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Leia o texto. “Esses elementos foram sintetizados em um dos pressupostos centrais para o ensino brasileiro pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), com base em um de seus temas transversais: a Pluralidade Cultural. Dessa forma os textos dos PCNs já incorporavam, no final da década de 1990, as mudanças teóricas de definição das identidades que circulavam nos meios acadêmicos e movimentos sociais há algumas décadas, criticando abertamente a percepção de que a Identidade Nacional seria entendida com base na adesão a um conjunto comum de valores culturais por um grupo homogêneo de pessoas. Pluralidade cultural, diversidade étnica, identidades plurais e trajetórias históricas distintas passaram a ser tratadas como formadores daquilo que se entendia por ‘povo brasileiro’. Ou seja, dissolvia-se a ideia de que existia ‘um povo brasileiro’, revelando-se que uma única Identidade Nacional só existia quando construíamos e compartilhávamos uma falsa imagem. No lugar dessa imagem deveria entrar outra: a do mosaico identitário, ou melhor, das Identidades Plurais e das Identidades Parciais.” OLIVA, Anderson R. . Entre máscaras e espelhos: reflexões sobre a Identidade e o ensino nas escolas brasileiras. Revista História. Hoje, v.1, nº1, p. 29-44. 2012.
Segundo o texto, a desconstrução de uma noção de identidade cultural nacional acabou por fortalecer o entendimento de que o Brasil
construiu para si uma imagem de povo multifacetado e acolhedor
é uma nação que tem desvalorizado a sua identidade nacional
X é um país com formação e contribuição de diferentes grupos e etnias
não passou por processos de reconstrução de identidade nacional no período recente
dissolveu uma falsa imagem de povo multiétnico

Leia o texto. Estreará em alguns cinemas brasileiros, no próximo dia 31 de março, o vídeo 1964: Entre armas e livros. A produção é da Brasil Paralelo, uma produtora. [...] A empresa, contudo, afirma que, “como todo conteúdo gerado pela Produtora”, o vídeo “não possui qualquer viés político ou ideológico”: trata-se de “uma análise puramente historiográfica do Regime Militar no Brasil”. [...] Como se percebe, se a ideia de imparcialidade efetivamente não se aplica a esta produção, tampouco podemos supor tratar-se de uma “análise puramente historiográfica”, já que faltaria um tanto para que pudesse ser definido como análise e outro tanto para que pudesse ser chamado plenamente de historiográfico.” [...] O mesmo ocorre com o livro aqui resenhado, pois uma simples leitura já é suficiente para constatar equívocos factuais, erros interpretativos, desleixo documental e certos disfarces terminológicos. O termo tortura que nunca aparece no livro, por exemplo, se transforma em “extorsão de informação” e terrorismo de Estado é convertido em “política coibitiva”. Ou seja, trata-se de uma obra com claro viés político e ideológico, resultando paradoxalmente em algo que seus próprios autores e colaboradores condenam. O problema, gostaria de deixar claro, não é a existência do viés, mas sua vergonhosa negação.
Sobre as obras produzidas pela Brasil Paralelo e suas relações com as finalidades do conhecimento histórico, é correto afirmar que o texto
X faz uma denúncia do caráter político e ideológico das mesmas, evidenciando seus erros teóricos e metodológicos
defende a validade dessas interpretações alternativas sobre o passado humano
advoga que essas interpretações do passado humano procuram legitimar as interpretações consagradas pelos outros historiadores
releva os erros documentais e equívocos factuais em nome da liberdade dos autores
evidencia que todas as finalidades do conhecimento histórico, inclusive o entretenimento, devem ser validadas pelo historiador acriticamente

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Questões resolvidas

Leia o texto. “Esses elementos foram sintetizados em um dos pressupostos centrais para o ensino brasileiro pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), com base em um de seus temas transversais: a Pluralidade Cultural. Dessa forma os textos dos PCNs já incorporavam, no final da década de 1990, as mudanças teóricas de definição das identidades que circulavam nos meios acadêmicos e movimentos sociais há algumas décadas, criticando abertamente a percepção de que a Identidade Nacional seria entendida com base na adesão a um conjunto comum de valores culturais por um grupo homogêneo de pessoas. Pluralidade cultural, diversidade étnica, identidades plurais e trajetórias históricas distintas passaram a ser tratadas como formadores daquilo que se entendia por ‘povo brasileiro’. Ou seja, dissolvia-se a ideia de que existia ‘um povo brasileiro’, revelando-se que uma única Identidade Nacional só existia quando construíamos e compartilhávamos uma falsa imagem. No lugar dessa imagem deveria entrar outra: a do mosaico identitário, ou melhor, das Identidades Plurais e das Identidades Parciais.” OLIVA, Anderson R. . Entre máscaras e espelhos: reflexões sobre a Identidade e o ensino nas escolas brasileiras. Revista História. Hoje, v.1, nº1, p. 29-44. 2012.
Segundo o texto, a desconstrução de uma noção de identidade cultural nacional acabou por fortalecer o entendimento de que o Brasil
construiu para si uma imagem de povo multifacetado e acolhedor
é uma nação que tem desvalorizado a sua identidade nacional
X é um país com formação e contribuição de diferentes grupos e etnias
não passou por processos de reconstrução de identidade nacional no período recente
dissolveu uma falsa imagem de povo multiétnico

Leia o texto. Estreará em alguns cinemas brasileiros, no próximo dia 31 de março, o vídeo 1964: Entre armas e livros. A produção é da Brasil Paralelo, uma produtora. [...] A empresa, contudo, afirma que, “como todo conteúdo gerado pela Produtora”, o vídeo “não possui qualquer viés político ou ideológico”: trata-se de “uma análise puramente historiográfica do Regime Militar no Brasil”. [...] Como se percebe, se a ideia de imparcialidade efetivamente não se aplica a esta produção, tampouco podemos supor tratar-se de uma “análise puramente historiográfica”, já que faltaria um tanto para que pudesse ser definido como análise e outro tanto para que pudesse ser chamado plenamente de historiográfico.” [...] O mesmo ocorre com o livro aqui resenhado, pois uma simples leitura já é suficiente para constatar equívocos factuais, erros interpretativos, desleixo documental e certos disfarces terminológicos. O termo tortura que nunca aparece no livro, por exemplo, se transforma em “extorsão de informação” e terrorismo de Estado é convertido em “política coibitiva”. Ou seja, trata-se de uma obra com claro viés político e ideológico, resultando paradoxalmente em algo que seus próprios autores e colaboradores condenam. O problema, gostaria de deixar claro, não é a existência do viés, mas sua vergonhosa negação.
Sobre as obras produzidas pela Brasil Paralelo e suas relações com as finalidades do conhecimento histórico, é correto afirmar que o texto
X faz uma denúncia do caráter político e ideológico das mesmas, evidenciando seus erros teóricos e metodológicos
defende a validade dessas interpretações alternativas sobre o passado humano
advoga que essas interpretações do passado humano procuram legitimar as interpretações consagradas pelos outros historiadores
releva os erros documentais e equívocos factuais em nome da liberdade dos autores
evidencia que todas as finalidades do conhecimento histórico, inclusive o entretenimento, devem ser validadas pelo historiador acriticamente

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Pincel Atômico - 17/05/2023 12:51:44 1/2
DARLAN ANTIDES
FOPPOLO FELIPE
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 10 (18162)
Atividade finalizada em 23/03/2023 10:36:26 (820773 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA [512303] - Avaliação com 8
questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos - 5]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: NOVEMBRO/2022 - SGegu0A220922 [73715]
Aluno(a):
91361780 - DARLAN ANTIDES FOPPOLO FELIPE - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 3,33 pontos como nota
[355760_55721]
Questão
001
Leia o texto.
“Esses elementos foram sintetizados em um dos pressupostos centrais para o ensino brasileiro pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs), com base em um de seus temas transversais: a Pluralidade Cultural. Dessa forma os textos
dos PCNs já incorporavam, no final da década de 1990, as mudanças teóricas de definição das identidades que circulavam
nos meios acadêmicos e movimentos sociais há algumas décadas, criticando abertamente a percepção de que a
Identidade Nacional seria entendida com base na adesão a um conjunto comum de valores culturais por um grupo
homogêneo de pessoas. Pluralidade cultural, diversidade étnica, identidades plurais e trajetórias históricas distintas
passaram a ser tratadas como formadores daquilo que se entendia por ‘povo brasileiro’. Ou seja, dissolvia-se a ideia de que
existia ‘um povo brasileiro’, revelando-se que uma única Identidade Nacional só existia quando construíamos e
compartilhávamos uma falsa imagem. No lugar dessa imagem deveria entrar outra: a do mosaico identitário, ou melhor, das
Identidades Plurais e das Identidades Parciais.”
OLIVA, Anderson R. . Entre máscaras e espelhos: reflexões sobre a Identidade e o ensino nas escolas brasileiras. Revista
História. Hoje, v.1, nº1, p. 29-44. 2012.
Segundo o texto, a desconstrução de uma noção de identidade cultural nacional acabou por fortalecer o entendimento de
que o Brasil
construiu para si uma imagem de povo multifacetado e acolhedor
é uma nação que tem desvalorizado a sua identidade nacional
X é um país com formação e contribuição de diferentes grupos e etnias
não passou por processos de reconstrução de identidade nacional no período recente
dissolveu uma falsa imagem de povo multiétnico
[355760_55716]
Questão
002
Sobre a relação entre história e etnocentrismo, marque a alternativa correta.
entre as sociedades mais etnocêntricas existentes, destacam-se as indígenas por não terem contato com outros povos.
X o questionamento ao etnocentrismo só foi possível devido ao novo entendimento do conceito de cultura, mais amplo.
na antiguidade, a história buscava principalmente compreender esses povos diferentes e não julgá-los.
ao longo do tempo, o etnocentrismo sempre foi combatido pela história.
as religiões de matriz africana sempre tiveram destaque como religiões etnocêntricas.
[355760_55718]
Questão
003
Leia
I. A vertente mais difundida de etnocentrismo se refere ao eurocentrismo
PORQUE
II. Foi utilizado como pré-texto para ações coloniais em continentes como a África e a Ásia.
A alternativa correta é
a asserção I é verdadeira, mas a II é falsa
X as asserções I e II são verdadeiras, e a II é um complemento da I
a asserção I é falsa, mas a II é verdadeira
as asserções I e II são falsas
as asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
[355761_57003]
Questão
004
Leia o texto para responder a questão.
A trajetória do homem na terra é indeterminada, em busca de sua própria razão de ser. A finalidade desse conhecimento
não é explicar a razão de ser do homem na terra, não é dar uma justificativa do que aqui estamos fazendo. Sua finalidade é
estudar e analisar o que realmente aconteceu e acontece com os homens, o que com eles se
passa concretamente. Essa análise não é para buscar uma filosofia de vida. [...]
Explicar as transformações sociais esclarecendo seus comos e porquês leva a perceber que a situação de hoje é diferente
da de ontem. Isso pode nos permitir, seja uma grande satisfação proporcionada pelo conhecimento, seja um melhor
embasamento de nossas situações concretas na sociedade, ou mesmo as duas coisas. Não estamos aqui falando em se
tirar lições de moral da história. (BORGES, 1993, p. 53-54) ”
Segundo o texto, o conhecimento histórico tem como tarefa
proporcionar momentos de lazer e diversão
inspirar por meio de exemplos as ações humanas
embasar a ação de grupos sociais marginalizados e estigmatizados.
fornecer modelos de conduta aos seres humanos
X facilitar aos seres humanos a compreensão de sua historicidade
Pincel Atômico - 17/05/2023 12:51:44 2/2
[355760_55726]
Questão
005
Leia a frase.
“O conhecimento histórico é considerado legítimo por ter uma dimensão humanista, no que se refere à compreensão do
gênero humano e das suas diversidades no mundo em que está inserido. ”
Pode-se afirmar que ela
apresenta uma visão enviesada e politicamente partidária do passado.
está equivocada em suas duas partes.
X está correta em suas duas partes.
destina-se à valorização das formas de entretenimento que se pode obter com o conhecimento do passado.
está certa em sua primeira parte, mas confunde pluralidade e diversidade.
[355760_56997]
Questão
006
Leia o texto.
Estreará em alguns cinemas brasileiros, no próximo dia 31 de março, o vídeo 1964: Entre armas e livros. A produção é da
Brasil Paralelo, uma produtora. [...] A empresa, contudo, afirma que, “como todo conteúdo gerado pela Produtora”, o vídeo
“não possui qualquer viés político ou ideológico”: trata-se de “uma análise puramente historiográfica do Regime Militar no
Brasil”. [...] Como se percebe, se a ideia de imparcialidade efetivamente não se aplica a esta produção, tampouco podemos
supor tratar-se de uma “análise puramente historiográfica”, já que faltaria um tanto para que pudesse ser definido como
análise e outro tanto para que pudesse ser chamado plenamente
de historiográfico.” [...] O mesmo ocorre com o livro aqui resenhado, pois uma simples leitura já é suficiente para constatar
equívocos factuais, erros interpretativos, desleixo documental e certos disfarces terminológicos. O termo tortura que nunca
aparece no livro, por exemplo, se transforma em “extorsão de informação” e terrorismo de Estado é convertido em “política
coibitiva”.
Ou seja, trata-se de uma obra com claro viés político e ideológico, resultando paradoxalmente em algo que seus próprios
autores e colaboradores condenam. O problema, gostaria de deixar claro, não é a existência do viés, mas sua vergonhosa
negação. ”
Disponível em:
https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2019/03/a-historia-da-ditadura-contada-pelo-brasil-paralelo-por-fernando-nicolazzi/.
Acesso em: 21 abril 2020.
Sobre as obras produzidas pela Brasil Paralelo e suas relações com as finalidades do conhecimento histórico, é correto
afirmar que o texto
X faz uma denúncia do caráter político e ideológico das mesmas, evidenciando seus erros teóricos e metodológicos
defende a validade dessas interpretações alternativas sobre o passado humano
advoga que essas interpretações do passado humano procuram legitimar as interpretações consagradas pelos outros
historiadores
releva os erros documentais e equívocos factuais em nome da liberdade dos autores
evidencia que todas as finalidades do conhecimento histórico, inclusive o entretenimento, devem ser validadas pelo
historiador acriticamente
[355760_55725]
Questão
007
Leia.
O exercício do “fazer história”, de indagar, é marcado, inicialmente, pela constituição de um sujeito. Em seguida, amplia-se
para o conhecimento de um “Outro”, às vezes semelhante, muitas vezes diferente. Depois, alarga-se ainda mais em
direção a outros povos, com seus usos e costumes específicos. Por fim, parte-se para o mundo, sempre em movimento e
transformação. Em meio a inúmeras combinaçõesdessas variáveis – do Eu, do Outro e do Nós –, inseridas em tempos e
espaços específicos, indivíduos produzem saberes que os tornam mais aptos para enfrentar situações marcadas pelo
conflito ou pela conciliação. (BRASIL, BNCC, 2017, p. 347).
O texto acima deixa evidente que uma finalidade da história é
a de validar os costumes e usos de um povo perante os outros.
X o conhecimento e reconhecimento da diversidade cultural e dos que são diferentes.
a de afirmar as identidades já existentes, reforçando seus laços e formas de validação.
a de promover um ensino centrado em um tempo específico, o que vivemos.
o surgimento de linhas de análise que defendem a conciliação de tempos e espaços.
[355760_56998]
Questão
008
Leia o texto.
Não podemos deixar de pensar, por exemplo, que em regimes totalitários, a história é abertamente manipulada, regida por
necessidades de Estado, e justificadora de determinadas decisões da esfera pública que acabam por interferir
profundamente na esfera privada. Exemplos desse processo são aqueles de ordem institucional, inclusive no Brasil do
regime militar pós-1964, que desarticulou cursos superiores de história, mesclando-os sob o nome de Estudos Sociais,
quando disciplinas orientadas pelo Estado eram inseridas na matriz curricular. A Educação Moral e Cívica (EMC) e a
Organização Social e Política Brasileira (OSPB) com conteúdos esvaziados de sentido crítico levam à conformidade
ideológica e a comportamentos passivos.
Segundo o texto, em regimes autoritários, a história
tem preservada suas matrizes curriculares
tem como vocação a adoção de valores de tolerância e respeito
X é alvo de manipulações políticas
é transformada em disciplinas como Educação Moral e Cívica
é objeto de intensos debates

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