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Direito Penal - Parte geral

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 
I. Introdução ao Direito Penal .................................................................................................................................................... 2 
• O Direito Penal................................................................................................................................................................... 2 
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4 
I. Conceito de Crime .................................................................................................................................................................. 4 
• Homicídio Simples ............................................................................................................................................................. 4 
II. Princípio da Legalidade (Anterioridade - Reserva Legal) ....................................................................................................... 4 
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 6 
I. Lei Penal no Tempo ............................................................................................................................................................... 6 
• Abolittio Criminis ................................................................................................................................................................ 7 
• Crimes Permanentes ......................................................................................................................................................... 7 
• Leis de Vigência Temporária ............................................................................................................................................. 8 
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10 
I. Tempo do Crime................................................................................................................................................................... 10 
II. Lugar do Crime..................................................................................................................................................................... 10 
• Macetes Jurídicos ............................................................................................................................................................ 11 
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 12 
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 12 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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I. INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 
OBJETO DO ESTUDO - CÓDIGO PENAL 
PARTE GERAL - Art. 1º ao Art. 120. 
FOCO DO ESTUDO - Art. 1º ao Art. 31 
O objeto de estudo do nosso curso irá se basear no conteúdo programático direcionado para concursos da área 
policial. Nesse sentido iremos explorar os artigos da parte Geral do código penal, bem como as teorias utilizadas para 
embasar as mais diversas questões. 
Lembrando, contudo, que devemos sempre estudar a matéria de forma simples e direcionada tão somente para a 
resolução das questões. Dessa forma, estudaremos basicamente até o artigo 31 do código penal, pois os editais da 
área policial cobram até esse ponto. Nesse sentido e sem mais delongas vamos ao nosso curso. 
• O DIREITO PENAL 
O Direito Penal pode ser considerado como sendo o direito das condutas ilícitas e visa combater os crimes e as 
contravenções penais. Ora essas leis estão dispostas no código penal, ora estão dispostas em leis especiais. 
É oportuno trazer trecho do autor Aníbal Bruno, para um entendimento mais detalhado do conceito. Dessa forma, 
relata o autor: 
O conjunto das normas jurídicas que regulam a atuação estatal nesse combate contra o crime, através de 
medidas aplicadas aos criminosos, é o Direito Penal. Nele se definem os fatos puníveis e se cominam as respectivas 
sanções. É um direito que se distingue entre os outros pela gravidade das sanções que impõe e a severidade de sua 
estrutura, bem definida e rigorosamente delimitada. 
BRUNO, Aníbal. Direito penal: parte geral. 3. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 1967. T. I, p. 11-12 
Como o Estado é o único detentor do direito de punir, a aplicação do direito penal deve ser tida como obrigatória. 
INTRODUÇÃO ESQUEMATIZADA 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
INTRODUÇÃO 
A infração penal no direito brasileiro é dividida entre crime e contravenção penal. Sendo assim ela é gênero que 
comporta as duas espécies. Tanto crime como contravenção penal obrigatoriamente devem estar tipificados em 
institutos legais específicos. 
Os crimes se distinguem das contravenções penais pela gravidade da penalidade aplicada. Os crimes são 
punidos com reclusão e detenção, enquanto as contravenções penais são punidas com prisão simples e multa. 
Outra diferença bem cobrada em concursos públicos é que os crimes estão previstos na parte especial do código 
penal e em leis especiais, como são exemplos a lei antidrogas e o abuso de autoridade. 
Dessa forma, a infração penal se divide em duas vertentes, crime e contravenção, por esse motivo dizemos que a 
infração penal é uma divisão dicotômica ou dualista. Em respeito ao artigo primeiro do código penal as infrações 
penais obrigatoriamente devem estar tipificadas, ou seja, escritas em um diploma legal. 
Devemos destacar que no direito pátrio crime e delito são tratados como sinônimos, não existindo uma divisão 
tricotômica. Dessa forma, a infração penal se divide em crime (que tem delito como sinônimo) e contravenção penal 
tão somente, sendo uma divisão dicotômica. 
Para que um fato possa ser considerado crime obrigatoriamente deve ser feito por uma conduta humana, por esse 
motivo animais não cometem crime, pois eles não possuem a capacidade de agredir (que representa uma conduta 
humana), eles só podem atacar. 
Exemplo: 
Um animal bravio sem nenhum motivo aparente ataca uma pessoa, aqui não ocorre crime, contudo, caso o animal 
seja atiçado por uma pessoa a atacar a outra existirá crime, pois o animal foi um simples meio para um fim criminoso, 
aqui o animal esta sendo utilizado como se fosse uma arma. 
Além de ser uma conduta humana ela deve ser consciente. Um bom exemplo é quando uma pessoa sonâmbula 
vem a ferir outra pessoa. Não obstante ter havido conduta humana, ela não era consciente, portotal falta de 
percepção da realidade. 
Não basta ser humana, consciente, ainda assim a conduta tem que ser voluntaria. Imagine que um individuo 
esteja amarrado e amordaçado e uma segunda pessoa coloque uma arma na mão da pessoa amarrada e indefesa. 
Imagine agora que o agressor coloque uma arma da mão da pessoa amarrada e force seu dedo no gatilho e que o 
disparo venha a ferir terceira pessoa. Ora, a pessoa amarrada é humana, consciente, contudo sua conduta não foi 
voluntária. 
A infração penal também pode se dar de uma forma propositada, quando o individuo quer cometer o ato ou de 
uma forma descuidada, quando age com imperícia, imprudência ou negligencia. 
Uma ótima indagação que se faz em concursos públicos é a seguinte: Todo crime gera um resultado? Antes de 
responder vamos a um exemplo: 
Imagine que uma pessoa faça dois disparos contra duas pessoas distintas. Imagine que um disparo acerte uma 
pessoa no peito e o outro disparo passe ao lado da segunda pessoa não causando nenhum ferimento. 
Pois bem, a constituição federal garante a proteção dos bens jurídicos tutelados, entre os quais se encontram a 
integridade física e a vida da pessoa. Assim o primeiro individuo teve seu bem jurídico tutelado – integridade física – 
lesionado, aqui o código penal age. Da mesma forma, o segundo individuo também teve seu bem jurídico tutelado 
posto em risco e isso a constituição federal também protege. 
Dessa forma, o primeiro sofreu uma lesão ao direito e o segundo uma ameaça de lesão ao direito. Assim, 
podemos dizer com certeza que todo crime gera um resultado. Ora um resultado naturalístico (em caso de lesão), ora 
um resultado jurídico (em caso de ameaça de lesão a um bem jurídico). 
Resultado naturalístico se dá quando se muda o mundo exterior. O entendimento é fácil a partir de um exemplo. 
O individuo 01 faz um disparo no individuo 02 vindo a acertar seu peito, aqui uma pessoa foi lesionada e assim 
ocorreu mudança externa no bem jurídico tutelado e consequentemente um resultado naturalístico. 
Imagine agora o individuo 03 fazendo um disparo no individuo 04 e nada acertando, aqui o bem jurídico não foi 
afetado, somente ameaçado, assim dizemos resultado jurídico. 
 
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I. CONCEITO DE CRIME 
Para as provas de concursos públicos trabalharemos o conceito de crime como sendo um conceito finalístico 
tripartido, ou seja, dividiremos o crime em Fato Típico, Antijurídico e culpável. 
 Fato típico é todo fato que está escrito em lei e é previsto como crime. Para o fato ser considerado típico 
importante é estar previsto em lei e conter o preceito primário (conduta) e também o preceito secundário (pena). 
 Antijurídico: Não basta que o agente cometa o fato típico, ainda assim o fato tem que ser ilegal. Vamos tomar 
por base um policial rodoviário federal de folga. O policial encontra-se em uma joalheria. No momento da compra 
das joias o ladrão identifica o policial e saca a arma com o intuito de matá-lo. O policial saca a sua arma e faz um 
disparo para cessar a agressão do agente. Aqui o policial está usando dos meios necessários para conter a 
injusta agressão do agente, ou seja, esta em legítima defesa que exclui a antijuridicidade da conduta. Dessa 
forma, o fato pode ser típico, mas não será ilícito. 
 Culpável: É a capacidade do agente receber pena. Por exemplo, um louco pode cometer um fato típico, 
antijurídico, mas o fato não será culpável. 
 
• HOMICÍDIO SIMPLES 
 
OBS I: Pode o agente cometer um fato descrito como crime - Matar alguém e esse fato não ser considerado crime. 
Exemplo: Quem mata em legítima defesa comete um fato típico, ou seja, escrito e definido como crime. Contudo, 
esse fato não é ilícito, pois a própria lei autoriza o sujeito a matar em certos casos pé definidos. 
OBS II: 
Pode ocorrer também, do agente cometer um fato definido como crime, ou seja, fato típico - escrito e definido no 
CP - e ilícito, o ordenamento jurídico não autoriza aquela conduta, e mesmo assim ficar isento de PENA. Assim, pode 
o sujeito cometer um crime e não ter pena. 
Exemplo: Quem é obrigado a cometer um crime. Uma pessoa encosta uma arma carregada na cabeça de outra e diz 
que se ele não cometer tal crime irá morrer. 
II. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (ANTERIORIDADE - RESERVA LEGAL) 
Princípio da legalidade 
Art. 1 - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. 
Somente haverá crime quando existir perfeita correspondência entre a conduta praticada e a previsão legal e 
exige que a Lei esteja em vigor no momento da prática da infração penal. Fundamento Constitucional: art. 5º, XXXIX. 
O artigo primeiro do código penal trás insculpido em seu bojo três princípios, quais sejam: 
1) Legalidade 
2) Anterioridade de lei 
3) Reserva legal 
 
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Alguns autores consideram que o no artigo primeiro do código penal estão insculpidos apenas dois princípios, pois 
consideram o principio da reserva legal como sendo um desdobramento do principio da legalidade. 
 
As normas penais são classificadas como descritivas, pois não proíbem o sujeito de praticar a conduta, 
simplesmente preveem a conduta e uma pena caso a conduta seja praticada. Portanto a lei prevê Art. 121 Matar 
Alguém e não “não matar alguém”, ou seja, a lei não proíbe você de matar, para tanto existem as causas de 
excludente de ilicitude e entre elas a legitima defesa. Dessa forma, a lei somente descreve o fato. 
OBS: Medida Provisória não pode dispor sobre matéria penal (criar crimes e cominar penas – art. 62 § 1º I, b 
CF/88) 
Por expressa previsão constitucional as medidas provisórias não podem prever crimes ou cominar penas. 
Somente a lei em sentido formal pode prever crimes e cominar penas. 
Pergunta. Medida Provisória ou Lei Delegada podem criar crimes e cominar penas? 
Resposta: Não, pelo principio da legalidade somente cabe ao Legislador Federal (Deputados Federais e Senadores 
da República) a criação de normas penais, sendo inteiramente vedada a criação de normas penais pelos legisladores 
dos Estados Membros e do Município. É uma regra absoluta 
ANALOGIA EM DIREITO PENAL 
 
A analogia em Direito Penal somente pode ser utilizada para beneficiar o agente (in bonam patem), jamais pode 
ser utilizada para prejudicar o agente. A doutrina trata a analogia como sendo uma integração do ordenamento 
jurídico. No direito penal essa regra somente pode ser utilizada para normas não incriminadoras em respeito ao 
principio da reserva legal. 
Exemplo: Imaginem um grupo formado por 3 pessoas que alugam uma casa e lá montam um planejamento para um 
assalto em um banco. Imagine que a todo o mapa do banco, bem como todos os apetrechos para a execução 
estejam no local, como picaretas, carrinho de Mao e outras ferramentas. Imagine que os policiais adentrem o local e 
La prendam todos. Pergunta-se: Existe crime? 
Resposta: Não, pois não existe previsão legal de acordo com o artigo primeiro para esse tipo de fato, tendo em vista 
não estar definido como crime, tampouco exista cominação de pena. 
 
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I. LEI PENAL NO TEMPOArt. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando 
em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 
 Parágrafo único - A Lei posterior, que de qualquer forma modo favorecer o agente, aplica-se aos 
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença transitado em julgado. 
Regra: Irretroatividade da Lei 
Exceção: Retroatividade para beneficiar o réu 
LEI PENAL NO TEMPO Consagra a princípio do “tempus regit actum” – a lei penal não retroagirá, salvo para 
beneficiar o réu. A regra, é que se aplique a lei do tempo em que o ato foi praticado, mas como já visto há exceções 
para melhorar a situação do réu (extratividade). No conflito de leis penais no tempo devem ser resolvidos pelas 
seguintes regras: 
a) Novatio legis incriminadora - lei posterior incrimina fato que era lícito (cria novo delito) – aplica-se a 
irretroatividade da lei penal; 
b) Abolitio criminis - lei posterior descriminaliza condutas, que passam a ser atípicas – aplica-se a retroatividade 
da lei penal, pois beneficia o réu; 
c) Novatio legis in pejus - lei posterior torna mais grave determinado crime – aplica-se a irretroatividade; 
d) Novatio legis in mellius - lei posterior beneficia de algum modo o agente – retroatividade da lei penal. 
Retroatividade da lei penal benéfica – a lei penal em regra não pode retroagir, entretanto, é permitido que a lei 
penal mais benéfica para réu atinja fatos anteriores à sua vigência. A lei penal que favoreça o réu aplica-se a 
fatos anteriores, mesmo que decididos em sentença penal condenatória transitada em julgado. Lembre-se que 
as leis processuais penais são aplicadas de imediato e não seguem essa regra. 
ESQUEMAS DIDÁTICOS 
 
 
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• ABOLITTIO CRIMINIS 
Abolitio criminis (uma das formas de Novatio legis) é uma forma de tornar atípica penalmente uma conduta até 
então proibida pela lei penal, gera como consequência a cessação imediata da execução e dos efeitos penais da 
sentença condenatória. Ocorre quando uma nova lei penal descriminaliza determinado fato assim enquadrado por 
uma lei anterior, ou seja, quando a lei que tipifica criminalmente o fato é revogada. 
É mera aplicação do princípio constitucional da retroatividade das leis penais mais benéficas ao réu, inclusive os 
já condenados. 
No caput do art. 2º do Código Penal Brasileiro, a abolitio criminis é assim definida: 
"Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela 
a execução e os efeitos penais da sentença condenatória." 
Isso significa que, quando uma lei deixa de considerar crime algo que antes assim o era, cessam os efeitos dessa 
lei, abrangendo também o caso já julgado. Esse é o princípio da retroatividade da lei mais benéfica, definido na 
Constituição Federal: "a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu". 
Em face do princípio "Tempus regit actum" (o tempo rege o ato), observado em nossa legislação, a hipótese da 
abolitio criminis será aplicada, portanto, como exceção, visto que a punibilidade será considerada extinta pelo fato de 
lei nova retroagir em benefício do réu. É o que o que está definido no Código Penal: Extingue-se a punibilidade (…) 
pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 
EFEITOS 
Quando a hipótese de abolitio criminis é assumida, de acordo com as normas do Código Penal brasileiro, 
extingue-se a punibilidade do agente e é aplicada a retroatividade da norma que retira a tipicidade de qualquer fato, 
durante qualquer fase do processo judicial ou mesmo da execução penal. 
Exemplos 
A lei nº11.106 de 28 de Março de 2005 deixou de considerar como crime o adultério, a sedução e o rapto 
consensual. 
• CRIMES PERMANENTES 
Súmula 711 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência anterior à 
cessação da continuidade ou da permanência. 
Atenção: Nos crimes permanentes, ou seja, naqueles em que a consumação se prolonga enquanto não cessa a 
atividade, aplica-se ao fato a lei que estiver em vigência quando cessada a atividade, mesmo que mais grave 
(severa) que aquela em vigência quando da pratica do primeiro ato executório. O crime ocorre a todo o momento, 
enquanto não cessada a permanência. É o que ocorre, por exemplo, com o crime de sequestro e cárcere privado. 
Assim, será aplicada lei que estiver em vigência quando da soltura da vítima. Observa-se, então, o momento em que 
cessa a permanência para daí se estabelecer qual a norma a ser aplicada. É o que estabelece a Súmula 711 do STF. 
 
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ESQUEMA 
 
A lei utilizada será a lei quando cessou a conduta do agente, ou seja, a lei “B”, mesmo que mais grave, isso de 
acordo com a súmula 711 do STF mencionada acima. 
• LEIS DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA 
Art. 3º - A Lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessada 
as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 
Lei Excepcional: Utilizada em períodos de anormalidade social. 
Exemplos: Guerra, calamidades públicas etc. 
Lei Temporária: Período de tempo previamente fixado pelo legislador. 
Exemplo: Lei que determina que é crime pescar em certa época do ano, após lapso de tempo previamente 
determinado, a Lei deixa de considerar tal conduta como crime. 
A lei penal excepcional ou temporária, conforme o Código Penal Brasileiro, é aquela em que, embora decorrido o 
período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua 
vigência. Ou seja, um crime praticado durante sua vigência será julgado conforme seu texto e não conforme as leis 
correntes. 
Consideram-se: 
 Leis excepcionais: aquelas que vigem durante situações de emergência. 
 Leis temporárias: aquelas que possuem vigência previamente fixada pelo legislador; 
Essas espécies de lei têm ultra atividade, ou seja, aplicam-se ao fato cometido sob o seu império, mesmo depois 
de revogadas pelo decurso do tempo ou pela superação do estado excepcional. 
No direito penal, existe o chamado princípio da irretroatividade da lei, salvo para beneficiar o réu. Isso significa 
que, se alguém comete um crime que tem uma pena X e lei posterior torna a pena para esse crime mais branda ou 
descriminaliza o fato, o réu será julgado pela lei posterior. Da mesma forma, se ele comete um fato que lei posterior 
vem a tornar crime mais grave, será julgado pela lei antiga, de forma que terá sempre o benefício da lei que lhe é 
mais favorável. 
A lei temporária é a exceção a essa regra, pois, se assim não fosse, não teria a eficácia esperada, já que nesse 
caso os agentes saberiam que seriam beneficiados de qualquer forma pelo fim de sua vigência. 
Exemplo: É criada uma lei temporária que define como crime fumar cigarro por 30 dias. Passam-se os 30 dias e a 
vigência dessa lei termina. As pessoas que fumaram no tempo da vigência da lei responderão pelo crime. 
ESQUEMA DIDÁTICO 
 
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OBS.: De 2005 à 2006, o fato “A” era considerado crime. Aqueles queinfringiram a Lei responderam posteriormente, 
mesmo o fato não sendo mais crime. 
OBS.: Só ocorre retroatividade se a Lei posterior expressamente determinar. 
EXEMPLO EM QUESTÃO 
Segundo situação hipotética julgue o item a seguir: Em 2009 havia um lei que determinava que as pessoas não 
poderiam fumar em ambientes fechados no período determinado de janeiro a dezembro. A lei foi auto revogada e 
seus efeitos suspensos. Nessa situação é correto afirmar que as pessoas que fumaram não poderão responder pelo 
crime devido ao abolittio criminis da lei temporária. 
 
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I. TEMPO DO CRIME 
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o 
momento do resultado. 
Teoria da atividade: O crime reputa-se praticado no momento da conduta. (no momento que ele é executado) 
OBS: A imputabilidade do agente deve ser aferida no momento em que o crime é praticado. 
ESQUEMA DIDÁTICO 
Exemplo 01: 
Imagine que um indivíduo de 17 anos e 11 meses efetue um disparo em outro indivíduo, vindo esse a morrer 3 
meses depois do disparo. Nessa situação, o crime de homicídio se consumou quando o menor, que havia efetuado o 
disparo, já era maior de idade. Nessa situação, mesmo a consumação do crime se dando quando da maioridade do 
autor, ele não responderá pelo crime, pois no momento da ação – disparo – o indivíduo era considerado menor de 
idade de acordo com o princípio da atividade insculpido no artigo 4 do código penal. 
 
Exemplo 02: 
Imagine agora um crime permanente - como é exemplo o crime de extorsão mediante sequestro. Imagine que um 
menor de 17 anos e 11 meses seja o autor desse crime e que a vítima ficou encarcerada pó 3 meses, quando se deu 
a prisão. Nesse caso, o crime se consumava a cada minuto enquanto durava a ação delituosa do delinquente. Assim, 
quando da prisão o indivíduo já tinha completado a maioridade sendo nesse caso autor do crime em tela e 
responderá normalmente segundo o código penal. 
 
II. LUGAR DO CRIME 
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou 
em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
Teoria da ubiquidade: Utilizado no caso de um crime ser praticado em território nacional e o resultado ser produzido 
no estrangeiro. O foro competente será tanto o do lugar da ação ou omissão quanto o do local em que produziu ou 
deveria produzir-se o resultado. Aqui se fala em crimes a distancia. O importante é não confundir com crimes 
ocorridos em comarcas distintas de um mesmo país, nesse caso não se utiliza o artigo 6 do CP e sim o código de 
processo penal. 
Para utilizarmos esse artigo o importante é estarmos tratando de países diferentes. Caso ocorra de uma carta 
bomba enviada de São Paulo para o Rio de Janeiro, não utilizaremos essa técnica jurídica e sim o determinado no 
Código de Processo Penal na parte de competência e atribuição. 
 
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Exemplo: 
Imagine que um indivíduo chamado “A” mande uma carta bomba para “B”. “A” esta na no Brasil - chamado aqui 
de local da ação ou omissão criminosa. Imagine que a carta venha a explodir na cidade de LONDRES - chamado 
aqui do local que produziu ou deveria produzir o resultado. “A” pergunta que se faz é? Quem será competente para 
processar e julgar o crime: O Brasil? A França? Ambos os lugares? 
Resposta: De acordo com o artigo 6 do código penal ambos os lugares são competentes para processar e julgar o 
crime, pois Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão(A carta foi enviada do Brasil, 
ou seja, lugar que ocorreu a ação) , no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado (a carta explodindo ou não na França, seria ela competente para processar o caso, pois é o lugar que 
ocorreu ou DEVERIA ocorrer o resultado). 
• MACETES JURÍDICOS 
Tempo e lugar do crime: 
Para saber as teorias aplicadas no Brasil quanto ao Tempo e Lugar do Crime é Muito Fácil... 
LUTA é a Palavra 
Lugar 
Ubiquidade (Art. 6 CP) 
Tempo 
Atividade - (Art. 4 CP) 
O Brasil aplica as seguintes teorias: 
Para saber o Tempo do Crime, utilizamos a Teoria da ATividade -Tempo = ATividade. 
Para saber o LUgar do Crime, utilizamos a Teoria da Ubiquidade - LUgar = Ubiquidade. 
 
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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO 
1. Indique, nas opções abaixo, dois princípios contidos no art. 1º do Código Penal: 
a) Da legalidade e da anterioridade. 
b) Da reserva legal e da culpabilidade. 
c) Da proporcionalidade e da legalidade. 
d) Do duplo grau de jurisdição e da reserva legal. 
e) Da culpabilidade e do devido processo legal. 
2. Dispõe o artigo 1º do Código Penal: “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há crime sem prévia 
cominação Legal”. Tal dispositivo legal consagra o princípio da: 
a) Ampla defesa. 
b) Legalidade. 
c) Presunção de inocência. 
d) Dignidade. 
e) Isonomia. 
Relativamente a jurisprudência do STJ e do STF, julgue o item a seguir: 
3. Segundo o princípio da legalidade, a elaboração das normas incriminadoras e das respectivas sanções constitui 
função exclusiva da lei. 
4. Por força de lei, não viola o princípio da legalidade a medida provisória que define crimes e comina sanções 
penais. 
5. As infrações penais se dividem em crimes e contravenções. Os crimes estão descritos: 
a) Na parte especial do Código Penal e na Lei de Contravenção Penal. 
b) Na parte geral do Código Penal. 
c) Nas normas penais em branco. 
d) Na Lei de Contravenção Penal. 
e) No Código Penal e em leis extravagantes. 
6. João, José e Juvenal foram flagrados no momento em que se reuniam para planejar um assalto. Tal situação 
configura: 
a) Tentativa de assalto. 
b) Tentativa de roubo. 
c) Tentativa de furto. 
d) Conduta atípica. 
e) Formação de quadrilha. 
7. Em relação à infração penal, assinale a opção correta. 
a) Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão, de detenção ou prisão simples, quer 
isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa. 
b) Considera-se contravenção penal a infração penal a que a lei comina pena máxima não superior a dois anos de 
reclusão. 
c) No ordenamento jurídico brasileiro, a diferença entre crime e delito está na gravidade do fato e na pena cominada 
à infração penal. 
d) A infração penal é gênero que abrange como espécies as contravenções penais e os crimes, sendo estes últimos 
também identificados como delitos. 
e) Os crimes apenados com reclusão se submetem aos regimes fechado e semiaberto, enquanto os apenados com 
detenção se submetem aos regimes aberto e prisão simples. 
8. Considera-se crime a tipificação de uma conduta humana que recebe perfeita descrição legal. Dessa forma, o 
crime se completa com o seu preceito primário. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
9. No vigenteordenamento jurídico brasileiro é possível a tipificação legal de uma conduta dita como crime através 
de um decreto presidencial. 
Relativamente a jurisprudência do STJ e do STF, julgue o item a seguir: 
10. Segundo o princípio da legalidade, a elaboração das normas incriminadoras e das respectivas sanções constitui 
função exclusiva da lei. 
11. Em matéria de eficácia da lei penal no tempo, adotada a regra geral da prevalência da lei do tempo do fato, a lei 
aplicável os casos de crimes permanentes será a Lei. 
a) Vigente quando se iniciou a conduta ilícita do agente. 
b) Mais benéfica, independente de quando se iniciou ou cessou a conduta. 
c) Vigente quando cessou a conduta ilícita do agente. 
d) Mais severa, independente de quando se iniciou ou cessou a conduta do agente. 
Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, julgue o item abaixo. 
12. Pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos seus reflexos penais, permanecendo apenas os 
civis. 
13. Apresentada a situação hipotética a seguir, julgue o item: 
Manoel, com 22 anos de idade, efetuou um disparo contra um adolescente que completaria 14 anos no dia 
seguinte. Em razão das lesões provocadas pelo disparo, o adolescente faleceu, já tendo completado os 14 anos de 
idade. Sabe-se que, no crime de homicídio doloso, a pena é aumentada caso a vítima seja menor de 14 anos de 
idade, mas nessa situação, o aumento da pena não é aplicável, pois o homicídio só se consumou quando a vítima já 
havia completado 14 anos de idade. 
14. Quando uma lei penal nova torna atípico fato anterior definido como crime (incriminador), pode-se dizer que 
ocorreu: 
a) Abolitio criminis. 
b) Novatio legis incriminadora. 
c) Novatio legis in pejus. 
d) Novatio legis in mellius. 
e) Ofensa ao princípio da legalidade. 
15. O direito pátrio faz distinção clara entre as figuras do crime, contravenção penal e delitos. 
16. Juarez Pensador praticou um crime às 0h10min do dia que completou 18 anos, mas alegou ser menor de idade, 
pois somente completaria 18 anos às 22h00min horas do mesmo dia. Nesse caso Pensador não cometeu crime 
e sim ato infracional. 
17. No Direito Penal brasileiro, em regra, a pessoa jurídica não pode ser sujeito ativo. Por outro lado, sempre poderá 
ser sujeito passivo de delitos. 
18. Segundo a corrente majoritária do direito pátrio o crime se completa com o fato típico, antijurídico e culpável. 
19. É correto afirmar que não existe a figura da analogia no direito penal. 
20. O enunciado segundo o qual “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal” 
traz insculpidos os princípios da reserva legal ou legalidade e da anterioridade. 
21. Considere que um indivíduo seja preso pela prática de determinado crime e, já na fase da execução penal, uma 
nova lei torne mais branda a pena para aquele delito. Nessa situação, o indivíduo cumprirá a pena imposta na 
legislação anterior, em face do princípio da irretroatividade da lei penal. 
22. Na hipótese de o agente iniciar a prática de um crime permanente sob a vigência de uma lei, vindo o delito a se 
prolongar no tempo até a entrada em vigor de nova legislação, aplica-se a última lei, mesmo que seja a mais 
severa. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item a seguir: 
23. A lei excepcional ou temporária aplica-se aos fatos praticados durante a sua vigência, embora quando decorrido 
o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram. 
24. Uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incriminações vagas e 
indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo penal incriminador, é obrigatória a existência de definição 
precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de tipos que 
contenham conceitos vagos e imprecisos. 
25. Lugar do crime, para os efeitos de incidência da lei penal brasileira, é aquele onde foi praticada a ação ou 
omissão, no todo ou em parte, bem como aquele onde se produziu ou, no caso da tentativa, teria sido produzido 
o resultado. 
GABARITO 
1 - A 
2 - B 
3 - CORRETO 
4 - ERRADO 
5 - E 
6 - D 
7 - D 
8 - ERRADO 
9 - ERRADO 
10 - CORRETO 
11 - C 
12 - CORRETA 
13 - ERRADO 
14 - A 
15 - ERRADO 
16 - ERRADO 
17 - ERRADO 
18 - CORRETO 
19 - ERRADO 
20 - CORRETO 
21 - ERRADO 
22 - CORRETO 
23 - CORRETO 
24 - CORRETO 
25 - CORRETO 
	1º BLOCO
	I. Introdução ao Direito Penal
	 O Direito Penal
	2º BLOCO
	I. Conceito de Crime
	 Homicídio Simples
	II. Princípio da Legalidade (Anterioridade - Reserva Legal)
	3º BLOCO
	I. Lei Penal no Tempo
	 Abolittio Criminis
	 Crimes Permanentes
	 Leis de Vigência Temporária
	4º BLOCO
	I. Tempo do Crime
	II. Lugar do Crime
	 Macetes Jurídicos
	5º BLOCO
	I. Exercícios Relativos ao Encontro

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