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Evolução da Suinocultura
Curso Medicina Veterinária
 Prof. Aline Guedes Veras
Pesquisas paleontológicas – a presença de suínos 3.000 anos a.C. no continente asiático;
Sua natureza flexível e dieta onívora favoreceram essa proximidade, sendo sua carne utilizada como alimento, sua pele como agasalho, seus ossos como ferramentas e seus pelos como escovas.
O suíno doméstico descende do javali selvagem
INTRODUÇÃO
A domesticação dos suínos na China existe há 5.000 anos; 
Os gregos admiravam e criavam esse animais para oferecerem em sacrifício às divindades de seus deuses (Ceres, Cibeles e Marte);
Já os romanos eram apreciados da carne e chegavam a abrigar 4.000 animais.
INTRODUÇÃO
Os primeiros suínos que chegaram à América - Cristóvão Colombo no ano de 1493 e foram criados de forma simples;
Nativos caçavam porcos selvagens e criavam os leitões capturados como animais de estimação.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Os primeiros porcos chegaram ao Brasil em 1532, trazidos por Martin Afonso de Souza. As raças existentes em Portugal: 
Ibérico - raças Alentejana e Transtagana; 
Céltico - raças Galega, Bizarra e Beiroa; 
Asiático - Macau e China
Depois vieram outras raças da Espanha, Estados Unidos, Itália, Inglaterra e Holanda.
Com o passar do tempo e com o crescimento da criação, os produtores foram aperfeiçoando as raças, e o melhoramento genético surgiu naturalmente. No início do século XX foram importados animais das raças Berkshire, Tamworth e Largeblack da Inglaterra, e as raças Duroc e Polland da China. 
INTRODUÇÃO
Termo Ezoognósia vem do grego: ex = fora, zoo = animal; gnosia = conhecimento 
Análise é feita através de exames minuciosos das partes do exterior do animal, objetivando constatar características e particularidades, ou seja, a soma dos atributos morfológicos externos que indicam a tendência do animal para determinada produção.
EZOOGNÓSIA
EZOOGNÓSIA
As raças suínas são definidas por características semelhantes que são transmitidas aos descendentes:
Três troncos: 
Tronco Asiático – porco pequeno de orelhas curtas e com aptidão para engorda, descendente indiano;
Tronco Céltico – porco grande, descendente do javali europeu;
Tronco Ibérico – nada mais é do que a misturados dois primeiros.
EZOOGNÓSIA
O Brasil é reconhecidamente um país cuja suinocultura é realizada de forma racional, ocupando lugar de destaque internacional na produção de carne suína de ótima qualidade sanitária. Isto porque a produção de suínos no País está pautada na sustentabilidade, tendo como base o bem-estar animal, a preservação ambiental e a produção de alimentos e produtos sanitariamente seguros.
A carne suína é mundialmente muito apreciada, sendo a proteína animal mais consumida. Além de macia tem um sabor bastante agradável, sendo este o motivo de sua grande aceitação. 
Atende a todas as recomendações quanto ao colesterol, às gorduras saturadas e calorias, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia e a Associação Americana do Coração (American Heart Association).
INTRODUÇÃO
A manutenção do complexo teníase-cisticercose está ligada às más condições de higiene, ausência de saneamento básico, falta de água potável, ao desconhecimento da população sobre a doença, à contaminação do meio ambiente, fornecimento de água contaminada aos animais, irrigação de hortaliças com água contaminada e venda de carne com cisticercos. 
Fonte: ABPA (2021)
Fonte: HOLANDA et al. (2021)
Só a carne é importante?
O suíno é um animal com diversas capacidades cognitivas:
Memória a longo prazo
Combinações complexas 
Empatia 
International Journal of Comparative Psychology (2015)
Apesar de não ter sido um desafio fácil para eles, todos os porcos “entenderam” a relação entre o cursor no videogame e o joystick. Do mesmo modo, mesmo depois de a ração acabar, eles continuavam jogando por “prazer”.
Além de demonstrar a capacidade de aprendizado de seres sencientes (capazes de sentir emoções), as conclusões podem abrir novas possibilidades para estruturas de bem-estar animal.
O suíno é um modelo animal muito utilizado na medicina humana:
Insulina
ACTH
Heparina
Tireoide
Hemoglobina
Sufactante
Válvulas Cardíacas
Ilhotas pancreáticas 
Parkinson
Transplante de rim de porco em humano é realizado pela 1ª vez com sucesso
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Suidae
Gênero: Sus
Espécie:
Sus scrofa vittatus
Domesticados na região asiática;
Ancestral das raças asiáticas.
Origem das raças primitivas europeias;
Ancestral das raças célticas
Sus scrofa scrofa
Sus scrofa vittatus – javali asiático;
Sus scrofa scrofa – javali europeu;
Sus scrofa meridionalis – javali ibérico;
Sus scrofa domesticus - Suíno doméstico.
Hibridação entre as raças primitivas selvagens;
Formação das raças atualmente conhecidas.
Sus scrofa domesticus
Estatística Mundial e Nacional
Situação da suinocultura no mundo
7,6%
2,9%
O abate de suínos no 2º trimestre de 2021 foi o maior desde 1997: os 13,04 milhões de cabeças representam aumento de 7,6% em relação ao mesmo período de 2020 e de 2,9% na comparação com o 1° trimestre de 2021.
Como é tradicionalmente observado nos levantamentos trimestrais da produção pecuária produzidos pelo IBGE, a região Sul (o estado de Santa Catarina, em particular) destacou-se no abate de suínos. O Sul do país respondeu por 66,5% do abate nacional. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (18,2%), Centro-Oeste (14,1%), Nordeste (1,0%) e Norte (0,1%).
Fonte: IBGE; PPM (2021)
O peso acumulado das carcaças alcançou 1,22 milhão de toneladas, no 2º trimestre de 2021, representando aumentos de 9,7% em relação ao mesmo período de 2020 e de 5,0% na comparação com o 1° trimestre de 2021. Os animais foram abatidos com peso médio de 93,4 kg, aumento de 1,9% em relação ao 2° trimestre de 2020 (91,7 kg). 
O abate de 923,56 mil cabeças de suínos a mais no 2º trimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 18 das 25 Unidades da Federação 
Rio Grande do Sul (+273,47 mil cabeças)
Santa Catarina (+222,13 mil cabeças)
Paraná (+156,58 mil cabeças)
Mato Grosso do Sul (+86,97 mil cabeças)
Goiás (+73,00 mil cabeças)
Minas Gerais (+69,47 mil cabeças)
São Paulo (+19,96 mil cabeças)
Mato Grosso (1,19 mil cabeças). 
28,5%
Abate de suínos
Segundo dados da Secex, no 2° trimestre de 2021, as exportações brasileiras de carne de suíno alcançaram novos recordes trimestrais na série histórica e registraram aumentos do volume in natura e do faturamento em dólares em relação ao mesmo período de 2020. 
O aumento dos preços internacionais da carne de suíno negociada com o exterior ocorrido na comparação entre ambos os períodos possibilitou registros de aumentos percentuais mais robustos do faturamento em dólares 
EVOLUÇÃO NO DESEMPENHO
	CARACTERISTICAS	1980	2010
	Idade abate, dias	180	140-150
	Peso de abate, kg	94	110-120
	Conversão alimentar	3,6	2,4
	Espessura de toucinho, mm	5	1
Domesticação;
Menor necessidade de defesa;
Alimento disponível sem esforço;
Seleção de animais para engorda
EVOLUÇÃO NO SUÍNO
Produção industrial de óleo vegetal;
Menor custo do óleo em relação a gordura vegetal;
Associação do consumo de gordura com problemas cardíacos;
Seleção de animais para produção de carne (cortes nobres)
Família de suínos light da EMBRAPA.
Fonte: Adaptado EMBRAPA (2014)
Tipo banha
Tipo carne
Fatores que levaram a evolução 
Características anátomo-morfológicas 
Fatores que favorecem a produção brasileira
Baixos custos de produção;
Disponibilidade de insumos e área para expansão;
Situação dos países concorrentes;
Alta demanda por carne suína no mundo;
Clima favorável;
Forte parque industrial;
tecnologia;.
RAÇAS SUÍNAS
Large White, Yorkshire – Origem Inglaterra
Perfil côncavo
Orelha tipo asiática
Linha dorso lombar reta
Bons aprumos
Membros curtos
Mamas com boa inserção
Grande perímetro torácico
Alto rendimento de carcaça; ótima qualidade decarcaça;
Ótima conversão alimentar
Alto rendimento de carcaça; ótima qualidade de carcaça;
Ótima conversão alimentar
Alto ganho médio diário de peso
Ótima habilidade materna
Alta prolificidade
Precocidade reprodutiva
Machos e fêmeas utilizados em cruzamentos
Landrace 
Perfil retilíneo
Orelha tipo cética
Linha dorso lombar reta
Totalmente despigmentado
Pelagem branca
Mamas bem constituídas
Ótima habilidade materna
Alta prolificidade
Precocidade reprodutiva
Machos e fêmeas utilizados em cruzamentos
Duroc 
Totalmente pigmentado com pelagem vermelha 
Perfil ligeiramente côncavo 
Orelhas tipo ibéricas
Lombo arqueado
Primeira raça a ser introduzida no Brasil, originaria dos EUA
Alto rendimento de carcaça
Marmorização a massa muscular
Ótima conversão alimentar 
Média prolificidade
Baixa habilidade materna
Precocidade reprodutiva
Somente machos em cruzamentos
Ótima rusticidade
Pietran – Origem Bélgica
Pelagem branca despigmentada (manchas pretas ou vermelhas)
Orelhas tipo asiáticas
Perfil retilíneo ou côncavo
Animal curto e grosso
Excepcional desenvolvimento o terço anterior (suíno de 4 pernis)
Alto rendimento de carcaça
Baixa qualidade de carne em algumas linhagens
Ótima conversão alimentar 
Fêmeas com baixa herdabilidade materna 
Hampshire – Origem EUA
Perfil côncavo ou subcôncavo
Orelhas tipo asiática
Faixa de pelagem branca despigmentada, circundada pelo corpo
Animal curto 
Alto rendimento de carcaça
Baixa qualidade de carne em algumas linhagens
Ótima conversão alimentar 
Boa prolificidade
Baixa habilidade materna
Machos utilizados em cruzamentos – resistente aos fatores estressantes
Wessex – Origem Inglaterra
Pelagem semelhante ao Hampshire, porém as orelhas são compridas e caídas e o focinho é retilíneo.
Apresenta boa prolificidade 
Habilidade materna
Alta capacidade de produzir gordura
Boa prolificidade
Habilidade materna
Habilidade e capacidade de produção de leitões
Alta capacidade de produzir gordura
Raças nacionais
Piau
Canastra
Canastrão
Caruncho
Nilo
Macau
Sorocaba
Moura
Junqueira 
Animais curtos, com rugas, papada e perfis variados
Baixo rendimento e qualidade de carcaça 
CA ruim
Baixa prolificidade e habilidade materna
Alta rusticidade
Animais tardios
Até a próxima aula!!!
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