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PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
FERNANDA DINIGRE
JONAS PEDRO ARAÚJO
ALBERTINO NETO
LEONARDO PEIXE
 THIAGO ORTINS
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
SALVADOR
2014
 
FERNANDA DINIGRE
JONAS PEDRO ARAÚJO
ALBERTINO NETO
LEONARDO PEIXE
 THIAGO ORTINS
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Memorial de Cálculo apresentado à disciplina de Projeto de Instalações Elétricas, pelos alunos Fernanda Dinigre, Jonas Pedro Araújo, Albertino Neto, Leonardo Peixe e Thiago Ortins da UNIFACS.
Orientador: Prof. Daniel Baqueiro
SALVADOR
2014
SUMÁRIO
31)	SUMÁRIO	�
42)	INTRODUÇÃO	�
53)	OBJETIVO	�
64)	FATOR DE POTÊNCIA	�
65)	LEVANTAMENTO DA PREVISÃO DE CARGA	�
6a)	ILUMINAÇÃO	�
7b)	TOMADAS DE USO GERAL	�
8c)	TOMADAS DE USO ESPECÍFICO	�
96)	TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO	�
107)	DIVISÃO DE CIRCUITOS	�
38)	DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES	�
89)	CÁLCULO DOS ELETRODUTOS	�
1010)	ANEXOS	�
1111)	CONCLUSÃO	�
1212)	REFERÊNCIAS	�
�
INTRODUÇÃO
As instalações elétricas possibilitam o uso da eletricidade em todas as regiões das residências e seu consumo vem aumentando cada vez mais, devido o aumento de inovações tecnológicas que proporcionam eletrodomésticos e aparelhos que requer sua utilização. Nos últimos anos, juntamente com o consumo, a preocupação com a elaboração de projetos que possibilitem o fornecimento desta energia também aumentou.
Inúmeras instalações elétricas já implantadas não estão adequadas às normas técnicas, devido a falta do acompanhamento do projetista no momento da execução ou até mesmo mão de obra não especializada, são apontadas como causas deste problema. Mas para que essa situação não seja alimentada necessita-se de um projeto elétrico adequado que atende a todas as normas técnicas específicas da ABNT e da Concessionária fornecedora de energia e que atenda as solicitações por parte do usuário.
OBJETIVO
O objetivo principal deste trabalho é nortear o futuro projetista sobre um projeto de baixa tensão, apresentando conceitos básicos para as etapas de instalações, seguindo com base na NBR 5410, buscando sempre conformidade com a mesma e aplicando-as.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver o aprendizado para elaboração de um projeto de instalações elétricas prediais. 
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Determinar os pontos de utilização de energia elétrica;
Definir os tipos de dispositivos de proteção e medição de energia elétrica;
Definir a quantidade de tomadas, lâmpadas, e aparelhos eletrônicos que estarão presente na residência;
Calculo de potencia de uso específico, mínimas e adotadas;
Definir a bitola dos fios e cabos apropriados para cada situação;
FATOR DE POTÊNCIA
A razão entre a potência elétrica consumida (medida em W) e a necessária (medida em VA) determina uma medida de eficiência do aparelho e é chamada de fator de potência.
FP = P(W)/ S(VA)
Quando o fator de potência é igual a 1, significa que toda potência aparente é transformada em potência ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem resistência, tipo chuveiro e lâmpadas incandescentes. Para as tomadas de uso geral o fator de potência adotado é 0,8.
LEVANTAMENTO DA PREVISÃO DE CARGA
A determinação da potência de alimentação é essencial para a concepção econômica e segura de uma instalação nos limites adequados de temperatura e de queda de tensão. Para isso, devem-se prever os equipamentos de utilização a serem instalados, com suas respectivas potências nominais e, após isso, considerar as possibilidades de não simultaneidade de funcionamento destes equipamentos, bem como capacidade de reserva para futuras ampliações.
Para determinar a potência total e o tipo de abastecimento vamos começar elaborando um quadro de previsão de cargas, para isso, vamos considerar 3 tipos de carga:
Cargas de Iluminação
Tomadas de Uso Geral
Tomadas de Uso Específico
ILUMINAÇÃO 
De acordo com a alínea “d” de 4.2.1.2.2 da ABNT NBR 5410, podemos adotar o seguinte critério:
em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA;
em cômodo ou dependências com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação em áreas externas, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
	Ambiente
	Dimensões
	Iluminação
	
	Área (m2)
	Perímetro (m)
	100 (VA)
	60 (VA)
	S (VA)
	FP
	P (W)
	Área de serviço
	11,52
	16,3
	1
	1
	160
	1
	160
	Jardim Norte
	20,77
	30,8
	1
	1
	160
	1
	160
	Jardim Sul
	43,94
	28,4
	1
	2
	220
	1
	220
	Circulação
	6,98
	13,3
	1
	0
	100
	1
	100
	Closet
	2,88
	6,8
	1
	0
	100
	1
	100
	Cozinha
	9,76
	12,5
	1
	1
	160
	1
	160
	Quarto
	11,07
	13,6
	1
	1
	160
	1
	160
	Sala de estar
	26,64
	22,65
	1
	5
	400
	1
	400
	Sanitário Norte
	3,24
	7,2
	1
	0
	100
	1
	100
	Sanitário Sul
	3,25
	6,8
	1
	0
	100
	1
	100
	Suíte
	14,58
	17,7
	1
	2
	220
	1
	220
	Varanda
	16,37
	18,46
	1
	2
	220
	1
	220
	 
	 
	
	TOTAL
	
	2100
	
	2100
Tabela 1 – Previsão de carga para o sistema de iluminação.
TOMADAS DE USO GERAL
As tomadas de uso geral são aquelas destinadas a ligação de equipamentos estacionários, como, por exemplo: enceradeiras, aspiradores de pó, liquidificadores, batedeiras, televisores, etc. Segundo a ABNT NBR 5410, o número de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo com o seguinte:
em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório (a partir de 60cm do limite do boxe ou da banheira);
em cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo uma tomada para cada 3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que, acima de cada bancada com largura igual ou superior a 0,30 m, deve ser prevista pelo menos uma tomada;
em halls, corredores, subsolos, garagens, sótãos e varandas, pelo menos uma tomada, sendo que, no caso de varandas, quando não for possível a instalação da tomada no próprio local, esta deverá ser instalada próxima ao seu acesso.
nos demais cômodos e dependências, se a área for igual ou inferior a 6 m², pelo menos uma tomada; se a área for superior a 6 m², pelo menos uma tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível;
Já com relação às potências das tomadas, devem ser atribuídas as seguintes potências:
em áreas molhadas no mínimo 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100 VA, por tomada, para as excedentes, considerando cada um desses ambientes separadamente;
nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por tomada.
aos circuitos terminais que sirvam às tomadas de uso geral nos halls, corredores etc deve ser atribuída uma potência de no mínimo 1 000 VA.
	Ambiente
	Dimensões
	TUG's
	
	Área (m2)
	Perímetro (m)
	600 (VA)
	100 (VA)
	S (VA)
	FP
	P (W)
	Área de serviço
	11,52
	16,3
	3
	2
	2000
	0,8
	1600
	Jardim Norte
	20,77
	30,8
	0
	3
	300
	0,8
	240
	Jardim Sul
	43,94
	28,4
	0
	3
	300
	0,8
	240
	Circulação
	6,98
	13,3
	0
	3
	300
	0,8
	240
	Closet
	2,88
	6,8
	0
	1
	100
	0,8
	80
	Cozinha
	9,76
	12,5
	3
	2
	2000
	0,8
	1600
	Quarto
	11,07
	13,6
	0
	6
	600
	0,8
	480
	Sala de estar
	26,64
	22,65
	0
	8
	800
	0,8
	640
	Sanitário Norte
	3,24
	7,2
	0
	2
	200
	0,8
	160
	Sanitário Sul
	3,25
	6,8
	0
	2
	200
	0,8
	160
	Suíte
	14,58
	17,7
	0
	7
	700
	0,8
	560
	Varanda
	16,37
	18,46
	0
	2
	200
	0,8
	160
	 
	 
	 
	TOTAIS
	 
	7700
	 
	6160
Tabela 2 – Previsão de carga para as TUGs
TOMADAS DE USO ESPECÍFICO
As tomadas de uso especifico são aquelas destinadas a ligação de equipamentos fixos ou estacionários, que, embora possam ser removidos, trabalhamsempre em um determinado local. A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com o numero de aparelhos de utilização com corrente nominal superior a 10A.
De acordo com a ABNT NBR 5410:
às tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência nominal do equipamento a ser alimentado;
	Ambiente
	Dimensões
	TUE's
	
	Área (m2)
	Perímetro (m)
	Equipamento
	S (VA)
	FP
	P (W)
	Área de serviço
	11,52
	16,3
	 
	 
	 
	 
	Jardim Norte
	20,77
	30,8
	 
	 
	 
	 
	Jardim Sul
	43,94
	28,4
	 
	 
	 
	 
	Circulação
	6,98
	13,3
	 
	 
	 
	 
	Closet
	2,88
	6,8
	 
	 
	 
	 
	Cozinha
	9,76
	12,5
	Microondas
	1500
	1
	1500
	Quarto
	11,07
	13,6
	Ar condicionado
	1600
	1
	1600
	Sala de estar
	26,64
	22,65
	 
	 
	 
	 
	Sanitário Norte
	3,24
	7,2
	Chuveiro elétrico
	6000
	1
	6000
	Sanitário Sul
	3,25
	6,8
	Chuveiro elétrico
	6000
	1
	6000
	Suíte
	14,58
	17,7
	Ar condicionado
	1600
	1
	1600
	Varanda
	16,37
	18,46
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	16700
	 
	16700
Tabela 3 – Previsão de carga para as TUEs 
As potências utilizadas como referência foram obtidas atráves de uma pesquisa de mercado e se tratam das potências mais comuns para os aparelhos considerados.
TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO
Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se determina o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada. 
A potência ativa encontrada no projeto analisado é de 24.960W, acima de 20.000,00W até 75.000,00W, por isso o fornecimento adequado é o trifásico, feito a quatro fios (três fases e um neutro), tensões de 127V e 220V e o padrão de entrada deverá atender ao fornecimento trifásico.
Demanda Máxima
D[VA] = 26500 VA = 26,5kVA
Parcela A: Iluminação + TUG
SM04.14-01.001 - Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição à Edificações Individuais - 12ª Edição - 03/08/2014 
Silum = 2100 VA
STUG = 7700 VA
Total = 9800 VA; pela tabela acima dever-se-ia utilizar o fator 0,52; mas seremos mais realistas e priorizaremos a utilização confortável da residência com um fator 0,80.
A = 9800x0,80 = 7840 VA
Parcela B: Eletrodomésticos em geral
2 Chuveiros elétricos: 2x6000 VA = 12000 VA
1 Forno micro-ondas: 1500 VA
Colocaremos o fator de demanda 1 para todos os eletrodomésticos, priorizando o conforto dos residentes.
B = 12000 + 1500 = 13500 VA
Parcela C: Ar-condicionados
2 Ar-condicionado: 1600 VA
Fator de demanda 1 pelo mesmo motivo da parcela B.
C = 3200 VA
Corrente da Demanda Máxima
24540/220 = 115,55 A
DIVISÃO DE CIRCUITOS
Circuito elétrico é o conjunto de equipamentos e condutores que estão ligados ao mesmo dispositivo de proteção. É constituído basicamente de: fontes, condutores, proteção, interruptores e carga.
Porque dividir em circuitos:
Facilita a operação e a manutenção da instalação
Diminui a queda de tensão
A corrente nominal é menor, proporcionando condutores e dispositivos de proteção de menor seção e capacidade nominal
Facilita a passagem dos condutores nos eletrodos e as ligações dos mesmos aos terminais dos aparelhos de utilização (interruptores, tomadas e aparelhos)
No caminho até os interruptores e tomadas, essa energia passa pelo quadro de medição que está associado a um equipamento o qual mede o consumo mensal e daí então chega através de um ramal de entrada ao chamado quadro de distribuição de onde partirão os circuitos.
Adotamos os seguintes critérios da ABNT NBR 5410 para dividir os circuitos: 
4.2.5.5 - Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada;
4.2.5.6 - As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível;
9.5.3.1 - Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente;
9.5.3.2 - Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais;
9.5.3.3 - Em locais de habitação, admite-se, como exceção à regra geral de 4.2.5.5, que pontos de tomada, exceto aqueles indicados em 9.5.3.2, e pontos de iluminação possam ser alimentados por circuito comum, desde que as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas:
a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não deve ser superior a 16 A;
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação e tomadas);
c) os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas).
A tabela abaixo mostra a divisão dos cirtuitos as voltagens, potências e correntes de projeto de cada circuito. As correntes de projeto foram calculadas com a seguinte fórmula:
�
Aonde:
Ib – Corrente de projeto
Stotal = Potência Total
V = Voltagem
�
A voltagem foi definida de acordo com o seguinte critério:
Para iluminação:
Se a potência total for inferior a 1027VA, adota-se 127V;
Caso seja maior, adota-se 220V.
Para TUGs:
Se a potência total for inferior a 2100VA, adota-se 127V;
Caso seja maior, adota-se 220V.
Depois verifica-se se Ib atende ao critério:
Ib < 10A, para iluminação;
Ib < 16A, para TUGs.
	Circuito
	Tensão (V)
	Local
	Potência
	Corrente
	Nº
	Tipo
	(V)
	
	Potências
	Potência Total (VA)
	(A)
	
	
	
	
	QTD
	Pot Unit (VA)
	
	
	1
	Iluminação
	127
	A.Serviço
	3
	100
	600
	4,724409
	
	
	
	Jardim Sul
	5
	60
	
	
	
	
	
	Varanda
	
	
	
	
	2
	Iluminação
	127
	Sala de Estar
	4
	100
	760
	5,984252
	
	
	
	Cozinha
	
	
	
	
	
	
	
	Circulação
	6
	60
	
	
	
	
	
	Sanitario Sul
	
	
	
	
	3
	Iluminação
	127
	Closet
	5
	100
	740
	5,826772
	
	
	
	Quarto
	
	
	
	
	
	
	
	Sanitário Norte
	
	
	
	
	
	
	
	Suite
	4
	60
	
	
	
	
	
	Jardin N
	
	
	
	
	4
	TUG
	127
	Área de serviço
	3
	600
	2000
	15,74803
	
	
	
	
	2
	100
	
	
	5
	TUG
	127
	Cozinha
	3
	600
	2000
	15,74803
	
	
	
	
	2
	100
	
	
	6
	TUG
	127
	Sanitário Norte
	4
	100
	400
	3,149606
	
	
	
	Sanitario Sul
	
	
	
	
	7
	TUG
	127
	Jardin N
	17
	100
	1700
	13,38583
	
	
	
	Quarto
	
	
	
	
	
	
	
	Closet
	
	
	
	
	
	
	
	Suite
	
	
	
	
	8
	TUG
	127
	Circulação
	16
	100
	1600
	12,59843
	
	
	
	Sala de Estar
	
	
	
	
	
	
	
	Varanda
	
	
	
	
	
	
	
	Jardim Sul
	
	
	
	
	9
	TUE
	127
	Cozinha
	1
	1500
	1500
	11,81102
	10
	TUE
	127
	Quarto
	1
	1600
	1600
	12,59843
	11
	TUE
	220
	Sanitário Norte
	1
	6000
	6000
	27,27273
	12
	TUE
	220
	Sanitário Sul
	1
	6000
	6000
	27,27273
	13
	TUE
	127
	Suíte
	1
	1600
	1600
	12,59843
Tabela 4 – Divisão dos circuitos 
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
De acordo com a NBR 5410, as seções dos condutores fase, em circuitos de corrente alternada, e dos condutores vivos, em circuitos de corrente contínua, não devem ser inferiores aos valores dados na tabela:
 Fonte: ABNT NBR 5410
Sendo que:
os condutores utilizados possuem isolação em PVC com temperatura máxima de serviço de 70º C;
O método de referência adotado é “B1”, adequado para condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria;
Adotamos FCT=1, devido á temperatura ambiente ser entre 25 e 35 graus; 
FCA foi definido de acordo com a Tabela 42 da ABNT NBR 5410;Calculo das correntes corrigidas de acordo com a fórmula: 
	CIRCUITO
	TIPO
	Ib (A)
	FCA
	Ic (A)
	1
	Ilum.
	4,72
	0,80
	5,905512
	2
	Ilum.
	5,98
	0,65
	9,206541
	3
	Ilum.
	5,83
	0,54
	10,79032
	4
	TUG
	15,75
	0,80
	19,68504
	5
	TUG
	15,75
	0,65
	24,22774
	6
	TUG
	3,15
	0,54
	5,832604
	7
	TUG
	13,39
	0,54
	24,78857
	8
	TUG
	12,60
	0,65
	19,38219
	9
	TUE
	11,81
	0,65
	18,17081
	10
	TUE
	12,60
	0,54
	23,33042
	11
	TUE
	27,27
	0,54
	50,50505
	12
	TUE
	27,27
	0,54
	50,50505
	13
	TUE
	12,60
	0,54
	23,33042
Tabela 5 – Correntes Corrigidas 
Pela Tabela 36 da ABNT NBR 5410, as capacidades de condução e as seções nominais seriam:
	CIRCUITO
	TIPO
	Ic (A)
	Iz (A)
	Seção (mm²)
	1
	Ilum.
	5,9055118
	9
	0,5
	2
	Ilum.
	9,2065415
	11
	0,75
	3
	Ilum.
	10,790318
	11
	0,75
	4
	TUG
	19,685039
	24
	2,5
	5
	TUG
	24,227741
	24
	2,5
	6
	TUG
	5,8326043
	9
	0,5
	7
	TUG
	24,788568
	24
	2,5
	8
	TUG
	19,382193
	24
	2,5
	9
	TUE
	18,170806
	24
	2,5
	10
	TUE
	23,330417
	24
	2,5
	11
	TUE
	50,505051
	57
	10
	12
	TUE
	50,505051
	57
	10
	13
	TUE
	23,330417
	24
	2,5
Tabela 5 – Seções de acordo com o critério da Capacidade de Condução de Corrente 
Porém podemos observas que algumas seções estão menores do que o permitido pela norma.
Vamos verificar agora a seção pelo critério do limite de queda de tensão máxima dada pela norma (4%), utilizando a fórmulas:
 para os circuitos de 1 a 8, e para os circuitos de 9 a 13.
Adota-se, respectivamente, 4% para Vu% na primeira fórmula e, para Vu na segunda fórmula, adota-se 27,6 para circuitos de iluminação e 16,9 para TUGs.
Circuito 1
	L(m)
	L(km)
	P
	Ib
	Vu%
	4,41
	0,00441
	600
	4,724409
	0,452784
	2,77
	0,00277
	500
	3,937008
	0,237002
	8,87
	0,00887
	440
	3,464567
	0,667848
	1,46
	0,00146
	220
	1,732283
	0,054964
	2,18
	0,00218
	160
	1,259843
	0,059687
	1,88
	0,00188
	60
	0,472441
	0,019302
	6,84
	0,00684
	220
	1,732283
	0,257502
	4,23
	0,00423
	120
	0,944882
	0,086861
	3,42
	0,00342
	60
	0,472441
	0,035114
	
	
	
	
	1,871064
1,87% < 4%, dentro da norma.
Circuito 2
	L(m)
	L(km)
	P
	Ib
	Vu%
	1,4
	0,0014
	700
	5,511811
	0,167698
	1,61
	0,00161
	500
	3,937008
	0,137752
	2,34
	0,00234
	440
	3,464567
	0,176186
	1,73
	0,00173
	320
	2,519685
	0,094732
	2,29
	0,00229
	220
	1,732283
	0,08621
	1,56
	0,00156
	120
	0,944882
	0,032034
	1,9
	0,0019
	60
	0,472441
	0,019508
	
	
	
	
	0,694612
0,69% < 4%, dentro da norma.
Circuito 3
	L(m)
	L(km)
	P
	Ib
	Vu%
	3
	0,003
	580
	4,566929
	0,297749
	2,18
	0,00218
	320
	2,519685
	0,119374
	2,86
	0,00286
	220
	1,732283
	0,107669
	2,3
	0,0023
	160
	1,259843
	0,062972
	2,22
	0,00222
	60
	0,472441
	0,022793
	
	
	
	
	0,610557
0,61% < 4%, dentro da norma.
Circuito 4
	L(m)
	L(km)
	P
	Ib
	Vu%
	2,05
	0,00205
	2000
	15,74803
	0,701593
	3,35
	0,00335
	1400
	11,02362
	0,802554
	1,81
	0,00181
	800
	6,299213
	0,247782
	1,88
	0,00188
	700
	5,511811
	0,225194
	0,29
	0,00029
	100
	0,787402
	0,004962
	
	
	
	
	1,982087
1,98% < 4%, dentro da norma.
Circuito 5
	L(m)
	L(km)
	P
	Ib
	Vu%
	0,4
	0,0004
	2000
	15,74803
	0,136896
	0,7
	0,0007
	1400
	11,02362
	0,167698
	3,94
	0,00394
	800
	6,299213
	0,539371
	1,78
	0,00178
	700
	5,511811
	0,213216
	0,2
	0,0002
	100
	0,787402
	0,003422
	
	
	
	
	1,060604
1,06% < 4%, dentro da norma.
Circuito 6
	L(m)
	L(km)
	P
	Ib
	Vu%
	1,34
	0,00134
	400
	3,149606
	0,091721
	7,02
	0,00702
	200
	1,574803
	0,240253
	0,2
	0,0002
	100
	0,787402
	0,003422
	
	
	
	
	0,335396
0,33% < 4%, dentro da norma.
Circuito 7
	L(m)
	L(km)
	P
	Ib
	Vu%
	1,29
	0,00129
	700
	5,511811
	0,154522
	1,54
	0,00154
	500
	3,937008
	0,131763
	3,45
	0,00345
	440
	3,464567
	0,259761
	2,44
	0,00244
	320
	2,519685
	0,133611
	2,14
	0,00214
	220
	1,732283
	0,080563
	1,9
	0,0019
	120
	0,944882
	0,039015
	2,18
	0,00218
	60
	0,472441
	0,022383
	0,6
	0,0006
	60
	0,472441
	0,00616
	0,3
	0,0003
	60
	0,472441
	0,00308
	
	
	
	
	0,830858
0,83% < 4%, dentro da norma.
Circuito 8
	L(m)
	L(km)
	P
	Ib
	Vu%
	5,36
	0,00536
	700
	5,511811
	0,642044
	1,65
	0,00165
	500
	3,937008
	0,141174
	4
	0,004
	440
	3,464567
	0,301172
	2,94
	0,00294
	320
	2,519685
	0,16099
	8,55
	0,00855
	220
	1,732283
	0,321877
	7,07
	0,00707
	120
	0,944882
	0,145178
	6,03
	0,00603
	60
	0,472441
	0,061911
	0,3
	0,0003
	60
	0,472441
	0,00308
	
	
	
	
	1,777427
1,77% < 4%, dentro da norma.
Circuito 9
 -> = 307,21, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4.
Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm².
Circuito 10
 -> = 97,77, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4.
Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm².
Circuito 11
 -> = 45,25, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4.
Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm².
Circuito 12
 -> = 196,74, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4.
Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm².
Circuito 13
 -> = 57,72, valor imediatamente inferior encontrado na Tabela A (em anexo) = 27,4.
Seção do condutor pelo metódo da queda de tensão: 1,5mm².
Seções Finais, ou seja, maiores seções encontradas com os critérios utilizados:
	CIRCUITO
	TIPO
	Seção Fase (mm²)
	Seção Neutro (mm²)
	Seção Proteção (mm²)
	Disjuntores
(A)
	1
	Ilum.
	1,5
	1,5
	1,5
	10
	2
	Ilum.
	1,5
	1,5
	1,5
	10
	3
	Ilum.
	1,5
	1,5
	1,5
	10
	4
	TUG
	2,5
	2,5
	2,5
	16
	5
	TUG
	2,5
	2,5
	2,5
	16
	6
	TUG
	1,5
	1,5
	1,5
	10
	7
	TUG
	2,5
	2,5
	2,5
	16
	8
	TUG
	2,5
	2,5
	2,5
	16
	9
	TUE
	2,5
	2,5
	2,5
	16
	10
	TUE
	2,5
	2,5
	2,5
	16
	11
	TUE
	10
	10
	10
	32
	12
	TUE
	10
	10
	10
	32
	13
	TUE
	2,5
	2,5
	2,5
	16
As seções dos condutores neutros e de proteção foram adotadas como iguais às seções dos condutores fase, já que nenhuma seção foi superior a 25mm² no caso dos neutros, e nenhuma foi superior a 16mm², no caso dos condutores de proteção.
Os disjuntores foram determinados a partir da corrente de projeto (Ib). Adotou-se o disjuntor com a corrente imediatamente superior.
CÁLCULO DOS ELETRODUTOS
Utilizaremos a forma de dimensionamento na qual, a partir da seção nominal dos condutores, obtém-se o diâmetro externo do condutor (com a camada de isolação) (Tabela A nos anexos). Soma-se as áreas totais das seções de todos os condutores que irão passar dentro do eletroduto. Com o valor da somatória, determina-se o diâmetro do eletroduto, levando-se em conta a ocupação máxima de 40% definida por norma (Tabela C nos anexos).
Circuito 1 ( F – N ) = 2 cabos de 1,5mm², 2 x 7,1mm²
Circuito 4 ( F – N – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm²
∑ = 46,3mm² ( área útil )
Logo o eletroduto indicado para os circuitos 1 e 4 é ½” 
Circuito 2 ( F – N ) = 2 cabos de 1,5mm², 2 x 7,1mm²
Circuito 5 ( F – N – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm²
Circuito 8 ( F – N – T) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm²
Circuito 9 ( F – N – T) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm²
∑ = 110,5mm² ( área útil )
Logo o eletroduto indicado para os circuitos 2, 5, 8 e 9 é ¾”
Circuito 3 ( F – N ) = 2 cabos de 1,5mm², 2 x 7,1mm²
Circuito 6 ( F – N – T ) = 3 cabos de 1,5mm², 3 x 7,1mm²
Circuito 7 ( F – N – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm²
Circuito 10 ( F – F – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm²Circuito 11 ( F – N – T ) = 3 cabos de 10 mm², 3 x 27,3mm²
Circuito 12 ( F – N – T ) = 3 cabos de 10mm², 3 x 27,3mm²
Circuito 13 ( F – N – T ) = 3 cabos de 2,5mm², 3 x 10,7mm²
∑ = 295,6mm² ( área útil )
Logo o eletroduto indicado para o circuito 3, 6, 7, 10, 11, 12 e 13 é 1¼” 
ANEXOS
CONCLUSÃO
Este trabalho desenvolveu a capacidade de elaborar um projeto de instalações elétricas em edifícios residenciais, com isso, não só enriqueceu a aprendizagem acadêmica, como também aprofundou o conhecimento com pesquisas a respeito da elaboração, execução, sequência padronizada, normas regulamentadas e também do bom senso, para tentar promover a melhor solução possível na elaboração do projeto elétrico. O objetivo principal deste trabalho foi nortear futuros projetistas sobre um projeto de baixa tensão, apresentando-nos conceitos básicos para as etapas de instalações, seguindo com base na NBR 5410, buscando sempre conformidade com a mesma e aplicando-as.
REFERÊNCIAS
Instalações Elétricas - 15ª Ed. 2013 - Creder, Helio.
Parte superior do formulário
Instalações Elétricas Prediais - Cavalin, Geraldo. 
ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
Parte inferior do formulário
� PAGE \* MERGEFORMAT �2�

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