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1 Práticas de Ensino na Educação de Jovens e Adultos Profa. Dra. Marina Versolato 2 AULA 1 Introdução à Educação de Jovens e Adultos (EJA) ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA: • 1. Introdução à Educação de Jovens e Adultos (EJA) • 2.Fundamentos da Aprendizagem de Jovens e Adultos • 3.Paulo Freire e a Educação de Jovens e Adultos • 4. Planejamento de Aulas na EJA • 5.Tecnologias Educacionais na EJA • 6.Educação Inclusiva na EJA • 7.Práticas Pedagógicas na EJA • 8.Avaliação na EJA • 9.Alfabetização e Letramento na EJA 3 BREVE HISTÓRICO DA EJA: A Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil tem uma trajetória marcada por desafios e transformações ao longo das décadas; Seu surgimento remonta ao período pós-ditadura militar, na década de 1970, quando se intensificou a busca por alternativas educacionais que atendessem às demandas de jovens e adultos que não haviam concluído o ensino fundamental. Fonte: Arquivo pessoal da professora BREVE HISTÓRICO DA EJA: Inicialmente concebida como uma modalidade destinada à alfabetização, a EJA evoluiu ao longo do tempo para abranger não apenas a aquisição da leitura e escrita, mas também o ensino fundamental e médio; A Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 reforçaram a importância da EJA como um direito fundamental, reconhecendo a diversidade de públicos que poderiam se beneficiar dessa modalidade. Fonte: Arquivo pessoal da professora 4 BREVE HISTÓRICO DA EJA: A implementação efetiva da EJA enfrentou (e enfrenta ainda) obstáculos, como a falta de estrutura adequada, a carência de material didático específico e a desvalorização dos profissionais envolvidos; A compreensão da EJA como uma ferramenta para combater a exclusão social e promover a cidadania ganhou relevância ao longo do tempo, destacando seu papel na construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa. Reparação histórica; Fonte: Arquivo pessoal da professora BREVE HISTÓRICO DA EJA: Apesar dos desafios, a EJA tem contribuído significativamente para a formação educacional de milhões de brasileiros que, por diversos motivos, não tiveram acesso à educação formal em idade regular; A busca contínua por políticas educacionais mais eficazes e a valorização dos profissionais envolvidos são fundamentais para fortalecer a EJA como um instrumento crucial na promoção do direito à educação ao longo da vida. EJA reparação de uma dívida histórica. Fonte: Arquivo pessoal da professora 5 QUEM SÃO OS SUJEITOS DA EJA? • Sujeitos que em algum momento e por algum motivo já foram excluídos do processo escolar formal; • Perfil EJA I (Alfa, pós e Multi) x EJA II (Fund II e Médio); • Os que não tiveram acesso a escola; • Os que tiveram acesso a escola, mas não ao conhecimento (Excluídos do interior - Pierre Bourdieu) • Pela trajetória escolar conflituosa, normalmente trazem marcas de insegurança com relação aos sabres escolares. Fonte: Arquivo pessoal da professora QUEM SÃO OS SUJEITOS DA EJA? • Refletir e compreender a importância do trabalho com atividades contextualizadas com o perfil dos nossos educandos; • Considerar que uma mesma sala tem alunos em diferentes níveis de aprendizagens; • Educandos da EJA costumam ter baixa autoestima, por isso as atividades devem ser pensadas para que eles consigam fazer. Sendo assim devemos elaborar atividades adequadas aos diferentes saberes (DESAFIOS POSSÍVEIS); • Atividades significativas e que sejam efetivamente boas situações de aprendizagem; • Educando como SUJEITO no processo de ensino e aprendizagem. Fonte: Arquivo pessoal da professora 6 QUEM SÃO OS SUJEITOS DA EJA? • Refletir e compreender a importância do trabalho com atividades contextualizadas com o perfil dos nossos educandos; • Considerar que uma mesma sala tem alunos em diferentes níveis de aprendizagens; • Educandos da EJA costumam ter baixa autoestima, por isso as atividades devem ser pensadas para que eles consigam fazer. Sendo assim devemos elaborar atividades adequadas aos diferentes saberes (DESAFIOS POSSÍVEIS); • Atividades significativas e que sejam efetivamente boas situações de aprendizagem; • Educando como SUJEITO no processo de ensino e aprendizagem. Fonte: Arquivo pessoal da professora • Educação PERMANENTE “ A educação é permanente na razão, de um lado, da finitude do ser humano, de outro, da consciência que ele tem de sua finitude. Mais ainda, pelo fato de não apenas saber que vivia, mas saber que sabia e, assim, saber que podia saber mais...” (Freire, 1993, p.12) EDUCAÇÃO PERMANENTE – PAULO FREIRE: 7 Compreender: Valores; Crenças; Mentalidades; Costumes; Práticas. Via de mão dupla = Educando(a) e Educador(a) (professor). Fonte: Arquivo pessoal da professora Formação para os Valores Sociais; Formação para a tomada de decisões políticas; Mercado de trabalho. Educação para Todos: Fonte: Arquivo pessoal da professora 8