diâmetro
5
DIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDES
Diâmetro mínimo →→→→ função das perdas de carga e 
vazões disponíveis
Tubulações secundárias: 50 mm
Tubulações principais: 75 mm ou 100mm
DIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDESDIMENSIONAMENTO DE REDES
Recomendação da norma européia
População 
(hab)
Tubulação secundária 
(mm)
Tubulação principal 
(mm)
< 1000 50 100
1000 – 6000 75 125
> 6000 100 175
Ou 150
DIMENSIONAMENTO DAS REDES - RamificadasDIMENSIONAMENTO DAS REDES DIMENSIONAMENTO DAS REDES -- RamificadasRamificadas
Seqüência de cálculo para o dimensionamento
• Determinação das vazões em cada trecho
• Dimensionamento dos trechos
• Verificação das pressões resultantes
R
Exemplo de uma rede distribuição – Ramificada 
120m
100m150m
2
0
0
m
80m
450m
1
5
0
m
1
0
0
m85,20
81,00
72,50
78,20
76,00
60,20
72,000
74,00
70,00Local do
Reservatório
120m
100m150m
2
0
0
m
80m
450m
1
5
0
m
1
0
0
m85,2085,20
81,0081,00
72,5072,50
78,2078,20
76,0076,00
60,2060,20
72,00072,000
74,00
70,00Local do
Reservatório
1
2
3
1
4
56
7
8
78,2085,2045008
74,0078,2020007
60,2074,0012006
72,5074,008005
72,0078,2015004
76,0072,0015003
70,0072,0010002
81,0070,0010001
JusMonJusMonFictMontMarchaJusant
Pressão Disponível 
(mca)
Cota Terreno
(m)
CP
J
H
(mca)
CP
M
J
(m/m)
Vel.
(m/s)
Diam
(mm)
Vazão (L/s)Ext.
(m)
Trecho
PROJETO DE REDE DE DISTRIB DE ÁGUA RUGOSIDADE C = 130 Folha de Cálculo N° 01
Planilha de Cálculo – Rede de Distribuição – Método Seccionamento ou Fictício
DIMENSIONAMENTO DAS REDES - MalhadasDIMENSIONAMENTO DAS REDES DIMENSIONAMENTO DAS REDES -- MalhadasMalhadas
• Método do seccionamento
• Método de cálculos iterativos
6
DIMENSIONAMENTO DAS REDES - MalhadasDIMENSIONAMENTO DAS REDES DIMENSIONAMENTO DAS REDES -- MalhadasMalhadas
Método do seccionamento
R
DIMENSIONAMENTO DAS REDES - MalhadasDIMENSIONAMENTO DAS REDES DIMENSIONAMENTO DAS REDES -- MalhadasMalhadas
• Soma algébrica das perdas de carga no anel deve ser nula
i, jH 0∆ =∆ =∆ =∆ =∑∑∑∑
• Vazões que afluem a um nó deve ser igual a soma das vazões 
que saem do nó
i,j iQ E 0+ =+ =+ =+ =∑∑∑∑
• Cada circuito deve ser satisfeita a lei de perda de carga
m
i,j i,j i,jH r Q∆ =∆ =∆ =∆ =
Método de cálculos iterativos
q
q
q
1
2
3
4
5
6
1
2 3
45
DIMENSIONAMENTO DAS REDES - MalhadasDIMENSIONAMENTO DAS REDES DIMENSIONAMENTO DAS REDES -- MalhadasMalhadas
Método de cálculos iterativos - Exemplo
Nó Equação
1 140 - Q12 – Q14 = 0
2 - 22 + Q12 – Q23 – Q25 = 0
3 - 30 + Q23 – Q36 = 0
4 - 45 + Q14 – Q45 = 0
5 - 25 + Q45 +Q25 – Q56 = 0
6 - 6 + Q36 + Q56 = 0
Circuito Equação
1 ∆∆∆∆H12 + ∆∆∆∆H25 - ∆∆∆∆H54 - ∆∆∆∆H41 = 0
2 ∆∆∆∆H23 + ∆∆∆∆H36 - ∆∆∆∆H65 - ∆∆∆∆H52 = 0
1 2
+ +
DIMENSIONAMENTO DAS REDES - MalhadasDIMENSIONAMENTO DAS REDES DIMENSIONAMENTO DAS REDES -- MalhadasMalhadas
Métodos para solução de redes malhadas:
• Método da correção de vazões (Hardy-Cross)
• Método da linearização (matricial)
DIMENSIONAMENTO DAS REDESDIMENSIONAMENTO DAS REDESDIMENSIONAMENTO DAS REDES
MalhadasMalhadas
Modalidades de aplicação do método de Hardy-Cross
• Por compensação das perdas de carga
• Por compensação das vazões
Método de Hardy-Cross
Condutos Secundários: Diâmetro Mínimo
(50 mm)
Distância máxima, condutos principais:
300 a 500metros
FUNDAMENTOS HIDRÁULICOS DO MÉTODO DE 
HARDY-CROSS
FUNDAMENTOS HIDRFUNDAMENTOS HIDRÁÁULICOS DO MULICOS DO MÉÉTODO DE TODO DE 
HARDYHARDY--CROSSCROSS
Localização dos nós em redes malhadas
A E
F
G
H
AA
AB
AC
AD
AF
AG
AH
D
R
A
D
R
7
FUNDAMENTOS HIDRÁULICOS DO MÉTODO DE 
HARDY-CROSS
FUNDAMENTOS HIDRFUNDAMENTOS HIDRÁÁULICOS DO MULICOS DO MÉÉTODO DE TODO DE 
HARDYHARDY--CROSSCROSS
• Em um nó qualquer da rede, a soma 
algébrica das vazões é igual a zero
ΣΣΣΣQ = Q1 + Q2 – Q3 – Q4 – Qd = 0
Q1 Q3
Qd
Q2
Q4
P
• Em um circuito fechado (ou anel) 
qualquer da rede, a soma algébrica 
das perdas de carga é igual a zero
Q3
Q1
Q6Q4 Q2
Q5
Q7
A
I II
D
R
Anel I:
ΣΣΣΣ∆∆∆∆H = ∆∆∆∆H1 + ∆∆∆∆H2 – ∆∆∆∆H3 – ∆∆∆∆H4 = 0
Anel II:
ΣΣΣΣ∆∆∆∆H = – ∆∆∆∆H2 + ∆∆∆∆H5 – ∆∆∆∆H6 – ∆∆∆∆H7 = 0
APLICAÇÃO DO MÉTODO 
DE HARDY-CROSS
APLICAAPLICAÇÇÃO DO MÃO DO MÉÉTODO TODO 
DE HARDYDE HARDY--CROSSCROSS
• Traçado dos anéis
• Pontos de carregamento das vazões;
• Sentido de escoamento
• Conhecidos os pontos de entrada e saída das vazões
• Estabelece-se uma primeira distribuição de vazões
• Em cada nó: ΣΣΣΣQ = 0;
• Adota-se um diâmetro para cada trecho do anel
• Se nos anéis a Σ∆Σ∆Σ∆Σ∆H = 0 →→→→ rede equilibrada
• Se nos anéis a Σ∆Σ∆Σ∆Σ∆H ≠≠≠≠ 0 →→→→ a vazão deve ser corrigida
n
n
rQ
Q
Q
n r
Q
ΣΣΣΣ
∆ = −∆ = −∆ = −∆ = −
ΣΣΣΣ
• Com as novas vazões, recalculam-se as perdas de carga
• Prossegue-se os cálculos até obter ∆∆∆∆Q pequenos ou nulos
Como ∆∆∆∆ H = r.Qn, obtém-se: ∆∆∆∆Q = - ∑∆∆∆∆H / n∑(∆∆∆∆H/n)
ROTEIRO BÁSICO PARA A ELABORAÇÃO DE 
PROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
ROTEIRO BROTEIRO BÁÁSICO PARA A ELABORASICO PARA A ELABORAÇÇÃO DE ÃO DE 
PROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIPROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIÇÇÃO DE ÃO DE ÁÁGUAGUA
• Delimitação da área a ser atendida
• Estudo demográfico da área a ser atendida
• Concepção do sistema de distribuição
– Estudos das zonas de pressão
– Estudos de setorização
– Traçado da rede de distribuição
• Seleção dos pontos de concentração de vazões
• Extensão dos trechos
• Áreas de influência dos nós
• Vazões específicas
• Vazões concentradas nos nós
• Vazões nos trechos
– Redes ramificadas
– Redes malhadas
• Vazões nos hidrantes
PROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUAPROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIPROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIÇÇÃO DE ÃO DE ÁÁGUAGUA
MATERIAIS PARA REDESMATERIAIS PARA REDESMATERIAIS PARA REDES
• Critérios para seleção dos materiais
• Material da superfície interna
• Material da superfície externa
• Instalação
– Peso das tubulações e peças
– Tipos de junta
– Diâmetro da tubulação
– Facilidades em fazer interligações
MATERIAIS DOS TUBOS E PEÇASMATERIAIS DOS TUBOS E PEMATERIAIS DOS TUBOS E PEÇÇASAS
Materiais de ferro fundido cinzento e dúctil
Tubo de ferro fundido dúctil
Ferro fundido cinzento Ferro fundido dúctil
Junta 
elástica
Junta com 
flanges
8
CONEXÕES PARA TUBOS DE FERRO FUNDIDO 
DÚCTIL COM BOLSAS E JUNTA ELÁSTICA
CONEXÕES PARA TUBOS DE FERRO FUNDIDO CONEXÕES PARA TUBOS DE FERRO FUNDIDO 
DDÚÚCTIL COM BOLSAS E JUNTA ELCTIL COM BOLSAS E JUNTA ELÁÁSTICASTICA
MATERIAIS DE PLÁSTICOMATERIAIS DE PLMATERIAIS DE PLÁÁSTICOSTICO
Materiais de polietileno (PE)
Materiais de PVC
PVC PBA PVC DEFOFO
ÓRGÃOS E EQUIPAMENTOS ACESSÓRIOSÓÓRGÃOS E EQUIPAMENTOS ACESSRGÃOS E EQUIPAMENTOSACESSÓÓRIOSRIOS
• Válvula de manobra
• Válvula de descarga
• Ventosas
• Válvula redutora de pressão
• Válvula sustentadora de pressão
• Hidrante
VÁLVULA DE MANOBRAVVÁÁLVULA DE MANOBRALVULA DE MANOBRA
Objetivos principais:
– Isolar trechos de canalização para reparos
– Melhorar o abastecimento de determinadas áreas
– Delimitar os setores de abastecimento
Setor de manobra:
– Extensão de rede: 7.000 a 35.000 m
– Número de economias: 600 a 3.000
– Área: 40.000 a 200.000 m2
VÁLVULA DE DESCARGAVVÁÁLVULA DE DESCARGALVULA DE DESCARGA VENTOSASVENTOSASVENTOSAS
9
VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃOVVÁÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃOLVULA REDUTORA DE PRESSÃO
Instalação da VRP
Uso da VRP para abastecer duas zonas de pressão
Efeito da VRP para o sistema sem 
consumo de água
Efeito da VRP para o sistema com 
consumo de água
DETALHES DA INSTALAÇÃO DE UMA VRPDETALHES DA INSTALADETALHES DA INSTALAÇÇÃO DE UMA VRPÃO DE UMA VRP
VÁLVULA SUSTENTADORA DE PRESSÃOVVÁÁLVULA SUSTENTADORA DE PRESSÃOLVULA SUSTENTADORA DE PRESSÃO
Uso da VSP 
para abastecer 
duas zonas de 
pressão
Rede da zona baixa
Reservatório
Reservatório
Válvula sustentadora
de pressão (VSP)
LP com VSP
LP 
sem
 VS
P
Rede da zona alta
LP
HIDRANTEHIDRANTEHIDRANTE
Principais usos dos hidrantes
– Combate a incêndios
– Lavagem e limpeza de tubulações
– Lavagem de ruas, irrigação de 
gramados e árvores em áreas públicas
– Fornecimento de água para obras civis
TIPOS DE HIDRANTESTIPOS DE HIDRANTESTIPOS DE HIDRANTES
– Hidrante do tipo coluna
– Hidrante do tipo subterrâneo
HIDRANTE DO TIPO COLUNAHIDRANTE DO TIPO COLUNAHIDRANTE DO TIPO COLUNA
10
HIDRANTE DO TIPO SUBTERRÂNEOHIDRANTE DO TIPO SUBTERRÂNEOHIDRANTE DO TIPO SUBTERRÂNEO CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE HIDRANTES CRITCRITÉÉRIOS PARA IMPLANTARIOS PARA IMPLANTAÇÇÃO DE HIDRANTES ÃO DE HIDRANTES 
• Comunidades com demanda total menor a 50 L/s
– Dispensa de hidrantes
– Obrigatório ponto de tomada para alimentar carros-pipa
• Comunidades com demanda total superior a 50 L/s
– Localizar hidrantes em áreas de maior risco
• Distância máxima de hidrantes: 600 m
• Diâmetro mínimo da rede: 150 mm
• Capacidade dos hidrantes
– 10 L/s para áreas residenciais
– 20 L/s para demais áreas
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS REDESDISPOSITIVOS DE PROTEDISPOSITIVOS DE PROTEÇÇÃO DAS REDESÃO DAS REDES
Localização dos blocos de ancoragens na rede de distribuição de água
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS REDESDISPOSITIVOS DE PROTEDISPOSITIVOS DE PROTEÇÇÃO DAS REDESÃO DAS REDES
Ancoragens com pontaletes de peroba para 
conexões de PVC com diâmetro de 50 a 100 mm
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS REDESDISPOSITIVOS DE PROTEDISPOSITIVOS DE PROTEÇÇÃO DAS REDESÃO DAS REDES
Bloco de ancoragem - Curva 90º
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS REDESDISPOSITIVOS DE PROTEDISPOSITIVOS DE PROTEÇÇÃO DAS REDESÃO DAS REDES
Bloco de ancoragem - Curva 45º
11
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS REDESDISPOSITIVOS DE PROTEDISPOSITIVOS DE PROTEÇÇÃO DAS REDESÃO DAS REDES
Bloco de ancoragem - Curvas de 11º15’ e 22º30’
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS REDESDISPOSITIVOS DE PROTEDISPOSITIVOS DE PROTEÇÇÃO DAS REDESÃO DAS REDES
Bloco de ancoragem - Tê
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DAS REDESDISPOSITIVOS DE PROTEDISPOSITIVOS DE PROTEÇÇÃO DAS REDESÃO DAS REDES
Bloco de ancoragem - Cap

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