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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS FERNANDA DINIGRE JONAS PEDRO ARAÚJO ALBERTINO NETO LEONARDO PEIXE THIAGO ORTINS PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SALVADOR 2014 FERNANDA DINIGRE JONAS PEDRO ARAÚJO ALBERTINO NETO LEONARDO PEIXE THIAGO ORTINS PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Memorial de Cálculo apresentado à disciplina de Projeto de Instalações Elétricas, pelos alunos Fernanda Dinigre, Jonas Pedro Araújo, Albertino Neto, Leonardo Peixe e Thiago Ortins da UNIFACS. Orientador: Prof. Daniel Baqueiro SALVADOR 2014 SUMÁRIO 31) SUMÁRIO � 42) INTRODUÇÃO � 53) OBJETIVO � 64) FATOR DE POTÊNCIA � 65) LEVANTAMENTO DA PREVISÃO DE CARGA � 6a) ILUMINAÇÃO � 7b) TOMADAS DE USO GERAL � 8c) TOMADAS DE USO ESPECÍFICO � 96) TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO � 107) DIVISÃO DE CIRCUITOS � 38) DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES � 89) CÁLCULO DOS ELETRODUTOS � 1010) ANEXOS � 1111) CONCLUSÃO � 1212) REFERÊNCIAS � � INTRODUÇÃO As instalações elétricas possibilitam o uso da eletricidade em todas as regiões das residências e seu consumo vem aumentando cada vez mais, devido o aumento de inovações tecnológicas que proporcionam eletrodomésticos e aparelhos que requer sua utilização. Nos últimos anos, juntamente com o consumo, a preocupação com a elaboração de projetos que possibilitem o fornecimento desta energia também aumentou. Inúmeras instalações elétricas já implantadas não estão adequadas às normas técnicas, devido a falta do acompanhamento do projetista no momento da execução ou até mesmo mão de obra não especializada, são apontadas como causas deste problema. Mas para que essa situação não seja alimentada necessita-se de um projeto elétrico adequado que atende a todas as normas técnicas específicas da ABNT e da Concessionária fornecedora de energia e que atenda as solicitações por parte do usuário. OBJETIVO O objetivo principal deste trabalho é nortear o futuro projetista sobre um projeto de baixa tensão, apresentando conceitos básicos para as etapas de instalações, seguindo com base na NBR 5410, buscando sempre conformidade com a mesma e aplicando-as. OBJETIVOS GERAIS Desenvolver o aprendizado para elaboração de um projeto de instalações elétricas prediais. OBJETIVOS ESPECIFICOS Determinar os pontos de utilização de energia elétrica; Definir os tipos de dispositivos de proteção e medição de energia elétrica; Definir a quantidade de tomadas, lâmpadas, e aparelhos eletrônicos que estarão presente na residência; Calculo de potencia de uso específico, mínimas e adotadas; Definir a bitola dos fios e cabos apropriados para cada situação; FATOR DE POTÊNCIA A razão entre a potência elétrica consumida (medida em W) e a necessária (medida em VA) determina uma medida de eficiência do aparelho e é chamada de fator de potência. FP = P(W)/ S(VA) Quando o fator de potência é igual a 1, significa que toda potência aparente é transformada em potência ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem resistência, tipo chuveiro e lâmpadas incandescentes. Para as tomadas de uso geral o fator de potência adotado é 0,8. LEVANTAMENTO DA PREVISÃO DE CARGA A determinação da potência de alimentação é essencial para a concepção econômica e segura de uma instalação nos limites adequados de temperatura e de queda de tensão. Para isso, devem-se prever os equipamentos de utilização a serem instalados, com suas respectivas potências nominais e, após isso, considerar as possibilidades de não simultaneidade de funcionamento destes equipamentos, bem como capacidade de reserva para futuras ampliações. Para determinar a potência total e o tipo de abastecimento vamos começar elaborando um quadro de previsão de cargas, para isso, vamos considerar 3 tipos de carga: Cargas de Iluminação Tomadas de Uso Geral Tomadas de Uso Específico ILUMINAÇÃO De acordo com a alínea “d” de 4.2.1.2.2 da ABNT NBR 5410, podemos adotar o seguinte critério: em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA; em cômodo ou dependências com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros. A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação em áreas externas, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente. Ambiente Dimensões Iluminação Área (m2) Perímetro (m) 100 (VA) 60 (VA) S (VA) FP P (W) Área de serviço 11,52 16,3 1 1 160 1 160 Jardim Norte 20,77 30,8 1 1 160 1 160 Jardim Sul 43,94 28,4 1 2 220 1 220 Circulação 6,98 13,3 1 0 100 1 100 Closet 2,88 6,8 1 0 100 1 100 Cozinha 9,76 12,5 1 1 160 1 160 Quarto 11,07 13,6 1 1 160 1 160 Sala de estar 26,64 22,65 1 5 400 1 400 Sanitário Norte 3,24 7,2 1 0 100 1 100 Sanitário Sul 3,25 6,8 1 0 100 1 100 Suíte 14,58 17,7 1 2 220 1 220 Varanda 16,37 18,46 1 2 220 1 220 TOTAL 2100 2100 Tabela 1 – Previsão de carga para o sistema de iluminação. TOMADAS DE USO GERAL As tomadas de uso geral são aquelas destinadas a ligação de equipamentos estacionários, como, por exemplo: enceradeiras, aspiradores de pó, liquidificadores, batedeiras, televisores, etc. Segundo a ABNT NBR 5410, o número de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo com o seguinte: em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório (a partir de 60cm do limite do boxe ou da banheira); em cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo uma tomada para cada 3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que, acima de cada bancada com largura igual ou superior a 0,30 m, deve ser prevista pelo menos uma tomada; em halls, corredores, subsolos, garagens, sótãos e varandas, pelo menos uma tomada, sendo que, no caso de varandas, quando não for possível a instalação da tomada no próprio local, esta deverá ser instalada próxima ao seu acesso. nos demais cômodos e dependências, se a área for igual ou inferior a 6 m², pelo menos uma tomada; se a área for superior a 6 m², pelo menos uma tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível; Já com relação às potências das tomadas, devem ser atribuídas as seguintes potências: em áreas molhadas no mínimo 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100 VA, por tomada, para as excedentes, considerando cada um desses ambientes separadamente; nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por tomada. aos circuitos terminais que sirvam às tomadas de uso geral nos halls, corredores etc deve ser atribuída uma potência de no mínimo 1 000 VA. Ambiente Dimensões TUG's Área (m2) Perímetro (m) 600 (VA) 100 (VA) S (VA) FP P (W) Área de serviço 11,52 16,3 3 2 2000 0,8 1600 Jardim Norte 20,77 30,8 0 3 300 0,8 240 Jardim Sul 43,94 28,4 0 3 300 0,8 240 Circulação 6,98 13,3 0 3 300 0,8 240 Closet 2,88 6,8 0 1 100 0,8 80 Cozinha 9,76 12,5 3 2 2000 0,8 1600 Quarto 11,07 13,6 0 6 600 0,8 480 Sala de estar 26,64 22,65 0 8 800 0,8 640 Sanitário Norte 3,24 7,2 0 2 200 0,8 160 Sanitário Sul 3,25 6,8 0 2 200 0,8 160 Suíte 14,58 17,7 0 7 700 0,8 560 Varanda 16,37 18,46 0 2 200 0,8 160 TOTAIS 7700 6160 Tabela 2 – Previsão de carga para as TUGs TOMADAS DE USO ESPECÍFICO As tomadas de uso especifico são aquelas destinadas a ligação de equipamentos fixos ou estacionários, que, embora possam ser removidos, trabalhamsempre em um determinado local. A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o numero de aparelhos de utilização com corrente nominal superior a 10A. De acordo com a ABNT NBR 5410: às tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência nominal do equipamento a ser alimentado; Ambiente Dimensões TUE's Área (m2) Perímetro (m) Equipamento S (VA) FP P (W) Área de serviço 11,52 16,3 Jardim Norte 20,77 30,8 Jardim Sul 43,94 28,4 Circulação 6,98 13,3 Closet 2,88 6,8 Cozinha 9,76 12,5 Microondas 1500 1 1500 Quarto 11,07 13,6 Ar condicionado 1600 1 1600 Sala de estar 26,64 22,65 Sanitário Norte 3,24 7,2 Chuveiro elétrico 6000 1 6000 Sanitário Sul 3,25 6,8 Chuveiro elétrico 6000 1 6000 Suíte 14,58 17,7 Ar condicionado 1600 1 1600 Varanda 16,37 18,46 16700 16700 Tabela 3 – Previsão de carga para as TUEs As potências utilizadas como referência foram obtidas atráves de uma pesquisa de mercado e se tratam das potências mais comuns para os aparelhos considerados. TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se determina o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada. A potência ativa encontrada no projeto analisado é de 24.960W, acima de 20.000,00W até 75.000,00W, por isso o fornecimento adequado é o trifásico, feito a quatro fios (três fases e um neutro), tensões de 127V e 220V e o padrão de entrada deverá atender ao fornecimento trifásico. Demanda Máxima D[VA] = 26500 VA = 26,5kVA Parcela A: Iluminação + TUG SM04.14-01.001 - Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição à Edificações Individuais - 12ª Edição - 03/08/2014 Silum = 2100 VA STUG = 7700 VA Total = 9800 VA; pela tabela acima dever-se-ia utilizar o fator 0,52; mas seremos mais realistas e priorizaremos a utilização confortável da residência com um fator 0,80. A = 9800x0,80 = 7840 VA Parcela B: Eletrodomésticos em geral 2 Chuveiros elétricos: 2x6000 VA = 12000 VA 1 Forno micro-ondas: 1500 VA Colocaremos o fator de demanda 1 para todos os eletrodomésticos, priorizando o conforto dos residentes. B = 12000 + 1500 = 13500 VA Parcela C: Ar-condicionados 2 Ar-condicionado: 1600 VA Fator de demanda 1 pelo mesmo motivo da parcela B. C = 3200 VA Corrente da Demanda Máxima 24540/220 = 115,55 A DIVISÃO DE CIRCUITOS Circuito elétrico é o conjunto de equipamentos e condutores que estão ligados ao mesmo dispositivo de proteção. É constituído basicamente de: fontes, condutores, proteção, interruptores e carga. Porque dividir em circuitos: Facilita a operação e a manutenção da instalação Diminui a queda de tensão A corrente nominal é menor, proporcionando condutores e dispositivos de proteção de menor seção e capacidade nominal Facilita a passagem dos condutores nos eletrodos e as ligações dos mesmos aos terminais dos aparelhos de utilização (interruptores, tomadas e aparelhos) No caminho até os interruptores e tomadas, essa energia passa pelo quadro de medição que está associado a um equipamento o qual mede o consumo mensal e daí então chega através de um ramal de entrada ao chamado quadro de distribuição de onde partirão os circuitos. Adotamos os seguintes critérios da ABNT NBR 5410 para dividir os circuitos: 4.2.5.5 - Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada; 4.2.5.6 - As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível; 9.5.3.1 - Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente; 9.5.3.2 - Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais; 9.5.3.3 - Em locais de habitação, admite-se, como exceção à regra geral de 4.2.5.5, que pontos de tomada, exceto aqueles indicados em 9.5.3.2, e pontos de iluminação possam ser alimentados por circuito comum, desde que as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas: a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não deve ser superior a 16 A; b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação e tomadas); c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas). A tabela abaixo mostra a divisão dos cirtuitos as voltagens, potências e correntes de projeto de cada circuito. As correntes de projeto foram calculadas com a seguinte fórmula: � Aonde: Ib – Corrente de projeto Stotal = Potência Total V = Voltagem � A voltagem foi definida de acordo com o seguinte critério: Para iluminação: Se a potência total for inferior a 1027VA, adota-se 127V; Caso seja maior, adota-se 220V. Para TUGs: Se a potência total for inferior a 2100VA, adota-se 127V; Caso seja maior, adota-se 220V. Depois verifica-se se Ib atende ao critério: Ib < 10A, para iluminação; Ib < 16A, para TUGs. Circuito Tensão (V) Local Potência Corrente Nº Tipo (V) Potências Potência Total (VA) (A) QTD Pot Unit (VA) 1 Iluminação 127 A.Serviço 3 100 600 4,724409 Jardim Sul 5 60 Varanda 2 Iluminação 127 Sala de Estar 4 100 760 5,984252 Cozinha Circulação 6 60 Sanitario Sul 3 Iluminação 127 Closet 5 100 740 5,826772 Quarto Sanitário Norte Suite 4 60 Jardin N 4 TUG 127 Área de serviço 3 600 2000 15,74803 2 100 5 TUG 127 Cozinha 3 600 2000 15,74803 2 100 6 TUG 127 Sanitário Norte 4 100 400 3,149606 Sanitario Sul 7 TUG 127 Jardin N 17 100 1700 13,38583 Quarto Closet Suite 8 TUG 127 Circulação 16 100 1600 12,59843 Sala de Estar Varanda Jardim Sul 9 TUE 127 Cozinha 1 1500 1500 11,81102 10 TUE 127 Quarto 1 1600 1600 12,59843 11 TUE 220 Sanitário Norte 1 6000 6000 27,27273 12 TUE 220 Sanitário Sul 1 6000 6000 27,27273 13 TUE 127 Suíte 1 1600 1600 12,59843 Tabela 4 – Divisão dos circuitos DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES De acordo com a NBR 5410, as seções dos condutores fase, em circuitos de corrente alternada, e dos condutores vivos, em circuitos de corrente contínua, não devem ser inferiores aos valores dados na tabela: Fonte: ABNT NBR 5410 Sendo que: os condutores utilizados possuem isolação em PVC com temperatura máxima de serviço de 70º C; O método de referência adotado é “B1”, adequado para condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria; Adotamos FCT=1, devido á temperatura ambiente ser entre 25 e 35 graus; FCA foi definido de acordo com a Tabela 42 da ABNT NBR 5410;Calculo das correntes corrigidas de acordo com a fórmula: CIRCUITO TIPO Ib (A) FCA Ic (A) 1 Ilum. 4,72 0,80 5,905512 2 Ilum. 5,98 0,65 9,206541 3 Ilum. 5,83 0,54 10,79032 4 TUG 15,75 0,80 19,68504 5 TUG 15,75 0,65 24,22774 6 TUG 3,15 0,54 5,832604 7 TUG 13,39 0,54 24,78857 8 TUG 12,60 0,65 19,38219 9 TUE 11,81 0,65 18,17081 10 TUE 12,60 0,54 23,33042 11 TUE 27,27 0,54 50,50505 12 TUE 27,27 0,54 50,50505 13 TUE 12,60 0,54 23,33042 Tabela 5 – Correntes Corrigidas Pela Tabela 36 da ABNT NBR 5410, as capacidades de condução e as seções nominais seriam: CIRCUITO TIPO Ic (A) Iz (A) Seção (mm²) 1 Ilum. 5,9055118 9 0,5 2 Ilum. 9,2065415 11 0,75 3 Ilum. 10,790318 11 0,75 4 TUG 19,685039 24 2,5 5 TUG 24,227741 24 2,5 6 TUG 5,8326043 9 0,5 7 TUG 24,788568 24 2,5 8 TUG 19,382193 24 2,5 9 TUE 18,170806 24 2,5 10 TUE 23,330417 24 2,5 11 TUE 50,505051 57 10 12 TUE 50,505051 57 10 13 TUE 23,330417 24 2,5 Tabela 5 – Seções de acordo com o critério da Capacidade de Condução de Corrente Porém podemos observas que algumas seções estão menores do que o permitido pela norma. Vamos verificar agora a seção pelo critério do limite de queda de tensão máxima dada pela norma (4%), utilizando a fórmulas: para os circuitos de 1 a 8, e para os circuitos de 9 a 13. Adota-se, respectivamente, 4% para Vu% na primeira fórmula e, para Vu na segunda fórmula, adota-se 27,6 para circuitos de iluminação e 16,9 para TUGs. Circuito 1 L(m) L(km) P Ib Vu% 4,41 0,00441 600 4,724409 0,452784 2,77 0,00277 500 3,937008 0,237002 8,87 0,00887 440 3,464567 0,667848 1,46 0,00146 220 1,732283 0,054964 2,18 0,00218 160 1,259843 0,059687 1,88 0,00188 60 0,472441 0,019302 6,84 0,00684 220 1,732283 0,257502 4,23 0,00423 120 0,944882 0,086861 3,42 0,00342 60 0,472441 0,035114 1,871064 1,87% < 4%, dentro da norma. Circuito 2 L(m) L(km) P Ib Vu% 1,4 0,0014 700 5,511811 0,167698 1,61 0,00161 500 3,937008 0,137752 2,34 0,00234 440 3,464567 0,176186 1,73 0,00173 320 2,519685 0,094732 2,29 0,00229 220 1,732283 0,08621 1,56 0,00156 120 0,944882 0,032034 1,9 0,0019 60 0,472441 0,019508 0,694612 0,69% < 4%, dentro da norma. Circuito 3 L(m) L(km) P Ib Vu% 3 0,003 580 4,566929 0,297749 2,18 0,00218 320 2,519685 0,119374 2,86 0,00286 220 1,732283 0,107669 2,3 0,0023 160 1,259843 0,062972 2,22 0,00222 60 0,472441 0,022793 0,610557 0,61% < 4%, dentro da norma. Circuito 4 L(m) L(km) P Ib Vu% 2,05 0,00205 2000 15,74803 0,701593 3,35 0,00335 1400 11,02362 0,802554 1,81 0,00181 800 6,299213 0,247782 1,88 0,00188 700 5,511811 0,225194 0,29 0,00029 100 0,787402 0,004962 1,982087 1,98% < 4%, dentro da norma. Circuito 5 L(m) L(km) P Ib Vu% 0,4 0,0004 2000 15,74803 0,136896 0,7 0,0007 1400 11,02362 0,167698 3,94 0,00394 800 6,299213 0,539371 1,78 0,00178 700 5,511811 0,213216 0,2 0,0002 100 0,787402 0,003422 1,060604 1,06% < 4%, dentro da norma. Circuito 6 L(m) L(km) P Ib Vu% 1,34 0,00134 400 3,149606 0,091721 7,02 0,00702 200 1,574803 0,240253 0,2 0,0002 100 0,787402 0,003422 0,335396 0,33% < 4%, dentro da norma. Circuito 7 L(m) L(km) P Ib Vu% 1,29 0,00129 700 5,511811 0,154522 1,54 0,00154 500 3,937008 0,131763 3,45 0,00345 440 3,464567 0,259761 2,44 0,00244 320 2,519685 0,133611 2,14 0,00214 220 1,732283 0,080563 1,9 0,0019 120 0,944882 0,039015 2,18 0,00218 60 0,472441 0,022383 0,6 0,0006 60 0,472441 0,00616 0,3 0,0003 60 0,472441 0,00308 0,830858 0,83% < 4%, dentro da norma. Circuito 8 L(m) L(km) P Ib Vu% 5,36 0,00536 700 5,511811 0,642044 1,65 0,00165 500 3,937008 0,141174 4 0,004 440 3,464567 0,301172 2,94 0,00294 320 2,519685 0,16099 8,55 0,00855 220 1,732283 0,321877 7,07 0,00707 120 0,944882 0,145178 6,03 0,00603 60 0,472441 0,061911 0,3 0,0003 60 0,472441 0,00308 1,777427 1,77% < 4%, dentro da norma. Circuito 9 -> = 307,21, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4. Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm². Circuito 10 -> = 97,77, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4. Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm². Circuito 11 -> = 45,25, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4. Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm². Circuito 12 -> = 196,74, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4. Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm². Circuito 13 -> = 57,72, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4. Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm². Seções Finais, ou seja, maiores seções encontradas com os critérios utilizados: CIRCUITO TIPO Seção Fase (mm²) Seção Neutro (mm²) Seção Proteção (mm²) Disjuntores (A) 1 Ilum. 1,5 1,5 1,5 10 2 Ilum. 1,5 1,5 1,5 10 3 Ilum. 1,5 1,5 1,5 10 4 TUG 2,5 2,5 2,5 16 5 TUG 2,5 2,5 2,5 16 6 TUG 1,5 1,5 1,5 10 7 TUG 2,5 2,5 2,5 16 8 TUG 2,5 2,5 2,5 16 9 TUE 2,5 2,5 2,5 16 10 TUE 2,5 2,5 2,5 16 11 TUE 10 10 10 32 12 TUE 10 10 10 32 13 TUE 2,5 2,5 2,5 16 As seções dos condutores neutros e de proteção foram adotadas como iguais às seções dos condutores fase, já que nenhuma seção foi superior a 25mm² no caso dos neutros, e nenhuma foi superior a 16mm², no caso dos condutores de proteção. Os disjuntores foram determinados a partir da corrente de projeto (Ib). Adotou-se o disjuntor com a corrente imediatamente superior. CÁLCULO DOS ELETRODUTOS Utilizaremos a forma de dimensionamento na qual, a partir da seção nominal dos condutores, obtém-se o diâmetro externo do condutor (com a camada de isolação) (Tabela A nos anexos). Soma-se as áreas totais das seções de todos os condutores que irão passar dentro do eletroduto. Com o valor da somatória, determina-se o diâmetro do eletroduto, levando-se em conta a ocupação máxima de 40% definida por norma (Tabela C nos anexos). Circuito 1 ( F – N ) = 2 cabos de 1,5mm², 2 x 7,1mm² Circuito 4 ( F – N – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm² ∑ = 46,3mm² ( área útil ) Logo o eletroduto indicado para os circuitos 1 e 4 é ½” Circuito 2 ( F – N ) = 2 cabos de 1,5mm², 2 x 7,1mm² Circuito 5 ( F – N – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm² Circuito 8 ( F – N – T) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm² Circuito 9 ( F – N – T) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm² ∑ = 110,5mm² ( área útil ) Logo o eletroduto indicado para os circuitos 2, 5, 8 e 9 é ¾” Circuito 3 ( F – N ) = 2 cabos de 1,5mm², 2 x 7,1mm² Circuito 6 ( F – N – T ) = 3 cabos de 1,5mm², 3 x 7,1mm² Circuito 7 ( F – N – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm² Circuito 10 ( F – F – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm²Circuito 11 ( F – N – T ) = 3 cabos de 10 mm², 3 x 27,3mm² Circuito 12 ( F – N – T ) = 3 cabos de 10mm², 3 x 27,3mm² Circuito 13 ( F – N – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm² ∑ = 295,6mm² ( área útil ) Logo o eletroduto indicado para o circuito 3, 6, 7, 10, 11, 12 e 13 é 1¼” ANEXOS CONCLUSÃO Este trabalho desenvolveu a capacidade de elaborar um projeto de instalações elétricas em edifícios residenciais, com isso, não só enriqueceu a aprendizagem acadêmica, como também aprofundou o conhecimento com pesquisas a respeito da elaboração, execução, sequência padronizada, normas regulamentadas e também do bom senso, para tentar promover a melhor solução possível na elaboração do projeto elétrico. O objetivo principal deste trabalho foi nortear futuros projetistas sobre um projeto de baixa tensão, apresentando-nos conceitos básicos para as etapas de instalações, seguindo com base na NBR 5410, buscando sempre conformidade com a mesma e aplicando-as. REFERÊNCIAS Instalações Elétricas - 15ª Ed. 2013 - Creder, Helio. Parte superior do formulário Instalações Elétricas Prediais - Cavalin, Geraldo. ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. Parte inferior do formulário � PAGE \* MERGEFORMAT �2�
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