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TRIAGEM NEONATAL Exames para Recém-Nascidos ✔ Teste do Pezinho – Espectrometria de massas de tandem •Simples ou Básico •Ampliado •Plus •Super •Master •Expandido •Completo Exames para Recém-Nascidos ✔ Teste da Orelhinha – Emissões otoacústicas ✔ Teste da Bochechinha – Sequenciamento do DNA Exames para Recém-Nascidos ✔ Teste do Olhinho – Teste do reflexo vermelho Exames para Recém-Nascidos ✔ Teste da Linguinha – Análise do frênulo lingual Exames para Recém-Nascidos ✔ Teste do Quadril – Ortolani e Barlow ✔ Tipagem Sanguínea – ABO Rh em filhos de mãe Rh negativo Exames para Recém-Nascidos ✔ Teste do Coraçãozinho – Oximetria de pulso CARDIOPATIAS CONGÊNITAS TRANSIÇÃO CARDIO-RESPIRATÓRIA PLACENTA • Realiza a função de trocas-gasosas intra-útero • Determina BAIXA Resistência Vascular Sistêmica • Oxigena via Veia Umbilical e recebe sangue via artérias umbilicais; • Baixa RVS Menor pressão no coração esquerdo PULMÕES / CIRCULAÇÃO PULMONAR • SEM função de trocas-gasosas intra-útero • Constrição vascular pulmonar ALTA RVP • Recebe baixo débito cardíaco • Pressão no Átrio Direito > Átrio Esquerdo SHUNTS DA CIRCULAÇÃO FETAL • Ducto Venoso (DV) • Ducto Arterioso ou Canal Arterial (CA) • Forame Oval (FO). NASCIMENTO: Clampeamento do Cordão Umbilical: Exclui placenta Aumenta RV sistêmica Aumenta PA sistêmica e Reduz volume que chega no AD; O2 chega nos pulmões: leito vascular dilata – aumenta fluxo sanguíneo para os pulmões; Aumenta Retorno venoso para AE // Menor fluxo AD = Volume AE > AD – Fechamento funcional do forame oval Aumento da RVS e redução da RVP Reversão do fluxo do Canal Arterial (shunt esquerda-direita) Aumento de PaO2 fechamento do CA TRANSIÇÃO CARDIO-RESPIRATÓRIA Cardiopatias congênitas: defeitos estruturais do coração que estão presentes na vida fetal e ao nascimento • 30% de todas as malformações congênitas; • 9 casos / 1000 NV • Cardiopatias simples até complexas e graves; • Maioria dos óbitos decorrentes das malformações congênitas; • Isoladas ou acompanhadas de outras manifestações extracardíacas • TTO especializado – estabilização clínica e hemodinâmica até tto; CARDIOPATIAS CONGÊNITAS DEFEITOS NO SEPTO ATRIOVENTRICULAR • Mais comum em pacientes com Sd de Down; • Acianótica • Quadro Clínico: dispneia, baixo desenvolvimento pôndero-estatural e infecção respiratória de repetição COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR • Cardiopatia mais comum na população em geral; • Defeito no septo interventricular • Acianótica • Shunt esquerdo-direito > Hiperfluxo Pulmonar • Sintomas dependem do tamanho da abertura. Quadro leves podem fechar em até 01 ano. Graves podem evoluir pra IC; Cardiopatias Congênitas Graves CARDIOPATIAS COM SHUNT ESQUERDA-DIREITA EXCLUSIVO: 1. • Hiperfluxo pulmonar. • Quadro clínico: taquidispneia e insuficiência cardíaca, não havendo cianose. • Sintomas mais evidentes na 2° semana de vida (resistência vascular pulmonar se reduz e o fluxo pulmonar aumenta ). • A saturação periférica geralmente está normal (>95%), não havendo sinais de baixo débito sistêmico. • A radiografia de tórax mostrará área cardíaca aumentada e um aumento da trama vascular pulmonar. • Tratamento: Diuréticos e Suporte ventilatório. COMUNICAÇÃO INTERATRIAL • Mais comum no sexo feminino; • Defeito no septo interatrial • Acianótica • Shunt esquerdo-direito > Hiperfluxo Pulmonar • Maioria dos quadros é assintomático • Defeitos pequenos podem ter resolução espontânea; • Desdobramento fixo e amplo de B2 COARCTAÇÃO DE AORTA • Mais associada a Sd de Turner; • Acianótica • Sintomas: sobrecarga cardíaca (dispneia, sinais e sintomas de insuficiência cardíaca) e os sinais de hipoperfusão tecidual. • Diferenças de pulsos e PA em membros (MMSS > MMII); • Manter DA aberto até correção cirúrgica; JOSÉ, nascido de P.C., 36 semanas e 4 dias, pré-natal diagnóstico de Síndrome de Down, ecocardiograma fetal mostrou cardiopatia congênita. Nasceu hipotônico, cianótico, Apgar 2 - 4 - 7, Peso: 3000g, Estatura: 48cm e PC: 36cm, PT: 36cm e PA: 34cm. Diagnóstico: RNPT tardio, AIG, Cardiopatiatia congênita cianótica, suspeita de Síndrome de Down. TETRALOGIA DE FALLOT TETRALOGIA DE FALLOT CIANOSE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA SOPRO TAQUIPNEIA DIFICULDADE DE SUCÇÃO PERDA DE PESO ACIMA DE 10% CIANOSE E HIPOXEMIA BAIXO DÉBITO SISTÊMICO INSUFICIÊNCIA CARDÍACA • Característico de cardiopatias com fluxo pulmonar dependente do canal arterial ou cardiopatias com circulação em paralelo • Teste de hiperóxia – diferenciar com doenças pulmonares • Característico das cardiopatias congênitas críticas com fluxo sistêmico dependente do canal arterial. • Os sinais e sintomas principais são taquipneia progressiva, cansaço às mamadas, palidez cutânea, redução da amplitude dos pulsos arteriais e tempo de enchimento capilar prolongado • Lembrar das CC com shunt esquerda-direita – sinais progressivos de IC que pioram a partir de 2 semanas • Taquipneia em repouso (> 70 irpm) – sinal de alerta • Cansaço e sudorese as mamadas, taquicardia e taquidispneia. Algum grau de cianose também pode estar presente. ACIANÓTICAS CIANÓTICAS CIV TETRALOGIA DE FALLOT CIA TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES ARTÉRIAS PCA COARCTAÇÃO AÓRTICA • Alterações da frequência cardíaca: bradicardia (FC 180bpm); • Taquipneia (FR > 70irpm) • Hipoxemia (spo2 menor que 95%) • Presença de impulsões precordiais visíveis ou palpáveis (decorrente de dilatação ventricular direita ou esquerda); • Hiperfonese de bulhas cardíacas, principalmente da 2ª bulha em foco pulmonar (decorrente de hipertensão pulmonar ou de alteração da posição das valvas arteriais); • Presença de sopros cardíacos patológicos (sopro sistólico > +++ ou sopro contínuo); • Redução da amplitude ou assimetria dos pulsos arteriais (sinais de baixo débito sistêmico ou de possível coarctação de aorta). EXAME-FÍSICO: TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES VASOS Dependente da manutenção do DA aberto Sintomas progressivos: Cianose, hipoxia, IC Cardiopatias Congênitas Críticas – Canal-dependentes: • Lembrar da Transposição de Grandes Vasos / Artérias – Circulação em Paralelo • Cianose precoce com sinais de desconforto respiratório; • Costuma ser acompanhada de Comunicação Interatrial; • Manter o DA aberto garante a chegada de sangue oxigenado: AE > AD > Aorta • Tratamento: Prostaglandina E1 e Suporte Ventilatório até correção cirúrgica. CARDIOPATIAS EM PARALELO OU DEPENDENTES DE CIA 3. ECOCARDIOGRAMA Cardiopatias Congênitas Críticas – Canal-dependentes: • Obstrução anatômica ao fluxo pulmonar de grau acentuado – atresia da valva pulmonar ou estenose pulmonar acentuada • Manifestam no período neonatal por hipóxia, insuficiência cardíaca ou baixo débito sistêmico. • Cianose – fluxo intracardíaco da direita para esquerda • Redução acentuado do fluxo pulmonar • Cianose progressiva – Fechamento do CA eFLUXO SISTÊMICO DEPENDENTE DO CANAL ARTERIAL: 2.