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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
RARIENE SANTOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA PEDAGÓGICA 
 PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SAO DOMINGOS DO MARANHAO - MA 
2025
Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional, 
do Centro Universitário FAVENI, no Curso de 2º 
Licenciatura em Geografia como pré-requisito para 
aprovação. 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO 
 
1. TÍTULO 
Representação da Terra; elementos de um planisfério; leitura e interpretação 
de planisfério político; descrição de um planisfério: roteiro de viagem de volta 
ao mundo. 
 
2. APRESENTAÇÃO 
Um dos problemas que fazem a disciplina de Geografia ser vista na 
escola como desinteressante é o despreparo de alguns professores das séries 
iniciais com relação aos assuntos que envolvem esta disciplina. Outro fator 
ponto que afeta o aprendizado da disciplina de Geografia nas séries iniciais é 
a falta de conexão entre o assunto que é estudado e a realidade vivenciada 
pelo aluno. 
A questão motivadora original para este trabalho foi uma discussão 
sobre como ensinar geografia, especialmente cartografia, para aproximar o 
ensino da realidade dos alunos, com ênfase no uso de representações 
visuais. O foco no ensino da cartografia ocorreu primeiramente nos primeiros 
anos do ensino fundamental I, no 6º ano do ensino fundamental II, tendo em 
vista que muitos professores de ciências apontaram a dificuldade de acreditar 
que é comum em todas as regiões do país. 
Em primeiro lugar, é importante que você saiba que em muitas 
situações de ensino nas aulas de geografia, os professores parecem ter 
dificuldade em falar sobre temas como a forma da Terra, suas dimensões e 
sua posição no espaço. Mesmo abordando questões econômicas, políticas e 
geopolíticas globais. O mundo é melhor assimilado na presença de um globo 
ou mapa-múndi. É por esse motivo que falaremos um pouco sobre essa 
ferramenta de ensino de geografia. 
Os globos são, sem dúvida, figuras historicamente conhecidas 
relacionadas à geografia. Podemos até dizer que a forma que mais se 
assemelha à Terra é a representação da Terra. Por isso, está mais próximo 
da realidade e mais adequado à visão geral do mundo em que vivemos. Diante 
dessas afirmações, é difícil aceitar que a Terra ainda não seja efetivamente 
utilizada como ferramenta de ensino na maioria de nossas escolas. No 
 
entanto, diante das mudanças no processo de aprendizagem causadas pelos 
dispositivos tecnológicos que passam a mediar as atividades cotidianas 
realizadas pelos alunos, é necessário refletir sobre o desenvolvimento do 
raciocínio geográfico nesse contexto específico, criando mecanismos para 
torná-lo o mais eficaz possível. 
Para tanto, consideramos fundamental a apropriação dos princípios 
lógicos da Geografia, em especial dos princípios da localização, distribuição 
e extensão, sistematizados por Moreira (2015). 
 
Embora espaço, território e paisagem formem as categorias de base 
de toda construção e leitura das sociedades, são os princípios lógicos 
que criam o espaço. Tudo na geografia começa então com os 
princípios lógicos. Primeiro é preciso localizar o fenômeno na 
paisagem. O conjunto das localizações dá o quadro da distribuição. E 
com a rede e conexão das distâncias vem a extensão, que já é o 
princípio da unidade do espaço (MOREIRA, 2015, p.117, grifo nosso). 
 
Portanto, esses princípios devem nortear as ações dos professores, 
que por sua vez devem facilitar as situações de aprendizagem, estimular os 
alunos a questionarem por que as coisas estão onde estão e observar as 
intenções na organização espacial. 
A posição também é enfatizada pela pesquisa de Gersmehl (2008), 
que argumenta que o pensamento espacial se desenvolve a partir de 
estímulos que desencadeiam funções cerebrais específicas. Assim, o 
pensamento espacial é uma ferramenta que permite ler mapas, diagramas e 
resolver problemas envolvendo informações geográficas. Ou seja, 
entendemos que o estudo da geografia deve permitir que os alunos 
estabeleçam a relação entre uma representação planar da superfície terrestre 
(esfera planar/mapa-múndi) e um globo, considerando a adoção de conceitos 
cartográficos e princípios geográficos, que são importantes para desenvolver 
o raciocínio geográfico e o pensamento espacial. 
Segundo Schäffer et al. (2005), a terra tem sido um recurso didático 
desviado, esquecido e mal compreendido pelos professores, muitas vezes 
apenas como elemento decorativo, principalmente nas salas de aula 
ambientais. Este recurso é extremamente importante em tópicos como 
 
posicionamento, leitura de mapas, origens das condições meteorológicas, 
mudanças temporais na superfície da Terra, fluxos espaciais (comércio, 
transporte e informação) e análise de questões geopolíticas. 
A principal vantagem de apresentar esse recurso em sala de aula é 
que ele pode se aproximar mais da verdadeira forma da Terra; permite exibir 
totalmente elementos geográficos físicos; eles revelam totalmente as divisões 
políticas dos países; trazem uma rede não distorcida de coordenadas 
geográficas; podem simular o movimento da Terra (dia e noite, estações, 
fusos horários e eclipses); além de fazer perguntas e motivar a curiosidade 
Humana (SCHÄFFER et al., 2005). Uma das principais dificuldades na 
utilização desse recurso é que os alunos não conseguem acessá-lo, visualizá-
lo e processá-lo, pois esse material geralmente não é abundante nas escolas. 
 
3. OBJETIVOS 
 
Objetivo Geral 
Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, 
reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das 
formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo 
da história. 
 
Objetivos específicos 
Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ 
natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de 
problemas. 
Compreender o processo de formulação dos principais produtos cartográficos 
como: mapas, imagens de satélite e outros. 
Analisar como os diferentes produtos cartográficos são utilizados no cotidiano. 
Reconhecer a importância da Cartografia como uma forma de linguagem para 
representar fenômenos nas escalas local, regional e global. 
 
4. METODOLOGIA 
Faz se necessário refletir sobre ação leva-nos a ir transformando a 
ação em pensamento, ao mesmo tempo, podemos traduzir ideias em ações. 
 
Propõe-se que o educador reflita sua prática. Entretanto, quando confronta 
suas ideias, teorias com a crença imediata precisam-se, atuar com 
sensibilidade, e estar flexível e aberto para o novo, a esse processo 
chamamos reflexão na ação. 
Para o professor ensinar Geografia é um desafio. Isso se deve ao fato 
de que a sociedade e o meio ambiente estão em constante mudança, de modo 
que os professores tendem a utilizar todos os métodos possíveis, exceto a 
pesquisa aprofundada, que torna as aulas expositivas um diálogo entre 
professores e alunos, discussões em grupo e atividades em sala de aula, 
exceto giz e lousas, os professores também usam vídeos, mapas, globos, 
projetores. Outra abordagem são as aulas práticas, como saídas de campo, 
construção de mapas e maquetes, que tornam a aula mais prazerosa e 
divertida, o que levará a um melhor aprendizado. A proposta busca propor 
atividades que contribuam para o desenvolvimento de habilidades 
relacionadas à educação cartográfica que ajudem a compreender interações, 
dinâmicas, relações e fenômenos geográficos em diferentesescalas, e 
fomentem a cidadania, a crítica e a autonomia. 
Nessa perspectiva, as atividades visam contribuir com o 
reconhecimento da importância da Cartografia, como uma forma de 
linguagem; ampliação do repertório dos(as) estudantes referentes às formas 
de orientação absoluta e relativa, a partir dos referenciais e lugar de vivência, 
e obtenção de informações acerca da superfície terrestre e diferentes técnicas 
de representação dos fenômenos por meio dos mapas qualitativos e 
quantitativos. 
Os(as) estudantes têm a oportunidade de expressar os seus 
conhecimentos prévios sobre a linguagem cartográfica, trocar informações, 
exercitar a escuta ativa, adquirir novos conhecimentos e desenvolver o 
pensamento espacial e o raciocínio geográfico por meio dos princípios da 
localização e distribuição. Trabalhar com Mapas e imagens de satélite; 
representação das cidades e do espaço urbano; fenômenos naturais e sociais 
representados de diferentes maneiras relacionando com a produção imagens 
de satélite e mapas, propiciar diálogo com os(as) estudantes a partir das 
questões propostas, no sentido de incentivar a reflexão. 
 
 
5. CRONOGRAMA 
 
O que fazer? Quando Fazer? Datas: Responsáveis: 
Apresentação da 
proposta aos alunos do 
6º ano 
02/09 Professora regente 
Planejamento das 
ações 
02/09 a 04/09 Professora e 
coordenadora 
Elaboração das 
atividades 
08/09 a 10/09 Professora e 
coordenadora 
Apresentação do tema 
para a turma através de 
slides 
11/09 Professora 
Trabalho em grupo na 
sala de aula 
conhecendo o globo 
terrestre o mapa etc. 
12/09 Professora 
 
 
6. RECURSOS NECESSÁRIOS 
Mapas, globo, materiais diversos, slides, usam vídeos, projetores. 
 
7. RESULTADOS ESPERADOS 
Diante desse problema, o desafio é trabalhar com crianças ou 
proporcionar a eles a oportunidade de construir os conceitos necessários para 
a experiência, incluindo conceitos relacionados à ciência geográfica, como 
espaço, território, localização, paisagem, área, natureza, sociedade; por 
causa do pensamento sobre o ensino de geografia por muitos anos de sua 
função de alfabetização é salvar os próprios objetos, espaços, insira sua 
própria perspectiva. 
Os desafios são grandes, mas cabe lembrar que a educação tem 
caráter diferenciado, requer um novo olhar. Analisando as teorias 
pedagógicas é notório que o trabalho tem se voltado os anseios da sociedade, 
 
tenho buscado mobilizá-los para cidadania, integrando conhecimentos para 
intervir na realidade, o que se enfatiza é a figura do ser humano em suas inter-
relações com outros homens e a natureza e a ação do homem sobre a 
natureza. Afinal, ensinar “exige compreender que a educação é uma forma de 
intervenção no mundo” Freire (2002). E, que os nossos alunos de hoje serão 
sempre os novos interventores do espaço geográfico a ser construído, vivido 
e projetado. 
 
8. REFERÊNCIAS 
VESENTINI, J. W. - Geografia, Natureza e Sociedade. São Paulo, Contexto, 
1997. 
CASTELLAR, Sônia. (org.). A psicologia genética e a aprendizagem no ensino 
de Geografia. In:______. Educação Geográfica, teorias e práticas docentes. 
3ª ed., 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2012. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2004. 
GERSMEHL, Phil. Teaching Geography. 2 ed. New York: Guilford Press, 
2008. 
LACOSTE, Yves. A Geografia - isso serve, em primeiro lugar para fazer a 
guerra. Campinas, São Paulo: Papirus, 2011. 
MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em geografia: ensaios de história, 
epistemologia e ontologia do espaço geográfico. São Paulo: Editora Contexto, 
2015. 
OLIVEIRA, Lívia. Estudo metodológico e cognitivo do mapa. In: ALMEIDA, 
Rosangela Doin. Cartografia Escolar. 2ª ed., 2ª reimpressão. São Paulo: 
Contexto, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 
 
A prática foi realizada no 6º ano do ensino fundamental, nos dias 01 
a 12 de setembro de 2025 no Centro de Ensino Horácio Alves de Andrade, 
percebe-se que o ensino da geografia nas series iniciais, na maioria dos 
casos, há uma incompatibilidade entre a geografia ensinada nas classes de 
series iniciais, assim sendo, este trabalho parte da hipótese de que a geografia 
nas serieis iniciais desempenha um papel importante no estabelecimento de 
uma referência espacial que pode ampliar a relação entre natureza e 
sociedade a partir da alfabetização cartográfica. 
A geografia existe em nosso dia a dia, pois essa ciência nos permite 
ampliar o conhecimento das crianças, por meio de seus próprios conceitos 
relacionados a categorias e conceitos geográficos, como: localização, 
paisagem, território, espaço e tempo. Percebe-se que ensinar desde o espaço 
onde a criança está inserida é fundamental para o seu desenvolvimento 
cognitivo e social e cultural em todas as fases da sua vida, pois para 
desenvolver um trabalho docente de qualidade, os educadores precisam 
compreender os conhecimentos relacionados ao processo de ensino. 
Envolver a geografia na aprendizagem das crianças é crucial porque, 
por meio dessa ciência, as crianças podem aprender os conceitos de espaço 
e tempo e, por meio deles, aprender onde vivem e onde estamos no espaço. 
Nas séries iniciais do Ensino fundamental as atividades de ensino de 
geografia são muito importantes para que as crianças entendam e insiram o 
conceito de representação e direção espaço-temporal. 
A intenção é caracterizar a prática pedagógica reflexiva foi elaborada 
em função de eixos considerados essenciais a formação do educador, o 
contexto escolar é visto pelo professor com base na sua formação; e 
finalmente o redimensionamento da formação devendo-se dizer que para esta 
análise foi iniciada durante o curso e o meu trabalho na sala de aula sendo 
desvendados e incorporados pontos cruciais na minha atuação, revela o 
contexto mais amplo da escola investigada. 
E era de nota o interesse e atenção prestados em relação às aulas 
por parte de alguns, o que facilitou o nosso objetivo em observar e aprender. 
Portanto, ficamos felizes em concluir mais uma etapa do nosso curso com 
 
êxito e cheios de bagagens, que nos serão muito úteis em nossa jornada. 
Todavia, ressalto que o ensino de Geografia consiste na resposta planejada, 
ou analisada às exigências naturais do processo de ensino e aprendizagem, 
tendo-se em vista o educando e a própria educação como fonte de pesquisa 
e na vivência entre educador e educando. 
Essa é uma prática desenvolvida para trabalhar noções necessárias 
para o entendimento de cartografia, latitude e longitude e coordenadas 
geográficas. Consiste em, a partir da percepção do próprio corpo, realizar a 
transposição para compreensão das dimensões do Planeta Terra numa 
representação cartográfica. Dessa forma, os alunos, ao perceberem que seus 
corpos possuem distribuições e medidas que respeitam uma 
proporcionalidade, passam a entender e compreender melhor as dimensões 
trabalhadas sejam em um mapa planisfério ou no globo terrestre”. 
Durante as apresentações, boa parte dos estudantes demonstrou 
timidez por não ter habilidade com a comunicação oral. Essa característica já 
havia sido observada anteriormente pela professora, e a decisão em 
incentivar os alunos a exercitarem a oralidade configurou-se como estratégia 
importante para que se sentissem seguros e em condições de melhorar seu 
desempenho de forma gradual. A professora gerenciou essa situação pedindo 
que um estudante que demonstrasse autoconfiança desse início à 
apresentação, deixando os demais integrantes do grupo tranquilos, sendo aos 
poucos incluídos na apresentação, respondendo às indagações. 
Observamos que, para os alunos, ter a bola em mãos, como produto 
de um trabalho realizado pelo grupo, serviu de apoio para explanarem a 
trajetória de desenvolvimento do trabalho, bem como para lembrar dos 
contratempos e das superações durante o percurso. Os estudantes 
demonstraramestarem orgulhosos por terem conseguido cumprir todas as 
etapas. As falas realizadas durante as apresentações também 
proporcionaram momentos de aprendizagem na medida em que as 
experiências foram compartilhadas. O uso de estratégias didáticas lúdicas, a 
exemplo do trabalho realizado com a bola, configura-se como uma 
possibilidade de identificar dificuldades dos estudantes sobre noções 
espaciais e conceitos geográficos, favorecer as aprendizagens a partir do uso 
da cartografia como linguagem fundamental para o desenvolvimento do 
 
pensamento espacial e raciocínio geográfico e, ainda, servir como motivação 
para que os alunos se interessem pelas aulas de Geografia, já que se sentem 
estimulados a desenvolver atividades práticas que se diferenciem de aulas 
expositivas, nas quais se sentem entediados.

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