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Criminologia - esquema - escolas da criminologia

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Escolas da Criminologia 
 
 
CRIMINOLOGIA: crimino (latim: crime) + logos (grego: tratado ou estudo) 
 
 
NEWTON FERNANDES 
A Criminologia é a ciência que estuda o fenômeno criminal, a vítima, as determinantes endógenas e 
exógenas, que isolada ou cumulativamente atuam sobre a pessoa e a conduta do delinquente, e os 
meios labor-terapêuticos ou pedagógicos de reintegrá-lo ao grupamento social. 
 
 
ESCOLA CLÁSSICA 
 Estuda o crime como fato individual frente aos direitos naturais do homem e as leis que 
asseguram os seus direitos. 
 Representa a circulação do pensamento ilusionista e sobrenatural, ao pensamento abstrato. 
 O homem age em busca do prazer e pratica o crime para satisfazer esse desejo. 
 O ser humano tem o livre arbítrio, através da responsabilidade é que o criminoso se 
posiciona quanto à responsabilidade penal. 
 Destaca-se Cesare Beccaria, autor da obra Dos delitos e das penas, que debatia o problema 
criminal e sintetizava o pensamento liberal diante das injustiças. Segundo Beccaria, somente 
as leis poderiam estabelecer crimes, os atos desumanos contrariavam o bem público, as 
acusações não poderiam ser secretas, a pena deveria ser igual para todos, e não deveria 
haver torturas. 
 Destacam-se, ainda, Enrico Pessina (afirmava que a pena é a exclusão do distúrbio social, 
com finalidade de recuperar o mal causado pelo crime), Pelegrino Rossi (a pena deve ser 
imposta ao delinquente pelo mal praticado, e não pela prevenção) e Francisco Carrara (os 
homens deveriam ser responsáveis diante da moral, e as penas eram uma reparação de um 
dano causado). 
ESCOLA POSITIVA 
 Destacam-se Lombroso, Garófalo e Ferri, sendo direcionada pela antropologia, a psicologia 
e a sociologia, diante dos fatores individuais e sociais quanto aos delitos. 
 Lombroso se preocupava com características mentais ou físicas, como a aparência de um 
criminoso. 
2 
 
 Ferri dizia que o indivíduo se torna criminoso diante das condições sociais em que vive e 
que são capazes de alterar sua personalidade. 
 Garófalo entende que o indivíduo se torna criminoso porque não tem sentimentos. 
 O delito é visto como fato histórico e real que prejudica a sociedade, importando-se com a 
origem do delito e sua natureza, pois o intuito é cortar o mal pela raiz através de programas 
de prevenção, destacando-se os estudos tipológicos e a concepção de criminoso como 
subtipo humano, diferentes dos cidadãos honestos. 
 Se caracteriza pela defesa social, a investigação do delito e os fatores que determinam a 
capacidade do criminoso. Tem uma visão biológica do crime. 
 
 
ESCOLA PSICANALÍTICA 
 O aparelho psíquico do ser humano é formado por dois elementos que convivem em 
permanente tensão: o id, que libera as pulsões instintivas do homem; e o superego, que 
reprime e censura essas pulsões. 
 O crime é uma erupção irrefreável das pulsões reprimidas pelo superego. 
 Para Theodor Reik, nós temos a necessidade de punir o crime e reforçar o superego no 
combate às pulsões que se veem seduzidas pelo fato criminoso. 
 
 
ESCOLA ESTRUTURAL-FUNCIONALISTA 
 O crime e o criminoso não são diferentes e nem anormais. Ao contrário: tanto crime como 
criminoso são absolutamente normais e fazem parte do mecanismo que engendra o 
funcionamento da fisiologia social. 
 Para Émile Durkhein, o crime, longe de ser algo anormal e negativo, é um fenômeno normal 
e positivo à sociedade, por duas razões: i) o crime serve como contraponto para reforçar os 
valores sociais; ii) o crime, muitas vezes, significa avanço de uma sociedade, já que uma 
sociedade sem crime é uma sociedade estática e engessada. 
 
 
ESCOLA DA SOCIALIZAÇÃO DEFEITUOSA 
 O crime não é explicado apenas por fatores endógenos do criminoso, mas sobretudo a partir 
de fatores também exógenos do delinquente. 
 A origem do crime não está mais dentro do indivíduo, mas sim fora dele. 
3 
 
 O crime é, portanto, uma realidade que é introjetada no indivíduo, que recebe os influxos 
sociais do meio no qual ele está inserido. 
 
 
ESCOLA DO LABELING APPROUCH 
 O crime não passa de uma convenção discursiva, que seleciona determinadas condutas para 
serem alçadas à condição de condutas criminosas. 
 Essas condutas não são naturalmente criminosas, só o são depois que sofrem um processo de 
etiquetamento. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRETAS, Adriano Sérgio Nunes. Criminologia I. Disponível em: 
<http://concursospublicos.uol.com.br/aprovaconcursos/demo_aprova_concursos/criminologia_01.p
df>. Acesso em 08 out. 2013. 
 
HABERMANN, Josiane C. Albertini. A Ciência Criminologia. Disponível em: 
<http://sare.anhanguera.com/index.php/rdire/article/viewFile/879/837>. Acesso em: 08 out. 2013.

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