Buscar

BiosseguranÇa mais detalhada

Prévia do material em texto

Biossegurança
na pesquisa agropecuária
XVI MET- Encontro Nacional sobre Metodologias e
Gestão de Laboratórios da Embrapa 2011
17 a 21 de outubro, Bento Gonçalves, RS
Princípios e práticas empregadas para a redução e/ou
eliminação dos riscos potenciais de exposição ou
infecção pessoal e ambiental a organismos, materiais ou
agentes biológicos.
BIOSSEGURANÇA
 materiais que possam ser potencialmente infecciosos
 DNA recombinante
1/34
Biossegurança está associada à várias disciplinas:
Ecologia
Agricultura
Medicina
Exobiologia
2/34
Agentes e Riscos
 Agente - cria o risco
 Riscos - frequentemente desconhecidos
 Risco “aceitável” (situação segura)
3/34
Avaliação dos Riscos
 Risco deve ser identificado
 Risco deve ser avaliado
 Risco deve ser quantificado
 Planejamento para reduzir os riscos
Sempre há Risco
4/34
Símbolo de Risco Biológico
 Charles Baldwin – National Cancer Institute no NIH (USA)
“Memorable but meaningless”
 cor de laranja brilhante
Biosafety x Biosecurity
5/34
Abordagem Preventiva,
Protocolos de Biossegurança
A ausência de certeza científica absoluta
não deve ser usada como desculpa para
retardar uma ação face a ameaça de danos.
6/34
World Health Organization
 GR1 – risco improvável de causar doenças a humanos ou animais
 GR 2 – há risco de causar doenças, mas não sérias
 GR 3 – pode causar doenças sérias, mas tratáveis
 GR 4 – causa doenças sérias e fatais, não tratáveis
Grupos de Risco (GR) 
7/34
Níveis de Biossegurança
Nível 1 
 Boas Práticas de Laboratório (BPL)
 Técnicas Assépticas
 Tratamento de Resíduos Biológicos
e/ou contendo agentes biológicos
8/34
Níveis de Biossegurança
Nível 2 
 Acesso Restrito
 Boas Práticas de Laboratório (BPL)
 Técnicas Assépticas
 Tratamento de Resíduos Biológicos
e/ou contendo agentes biológicos
Agentes causadores de
doenças não respiratórias e
outras não fatais
9/34
Níveis de Biossegurança
Nível 3 
 Ambiente controlado (engenharia)
 Acesso Restrito
 Boas Práticas de Laboratório (BPL)
 Técnicas Assépticas
 Tratamento de Resíduos Biológicos
e/ou contendo agentes biológicos Mycobacterium tuberculosis,
SARS, etc
10/34
Níveis de Biossegurança
Nível 4 
 Contenção total (vedação), portas de
“submarino”, bombeamento de ar
 Tratamento exclusivo de água
 Filtração HEPA (High-Efficiency Particulate
Air)
 Escafandros de pressão positiva
 Além de tudo mencionado anteriormente!
Febre hemorrágica, vírus
fatais, etc
11/34
Nós temos esse livro 
cheio de normas rígidas 
para garantir a 
biossegurança nas 
pesquisas
Por exemplo....
12/34
13/34
Risco Biológico
 Risco Pessoal
 Risco à Comunidade
 Risco ao Ambiente
Riscos Biológicos são 
frequentemente desconhecidos
14/34
 Barreiras estruturais (sistemas de ventilação, câmaras de fluxo,
salas contidas, etc.)
 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
 Estrutura física e equipamentos (nível de segurança biológica)
15/34
World Health Organization (2004) Laboratory Biosafety Manual 16/34
Infecções adquiridas em Laboratórios
-8% proveniente de laboratórios de pesquisa (não clínicos)
- vírus – 70% laboratórios de pesquisa (32% animal)
- bactéria – 43% laboratórios de pesquisa (Brucella, E. coli)
- fungos – blastomicoses, infecções pulmonares (inalação)
-60% por inalação
- 40% por ingestão, perfuro-cortantes, contato direto, contato
indireto, etc
Alguns dados....
Pedrosa; Cardoso (2011) doi:10.1016/j.ijid.2011.03.005 17/34
Alguns dados....
Sewel (1995) doi:0893-8512/95/$04.00+0 18/34
 funcionar o fluxo antes de iniciar
 desinfecção antes de iniciar
 “superlotação” da câmara
 separação lado “limpo” e
“contaminado”
 região de trabalho (centro)
 bloqueio do fluxo
 movimento de ar (turbulência)
 limpeza de vazamentos (imediata)
 descarte de resíduos
 CERTIFICAÇÃO do equipamento
19/34
Sewel (1995) doi:0893-8512/95/$04.00+0 20/34
21/34
Resíduo de Risco Biológico
Resíduo potencialmente infeccioso e prejudicial à 
humanos, animais e plantas
Culturas e estoques de agentes infecciosos e material 
biológico associado
 Resíduos líquidos humanos e animais
 Resíduos de patologia
 Resíduos patogênicos para animais e plantas
 Resíduo com DNA recombinante
 Materiais perfuro-cortantes
22/34
Resíduo de Risco Biológico
 Solução 10 % (v/v) hipoclorito de sódio
- alta concentração de compostos orgânicos 
requer 20% hipoclorito
- tempo de imersão deve ser otimizado
 Autoclavagem
Desinfecção Química
Autoclavagem
23/34
Pressão de Seleção em resumo...
Huumm! Besouros verdes! 
Nossos favoritos!
depois de gerações..
depois de gerações..
seleção contra os besouros verdes favoreceu a 
proliferação dos besouros laranja 24/34
25/34
Autoclavagem:
- tempo de autoclavagem
- permitir que o vapor atinja 
todos os itens 
- capela de exaustão evita 
odores
- eliminação como resíduo 
normal (depois da autoclavagem)
Resíduo de Risco Biológico
Desinfecção Química
Autoclavagem
26/34
27/34
Resíduo de Risco Biológico
Culturas e estoques de agentes infecciosos e material 
biológico associado
 Resíduos líquidos humanos e animais
 Resíduos de patologia
 Resíduos patogênicos para animais e plantas
 Resíduo com DNA recombinante
 Materiais perfuro-cortantes
Resíduo potencialmente infeccioso e prejudicial à 
humanos, animais e plantas
28/34
29/34
Artigo 11. Procedimentos para o
Organismos Vivos Modificados destinados
ao Uso Direto como Alimento Humano ou
Animal ou para Processamento
Preamble.
Article 1. Objective
Article 2. General Provisions
Article 3. Use of Terms
Article 4. Scope
Article 5. Pharmaceuticals
Article 6. Transit and Contained Use
Article 7. Application of the Advance Informed Agreement Procedure
Article 8. Notification
Article 9. Acknowledgement of Receipt of Notification
Article 10. Decision Procedure
Article 11. Procedure for Living Modified Organisms Intended for Direct Use as Food or Feed, Or For Processing
Article 12. Review of Decisions
Article 13. Simplified Procedure
Article 14. Bilateral and Multilateral Agreements and Arrangements
Article 15. Risk Assessment
Article 16. Risk Management
Article 17. Unintentional Transboundary Movements and Emergency Measures
Article 18. Handling, Transport, Packaging and Identification
Article 19. Competent National Authorities and National Focal Points
Article 20. Information Sharing and the Biosafety Clearing-House
Article 21. Confidential Information
Article 22. Capacity-Building
Article 23. Public Awareness and Participation
Article 24. Non-Parties
Article 25. Illegal Transboundary Movements
Article 26. Socio-Economic Considerations
Article 27. Liability and Redress
Article 28. Financial Mechanism and Resources
Article 29. Conference of the Parties Serving as the Meeting of the Parties to this Protocol
Article 30. Subsidiary Bodies
Article 31. Secretariat
Article 32. Relationship With the Convention
Article 33. Monitoring and Reporting
Article 34. Compliance
Article 35. Assessment and Review
Article 36. Signature
Article 37. Entry Into Force
Article 38. Reservations
Article 39. Withdrawal
Article 40. Authentic Texts
Annex I. Information Required in Notifications Under Article 8, 10 and 13
Annex II. Information Required Concerning Living Modified Organisms Intended for Direct Use as Food or Feed, or for Processing Under Article 11
Annex III.Risk Assessment
8. Lack of scientific certainty due to insufficient relevant scientific 
information and knowledge regarding the extent of the potential 
adverse effects of a living modified organism on the conservation 
and sustainable use of biological diversity in the Party of import, 
taking also into account risks to human health, shall not prevent 
that Party from taking a decision, as appropriate, with regard to 
the import of that living modified organism intended for direct use 
as food or feed, or for processing, in order to avoid or minimize 
such potential adverse effects. 
Cartagena Protocol on Biosafety
Convention on Biological Diversity
30/34
Avaliação do impacto do algodão Bt sobre artrópodes 
do solo em ensaios comerciais de campo na Colômbia
Dr. Jairo Rodriguez (CIAT)
Metodologia de Análise
31/34
Modelos de Estudo de Fluxo Gênico para as Regiões Neotropicais
espécie com centro de origem e de diversidade na região
Isoenzimas
SSR
32/34
espécie introduzida com parentes selvagens na região
SSR
qPCR
Modelos de Estudo de Fluxo Gênico para as Regiões Neotropicais
33/34
34/34
M. Escher (Reptiles)
vera@cnpuv.embrapa.br

Continue navegando