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96 A IMPORTÂNCIA DO PRONTUÁRIO DO PACIENTE Rogério Pinheiro18 Allan Jacqueson Barbosa Lobo19 RESUMO O Prontuário do paciente reúne todas as informações do paciente durante os momentos em que ele precisou do atendimento hospitalar. Verifica-se que no passado e, em muitos casos no presente, o prontuário se reduzia a apontamentos sobre a história da doença, alguns dados sociais do paciente, ou pouco mais que isso. O prontuário completo, com evolução, gráficos, TPR (Temperatura, Pulso e Respiração), PA (Pressão Arterial) e relatório de enfermagem continua sendo raridade. À medida que os conhecimentos da administração foram se difundindo, foi surgindo o valor e a importância de prontuários e arquivos organizados. As anotações existentes são muito importantes para toda a instituição e podem dispensar ou simplificar interrogatórios e exames complementares, reduzindo o custo do atendimento e o tempo de permanência do cliente no hospital. O prontuário é um grande fator de integração da equipe de saúde do hospital, pois vários profissionais se comunicam através dele e fortalecem o espírito de equipe em defesa do paciente. Forma-se uma verdadeira cadeia, onde o médico examina o paciente, obtém informações e faz anotações no prontuário. A enfermagem, a partir do prescrito no prontuário, atende e faz anotações. O médico novamente toma ciência da evolução do paciente e determina novas ações através do prontuário. Dessa forma, o prontuário vai sendo construído e as informações vão sendo armazenadas. PALAVRAS-CHAVE: Conjunto de documentos; Defesa e proteção; Análise de eficiência; Equipe de saúde. ABSTRACT The patient's Case History (record) gathers all the information of the patient during the moments in that he needed hospital treatments. Formerly, and in many cases today, the case history (record) was reduced to notes on the history of the disease, some social details of the patient, or not as much more than that. The complete 18 Administrador de Empresas, Contador, especialista em Gestão de R. H. em Saúde e em Gerência Empresarial, Administrador do Instituto Estadual de Saúde Pública, Gerente do setor de Faturamento do Hospital Dr. Roberto A. Silvares, Professor da UNIVEN. 19 Graduado em Administração com Administração Hospitalar, pós-graduado em Gerenciamento de Micro e Pequena Empresa, Diretor Geral do Hospital Dr. Roberto A. Silvares, Professor da UNIVEN. 97 case history (record), with evolution, graphs, TPR (Temperature, Pulse and Breathing), PA (Arterial Pressure) and the nursing staff report continue to be rarities. As the knowledge of the administration was spreading, it was emerging the value and importance of the case histories (records) and organized files. The existent records are very important for all the institution and they can release or to simplify interrogations and complementary exams, reducing the cost of the treatment and the time of the client's permanence in the hospital. The case history (record) is a great factor of integration of the health team of the hospital, because several professionals communicate with each other through it and they strengthen the team spirit in the patient's defense. It is formed a true chain, in which the doctor examines the patient, obtains information and notes in the case history (record). The nurse staff, starting from the prescription in the case history (record), he/she assists and he/she makes notes. The doctor again takes science of the patient's evolution and he/she determines new actions through the case history (record). This way, the case history (record) is going to be built and the information is going to be stored. Key-words: Group of Documents - Defense and protection - Efficiency analysis - Health Team. 1 INTRODUÇÃO 1.1 OBJETIVO O presente trabalho tem o objetivo de tornar mais clara a importância e a valorização que deve ser dada ao prontuário do paciente. Dentro das instituições que cuidam de saúde, muitas vezes, o prontuário não é bem cuidado, não se dá a devida importância ao seu conteúdo e isso gera muitas dificuldades, principalmente para os pacientes, que no futuro podem vir a precisar deste importante relato do tempo em que permaneceu hospitalizado. 1.2 CONCEITO Prontuário é um conjunto de informações escritas, relativas à determinada pessoa ou fato. Prontuário do paciente, embora geralmente denominado “prontuário 98 médico”, é o conjunto de documentos e informações referente a um paciente e sua doença. Aqui a palavra doença é entendida em seu sentido amplo de enfermidade, moléstia, acidente, etc. Para Mezzomo (1991, p.245), “é um conjunto de documentos relativos à história da vida do paciente e da sua doença, escritos de modo claro, conciso e acurado, sob o ponto de vista médico – social”. Mezzomo (1991, p.245), com todo o acerto, diz ainda que o prontuário é “uma segurança para os médicos cultos e conscienciosos, uma ameaça constante para os audazes sem escrúpulos, os ignorantes incorrigíveis e ao mesmo tempo uma barreira intransponível contra as relações e os caprichos dos clientes descontentes”. A passagem de um paciente pelo hospital, quer seja para simples consulta em ambulatório ou atendimento de emergência, quer seja para internação, deve dar origem a um prontuário. 1.3 UTILIDADE DO PRONTUÁRIO Cherubin e Santos (1993, p.123) consideram-no como “o pulso do hospital”. Para ele, o hospital sem prontuário é como o "relógio sem ponteiros”. O prontuário é uma documentação que serve para defesa e proteção de todos: para o paciente, para médicos, para o hospital, para o ensino e pesquisa, para a equipe de saúde e outros. Para o paciente é útil, porquanto, os dados contidos, pois possibilitam um atendimento, diagnóstico e tratamento mais rápidos, eficientes e econômicos, sempre que houver necessidade de reinternação ou transferência para os setores de outras especialidades. Representa para ele, o grande instrumento de defesa, em caso de possíveis prejuízos ou de reivindicação de direitos perante o médico, o hospital e os poderes públicos. 99 Para o médico o prontuário bem elaborado representa um instrumento de grande valia para o diagnóstico e tratamento definitivo da doença. Possibilita o fornecimento de laudos com maior segurança, servindo ainda como um instrumento da defesa de sua atividade profissional. Para o hospital a existência de bons prontuários, permite maior rotatividade de pacientes, reduz o uso indevido dos equipamentos e Serviços, evitando a repetição desnecessária de exames. O prontuário é o documento de maior valor para sua defesa contra possíveis acusações e permite a qualquer tempo um conhecimento exato do tratamento feito e do resultado alcançado; Para o ensino e pesquisa possibilita o conhecimento de inúmeros casos com todas as variáveis antecedentes, concomitantes e conseqüentes da enfermidade, sendo campo para pesquisa e fonte dos mais diversos dados estatísticos de incidência, prevalência e mortalidade. Quanto à equipe de saúde, este funciona como um instrumento bastante eficiente de intercomunicação, por meio do qual, os profissionais se comunicam, fornecendo informações dentro da própria especialidade. Assim, o prontuário é grande fator de integração da equipe de saúde do hospital. 1.4 COMISSÃO DE PRONTUÁRIO (AUDITORIA MÉDICA) Toda a empresa que pretende melhorar ou se expandir e mesmo a que deseja conhecer a situação real em que se encontra, recorre à auditoria. A auditoria pode ser necessária para o conjunto da empresa, mas em alguns casos ela é direcionada para um determinado serviço,é o caso da “Auditoria Médica – feita pela comissão de prontuários”. A comissão de prontuários, em geral, é encarada de forma negativa, sendo interpretada como um grupo fiscalizador ou controlador. Na verdade essa comissão tem por objetivo fazer uma análise para: 100 • Verificar o padrão do atendimento que vem sendo dados aos pacientes; • Apreciar os resultados das diferentes condutas terapêuticas aplicadas; • Analisar a eficiência do Serviço Médico; • Sugerir medidas para melhoria do padrão; • Orientar e não fiscalizar a atuação dos profissionais; • Analisar impresso e sugerir modificações; • Levantar e propor parâmetro de resultados. A Comissão de Prontuários interpreta o padrão de atendimento e a eficiência da equipe de saúde, com base nos parâmetros tidos como normais, relativos à taxa de infecções, produção global e setorial de serviços, etc. A existência de preconceito quanto ao trabalho da Comissão, deve-se ao desconhecimento do grande valor que representa esse trabalho e um certo temor que os profissionais possuem ao ver os seus trabalhos analisados. Os dados apurados pela Comissão de Prontuários serão levados ao conhecimento da Administração Superior, do Corpo Clínico e serão excelentes materiais para estudo de casos e de reuniões cientificas. A auditoria Médica é ao mesmo tempo: • Uma segurança para o paciente; • Uma forma de controle para a administração; • Um fator de estímulo para o corpo clínico; • Um instrumento de avaliação da qualidade dos profissionais para o hospital; • Uma fonte segura de pesquisa para a ciência. 1.4.1 COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE PRONTUÁRIOS A comissão de Prontuário não tem uma estruturação padronizada, pois cada hospital tem suas características próprias. 101 O chefe do Serviço de Prontuários é o elemento imprescindível. Não convém que o diretor clínico faça parte, pois a ele compete receber os dados. O chefe dos Serviços Médicos do hospital poderá fazer parte. Um clínico geral é mais indicado que um especialista, pois o especialista poderá ser consultado sempre que necessário. Um cirurgião geral também pode integrar a equipe. Um escriturário torna-se necessário. A comissão não deve ser muito numerosa. 1.5 ATORES DO PRONTUÁRIO DO PACIENTE A promoção da saúde, através da prevenção e tratamento da doença, vem se tornando uma tarefa cada vez mais complexa, exigindo a presença de um número sempre mais elevado de profissionais de diferentes especialidades. Um paciente, internado em hospital de alto padrão, é submetido ao estudo e exame de diversos especialistas. Vários profissionais concorrem para uma análise mais completa do estudo de saúde real do paciente e sua recuperação. Entre eles, o médico, a enfermeira, o assistente social, o psicólogo, o terapeuta ocupacional, nutricionista, o radiologista e outros profissionais que possam estar envolvidos no caso. O conjunto dos profissionais que atende o doente pode ser chamado de equipe de saúde ou equipe multiprofissional de saúde. Esta deve trabalhar integrada, intercomunicando as observações e pareceres. O fornecimento dos dados constatados pode ser feito de duas formas: 1- Através de impressos próprios para cada especialidade, juntados em pasta única, ou; 2- Através de um único impresso onde, cada profissional insere suas observações ou laudos. Esse sistema é conhecido como sendo o de “papeleta única”. 102 Assim, ampliamos o conceito de prontuário, ou seja, é um conjunto de informações ou documentos elaborados por diversos autores, com autonomia profissional, através de ações integradas. Cada profissional registra suas observações e laudos, em ordem cronológica e sucessiva. Vale ressaltar que, as observações de rotina e os sintomas vitais são anotados, em impresso próprio, são anexados igualmente, os concernentes aos serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento, pois não constituem evolução propriamente dita, devendo, todavia, em certos casos, lançar as anotações que possam ser úteis aos demais componentes da equipe de saúde. 1.6 A RESPONSABILIDADE PELO PRONTUÁRIO A responsabilidade por este documento tão importante recai direta ou indiretamente sobre diversos profissionais. O Administrador do Hospital responde, de maneira geral, sobre toda atividade hospitalar. O SPP (Serviço do Prontuário do Paciente) é responsável pela guarda, segurança e conservação dos prontuários. O médico é indiretamente responsável pelo conteúdo do prontuário, no que tange a sua ação em relação ao paciente atendido. Os demais profissionais, de igual maneira, respondem diretamente pela parte que lhes cabe. À Comissão de Prontuário compete analisar os prontuários em seu conteúdo total e informar o Serviço Médico sobre deficiências. A ela incube fazer com que o hospital possa apresentar prontuários de boa qualidade. 103 1.7 EXIGÊNCIA QUANTO AO PRONTUÁRIO A OMS (Organização Mundial de Saúde) constituiu um grupo de trabalho, para o estudo do prontuário do paciente. O grupo, sentindo o grande problema, salientou a conveniência de padronizar: • Os dados a serem registrados; • O modo de registrá-los; • O formato dos impressos. Foi proposta como exigência mínima, a elaboração de um resumo estatístico padronizado para cada paciente, (ficha de mobilidade e mortalidade) devendo conter, como requisitos mínimos, as seguintes informações: 1- Data do nascimento ou idade aproximada, por ocasião da internação; 2- Sexo; 3- Registro de internação e alta; 4- Estado de saúde na ocasião da alta e circunstância de alta; 5- Diagnóstico principal. Na medida do possível, a proposta solicita que sejam incluídos outros cinco dados: 1- Outros diagnósticos; 2- Intervenções cirúrgicas; 3- Diagnóstico provisório; 4- Causa de óbito; 5- Estado civil do paciente. 1.8 O PRONTUÁRIO DO PACIENTE E O SIGILO PROFISSIONAL Na relação médico-paciente, chega-se ao conhecimento de fatos que atingem a esfera do sigilo. Toda a informação prestada pelo paciente ao médico é, 104 tacitamente, sigilosa. O relacionamento médico – paciente envolve aspectos médicos, éticos e jurídicos. Desta forma, o prontuário do paciente estabelece um relacionamento entre medicina e direito. Os Códigos Civil e Penal bem como os Códigos de Ética das diferentes profissões tratam amplamente do assunto. O primeiro a ilustrar a arte médica, Hipócrates, sentiu tanta importância e o valor humano do segredo profissional, que o transformou em juramento, honrando e perpetuando através dos séculos por quantos se dedicam a “divina obra de avaliar as dores”. O Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina (criado do Decreto Lei nº 7.955 de 13 de setembro de 1945) oficializado pela lei nº 3.268 – art. 30, de 30 de setembro de 1957, entrou em vigor em 11 de janeiro de 1965. Antes desta data vigorava o Código de ética de Associação Médica Brasileira (cf. art. 30 da Lei 3.268). O capítulo V do Código de Ética Médica trata do segredo Médico: Capítulo V – Segredo Médico Art. 34 – O médico está obrigado, pela ética e pela Lei, a guardar segredos sobre fato de que tenha conhecimento por ter visto, ouvido ou deduzido no exercício de sua atividade profissional. Parágrafo único – Deve o médico empenhar-se no sentido de estender aos seus auxiliares a mesma obrigação de guardar o segredo escolhido no exercício de sua profissão. Art. 35 – O médico não revelará como testemunha, fatos de que tenha conhecido no exercício de sua profissão, mas se intimado a depor, é obrigado a comparecer perante a autoridade para declarar-lhe que está preso à guarda de segredo profissional.105 Art. 36 – O médico não se considerará desobrigado da guarda do segredo, mesmo que o paciente ou interessado o desligue da obrigação. Art. 37 – É admissível a quebra de segredo profissional nos seguintes casos: a) Quando o paciente for menor e se tratar de lesão ou enfermidade que exija assistência ou medida profilática por parte da família, ou envolva tutores ou outras pessoas sob cuja guarda ou dependência estiver o paciente; b) Para evitar o casamento de portador de defeito físico irremediável ou moléstia grave e transmissível por contágio ou herança capaz de por em risco a saúde de futuro cônjuge ou de sua descendência, caso suscetíveis de motivar anulação de casamento em que o médico esgotará, primeiro, todos os meios idôneos para evitar a quebra de sigilo; c) Quando se trata de fato delituoso previsto em lei e a gravidade de suas conseqüências sobre terceiro crie para o médico, o imperativo de consciência para revelá-la à autoridade competente. Art. 38 – A revelação do segredo médico faz-se necessária: a) Nos casos de doença infecto-contagiosa de notificação compulsória ou de outras relações obrigatória (doenças profissionais, toxicomania, etc.); b) Nas parcerias judiciais; c) Quando o médico está revestido de função em que tenha de pronunciar-se sobre o estado do examinado (serviços biomédicos, juntas de saúde, serviço de companhia de seguros etc.); devendo os laudos e pareceres ser limitados ao mínimo indispensável, sem desvendar, se possível, o diagnóstico; d) Nos atestado de óbito; e) Em se tratando de menores, nos casos de serviçais, castigos corporais atentado ao pudor, supressão intencional de alimentos; f) E nos casos de crimes, quando houver inocente condenado e o cliente, culpado, não se apresentar à justiça, apesar dos conselhos e solicitações do médico; 106 g) Nos casos de abortamento criminoso, desde que ressalvados os interesses da cliente. Parágrafo único – É aconselhável o uso, em código da nomenclatura internacional de doença e causas de morte. Art. 39 – Salvo nos casos previstos no artigo anterior, os atestados médicos só podem ser fornecidos ao próprio interessado, neles ficando declarado que foram dados a pedido do mesmo, evitando-se ao máximo mencionar o diagnóstico. Art. 40 – Os boletins médicos devem ser redigidos de modo que se não revele, direta ou indiretamente moléstia ou situação que deve ficar em sigilo. Art. 41 – As papeletas e folhas de observações clínicas e respectivos fichários, em hospitais, maternidade, casas de saúde, etc., não podem ficar exposto ao conhecimento de estranhos. Art. 42 – O médico não poderá em anúncios profissionais, inserir fotografias, nome, iniciais de nome, endereço ou qualquer outro elemento que identifique o doente, devendo adotar o mesmo critério dos relatos ou publicações em Sociedade Cientifica e Jornadas Médicas. Art. 43 – Na cobrança de honorários, por meio judiciários ou outros, não pode quebrar segredo profissional, a que está vinculado. Art. 44 – O médico, investido na função de perito, não está preso ao segredo profissional para com a autoridade competente, ficando, entretanto, obrigado a guardar sigilo pericial. 107 2 CONCLUSÃO O prontuário do paciente é o acompanhamento de toda a vida do paciente dentro da instituição e, mesmo quando o paciente morre, o prontuário continua sendo o relato do período em que ele esteve na instituição e deverá ser protegido para o caso de alguém vir a precisar das informações que ele contém. O prontuário deve ser zelado e guardado com todo o cuidado. Os métodos para arquivo devem ser seguidos à risca, pois, caso contrário, papéis poderão ser perdidos e, até mesmo, prontuários podem não ser encontrados. As informações do prontuário são muito importantes para a justiça e para familiares de pacientes que foram a óbito. O ideal é que os prontuários das unidades sejam eletrônicos, de maneira que as informações possam ser acessadas on-line por todos os profissionais que tenham acesso ao prontuário. Encontra-se em tramitação, através da Secretária Estadual de Saúde, um projeto para informatizar todos os hospitais públicos estaduais onde o prontuário do paciente e todas as prescrições médicas, serão feitos em tempo real e todos os setores envolvidos terão acesso às informações. Desta forma, melhora-se todo o desempenho dos hospitais, com uma grande redução da burocracia hospitalar e aumento da produtividade. A informatização dará agilidade e segurança ao hospital e ao médico, pois muitas guias serão eliminadas e as prescrições serão vistas em todos os setores envolvidos. Todos os prontuários dos pacientes serão atualizados e mantidos eletronicamente, para o acesso rápido por parte de médicos e enfermeiros responsáveis. Além disso, as informações sobre os pacientes, permanecerão arquivadas e poderão ser consultadas pelo sistema a cada nova prescrição, para que o médico faça apenas as alterações necessárias. A modernização é necessária e trará avanços consideráveis na melhoria dos serviços que são prestados ao público. 108 3 REFERÊNCIAS CHERUBIN, N. A.; SANTOS, N. A. A. dos; Regulamento do hospital , 2. ed. São Paulo: Cedas, s.d. CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA MEZZONO, Augusto A. Serviço do prontuário do paciente. CEDAS. 4. Ed. São Paulo: Cedas, 1991. RUMO a informatização. A Tribuna. Vitória, ES: 16 mai. 2005. Caderno de Informática. ZANON, Uriel. Qualidade da Assistência Médico-Hospitalar: Conceito e Avaliação de Indicadores. Revista de administração em saúde, São Paulo, SP: vol. 2, n. 8,p.15-22, jul-set. 2000.
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