ECONOMIA 4 e 5

Prévia do material em texto

11
ECONOMIA IV - UMA VISÃO GERAL DA ECONOMIA.
PARA ESTUDAR ECONOMIA PRECISAMOS CONHECER OS AGENTES DA VIDA ECONÔMICA, ALGUMAS DE SUAS CARACTERÍSTICAS, SUA INFLUÊNCIA NO MERCADO, E O PESO DE SUA PARTICIPAÇÃO.
AS EMPRESAS – O CORAÇÃO DO SISTEMA LIVRE INICIATIVA.
GANHAM, GASTAM, CAPTAM E INVESTEM;
PRODUZEM BENS E SERVIÇOS;
GERAM EMPREGOS E SALÁRIOS;
SÃO DE PORTES DIFERENTES E HETEROGÊNEAS.
AS FAMÍLIAS – CÉLULA DA SOCIEDADE.
FORÇA DE TRABALHO
CONSOMEM BENS E SERVIÇOS E POUPAM, FAZENDO GIRAR A ECONOMIA. 
ESTÃO DIVIDIDAS EM CLASSES SOCIAIS. 
O GOVERNO – INTERVENÇÃO – BUROCRACIA – INEFICIÊNCIA.
DECISÕES POLÍTICAS – TANTO FISCAL (RECEITA E DESPESAS); COMO MONETÁRIA (JUROS) 
PLANOS DE DESENVOLVIMENTOS
PREVIDÊNCIA SOCIAL – APOSENTADORIA – BENEFÍCIOS – AUXÍLIOS......
VAMOS COMEÇAR PELAS EMPRESAS.
AS EMPRESAS. – ATUALMENTE CERCA DE 5 MILHÕES.
A EMPRESA DE NEGÓCIOS É O PRÓPRIO CORAÇÃO DE UM SISTEMA ECONÔMICO DE PROPRIEDADE PRIVADA E RELAÇÕES DE MERCADO. 
NO BRASIL, CONFORME DADOS DO IBGE/SEBRAE, CONTA COM CERCA DE CINCO MILHOES DE EMPRESAS FORMAIS, DISTRIBUÍDAS POR SETOR CONFORME OS NÚMEROS RELATIVOS ABAIXO:
NÚMERO DE EMPRESAS FORMAIS NO BRASIL POR SETOR E TAMANHO.
	SETOR
	COMPOSIÇÃO
	MICRO
	PEQUENA
	MÉDIA
	GRANDE
	TOTAL
	INDÚSTRIA
	10,1%
	90,7%
	7,6%
	1,3%
	0,4%
	100,0%
	COMÉRCIO
	51,1%
	92,2%
	6,4%
	1,2%
	0,2%
	100,0%
	SERVIÇOS
	38,8%
	92,2%
	6,6%
	0,6%
	0,6%
	100,0%
	TOTAL
	100,0%
	93,7%
	5,5%
	0,5%
	0,3%
	100,0%
NOTA-SE DOIS MUNDOS DISTINTOS, AS MICROEMPRESAS E PEQUENAS EMPRESAS COM 99,2% DESTE BOLO, E COM MENOS DE UM PORCENTO PARA AS MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS. EM OUTROS PAÍSES DESENVOLVIDOS ESTA RELAÇÃO TAMBÉM É VERDADEIRA.
AS MICROEMPRESAS (ME), E AS PEQUENAS E MÉDIAS (PME), TÊM GRANDE IMPORTÂNCIA SÓCIO-ECONÔMICA NO QUE DIZ RESPEITO À DISTRIBUIÇÃO DE EMPREGOS E RENDA, CONFORME PODEMOS VER NOS QUADROS ABAIXO:
PARTICIPAÇÃO DA EMPRESAS NA DISTRIBUIÇÃO NACIONAL DE EMPREGOS.
	SETOR
	COMPOSIÇÃO
	MICRO
	PEQUENA
	MÉDIA
	GRANDE
	TOTAL
	INDÚSTRIA
	43,8%
	14,9%
	18,6%
	24,8%
	41,7%
	100,0%
	COMÉRCIO
	25,8%
	44,2%
	23,9%
	7,2%
	24,7%
	100,0%
	SERVIÇOS
	30,4%
	18,9%
	18,0%
	7,7%
	55,4%
	100,0%
	TOTAL
	100,0%
	23,6 %
	19,8%
	15,1%
	41,5%
	100,0%
COM BASE NOS DADOS ACIMA, VEMOS QUE A MICRO E PEQUENA EMPRESA EMPREGAM 43,4%, ENQUANTO AS MÉDIAS 15,1% E AS GRANDES 41,5%.
QUANTO A DITRIBUIÇÃO DA RECEITA OU VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL TEMOS:
PARTICIPAÇÃO DOS TIPOS DE EMPRESAS NA DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA.
	SETOR
	COMPOSIÇÃO
	MICRO
	PEQUENA
	MÉDIA
	GRANDE
	TOTAL
	INDÚSTRIA
	51,2%
	6,9%
	10,3%
	21,7%
	61,1%
	100,0%
	COMÉRCIO
	32,7%
	23,0%
	22,3%
	9,5%
	45,3%
	100,0%
	SERVIÇOS
	16,1%
	14,3%
	14,1%
	7,5%
	64,1%
	100,0%
	TOTAL
	100,0%
	13,4%
	14,8%
	15,4%
	56,4%
	100,0%
COM BASE NOS QUADROS APRESENTADOS PODEMOS EFETUAR ALGUMAS ANÁLISES:
SETOR – COMPOSIÇÃO – EMPREGOS - RECEITA.
	SETOR
	COMPOSIÇÃO
EMPRESAS
	EMPREGOS GERADOS
	RECEITA 
OBTIDA
	INDÚSTRIA
	10,1%
	43,8%
	51,2%
	COMÉRCIO
	51,1%
	25,8%
	32,7%
	SERVIÇOS
	38,8%
	30,4%
	16,1%
	TOTAL
	100,0%
	100,0%
	100,0%
 EMPRESAS - EMPREGOS - RENDA.
	PORTE DAS EMPRESAS
	NÚMERO DE EMPRESAS e %
	% GERAÇÃO DE EMPREGOS
	% DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA
	MICRO
	4.685.000 - 93,7%
	23,6%
	13,4%
	PEQUENA
	275.000 - 5,5%
	19,8%
	14,8%
	MÉDIA
	25.000 - 0,5%
	15,1%
	15,4%
	GRANDE
	15.000 - 0,3%
	41,5%
	56,4%
	TOTAL
	5.000.000 - 100,0%
	100,0%
	100,0%
AS ME MAIS AS PME’S SÃO RESPONSÁVEIS POR 99,7%, OU SEJA, 4.985.000 EMPRESAS EM ATIVIDADE, COM A GERAÇÃO DE 58,5% DOS EMPREGOS COM CARTEIRA ASSINADA E CONTRIBUEM COM 43,6% DA RENDA NACIONAL.
JÁ AS GRANDES EMPRESAS, EM NÚMERO BEM REDUZIDO DIANTE DO UNIVERSO DE ORGANIZAÇÕES, COM APENAS 0,3%, UM TOTAL DE 15.000 EMPRESAS, EMPREGAM 41,5% DA FORÇA DE TRABALHO, E SÃO RESPONSÁVEIS POR 56,4% DA PRODUÇÃO NACIONAL.
AS EMPRESAS DE GRANDE PORTE SÃO AS QUE EMPREGAM MAIS DE 500 PESSOAS NA INDÚSTRIA, NO COMÉRCIO OU SERVIÇOS.
NÃO EXISTE UM CRITÉRIO ÚNICO UNIVERSALMENTE ACEITO PARA DEFINIR AS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPREAS, SENDO QUE INDICATIVOS PODEM SER UTILIZADOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS NAS CATEGORIAS MICRO, PEQUENA, MÉDIA E GRANDE, MAS ELES NÃO PODEM SER CONSIDERADOS COMPLETAMENTE APROPRIADOS E DEFINITVOS PARA TODOS OS TIPOS DE CONTEXTO. 
NO BRASIL A LEGISLAÇÃO QUE TRATA DO ASSUNTO, CLASSIFICA AS EMPRESAS POR FATURAMENTO, SENDO QUE ATUALMENTE TEM TODA UMA LEGISLAÇÃO ESPECIAL E DIFERENCIADA, O REGIME DE TRIBUTAÇÃO SUPERSIMPLES.
A PARTIR DE 2.012, NO BRASIL É CONSIDERADA MICROEMPRESA AQUELA QUE FATURA ANUALMENTE ATÉ R$ 360.000,00, E PEQUENAS EMPRESAS E MÉDIAS AQUELAS QUE FATURAM DE R$ 360.000,00 ATÉ R$ 3.600.000,00, OU SEJA, SÃO EMPRESAS QUE PODEM SE BENEFICIAR DE UMA POLÍTICA FISCAL DIFERENCIADA, O REGIME CHAMADO “SUPERSIMPLES”, COM TODA UMA CARGA TRIBUTÁRIA DIFERENCIADA.
JÁ A EMPRESA “MEI” MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL, PODE TER UM FATURAMENTO ANUAL ATÉ R$ 60.000,00, O EQUIVALENTE A R$ 5.000,00 POR MÊS.
NÃO É O IDEAL, MAS PODE SE CONSIDERAR UM AVANÇO EM TERMOS TRIBUTÁRIOS, EM UM PAÍS ONDE A CARGA TRIBUTÁRIA E A BUROCRACIA INIBE MUITAS VEZES A ATUAÇÃO DE NOVOS EMPRESÁRIOS, INCLUSIVE INCENTIVANDO DESTA MANEIRA A ECONOMIA INFORMAL, COM SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS.
FAMÍLIAS E RENDAS.
OS DOIS MUNDOS DOS NEGÓCIOS DÃO-NOS UMA IDÉIA DA ESTRUTURA ECONÔMICA DAS COISAS.
MAS A VIDA ECONÔMICA É MUITO MAIS QUE AS EMPRESAS. OUTRO IMPORTANTE ELEMENTO DO CENÁRIO SÃO AS FAMÍLIAS.
E O QUE HÁ NAS UNIDADES FAMILIARES QUE NOS INTERESSA EM ECONOMIA.
É QUE AS FAMÍLIAS SÃO A FONTE DA FORÇA DE TRABALHO, E DÃO-NOS UMA VISÃO GERAL DA DISTRIBUIÇÃO DA RENDA POR CLASSE SOCIAL.
CONFORME A ÚLTIMA PESQUISA DIVULGADA PELA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, EM 2.008, APONTA O CRESCIMENTO DA CLASSE MÉDIA NO PERÍODO ANALISADO, CONFORME PODEMOS CONSTATAR NO QUADRO A SEGUIR:
DISTRIBUIÇÃO DAS FAMÍLIAS POR CLASSE E RENDA.
	CLASSE SOCIAL
	RENDIMENTO
	ANO 2.004
	ANO 2.008
	BAIXA
	MENOS DE R$ 1.064,00
	46,2%
	32,6%
	MÉDIA
	DE R$ 1.064,00 A R$ 4.591,00
	42,2%
	51,9%
	ALTA
	ACIMA DE R$ 4.591,00
	11,6%
	15,5%
	TOTAL
	
	100,0%
	100,0%
COM BASE NOS DADOS ACIMA, NOTAMOS QUE A CLASSE ALTA GANHOU 4 PONTOS PERCENTUAIS, JÁ OS BRASILEIROS COM BAIXA RENDA QUE ANTES SIGNIFICAVAM 46% POPULAÇÃO, MELHORAM DE VIDA, POIS HOJE REPRESENTAM CERCA DE 33%, JÁ A CLASSE MÉDIA, FICA COM 52% DO BOLO, COM UM GANHO DE QUASE 10 PONTOS PERCENTUAIS
O QUE ESTE ESTUDO NOS MOSTRA É QUE A REDUÇÃO DA POBREZA SE INTENSIFICOU DEPOIS DO PLANO REAL, COM O CONTROLE DA INFLAÇÃO, A GRANDE VILÃ DOS ASSALARIADOS.
O ECONOMISTA RESPONSÁVEL PELO ESTUDO RESSALTOU QUE A REDUÇÃO DA POBREZA E O CRESCIMENTO DA CLASSE MÉDIA SÃO REFLEXO DIRETO DO AUMENTO DO EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA. 
O NOVO DESAFIO PARA O BRASIL É O IMINENTE “APAGÃO DE MÃO-DE-OBRA”, OU SEJA, A FALTA DE TRABALHADORES QUALIFICADOS PARA OS EMPREGOS QUE ESTÃO SENDO CRIADOS.
O BRASIL VIVE UM MOMENTO COM TRANSFORMAÇÕES SIGINIFICATIVAS. HÁ UMA DIMINUIÇÃO DA DESIGUALDADE E UM CRESCIMENTO DA CLASSE MÉDIA, QUE ESTEVE ESTAGNADA NOS ÚLTIMOS 20 ANOS, E TODOS SABEMOS QUE A “CLASSE MÉDIA” É O MOTOR DO CRESCIMENTO E PROSPERIDADE DAS SOCIEDADES CAPITALISTAS.
A TÍTULO DE INFORMAÇÃO PODEMOS CONSTATAR A EVOLUÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO:
	MÊS/ANO
	COTAÇÃO DO DÓLAR
	SÁLARIO MÍNIMO EM REAL
	SALÁRIO MÍNIMO EM DÓLAR
	ABRIL/ 94
	R$ 0,82
	64,79
	79,00
	AGOSTO/04
	R$ 3,04
	450,00
	148,03
	AGOSTO/13
	R$ 2,30
	678,00
	294,78
EM ABRIL/94, QUANDO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO REAL, O SALÁRIO MÍNIMO ERA DE APENAS R$ 64,79,SENDO US$ 1,00 COTADO A R$ 0,82, O SALÁRIO MÍNIMO EQUIVALIA A US$ 79,00.
EM AGOSTO DE 2.004, DEZ ANOS DEPOIS, O SALÁRIO MÍNIMO ERA DE R$ 450,00, COM A COTAÇÃO DE US$ 1,00 A R$ 3,04 NAQUELE MÊS, OU SEJA O SALÁRIO MÍNIMO ATINGIA, US$ 148,03, UM ACRÉSCIMO DE 87% EM DÓLAR.JÁ A SITUAÇÃO ATUAL, TEMOS O SALÁRIO MINÍMO EM R$ 678,00, COM O DÓLAR COTADO A R$ 2,30, O SALÁRIO MÍNIMO CORRESPONDE A US$294,78, EM DEZENOVE ANOS UMA VALORIZAÇÃO DE 273%.
A RENDA FAMILIAR E AS CLASSES SOCIAIS NO BRASIL DE HOJE.
A VISÃO DO IBGE, BASEADA NO NÚMERO DE SALÁRIOS MÍNIMOS, É MAIS SIMPLES E DIVIDE EM APENAS CINCO FAIXAS DE RENDA, OU CLASSES SOCIAIS, CONFORME TABELA ABAIXO VÁLIDA PARA O ANO DE 2.013, COM O SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 678,00.
	CLASSE
	SALÁRIOS MÍNIMOS (SM)
	RENDA FAMILIAR (R$)
	A
	Acima 20 SM
	R$ 13.560 ou mais
	B
	10 a 20 SM
	De R$ 6.780,00 a R$ 13.559,99
	C
	4 a 10 SM
	De R$ 2.712,00 a R$ 6.779,99
	D
	2 a 4 SM
	De R$ 1.356,00 a R$ 2.711,99
	E
	Até 2 SM
	Até R$ 1.355,99
O BRASIL É UM PAÍS DE CLASSE MÉDIA, SEGUNDO A DATAFOLHA, SEIS EM CADA DEZ BRASILEIROS JÁ PERTENCEM A ESSE GRUPO.
GOVERNO.
JÁ ESTAMOS QUASE NO FINAL DA NOSSA VISÃO GERAL DA ECONOMIA, MAIS AINDA HÁ UMA ÚLTIMA INSTITUIÇÃO QUE PRECISAMOS REVER: O GOVERNO.
E NÃO PODEMOS ESQUECER QUE AS DECISÕES POLÍTICAS SÃO DE SUMA IMPORTÂNCIA SOBRE AS CLASSES SOCIAIS.
NÃO SE PODE TOMAR UMA DECISÃO QUE VÁ DE ENCONTRO À CLASSE MÉDIA, NEM À CLASSE BAIXA, E TÃO POUCO À CLASSE ALTA, DEVE-SE CONCILIAR AS TRÊS SITUAÇÕES PARA QUE NINGUÉM PERCA, OU SAIA INSATISFEITA.
COMO AVALIAR O TAMANHO DE UMA ORGANIZAÇÃO TÃO VASTA E COMPLEXA.
PODEMOS INICIAR COMPARANDO O NÚMERO DE EMPREGADOS NO SETOR PÚBLICO VERSUS O SETOR PRIVADO, COM BASE NOS DADOS DIVULGADOS PELO IBGE REFERENTE À ÚLTIMA DÉCADA.
EMPREGADOS NO SETOR PÚBLICO, POR ESFERA DE GOVERNO.
ANO 1.992 1.995 1.998
	ESFERAS
	MILHARES
	%
	MILHARES
	%
	MILHARES
	%
	FEDERAL
	1.477
	20
	1.443
	18
	1.544
	19
	ESTADUAL
	3.362
	45
	3.442
	44
	3.177
	40
	MUNICÍPIOS
	2.666
	35
	2.958
	38
	3.228
	41
	TOTAL
	7.505
	100
	7.843
	100
	7.949
	100
NESTE PERÍODO PODE-SE NOTAR ESTABILIDADE NA ESFERA FEDERAL, COM PEQUENO CRESCIMENTO DE 4,5%. UM CRESIMENTO NEGATIVO DE 5% (3.177/3.362) NO ESTADO E OS MUNICÍPIOS CRESCENDO VIGOROSAMENTE (3.228/2.666 = 21%), COM TRANSFERÊNCIA DE OBRIGAÇÕES DO SETOR PÚBLICO.
EMPREGADOS NO SETOR PÚBLICO VERSUS SETOR PRIVADO.
ANO 1.992 1.995 1.998
	SETOR
	MILHARES
	%
	MILHARES
	%
	MILHARES
	%
	PÚBLICO 
	7.505
	29
	7.843
	28
	7.949
	27
	PRIVADO
	18.613
	71
	20.227
	72
	21.174
	73
	TOTAL
	26.118
	100
	28.070
	100
	29.123
	100
ESTES NÚMEROS MOSTRAM-NOS QUE, MEDIDO EM TERMOS ECONÔMICOS COMUNS, PELO NÚMERO DE EMPREGADOS, O SETOR PRIVADO É MUITO MAIOR QUE O PÚBLICO.
“DESTAQUE-SE QUE A PARTICIPAÇÃO DO EMPREGO PÚBLICO NO BRASIL INICIA A DÉCADA PASSADA COM 29% E FINALIZA EM QUEDA COM 27%, OU SEJA, APROXIMADAMENTE DE CADA 10 TRABALHADORES 3 TRABALHAM NO GOVERNO. 
TAL RELAÇÃO É VERIFICADA TAMBÉM EM OUTROS PAÍSES, POIS A MÁQUINA ESTATAL INCLUÍ VÁRIOS SERVIÇOS, SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, SAÚDE”........
MAS É EVIDENTE QUE ISTO SUBESTIMA O TAMANHO E RIQUEZA DO GOVERNO.
QUE PREÇO DEVEMOS ATRIBUIR ÀS TERRAS DO PAÍS?
QUAL É O VALOR ECONÔMICO DO SISTEMA DE DEFESA NACIONAL?
QUANTO VALE O DIREITO EXCLUSIVO DE IMPRIMIR DINHEIRO?
QUANDO COMEÇAMOS A FAZER ESTAS PERGUNTAS, A IDÉIA DE COMPARAR OS TAMANHOS RELATIVOS DAS EMPRESAS COM O GOVERNO FICA SEM SENTIDO.
MESMO OS QUE ENFATIZAM A BUROCRACIA E A INEFICIÊNCIA ENLOUQUECEDORAS QUE PODEM SER ENCONTRADAS NA ATIVIDADE GOVERNAMENTAL (EMBORA O GOVERNO NÃO DETENHA O MONOPÓLIO NEM DE UMA NEM DE OUTRA) DEVERIAM REFLETIR QUE O PRÓPRIO SISTEMA DE INICIATIVA PRIVADA DEPENDE DO PRODUTO INVISÍVEL RESULTANTE DA APLICAÇÃO DA LEI SOBRE A QUAL ESTA ECONOMIA, COMO TODAS AS ECONOMIAS, SE APÓIA. 
POR FIM, PODEMOS DESTACAR ALGUNS MOTIVOS QUE LEVARAM O CRESCIMENTO DA MÁQUINA ESTATAL:
O CRESCIMENTO DOS PRÓPRIOS NEGÓCIOS PROVOCOU A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO DO GOVERNO, POIS AS DECISÕES DE EMPRESAS PRIVADAS TÊM CONSEQUÊNCIA SOCIAIS. TEMAS COMO POLUIÇÃO, PROPERIDADE DE CIDADES OU MESMO ESTADOS, ETC...
A TECNOLOGIA E A PRIVATIZAÇÃO TROUXERAM A NECESSIDADE DE SUPERVISÃO PÚBLICA, COM REGULAMENTAÇÃO PARA TRATAR DE AGÊNCIAS CONCEBIDAS PARA REGULAMENTAR RÁDIO E TELEVISÃO, AEROPORTOS, TELEFONIA, ENERGIA, EM RESUMO, ENQUANTO A TECNOLOGIA AVANÇAR A SUPERVISÃO PÚBLICA TAMBÉM CRESCERA. 
A URBANIZAÇÃO CRIOU NECESSIDADE DE UMA ADMINISTRAÇÃO CENTRALIZADA, COM PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA, SAÚDE PÚBLICA, TRÁFEGO, SANEAMENTO E ESCOLAS. QUANTO MAIS URBANIZADO FOR O PAÍS, DE MAIS GOVERNO PRECISARÁ. 
O TRAUMA DA DEPRESSÃO E A DETERMINAÇÃO EM EVITAR QUE ELA OCORRÁ NOVAMENTE, REPRESENTA UMA AVALANCHE DE GASTOS E INTERVENÇÃO DO GOVERNO.
E POR ÚLTIMO, NÃO VIVEMOS MAIS EM UMA SOCIEDADE NA QUAL A APOSENTADORIA POR IDADE, AS DESPESAS MÉDICAS E A RENDA DURANTE O PERÍODO DE DESEMPREGO SÃO VISTOS COMO RESPONSABILIDADE APENAS DOS INDIVÍDUOS, POIS, BEM OU MAL ESTAS RESPONSABILIDADES FORAM AOS POUCOS ASSUMIDAS PELOS GOVERNOS EM TODOS OS PAÍSES CAPITALISTAS.
FONTE: ENTENDA A ECONOMIA. ROBERT HEILBRONER E LESTER THUROW.
 MANUAL DE ECONOMIA DOS PROFESSORES DA USP. DIVERSOS AUTORES
 PUBLICAÇÕES DO IBGE e SEBRAE.
MFP. 08/13.
ECONOMIA V. - A CIÊNCIA ECONÔMICA. 
1- OS SISTEMAS ECONÔMICOS.
UM SISTEMA ECONÔMICO PODE SER DEFINIDO COMO SENDO A FORMA POLÍTICA, SOCIAL E ECONÔMICA PELA QUAL ESTÁ ORGANIZADA UMA SOCIEDADE.
É UM PARTICULAR SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DE TODOS OS BENS E SERVIÇOS QUE AS PESSOAS UTILIZAM BUSCANDO UMA MELHORIA NO PADRÃO DE VIDA E BEM ESTAR.
OS ELEMENTOS BÁSICOS DE UM SISTEMA ECONÔMICO SÃO:
OS FATORES DE PRODUÇÃO – TERRA, CAPITAL E TRABALHO – ACRESCENTANDO-SE CAPACIDADE EMPRESARIAL E TECNOLOGIA.
COMPLEXO DE UNIDADES DE PRODUÇÃO – CONSTITUÍDO PELAS EMPRESAS.
CONJUNTO DE INSTITUIÇÕES POLÍTICAS, JURÍDICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS, QUE SÃO A BASE DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE.
OS SISTEMAS ECONÔMICOS PODEM SER CLASSIFICADOS EM:
SISTEMA CAPITALISTA, OU ECONOMIA DE MERCADO: É AQUELE REGIDO PELAS FORÇAS DE MERCADO, PREDOMINANDO A LIVRE INICIATIVA E A PROPRIEDADE PRIVADA DOS FATORES DE PRODUÇÃO. 
PELO MENOS ATÉ O INÍCIO DO SÉCULO XX, PREVALECIA NAS ECONOMIAS OCIDENTAIS O SISTEMA DE CONCORRÊNCIA PURA, ONDE NÃO HAVIA INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA. ERA A FILOSOFIA DO LIBERALISMO.
PRINCIPALMENTE A PARTIR DA DÉCADA DE 30, PASSARAM A PREDOMINAR OS SISTEMAS DE ECONOMIA MISTA, ONDE PREVALECEM AS FORÇAS DE MERCADO, MAS COM A ATUAÇÃO DO ESTADO, TANTO NA ALOCAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS COMO NA PRÓPRIA PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS, NAS ÁREAS DE INFRA-ESTRUTURA, ENERGIA, SANEAMENTO E TELECOMUNICAÇÕES.
CAPITAL.
O TERMO CAPITAL USUALMENTE TEM DIFERENTES SIGNIFICADOS, INCLUSIVE NA LINGUAGEM COMUM É ENTENDIDO COMO CERTA SOMA EM DINHEIRO. TODAVIA, O CONCEITO DE CAPITAL A SER APRENDIDO AQUI É O CONJUNTO (ESTOQUE) DE BENS ECONÔMICOS HETEROGÊNEOS, TAIS COMO MÁQUINAS, INSTRUMENTOS, FÁBRICAS, TERRAS, MATÉRIAS-PRIMAS, CAPAZ DE REPRODUZIR BENS E SERVIÇOS.
NOSSA ECONOMIA RECEBE O NOME DE CAPITALISMO, PORQUE ESSE CAPITAL É ESSENCIALMENTE PROPRIEDADE PRIVADA DE ALGUÉM: O CAPITALISTA.
É PELA PROPRIEDADE QUE O CAPITALISTA SE APROPRIA DE PARTE DA RENDA GERADA NAS ATIVIDADES ECONÔMICAS.
DESSA FORMA FICA GARANTIDO O ESTÍMULO:
À CRIATIVIDADE E À CONCORRÊNCIA
DIVISÃO DO TRABALHO.
AS ECONOMIAS DE PRODUÇÃO EM MASSA, SOBRE AS QUAIS SE BASEIAM OS PADRÕES MODERNOS DE VIDA, NÃO SERIAM EXEQUÍVEIS SE A PRODUÇÃO AINDA SE PROCESSASSE INDIVIDUALMENTE OU POR NÚCLEOS FAMILIARES. 
A PRODUÇÃO MASSIFICADA DEVE-SE A DIVISÃO DO TRABALHO, OU SEJA À ESPECIALIZAÇÃO DE FUNÇÕES QUE PERMITE A CADA PESSOA USAR, COM A MÁXIMA VANTAGEM, QUALQUER DIFERENÇA PECULIAR EM APTIDÕES E RECURSOS.
ALÉM DISSO, A SIMPLIFICAÇÕES DE FUNÇÕES, TORNADA POSSÍVEL COM A “ESPECIALIZAÇÃO”, PRESTA-SE A “MECANIZAÇÃO”, ISTO É, AOUSO MAIS INTENSIVO DE CAPITAL POR TRABALHADOR.
O LADO SOCIAL DA DIVISÃO DO TRABALHO JÁ ABORDAMOS NOS CAPÍTULOS ANTERIORES, SENDO DISPENSÁVEL NESTE MOMENTO.
MOEDA.
AO LADO DO CAPITAL E DA ESPECIALIZAÇÃO, A MOEDA É O TERCEIRO ASPECTO DA VIDA ECONÔMICA MODERNA. A IMPORTÂNCIA DA MOEDA É RESSALTADA QUANDO SE IMAGINA UM ECONOMIA DE ESCAMBO, NA QUAL UMA ESPÉCIE DE MERCADORIA É TROCADA DIRETAMENTE POR OUTRA.
TERIA DE HAVER DUPLA COINCIDÊNCIA DE NECESSIDADES, DE TAL FORMA QUE UM ALFAIATE FAMINTO ENCONTRASSE UM AGRICULTOR QUE TIVESSE AO MESMO TEMPO, COMIDA E O DESEJO DE POSSUIR UM TERNO NOVO, CASO CONTRÁRIO, NÃO HAVERIA NEGÓCIO.
A MOEDA É UMA DAS MAIORES INVENÇÕES DA HUMANIDADE E TEM NA ECONOMIA QUATRO FUNÇÕES BÁSICAS:
MEIO DE TROCA;
RESERVA DE VALOR;
UNIDADE DE CONTA;
PADRÃO PARA PAGAMENTOS DIFERIDOS NO TEMPO.
COMO MEIO DE TROCA ELA FACILITA ENORMEMENTE OS NEGÓCIOS.
PARA QUE SEJA ACEITA DEVE MANTER O SEU PODER DE COMPRA AO LONGO DO TEMPO E TAMBÉM SER FACILMENTE RECONHECIDA, DIVISÍVEL E TRANSPORTÁVEL.
COMO UNIDADE DE CONTA, REDUZ SENSIVELMENTE O ESFORÇO DE CONHECER TODOS OS PREÇOS RELATIVOS ENTRE SI, POIS BASTA CONHECÊ-LOS EM RELAÇÃO À MOEDA.
SISTEMA SOCIALISTA, OU ECONOMIA CENTRALIZADA: NAS ECONOMIAS CENTRATIZADAS, OS TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS “ O QUE E QUANTO, COMO E PARA QUEM” SÃO DETERMINADOS PELOS ÓRGÃOS PLANEJADORES CENTRAIS E NÃO PELO SISTEMA DE PREÇOS COMO NAS ECONOMIAS DE MERCADO. 
O PLANEJAMENTO É, GROSSO MODO, FORMULADO DA SEGUINTE MANEIRA:
PRIMEIRO: FAZ-SE UM “INVENTÁRIO” DAS NECESSIDADES HUMANAS A SEREM ATENDIDAS;
SEGUNDO: FAZ-SE UM “INVENTÁRIO” DOS RECURSOS E DAS TÉCNICAS DISPONÍVEIS PARA A PRODUÇÃO;
TERCEIRO: COM BASE NESSAS DISPONIBILIDADES, FAZ-SE UMA SELEÇÃO DAS NECESSIDADES PRIORITÁRIAS E FIXAM-SE AS QUANTIDADES DE CADA BEM A SEREM PRODUZIDAS – SÃO AS CHAMADAS “METAS” DE PRODUÇÃO-CONSUMO.
O ÓRGÃO PLANEJADOR FIXA AS METAS A SEREM CUMPRIDAS, TRANSMITE-AS AOS ÓRGÃOS SETORIAIS E REGIONAIS, E ESTES, DIRETAMENTE ÀS UNIDADES PRODUTORAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA.
O SISTEMA DE PREÇO NÃO FUNCIONA COMO MECANISMO ORIENTADOR, MAS SIM PARA FACILITAR A CONSECUÇÃO DOS OBJETIVOS DE PRODUÇÃO ESTABELECIDOS PELO ESTADO. 
PROPRIEDADE PÚBLICA.
OS MEIOS DE PRODUÇÃO – MÁQUINAS, EDIFÍCIOS, MATÉRIAS-PRIMAS, INSTRUMENTOS, TRATORES, CAMINHÕES, TERRAS, MINAS, BANCOS – SÃO CONSIDERADOS COMO PERTENCENTES A TODO POVO, ISTO É A PROPRIEDADE COLETIVA. 
TODAVIA EXISTEM OS MEIOS DE PRODUÇÃO DE PROPRIEDADE PRIVADA DE PEQUENAS ATIVIDADES ARTESANAIS (COMO SAPATEIRO E ALFAIATE) E CAMPONESAS (COMO SÍTIOS E INSTRUMENTOS AGRÍCOLAS RUDIMENTARES).
OS MEIOS DE SOBREVIVÊNCIA COMO ROUPAS, AUTOMÓVEIS, ELETRODOMÉSTICOS, MÓVEIS, ENTRE OUTROS, PERTENCEM AOS INDIVÍDUOS, EXCETO AS RESIDÊNCIAS, QUE PERTENCEM AO ESTADO.
AS DISTINÇÕES BÁSICAS ENTRE OS DOIS SISTEMAS ECONÔMICOS.
PROPRIEDADE PRIVADA VERSUS PROPRIEDADE PÚBLICA DOS MEIOS DE PRODUÇÃO;
O SISTEMA DE PREÇOS NAS ECONOMIAS DE MERCADO LEVA A MAIOR EFICIÊNCIA NO USO DOS RECURSOS ESCASSOS E CONSEQUENTEMENTE NA ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO. O CONTROLE SELETIVO NO SISTEMA DE PREÇOS DAS ECONOMIAS CENTRALIZADAS PRODUZ MAIOR JUSTIÇA SOCIAL NA DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO. ATUALMENTE, PARECE QUE NEM ESSA FUNÇÃO ESTÁ SENDO BEM DESEMPENHADA, POIS É MUITO POUCO O QUE SE PRETENDE DISTRIBUIR EQUITATIVAMENTE.
2- COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO.
NO SISTEMA ECONÔMICO DE UMA NAÇÃO, ENCONTRAMOS UM GRANDE E DIVERSIFICADO NÚMERO DE UNIDADES PRODUTORAS, CADA QUAL ORGANIZANDO OS FATORES DE PRODUÇÃO PARA OBTENÇÃO DE UM DETERMINADO PRODUTO OU SERVIÇO.
ENTRETANTO, APESAR DA DIVERSIDADE DE OBJETIVOS DAS INÚMERAS UNIDADES PRODUTORAS, PODEMOS CLASSIFICÁ-LAS DE ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DE SUA PRODUÇÃO.
UTILIZANDO ESSE CRITÉRIO, VEREMOS QUE AS UNIDADES PRODUTORAS PODEM SER AGRUPAPADAS EM TRÊS SETORES BÁSICOS, QUE COMPÕEM O SISTEMA ECONÔMICO:
SETOR PRIMÁRIO – CONSTITUÍDO PELAS UNIDADES PRODUTORAS QUE UTILIZAM INTENSAMENTE OS RECURSOS NATURAIS E NÃO INTRODUZEM TRANSFORMAÇÕES SUBSTÂNCIAIS EM SEUS PRODUTOS. 
NESTE SETOR ESTÃO AS UNIDADES PRODUTORAS QUE DESENVOLVEM ATIVIDADES AGRÍCOLAS, PECUÁRIAS E EXTRATIVAS, SEJAM MINERAIS, ANIMAIS OU VEGETAIS.
AGRICULTURA - OS MAIORES PRODUTORES
	Algodão
	China, EUA, Rússia, Paquistão, Brasil – 5º
	Arroz
	China, Índia, Indonésia, Tailândia
	Batata
	China, Índia, Rússia, EUA, Polônia
	Cacau
	Costa do Marfim, Gana, Malásia, Nigéria
	Café
	Colômbia, México, Vietnã – 1º Brasil
	Cana
	Índia, Cuba, China, Paquistão – 1º Brasil
	Fumo
	China, EUA, Índia, Rússia – 3º Brasil
	Laranja
	EUA,Iugoslávia, China, Itália – 1º Brasil
	Mandioca
	Tailândia, Zaire, Indonésia – 2º Brasil
	Soja
	EUA, China, Argentina – 2º Brasil
	Milho
	EUA, China, Romênia, França – 3º Brasil
	Trigo
	China, Rússia, EUA, Índia, França 
	Feijão
	Índia, México – 2º Brasil
MINÉRIOS - OS MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS
	Petróleo
	Arábia Saudita, EUA, Rússia, Irã, México
	Carvão Mineral
	China,EUA, Rússia, Índia, Polônia
	Gás Natural
	Rússia, EUA, Canadá, Holanda, Inglaterra
	Ferro
	China, Austrália, Índia, Rússia – 2º Brasil
	Manganês
	Rússia, Austrália, África do Sul – 2º Brasil
	Ouro
	África do Sul, EUA,Canadá, Austrália
	Prata
	México, Peru, Canadá, Rússia, EUA
	Urânio
	Canadá, EUA, África do Sul, Namíbia
	Cobre
	Chile, EUA,Canadá, Indonésia,Austrália
	Diamante
	Austrália, Congo,Rússia,África do Sul
SETOR SECUNDÁRIO – CONSTITUÍDO PELAS EMPRESAS DEDICADAS ÀS ATIVIDADES INDUSTRIAIS, ATRAVÉS DAS QUAIS OS BENS SÃO TRANSFORMADOS.
CARACTERIZA-SE PELA INTENSA UTILIZAÇÃO DO FATOR DE PRODUÇÃO CAPITAL, SOB A FORMA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.
AS INDÚSTRIAS DE AUTOMÓVEIS, DE REFRIGERANTES E DE ROUPAS SÃO EXEMPLOS DE UNIDADES PRODUTORAS INCLUÍDAS NESTE SETOR.
SETOR TERCIÁRIO – ESTE SETOR SE DIFERENCIA DOS OUTROS PELO FATO DE SEU PRODUTO NÃO SER TANGÍVEL, CONCRETO, EMBORA SEJA DE GRANDE IMPORTÂNCIA NO SISTEMA ECONÔMICO.
É COMPOSTO PELAS EMPRESAS QUE PRESTAM SERVIÇOS, COMO BANCOS, ESCOLAS, EMPRESAS DE TRANSPORTE, O COMÉRCIO, ETC.
PODEREMOS TER UMA IDÉIA DO GRAU DE DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS SE OBSERVARMOS A IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS TRÊS SETORES EM SEU SISTEMA ECONÔMICO.
UMA ECONOMIA EM QUE O SETOR PRIMÁRIO TEM MAIOR PESO REVELA, QUASE SEMPRE, UM NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO NÃO SATISFATÓRIO, ENQUANTO AQUELAS EM QUE O SETOR SECUNDÁRIO É PREPONDERANTE APRESENTAM MAIOR GRAU DE DESENVOLVIMENTO.
3- A ECONOMIA POSITIVA E A ECONOMIA NORMATIVA.
ECONOMIA POSITIVA - COMO ELA É. A REALIDADE QUE VIVEMOS – A PRODUÇÃO, A DISTRIBUIÇÃO E O CONSUMO DO PRODUTO DO TRABALHO DE UMA SOCIEDADE.
ECONOMIA NORMATIVA – COMO ELA DEVERIA SER. É O JULGAMENTO DE COMO SE DÁ A DISTRIBUIÇÃO E O CONSUMO, COM INJUSTIÇAS SOCIAIS OU NÃO, GERANDO ASSIM, CONFORME A VISÃO, A POLÍTICA ECONÔMICA (POLÍTICA FISCAL, MONETÁRIA). 
A ECONOMIA ESTÁ ESTREITAMENTE LIGADA AO COMPORTAMENTO HUMANO, POIS ESTUDA AS RELAÇÕES ENTRE AS PESSOAS EM UMA SOCIEDADE ENQUANTO TRABALHAM COM UM PROPÓSITO DEFINIDO, QUE É A PRODUÇÃO DE BENS E DE SERVIÇOS. 
POR ESSA RAZÃO, A ECONOMIA SE ALINHA ENTRE AS CIÊNCIAS SOCIAIS.
ESSE PONTO É MUITO IMPORTANTE, POIS IMPLICA QUE OS FATOS ECONÔMICOS ESTÃO SUJEITOS AO ESTUDO E AO JULGAMENTO DO CIENTISTA. EM OUTRAS PALAVRAS, O INDIVÍDUO QUE ESTÁ ESTUDANDO A ECONOMIA PODE, DEPOIS DE CERTO TEMPO, SABER COM RAZOÁVEL GRAU DE PRECISÃO COMO SE DÁ A PRODUÇÃO, A DISTRIBUIÇÃO E O CONSUMO DO PRODUTO DO TRABALHO DAQUELA SOCIEDADE. 
ENTRETANTO, ESSE MESMO INDIVÍDUO PODE JULGAR, POR EXEMPLO, QUE A DITRIBUIÇÃO E O CONSUMO NÃO ESTÃO SE DANDO DA MANEIRA QUE ELE JULGARIA JUSTA, POIS ALGUNS INDIVÍDUOS ESTARIAM RECEBENDO E CONSUMINDO POUCO, ENQUANTO OUTROS ESTARIAM RECEBENDO E CONSUMINDO MUITO.
É A PARTIR DESSES DOIS ASPECTOS, DECORRENTES DAS OBSERVAÇÕES DO CIENTISTA, QUE SE PODE DIVIDIR A TEORIA ECONÔMICA EM DOIS RAMOS.
O PRIMEIRO SE PREOCUPA COM A REALIDADE “COMO ELA É”, PROCURANDO DETERMINAR OS MECANISMOS QUE LEVAM OS INDIVÍDUOS A CUMPRIR SEU PROPÓSITO DEPRODUZIR BENS E SERVIÇOS PARA O CONSUMO DA SOCIEADE. ESTE RAMO CONSTITUI A ECONOMIA POSITIVA.
O SEGUNDO RAMO TEM SUA PREOCUPAÇÃO VOLTADA PARA “COMO DEVERIA SER” A ATIVIDADE ECONÔMICA, SENDO CHAMADO DE ECONOMIA NORMATIVA.
PODE-SE DEDUZIR FACILMENTE QUE A ECONOMIA NORMATIVA É BASTANTE CONTROVERTIDA, PORQUE O “DEVERIA SER” PODE VARIAR DE PESSOA PARA PESSOA.
ENTRETANTO, APESAR DESSA DIFERENÇA DE ENFOQUE ENTRE OS DOIS RAMOS DA TEORIA ECONÔMICA, ELES TÊM UM PONTO EM COMUM:
“PRECISAM ESTABELECER ESQUEMAS TEÓRICOS QUE EXPLIQUEM A REALIDADE DE COMO ELA É, POIS A INTERFERÊNCIA E A MODIFICAÇÃO DE UMA DETERMINADA SITUAÇÃO EXIGEM O SEU CONHECIMENTO PLENO”.
O OBJETIVO BÁSICO SERÁ DISCUTIR OS MÉTODOS EMPREGADOS PELA ECONOMIA PARA A APREENSÃO DA REALIDADE ECONÔMICA E DA SISTEMATIZAÇÃO E O ENTENDIMENTO DOS FENÔMENOS ECONÔMICOS.
EM OUTRAS PALAVRAS, ESTAREMOS MAIS PREOCUPADOS COM A ECONOMIA POSITIVA.
4- PROBLEMAS ECONÔMICOS BÁSICOS.
UMA VEZ APRESENTADA A DEFINIÇÃO E A RELAÇÃO DA ECONOMIA COM ALGUMAS IMPORTANTES CIÊNCIAS, CABE AGORA EXPLICITAR O OBJETO DA ECONOMIA EM TODA A SUA EXTENSÃO.
NAS BASES DE QUALQUER COMUNIDADE ENCONTRA-SE SEMPRE A SEGUINTE TRÍADE DE PROBLEMAS ECONÔMICOS:
O QUE E QUANTO PRODUZIR? – ISSO SIGNIFICA QUAIS PRODUTOS DEVERÃO SER PRODUZIDOS (CARROS, CAFÉ, VESTUÁRIO, ENTRE OUTROS) E EM QUE QUANTIDADES DEVERÃO SER COLOCADOS A DISPOSIÇÃO DOS CONSUMIDORES.
COMO PRODUZIR? – ISTO É, POR QUEM SERÃO OS BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS, COM QUAIS RECURSOS E DE QUE MANEIRA OU PROCESSO TÉCNICO.
PARA QUEM PRODUZIR? – OU SEJA, PARA QUEM SE DESTINARÁ A PRODUÇÃO (FATALMENTE, PARA OS QUE TÊM RENDA).
É MUITO FÁCIL ENTENDER QUE: O QUE, QUANTO, COMO E PARA QUEM PRODUZIR NÃO SERIAM PROBLEMAS SE OS RECURSOS UTILIZÁVEIS FOSSEM ILIMITADOS.
NA REALIDADE EXISTEM ILIMITADAS NECESSIDADES E LIMITADOS RECURSOS DISPONÍVEIS E TÉCNICAS DE FABRICAÇÃO. 
BASEADA NESSAS RESTRIÇÕES, A ECONOMIA DEVE OPTAR DENTRE OS BENS A SEREM PRODUZIDOS E OS PROCESSOS TÉCNICOS CAPAZES DE TRANSFORMAR OS RECURSOS ESCASSOS EM PRODUÇÃO.
FONTE: ENTENDA A ECONOMIA. ROBERT HEILBRONER E LESTER THUROW.
 MANUAL DE ECONOMIA DOS PROFESSORES DA USP. DIVERSOS AUTORES
MFP. 07/13.