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19/02/2015 1 Gravitação Gilson Amorim Lei da Gravitação de Newton • Toda partícula atrai todas as outras partículas com uma força gravitacional cujo módulo é dado por onde m1 e m2 são as massas das partículas, r é a distância entre elas e G é a constante gravitacional, cujo valor é Lei da Gravitação de Newton Lei da Gravitação de Newton • A lei da gravitação de Newton no seu modo vetorial é • Importante notar que esta força não sofre alteração, mesmo que uma terceira força surja entre as duas outras. Não é possível blindar o efeito da partícula 2 sobre a partícula 1, e vice-versa Teorema das cascas • A lei da gravitação de Newton é válida quando os dois corpos envolvidos são considerados partículas. No exemplo Terra-Lua, certamente esta suposição é razoável, pois, como a distância entre os dois astros é muito grande, podemos supor duas partículas. • O mesmo não pode ser dito no caso do sistema Maçã-Terra. Teorema das cascas • Comparando a maçã com a Terra, pode-se dizer que a maçã é uma partícula comparada com a Terra, entretanto o contrário não é possível. • Para resolver este problema, Newton provou um importante teorema conhecido por teorema das cascas, que pode ser enunciado como 19/02/2015 2 Teorema das casacas • Uma casca esférica uniforme de matéria atrai uma partícula que se encontra fora da casca como se toda a massa estivesse concentrada no seu centro. Gravitação e o Princípio da Superposição • Dado um sistema com n partículas, se quisermos calcular a força gravitacional resultante sobre a partícula 1 devido a todas as outras, basta soma o efeito de cada uma das n-1 partículas sobre a partícula 1, ou seja, onde é a força resultante sobre a partícula1 devido a todas as outras partículas Gravitação e o Princípio da Superposição • Em uma distribuição de massa contínua, um objeto real, a soma acima pode ser substituída por uma integral, ou seja, Se o objeto acima é uma esfera (cascas concêntricas como uma cebola) ou casca esférica, substituindo a esfera ou casaca por uma partícula. Exemplo 1 Exemplo 1 - Solução • Os módulos das forças que atuam sobre a partícula 1 é Exemplo 1 - Solução 19/02/2015 3 Exemplo 1 - Solução • Graficamente, os vetores que atuam sobre a partícula 1 será Exemplo 1 - Solução • Calculado o módulo da força resultante sobre a partícula 1 teremos • O ângulo do vetor resultante será Exemplo 2 Exemplo 2 - Solução • Como as partículas 2 e 4 estão à mesma distância da partícula 1 e possuem a mesma massa, tem-se • Analogamente, as partículas 3 e 5 estão à mesma distância da partícula 1 e possuem a mesma massa Exemplo 2 - Solução • Pode-se notar que os vetores 𝐹 12 e 𝐹 14 se anulam, já que têm a mesma direção, mesma módulo e sentidos opostos. • Já os vetores 𝐹 13 e 𝐹 15 terão as componentes x anuladas e y somadas Exemplo 2 - Solução • A força resultante sobre a partícula 1 finalmente será 19/02/2015 4 Energia Potencial Gravitacional • Na disciplina Física A, tratou-se de problemas em que se calculava a energia potencial gravitacional para partículas na superfície da Terra, ou nas proximidades, tomando-se nulo, geralmente, na superfície. Energia Potencial Gravitacional Próximo à Superfície da Terra • Para sistemas conservativos, em que energia mecânica se conserva, podemos dizer que: • Ki + Ui = Kf + Uf • onde K é a energia cinética e U é a energia potencial do sistema, e os índices i e f representam inicial e final, respectivamente. Reescrevendo a equação acime teremos, • ∆𝐾 + ∆𝑈 = 0 Energia Potencial Gravitacional Próximo à Superfície da Terra • Onde ∆𝐾 = 𝐾𝑓 − 𝐾𝑖 e ∆U = 𝑈𝑓 − 𝑈𝑖 . • Por outro lado, do teorema trabalho energia podemos escrever • ∆𝐾 = W e ∆U = −W Energia Potencial Gravitacional Próximo à Superfície da Terra • Ao longo do eixo x, quando a força varia com a posição, tem-se: • Ou ainda, Energia Potencial Gravitacional Próximo à Superfície da Terra • Para o caso em que a força envolvida é gravitacional, obtêm-se: • onde o sinal negativo em –mg é porque o peso está no sentido oposto ao do eixo y. Energia Potencial Gravitacional Próximo à Superfície da Terra • Ou ainda, • Tomando como referência Ui = 0 e yi = 0, tem- se: 19/02/2015 5 Energia Potencial Gravitacional Próximo à Superfície da Terra Energia Potencial Gravitacional de Duas Partículas Separadas por Grandes Distâncias • Ampliando nossa visão, vamos considerar a energia potencial gravitacional U de duas partículas, de massa m e M, separadas por uma distância r. • Novamente, utiliza-se uma configuração de referência com U igual a zero, com a distância r tomada como infinita ( U=0 para 𝑟 = ∞). Energia Potencial Gravitacional de Duas Partículas Separadas por Grandes Distâncias • Deste modo, pode-se escrever a energia potencial gravitacional entre duas partículas de massa M e m, é dada por • U(r) é nula para r tendendo ao infinito e negativo para valores finitos de r. Energia Potencial Gravitacional de Duas Partículas Separadas por Grandes Distâncias • Para o caso em que temos um sistema com várias partículas, devemos considerar a interação entre as partículas duas a duas, como se as outras não existissem e, no final, somar todas as interações. • Tomando, por exemplo, o sistema com 3 partículas, a energia potencial gravitacional total deste sistema será: Energia Potencial Gravitacional de Duas Partículas Separadas por Grandes Distâncias • onde r12 é a distância entre as partículas 1 e 2, r13 entre 1 e 3 e r23 entre as partículas 2 e 3. Referências • HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de Física. V.2. 8.Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007.
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