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Leishmaniose Visceral Semana 7 Doenças Tropicais Negligenciadas: Zoonoses GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI PROGRAMA APOIO Portuguesa SUS INSTITUCIONAL SUS de São Paulo Educação Integral em Vigilância Epidemiológica Cuidado MINISTÉRIO DA UNICO DE SAUDE BRASIL as Doenças Negligenciadas Infecciosas no Brasil CONASEMS SAÚDE UNIÃO E RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Objetivos de Aprendizagem Conhecer a situação atual da leishmaniose visceral (LV) no mundo, Américas e Brasil. Conhecer os fatores condicionantes e determinantes da ocorrência da LV no Brasil. Reconhecer sinais e sintomas da LV em humanos e sinais de infecção e de adoecimento em cães. Conhecer as orientações para manejo clínico de pessoas com LV e com coinfecção LV/HIV. Conhecer as orientações para a vigilância das leishmanioses. Conhecer sobre a rede de atenção à saúde no contexto das leishmanioses. GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa SUS SUS MINISTÉRIO DA de Paulo CONASEMS RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Panorama Epidemiológico da LV Endemicidade mundial de LV, 2022 Estimativa de densidade de casos de LV, Região das Américas, 2017 (A) e 2022(B) A de casos Area (50KM) LV Densidade Alto: Cases Countries reporting imported VL cases, 2022 Number new VL cases, 2022 Balxo Alla 60,5344 Uganda cases reported Switzerland 1000 Not applicable Casos de LV em 2022: 1.684 Fonte: WHO. Disponível em: Óbitos: 25 Letalidade: 10,7% Proporção de coinfecção LV/HIV: 16,2% Fonte: OPAS, data de atualização 01/10/2023. GOVERNO FEDERAL bp Educa DTN-VE PROADI Portuguesa INSTITUCIONAL de Paulo SUS SUS MINISTÉRIO DA CONASEMS SAUDE UNIÃO RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Fatores Condicionantes e Determinantes da LV Fatores determinantes Fatores condicionantes: Agente + Vetor + Hospedeiro susceptível Distais Migração/Urbanização Estrutura social e Fatores ambientais: econômica climáticos Condições Desmatamento sanitárias Intermediários Desemprego Condições da Abundância de Reservatórios habitação vetores infectados Pobreza Proximais Criação de animais Hospedeiros LV (infecção) Educação Ocupação Desnutrição Individuais Fatores constitucionais, genética, sexo, Morte idade, comorbidades (HIV) Adaptado de Werneck,GL 2010 GOVERNO FEDERAL bp Educa DTN-VE PROADI Portuguesa SUS SUS de Paulo CONASEMS SAUDE RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Apresentações Clínicas da Leishmaniose Visceral Leishmaniose Visceral Humana Leishmaniose Visceral Canina A Figura 33. paciente con Figura 34. visceral: de de y y F L Universidad Costa, Universidad Fonte: Opas 2023 Fonte: Solano Galego L. et al 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1186/1756-3305-4-86 GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa SUS SUS MINISTÉRIO DA de Paulo BRASIL CONASEMS UNIÃO RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Ciclo de Transmissão da Leishmaniose Visceral 5. As promastigotas inoculadas no hospedeiro vertebrado são fagocitadas por células do sistema imune e se transformam em amastigotas (formas infectantes para vetor). 4. Em novo repasto sanguíneo, o vetor tem de regurgitar as promastigotas metacíclicas presentes na probóscide (formas infectantes para os vertebrados). 3. Promastigotas metacíclicas migram para a probóscide do vetor. 2. Amastigotas se transformam em promastigotas e se multiplicam no 6. Com a multiplicação das amastigotas, intestino do vetor. os macrófagos se rompem liberando-as no meio extracelular onde invadem 1. Vetor ingere sangue com novas células do hospedeiro vertebrado, amastigotas durante repasto no processo de infecção. sanguíneo em reservatórios com intenso parasitismo na pele (cães, no meio urbano). Fonte: desenho de lago Morais Marques figura Maria Helena Franco Morais. GOVERNO FEDERAL Educa DTN-VE PROADI Portuguesa SUS SUS de Paulo CONASEMS RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Comprometimento do Sistema Imune Imunossupressão Ativação imune sistêmica específica antígenos de Leishmania Ativação policlonal células Deficiência da imunidade Hipergamaglobulinemia efetora Ativação policlonal células Teste de Montenegro negativo Elevados níveis de citocinas inflamatórias Diminuição de linfócitos T Reversíveis após Síndrome inflamatória tratamento sistêmica GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa SUS SUS BRASIL de Paulo CONASEMS SAUDE RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Aspectos Imunopatogênicos da Leishmaniose Visceral Órgãos alvo Infecção de células do sistema reticulo endotelial Linfonodos Fígado Comprometimento da medula óssea e desvio na produção de outros tipos celulares Medula Baço óssea Hemácias Plaquetas Neutrófilos Monócitos Alterações laboratoriais: Triade clássica Anemia Febre Diminuição na produção Plaquetopenia Emagrecimento dos progenitores dos Neutropenia Hepatoesplenomegalia linfócitos T Linfopenia GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa SUS SUS MINISTÉRIO DA de Paulo CONASEMS RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Diagnóstico Etiológico da LV 1. Detecção de anticorpos Teste rápido Imunocromatográfico Antígeno rK39 Amostra Controle ID Resultado Negativo Amostra Controle Aplicação ID amostra Resultado Positivo Amostra Controle Aplicação ID amostra Amostra Controle Resultados Inválidos ID 2. Parasitológicos Pesquisa direta: Amastigotas Cultura: Promastigotas GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa SUS SUS MINISTÉRIO DA de Paulo CONASEMS SAUDE RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Tratamento da LV 1. Anfotericina b lipossomal 4 mg/kg/dia por 5 dias (total de 20 mg/kg). 3 mg/kg/dia por 7 dias (total de 21 mg/Kg). 2. Antimonial pentavalente 20 mg/kg/dia por 28 dias. GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa INSTITUCIONAL SUS SUS de Paulo CONASEMS SAUDE RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Vigilância Epidemiológica da LV Objetivos: Reduzir a letalidade e a morbidade em humanos; Reduzir as fontes de infecção; Reduzir os riscos de transmissão; Reduzir contato do vetor com os hospedeiros suscetíveis; Promover ações de educação em saúde e de mobilização Fonte: http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?p=196 Casos humanos: Vigilância passiva e ativa para diagnóstico e tratamento oportunos; Definição de casos, notificação de casos suspeitos e investigação; Fluxo de informações. GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa de Paulo SUS SUS MINISTÉRIO DA CONASEMS SAUDE RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Definição de casos de LV Humana Caso Humano Suspeito: Indivíduo proveniente de área com ocorrência de transmissão, apresentando febre e esplenomegalia. Indivíduo de área sem ocorrência de transmissão, com febre e esplenomegalia, tendo sido descartados os diagnósticos diferenciais mais frequentes na região. Caso Humano Confirmado: Critério laboratorial: casos clinicamente suspeitos que atendam, ao menos, a um dos critérios: Presença do parasito no exame parasitológico direto ou cultura. Teste imunocromatográfico rápido (k39) reagente. Imunofluorescência reagente com título de 1:80 ou mais, desde que excluídos outros diagnósticos diferenciais. Critério clínico-epidemiológico: paciente com suspeita clínica, proveniente de área com transmissão de LV, sem confirmação laboratorial e com resposta favorável ao tratamento terapêutico. GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa de Paulo SUS SUS CONASEMS RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Definição de casos de LV Humana Coinfecção de LV e HIV: paciente com LV que apresenta infecção concomitante por HIV, ambas confirmadas por diagnóstico laboratorial Descartado: caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo ou caso suspeito com diagnóstico confirmado de outra doença Notificação A LV é uma doença de notificação compulsória em que todo caso suspeito deve ser notificado e investigado pelos serviços de saúde, por meio da ficha de investigação padronizada pelo Sinan. GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa SUS SUS MINISTÉRIO DA de Paulo BRASIL CONASEMS RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Vigilância Epidemiológica e Controle da LV Estratificação de áreas de risco Redução das fontes de infecção A transmissão da LV não ocorre da mesma forma em todo Cães apresentam elevado parasitismo cutâneo e são boa território nacional e nem mesmo dentro dos municípios; fonte de infecção para os flebotomíneos; Áreas de trabalho local são estratificadas quanto ao risco São considerados principal reservatório urbano do de transmissão da LV; parasito; Indicadores sobre os casos humanos são previstos. O controle da infecção nos cães é medida coletiva para Também podem ser utilizados indicadores da infecção vigilância da LV por meio de inquéritos sorológicos, canina, sobre vetores e ambientais; encoleiramento e eutanásia de reservatórios não tratados; A estratificação direciona a priorização de áreas para Outros animais são fonte de alimentação e propiciam intervenção, planejamento, execução e na avaliação das ambiente para reprodução de vetores com aves e roedores; ações de vigilância e controle. Medidas preventivas como telagem de galinheiros e de gaiolas e afastamento da residência são indicadas, assim como controle de roedores em áreas urbanas; A guarda responsável pode impactar positivamente no controle da doença. GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE Portuguesa SUS SUS de Paulo CONASEMS RECONSTRUÇÃOZoonoses Leishmaniose Visceral Vigilância Epidemiológica e Controle da LV Redução da transmissão Medidas de manejo ambiental, voltadas à prevenção e controle do vetor impactam a transmissão da doença aos homens e aos animais. Manejo, saneamento ambiental e limpeza urbana devem ser prioritários em áreas endêmicas e vulneráveis, a fim de se reduzir locais propícios à reprodução do vetor É importante orientar população quanto à limpeza dos locais, com relação à presença de matéria orgânica: recolher folhas, fezes, restos de comida e dar destino adequado, reduzir umidade e ampliar insolação de áreas com vegetação, além de manter vegetação rasteira. A utilização de produtos repelentes nos cães, com efetividade comprovada contra vetor, como as coleiras impregnadas, ajuda a reduzir infestação e infecção dos vetores, reduzindo os níveis de transmissão entre cães e para humanos Uso de repelentes em humanos também é indicado, se necessária a exposição em horário de maior atividade dos vetores controle vetorial químico está indicado para áreas em situações específicas. Medidas de proteção individual, de autocuidado e guarda responsável devem ser adotadas em áreas de média a muito alta transmissão, com vistas a reduzir risco de infecção. GOVERNO FEDERAL bp A Beneficência Educa DTN-VE PROADI Portuguesa de SUS SUS MINISTÉRIO DA CONASEMS UNIÃO RECONSTRUÇÃO

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