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MARINGÁ
MARINGÁ
MARINGÁ
Universidade Federal de Alagoas 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 
AURB117 - TEORIA E HISTÓRIA 2: MORFOLOGIA
Doscente: MÔNICA PEIXOTO VIANNA
Discentes: Luana Maria, 
Luciano Oliveira, Marcele Cristina,
Sofia Farias e Vagner Vinícius 
MODELOS E CRÍTICAS DA FORMA URBANA MODERNA NO BRASIL
Maringá (PR) foi planejada pela Companhia
de Terras Norte do Paraná (1947).
Exemplo de aplicação dos princípios do
urbanismo moderno no Brasil.
Plano de Jorge de Macedo Vieira:
racionalidade, higiene e eficiência.
Influências da Cidade Jardim e da Carta de
Atenas.
Cidade como símbolo de planejamento,
progresso e técnica moderna.
Contexto e Objetivo
1.INTRODUÇÃO
02
Jorge Macedo Vieira
.
Estrutura Urbana
2.LEITURA MORFOLÓGICA
03
Traçado radial-concêntrico com avenidas
perimetrais e radiais.
Sistema viário hierarquizado favorece o
automóvel.
Forte presença de áreas verdes: parques,
bosques, avenidas arborizadas.
Zoneamento rígido: separação de habitação,
comércio, serviços e indústria.
Baixa densidade e predominância de
edificações horizontais.
Contradição modernista: eficiência viária ×
perda de vitalidade social.
 Princípios do Urbanismo Moderno 
04
2.LEITURA MORFOLÓGICA
Ênfase na circulação (eixos monumentais e
ferroviários).
Zoneamento funcional (habitar, trabalhar,
recrear) inspirado na Carta de Atenas.
Hierarquia social visível no zoneamento (zonas
nobres e operárias).
Valorização de parques urbanos (Parque do
Ingá, Bosque das Grevíleas).
Recentes zonas mistas refletem evolução e
adensamento urbano.
 Princípios do Urbanismo Moderno 
05
2.LEITURA MORFOLÓGICA
Adaptação ao Contexto Brasileiro
06
2.LEITURA MORFOLÓGICA
Modernismo adaptado ao clima tropical e à
paisagem natural.
Zoneamento gerou segregação socioespacial.
Ênfase no automóvel limitou a vivência
pedestre.
Transformações recentes: zonas mistas,
diversidade e multifuncionalidade.
Maringá como tradução tropical do urbanismo
moderno.
07
Kevin Lynch
Jane Jacobs
3.DISCUSSÃO CRÍTICA
Tese principal: vida de rua nasce da mistura de usos, densidade
moderada, edifícios variados e fluxo constante de pessoas.
Aplicação a Maringá: zoneamento rígido e baixa densidade
fragmentaram atividades ao longo do dia; centros tornam-se vazios
fora do horário comercial.
Consequências locais: pouca apropriação pedestre, pouca economia
de rua, dependência do carro.
Tese principal: identidade urbana construída por caminhos, bordas,
distritos, nós e marcos.
Forças em Maringá: alta legibilidade eixos, parques e a Catedral
funcionam como marcos claros.
Limites identificados: legibilidade excessiva pode tornar a cidade “lida”
mas pouco afetiva; faltam elementos de micro-escala que gerem
identificação cotidiana.
JANE JACOBS
KEVIN LYNCH
08
3.DISCUSSÃO CRÍTICA
09
 Christopher Alexander
 Gordon Cullen
3.DISCUSSÃO CRÍTICA
Tese principal: importância da experiência sequencial, ritmo, surpresa e
composição visual no espaço urbano.
Aplicação a Maringá: avenidas monumentais e arborização criam
paisagem ordenada, mas repetição e larga escala geram monotonia
visual e pouca “descoberta”.
Tese principal: cidade viva é construída por padrões conectados
(padrões de uso, tipologias, espaços de encontro).
Análise de Maringá: coerência morfológica existe, mas é decorrente de
projeto e menos de uso orgânico; padrões sociais ainda não emergiram
plenamente.
GORDON CULLEN
CHRISTOPHER ALEXANDER
10
3.DISCUSSÃO CRÍTICA
11
3.DISCUSSÃO CRÍTICA
Aldo Rossi: reforça importância de monumentos e
memória urbana — em Maringá a Catedral e parques são
“lugares permanentes”.
Krier/Culot: valorizam continuidade de fachada, rua e
tipologia tradicional contraste com a lógica de cidade-
jardim e espaços abertos de Maringá.
Tensão local: Maringá tem marcos permanentes, mas
carece de tecido tradicional contínuo que favoreça a
diversidade de atividades à escala da rua.ALDO ROSSI
MAURICE CULOT
ROBERT KRIER
Pontos fortes: legibilidade urbana, parques e qualidade
paisagística, coerência formal.
Pontos fracos: baixa diversidade funcional; escala automobilística;
monotonia visual; segregação socioespacial; pouca apropriação
pedestre.
12
3.DISCUSSÃO CRÍTICA
4.CONCLUSÃO
Maringá mantém princípios da cidade moderna: racionalidade, hierarquia viária e áreas verdes.
Zoneamento foi flexibilizado surgimento de zonas mistas.
As críticas contemporâneas destacam a necessidade de urbanismo mais humano e participativo.
Cidade deve ser vista como organismo vivo, equilibrando técnica, ambiente e vida social.
13
ANDRADE, C.R.M.; CORDOVIL, F.C.S. A cidade de Maringá, PR. O plano inicial e as “requalificações urbanas”. Diez años de
cambios en el Mundo, en la Geografía y en las Ciencias Sociales, 1999-2008. Actas del X Coloquio Internacional de Geocrítica,
Universidad de Barcelona, 26-30 de mayo de 2008.
BOEIRA, Jurandir Guatassara. O planejamento urbano na produção da cidade de Maringá: alcances e limites. 2005. Tese de
Doutorado, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo.
CRONOLOGIA DO URBANISMO – UFBA. Verbete 1242. [s.l.]: Universidade Federal da Bahia, [s.d.]. Disponível em:
https://cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.php?idVerbete=1242. Acesso em: 04 nov. 2025.
EDITIONS NORMA. Maurice Culot. Bruxelas / Paris: Editions Norma, [s.d.]. Disponível em: https://www.editions-
norma.com/en/collections/maurice-culot. Acesso em: 03 nov. 2025.
FERREIRA, S. C. “A centralidade de Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Guarapuava na rede urbana do Paraná”.
RAEGA – O Espaço Geográfico em Análise, v. 23, 2011.
LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 3. ed. Lisboa: FCG: JNICT, 2004. 
PERDIGÃO, Ana Kláudia de Almeida Viana. Considerações sobre o tipo e seu uso em projetos de arquitetura. Arquitextos, São
Paulo, ano 10, n.º 114.05, nov. 2009. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.114/14. Acesso em: 05
nov. 2025.
5.REFERÊNCIAS
14
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https://www.editions-norma.com/en/collections/maurice-culot?utm_source=chatgpt.com
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https://petciviluem.com/2023/03/07/plano-urbanistico-de-maringa/.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ. Histórico do Município. Maringá. Disponível em: https://www.maringa.pr.gov.br/nossa-
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REGO, R. L. Ideias viajantes: o centro cívico e a cidade como obra de arte – do City Beautiful ao coração de Maringá. In:
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REGO, R. L. “O desenho urbano de Maringá e a ideia de cidade-jardim”. Acta Scientiarum. Technology, v. 23, 2021-2022.
RIGOLDI, K. C.; LIMA, V. “Desigualdades socioespaciais em Maringá/PR: análise da expansão urbana nas glebas Ribeirão
Morangueiro e Ribeirão Sarandi”. Geografia em Questão, v. 16, n.1, 2024. 
RODRIGUES, A.L. Características do processo de urbanização de Maringá, PR: uma cidade de “porte médio”. Cadernos
Metrópole, n. 12, 2004.
VIANNA, M. P. Aulas 10 e 11 – Configuração e Morfologia da Cidade Moderna. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UFAL,
2025.
5.REFERÊNCIAS
15
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https://www.maringa.pr.gov.br/nossa-cidade/historico-do-municipio/9?utm_source=chatgpt.com
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