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Leia o texto. Não podemos deixar de pensar, por exemplo, que em regimes totalitários, a história é abertamente manipulada, regida por necessidades de Estado, e justificadora de determinadas decisões da esfera pública que acabam por interferir profundamente na esfera privada. Exemplos desse processo são aqueles de ordem institucional, inclusive no Brasil do regime militar pós-1964, que desarticulou cursos superiores de história, mesclando-os sob o nome de Estudos Sociais, quando disciplinas orientadas pelo Estado eram inseridas na matriz curricular. A Educação Moral e Cívica (EMC) e a Organização Social e Política Brasileira (OSPB) com conteúdos esvaziados de sentido crítico levam à conformidade ideológica e a comportamentos passivos.
Segundo o texto, em regimes autoritários, a história
tem preservada suas matrizes curriculares
tem como vocação a adoção de valores de tolerância e respeito
X é alvo de manipulações políticas
é transformada em disciplinas como Educação Moral e Cívica
é objeto de intensos debates
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Analisando o texto apresentado, ele menciona que em regimes totalitários a história é "abertamente manipulada" e que isso interfere nas decisões da esfera pública e privada. O texto também cita exemplos do Brasil durante o regime militar, onde houve uma desarticulação dos cursos de história e a inserção de disciplinas orientadas pelo Estado. Diante disso, a alternativa que melhor reflete a ideia central do texto é: X é alvo de manipulações políticas. As outras opções não estão de acordo com o que o texto descreve sobre a manipulação da história em regimes autoritários.

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Leia o texto. “Esses elementos foram sintetizados em um dos pressupostos centrais para o ensino brasileiro pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), com base em um de seus temas transversais: a Pluralidade Cultural. Dessa forma os textos dos PCNs já incorporavam, no final da década de 1990, as mudanças teóricas de definição das identidades que circulavam nos meios acadêmicos e movimentos sociais há algumas décadas, criticando abertamente a percepção de que a Identidade Nacional seria entendida com base na adesão a um conjunto comum de valores culturais por um grupo homogêneo de pessoas. Pluralidade cultural, diversidade étnica, identidades plurais e trajetórias históricas distintas passaram a ser tratadas como formadores daquilo que se entendia por ‘povo brasileiro’. Ou seja, dissolvia-se a ideia de que existia ‘um povo brasileiro’, revelando-se que uma única Identidade Nacional só existia quando construíamos e compartilhávamos uma falsa imagem. No lugar dessa imagem deveria entrar outra: a do mosaico identitário, ou melhor, das Identidades Plurais e das Identidades Parciais.” OLIVA, Anderson R. . Entre máscaras e espelhos: reflexões sobre a Identidade e o ensino nas escolas brasileiras. Revista História. Hoje, v.1, nº1, p. 29-44. 2012.
Segundo o texto, a desconstrução de uma noção de identidade cultural nacional acabou por fortalecer o entendimento de que o Brasil
construiu para si uma imagem de povo multifacetado e acolhedor
é uma nação que tem desvalorizado a sua identidade nacional
X é um país com formação e contribuição de diferentes grupos e etnias
não passou por processos de reconstrução de identidade nacional no período recente
dissolveu uma falsa imagem de povo multiétnico

Leia o texto. Estreará em alguns cinemas brasileiros, no próximo dia 31 de março, o vídeo 1964: Entre armas e livros. A produção é da Brasil Paralelo, uma produtora. [...] A empresa, contudo, afirma que, “como todo conteúdo gerado pela Produtora”, o vídeo “não possui qualquer viés político ou ideológico”: trata-se de “uma análise puramente historiográfica do Regime Militar no Brasil”. [...] Como se percebe, se a ideia de imparcialidade efetivamente não se aplica a esta produção, tampouco podemos supor tratar-se de uma “análise puramente historiográfica”, já que faltaria um tanto para que pudesse ser definido como análise e outro tanto para que pudesse ser chamado plenamente de historiográfico.” [...] O mesmo ocorre com o livro aqui resenhado, pois uma simples leitura já é suficiente para constatar equívocos factuais, erros interpretativos, desleixo documental e certos disfarces terminológicos. O termo tortura que nunca aparece no livro, por exemplo, se transforma em “extorsão de informação” e terrorismo de Estado é convertido em “política coibitiva”. Ou seja, trata-se de uma obra com claro viés político e ideológico, resultando paradoxalmente em algo que seus próprios autores e colaboradores condenam. O problema, gostaria de deixar claro, não é a existência do viés, mas sua vergonhosa negação.
Sobre as obras produzidas pela Brasil Paralelo e suas relações com as finalidades do conhecimento histórico, é correto afirmar que o texto
X faz uma denúncia do caráter político e ideológico das mesmas, evidenciando seus erros teóricos e metodológicos
defende a validade dessas interpretações alternativas sobre o passado humano
advoga que essas interpretações do passado humano procuram legitimar as interpretações consagradas pelos outros historiadores
releva os erros documentais e equívocos factuais em nome da liberdade dos autores
evidencia que todas as finalidades do conhecimento histórico, inclusive o entretenimento, devem ser validadas pelo historiador acriticamente

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