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Conceitos de CLP
O Controlador Lógico Programável – CLP também denominado pela sigla PLC, que é a 
mesma abreviação, mas do inglês Programable Logic Controller.
Trata-se de um dispositivo eletrônico utilizado para executar o controle de máquinas 
e processos industriais, normalmente empregado onde se há processos repetitivos, 
satisfazendo às condições de confiabilidade, segurança, eficiência e velocidade.
Apresentação
Situação Prática
Resolução da 
Situação Prática
Referências 
Bibliográficas
Conceitos de CLP
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Tal controle é possível porque o CLP possui em sua estrutura uma CPU, que pode ser 
programada pelo usuário, para receber, através de suas entradas, sinais de elementos 
de campo, como sensores, botões, chaves fim de curso, transmissores de nível ou 
temperatura, etc. De acordo com tais informações, aciona-se seus dispositivos de 
saídas como as bobinas de contatores, válvulas, motores elétricos, etc.
O CLP é composto basicamente por três partes principais:
1 - ENTRADAS;
2 - SAÍDAS;
3 - CPU (Unidade Central de Processamento).
Entradas
São pontos de conexão em que conectamos os dispositivos que fornecem informações 
de campo (presença de peças, temperatura, vazão, velocidade, etc.) para o CLP em 
forma de sinais elétricos.
Os sinais elétricos podem ser digitais ou analógicos.
No sinal digital, também conhecido como sinal lógico ou discreto, somente são 
permitidos dois estados lógicos: 0, desligado, aberto (sem sinal elétrico nos terminais 
do CLP), ou 1, ligado, fechado (com sinal elétrico nos terminais do CLP).
Os sinais digitais costumam ser: 24 Vcc, 110 Vca e 220 Vca.
No sinal analógico, o sinal elétrico varia sua intensidade com o tempo, muito utilizado 
para representar o valor de grandezas físicas como vazão, temperatura, nível, 
deslocamento, etc.
Apresentação
Situação Prática
Conceitos de CLP
Resolução da 
Situação Prática
Referências 
Bibliográficas
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O sinal analógico pode ser em tensão (0 a 10 V) ou em corrente (4 a 20 mA).
PROCESSO
Contato de relés
Botoeiras
CPU
Módulos
de
entradas
PROCESSO
Lâmpada de sinalização
Válvula solenoides
Sirenes
Comandos de motoresM1
CPU
Módulos
de
Saída
 
Saídas
Saídas são pontos de conexão onde ligamos os dispositivos de campo que são 
acionados pelo CLP (contatores que partem motores, sinalizadores, válvulas 
solenoides, inversores de frequência, etc.). 
Este acionamento é feito através do envio de sinais elétricos do CLP para os 
dispositivos de campo. Assim como as entradas, este sinal elétrico pode ser analógico 
ou digital.
Apresentação
Situação Prática
Conceitos de CLP
Resolução da 
Situação Prática
Referências 
Bibliográficas
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PROCESSO
Contato de relés
Botoeiras
CPU
Módulos
de
entradas
PROCESSO
Lâmpada de sinalização
Válvula solenoides
Sirenes
Comandos de motoresM1
CPU
Módulos
de
Saída
 
Tipos de Saídas Digitais
Quando utilizamos saídas digitais, estas devem ser dimensionadas de acordo com as 
especificações técnicas dos dispositivos a serem acionados, em relação à tensão, bem 
como à corrente elétrica consumida pelo mesmo.
Temos disponíveis vários tipos de módulos de saída, sendo os mais usuais:
Saída por Transistor: trabalha com sinal de saída em 24 Vcc. Normalmente não possui 
uma capacidade muito grande de corrente elétrica, em torno de 0,5 A (500 mA). O 
valor exato depende do produto que estamos utilizando, e este dado é obtido no 
manual do fabricante. 
Saída po Triac (Tiristor): trabalha com sinal de saída em 110 Vca ou 220 Vca. 
Apresentação
Situação Prática
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Situação Prática
Referências 
Bibliográficas
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Normalmente não possui uma capacidade muito grande de corrente elétrica, em 
torno de 0,5 A a 1 A. 
Saída por Relé: este tipo de saída é muito utilizado, pois permite ao usuário trabalhar 
com qualquer valor de tensão, e possui uma capacidade maior de corrente elétrica, 
podendo passar dos 5 A. Isso ocorre porque a saída aciona um relé interno que 
disponibiliza um contato para o usuário. Este pode ser alimentado com qualquer 
valor de tensão, e o limite de corrente depende exclusivamente do relé usado pelo 
fabricante.
Assista agora à videoaula sobre Conceitos de CLP – entradas e saídas. 
CPU (Unidade Central de Processamento)
Considerada o centro do sistema, a CPU é constituída por um circuito eletrônico 
composto de microprocessadores e memórias programáveis pelo usuário. Essa 
programação é baseada na lógica de comandos elétricos, realizada de modo 
simplificado e amigável, através de um microcomputador. 
A CPU é a inteligência do processo de automação. Pode-se dizer isto pois ela tem 
a capacidade de identificar e compreender os sinais de entrada, provenientes 
dos dispositivos de campo conectados em seus terminais, e, de acordo com uma 
programação feita pelo usuário, enviar sinais elétricos aos dispositivos de campo 
conectados nos terminais de saída, fazendo com que os mesmos atuem no processo.
A CPU torna disponível ao programador funções especiais como temporização, 
contagem e cálculos matemáticos.
Apresentação
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Conceitos de CLP
Resolução da 
Situação Prática
Referências 
Bibliográficas
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Porta de
Comunicação
Unidade
Central 
de processamento
(CPU)
MEMÓRIA
Programa Dados
Baixa voltagem
Alimentação AC
Barreira
de
Isolação
Alta voltagem
E
n
t
r
a
d
a
S
a
í
d
a
C
i
r
c
u
i
t
o
C
i
r
c
u
i
t
o
Barreira
de
Isolação
CR
Alta voltagem
Alimentação DCOU
Ciclo de Operação
1) Varredura das Entradas: a CPU lê todas as entradas e guarda as informações em 
uma memória especial, denominada Memória Imagem de Entrada.
2) Varredura do Programa: as informações da Memória Imagem de Entrada são 
processadas de acordo com o programa realizado pelo usuário e, de acordo com 
a lógica do programa, muda os estados das saídas e guarda estas informações em 
outra memória especial denominada Memória Imagem de Saída.
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Resolução da 
Situação Prática
Referências 
Bibliográficas
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Bibliográficas
3) Varredura das Saídas: as saídas são atualizadas de acordo com a Memória Imagem 
de Saída. 
Essa rotina de operação recebe o nome de Scan e é executada ciclicamente pela CPU. 
O tempo de cada ciclo depende do tamanho do programa e do número de pontos de 
Entradas e Saídas (I/Os). Tal tempo, porém, tem de ser o menor possível (poucos ms), e 
varia de CPU para CPU.
Início
Varredura
de entradas
Varredura
do programa
Varredura
do saída
 
Modelos de CLP
Temos disponíveis no mercado vários modelos de CLPs. Cada fabricante incorpora ao 
seu produto características diferentes, como formato, acessórios especiais, protocolos 
de comunicação, velocidade de processamento, etc. 
Porém, basicamente podemos dividir os CLPs em “compacto” e “modular”.
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Apresentação
Situação Prática
Conceitos de CLP
Resolução da 
Situação Prática
Referências 
Bibliográficas
Estrutura Compacta
Nesse tipo de configuração, um mesmo produto comporta CPU, Entradas e Saídas. 
 
Estrutura Modular
Neste tipo de configuração o CLP pode ser “montado” de acordo com a necessidade da 
aplicação. Isto ocorre porque seus componentes estão divididos em módulos, podendo 
existir módulos com a mesma função para um mesmo CLP, porém com características 
diferentes, como Módulo de CPU, Módulos de Entradas e Saídas, Módulo de 
Alimentação, Rack, Protocolos de Rede, etc. 
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Apresentação
Situação Prática
Conceitos de CLP
Resolução da 
Situação Prática
Referências 
Bibliográficas
Dimensionamento
Para dimensionar um CLP, é preciso atenta-se para algumas características básicas de 
nossa aplicação, como no caso:
- Quantidade e características das I/Os;
- Capacidade de memória da CPU;
- Alimentação e funções especiais;
- Condições ambientais.
Assista agora à videoaula sobre Conceitos de CLP – características 
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Situação Práticapara Exercitar
Na empresa em que trabalha, você foi destacado para a especificação de um CLP em 
uma determinada aplicação.
De acordo com as habilidades adquiridas, você verificou diversas características 
da aplicação, como as condições ambientais, a alimentação e, por fim, realizou um 
levantamento de campo, identificando todos os dispositivos que serão conectados às 
entradas e saídas do CLP.
O resultado do seu levantamento de campo foi a identificação de 10 dispositivos para 
serem conectados às entradas do CLP, e 12 dispositivos para serem conectados às 
saídas do CLP.
Pensando em apresentar uma solução completa, você buscou os sites dos fabricantes 
de CLP e encontrou algumas opções de equipamentos em promoção. Dos CLPs 
listados, você indicará para seu superior:
( ) a) CLP com 8 entradas e 8 saídas;
( ) b) CLP com 10 entradas e 10 saídas;
( ) c) CLP com 10 entradas e 12 saídas;
( ) d) CLP com 12 entradas e 12 saídas;
( ) e) CLP com 16 entradas e 16 saídas. 
Assista agora à videoaula sobre Conceitos de CLP – situação prática. 
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Referências Bibliográficas
Se você deseja saber mais sobre Conceitos de CLP, consulte:
BABILÔNIA DIGITAL. MicroLogix 1200 - Algumas Características. Youtube, 2012. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QzwUi2zttcU. Acesso em: 03 maio 
2018.
FRANCHI, Claiton Moro. Controladores Lógicos Programáveis. 2ª ed. São Paulo: Érica, 
2008.
PORCIUNCULA, Amanda. Entradas e saídas de um CLP. Disponível em: https://
automacaoifrsrg.wordpress.com/2014/07/14/entradas-e-saidas-de-um-clp/. Acesso 
em: 03 maio 2018.
SCMAEFFER, Felipe Fernandes. Como funciona o SCAN de um PLC. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=mZ23Av2RTtc. Acesso em: 03 maio 2018.
SILVEIRA, Cristiano Bertulucci. Saiba tudo sobre CLP. Disponível em: https://
www.citisystems.com.br/clp/. Acesso em: 03 maio 2018.
Se você ficou com alguma dúvida, acesse o Fale Conosco e pergunte a um especialista, 
mencionando o assunto “Conceitos de CLP”.

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