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Apostila de Radiologia

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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Técnico em Radiologia A Opção Certa Para a Sua Realização 1
TÉCNICO EM RADIOLOGIATÉCNICO EM RADIOLOGIATÉCNICO EM RADIOLOGIATÉCNICO EM RADIOLOGIA 
TÉCNICO EM RADIOLOGIA COM CTÉCNICO EM RADIOLOGIA COM CTÉCNICO EM RADIOLOGIA COM CTÉCNICO EM RADIOLOGIA COM CO-O-O-O-
NHECIMENHECIMENHECIMENHECIMENNNNTOS EM RADIOTERAPIATOS EM RADIOTERAPIATOS EM RADIOTERAPIATOS EM RADIOTERAPIA 
O Técnico em Radiologia desenvolve atividades de aquisição e 
processamento de imagens analógicas e digitais, registradas em filmes 
ou arquivos, com a finalidade de dar apoio ao diagnóstico médico. A 
qualidade destas imagens é de fundamental importância para a interpre-
tação médica. 
O Técnico em Radiologia deverá ter profundo conhecimento 
anatômico, deve posicionar o paciente de acordo com o exame solicitado 
e saber operar os equipamentos, além de adotar as medidas específicas 
necessárias à segurança e qualidade do exame em benefício do pacien-
te. 
O técnico de radioterapia (TR) tem um papel central ao fazer a 
ligação entre oito áreas de importância decisiva num departamento de 
radioterapia:· Administração terapêutica de doses de radiações – o TR 
aplica o conhecimento de uma gama de técnicas que asseguram a 
optimização do posicionamento dos feixes durante a fase de planeamen-
to, a interpretação rigorosa das prescrições, a aplicação das doses de 
radiação propostas;· Bem-estar do doente – o TR tem um papel simulta-
neamente directo e de supervisão no que se refere ao bem-estar do 
doente ao seu cuidado;· Responsabilidade clínica – a principal compe-
tência e responsabilidade do TR é encarregar-se de toda a gama de 
técnicas de radioterapia e áreas tecnológicas envolvidas e avaliar poste-
riormente a qualidade do seu próprio trabalho; 
Aspectos organizacionais – gestão de recursos humanos; 
Protecção contra as radiações – a International Commission on 
Radiological Protection afirma que o TR está numa posição chave no que 
se refere à protecção do doente contra as radiações e «através da sua 
técnica e dos seus cuidados, determinará, dentro de certos limites, a 
quantidade de radiação administrada»; 
Tecnologia – o TR é especializado no ramo da tecnologia clínica 
das radiações, a Radioterapia. Participa no tratamento dos doentes 
utilizando radiações ionizantes. Isto implica a integração de sistemas de 
planeamento, sala de moldes, simulador, unidades de terapia e sistemas 
de gestão informatizados, a avaliação dessas tecnologias e a participa-
ção no desenvolvimento e escolha de novos equipamentos; 
Controlo de qualidade – todas as áreas que são da responsabi-
lidade do TR exigem procedimentos destinados a garantir a qualidade. 
Em todas as especializações, o TR deve ser um membro efectivo da 
equipa que desenvolve, actualiza e controla as normas de qualidade; 
Ensino e formação – o TR que trabalhe no campo clínico deve 
participar no ensino prático do estudante de radioterapia. As qualifica-
ções, capacidades e funções do TR permitem-lhe ensinar, aconselhar e 
supervisionar outros elementos do pessoal. 
RadiologiaRadiologiaRadiologiaRadiologia 
Poder enxergar através de um corpo opaco, inclusive o humano, 
e penetrar além da barreira física formada por sua superfície externa era 
impensável até a descoberta dos raios X, em fins do século XIX. Poucos 
suspeitaram, então, que se iniciava nova era na história das explorações 
médicas. 
 
Radiologia, na medicina, é o ramo que cuida da aplicação, no ser 
vivo, de certas radiações do espectro eletromagnético, para fins de 
diagnóstico ou de tratamento de doenças. Originalmente, a radiologia 
médica utilizava apenas os raios X para fins de diagnóstico; no campo 
terapêutico se aplicava, além dos raios X, também os raios gama e 
outras formas de radiação ionizantes. Nas últimas décadas do século XX, 
porém, a radiologia adquiriu novos instrumentos e passou a abranger o 
diagnóstico mediante a utilização não apenas de isótopos radioativos, 
mas também de radiação não-ionizante, como ondas de ultra-som e 
ressonância magnética nuclear. Igualmente, houve uma expansão do 
campo da radioterapia no tratamento de doenças como o câncer, em que 
também se usam agentes como hormônios e drogas quimioterápicas. 
Por meio das técnicas da radiologia, o médico pode observar e 
analisar a estrutura interna do corpo humano sem necessidade de uma 
incisão cirúrgica. Os exames radiológicos permitem constatar a existên-
cia de fraturas ósseas, obstruções de vasos e dutos (com o auxílio de 
métodos de injeção de substâncias radiopacas, ou seja, que absorvem 
raios X), alterações de forma e posição de órgãos etc. A utilização dos 
raios X com finalidade terapêutica baseia-se em sua ação destruidora e 
modificadora sobre os tecidos, especialmente nos casos de câncer, pois 
essa radiação destrói mais facilmente as células malignas que os tecidos 
sadios. 
Evolução histórica. 
Os raios X foram descobertos em 1895 por um professor de físi-
ca alemão, Wilhelm Conrad Röntgen. Durante as primeiras décadas que 
se seguiram a seu descobrimento, os raios X foram muito utilizados para 
diagnóstico e controle do tratamento de fraturas e para a localização, no 
organismo humano, de corpos estranhos como balas, durante a primeira 
guerra mundial. Também se registraram tentativas de produzir filmes de 
objetos em movimento e, desse modo, observar também a dinâmica das 
funções fisiológicas do corpo, e não apenas partes anatômicas estáticas. 
Dificuldades técnicas e os malefícios que uma alta dose de radiação 
trazem à saúde do paciente impediram o progresso dessa técnica. Na 
década de 1950, porém, graças à invenção de um método de intensifica-
ção da imagem, foi possível superar as dificuldades e incluir a cinerra-
diografia entre os procedimentos rotineiros de diagnóstico. 
 
Ainda no início do século XX os médicos que utilizavam os raios 
X para fins de diagnóstico tiveram a ideia de aprimorar o processo medi-
ante a introdução de agentes artificiais de contraste, capazes de absor-
ver os raios X e com isso produzir uma imagem radiográfica mais clara. 
Um exemplo é a pasta de sulfato de bário, substância inerte e não-tóxica 
quando introduzida pela boca, que geralmente se prescreve antes de 
uma radiografia intestinal. O método de introdução de contrastes tornou 
possível examinar várias partes do trato digestivo. Posteriormente se 
produziram várias outras substâncias de contraste para serem injetadas 
nos vasos sanguíneos e, desse modo, detectar problemas de circulação 
ou do trato urinário, após a seleção e excreção do elemento de contraste 
pelos rins. 
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Técnico em Radiologia A Opção Certa Para a Sua Realização 2
 
Paralelamente aos progressos no campo específico da radiologi-
a, também se aprimoraram as técnicas fotográficas. Assim, as primeiras 
chapas fotográficas foram substituídas por filmes de maior sensibilidade, 
e as emulsões evoluíram ao ponto de permitir a revelação dos filmes com 
grande rapidez e boa definição. Também as técnicas de revelação de 
filmes progrediram e, no fim do século XX, máquinas automáticas eram 
capazes de realizar todo o processo de revelação em apenas noventa 
segundos. 
Radiodiagnóstico. 
A medicina utiliza raios X na investigação da estrutura e do fun-
cionamento do corpo humano, num processo denominado radiodiagnós-
tico. Para isso, usa-se o aparelho de raios X: um tubo de Röntgen, o qual 
emite raios que atravessam o corpo a ser radiografado.A radiologia médica para fins de diagnóstico interessa-se pelas 
seguintes propriedades dos raios X: (1) penetração, ou capacidade de 
atravessar a matéria; (2) absorção, ou redução de intensidade que os 
raios X sofrem ao penetrarem um corpo; (3) propagação retilínea, que 
ocorre a partir do foco de emissão; (4) excitação da fluorescência, que 
ocorre em certas substâncias, tais como o tungstato de cálcio, o sulfeto 
de zinco e cádmio etc.; (5) ação enegrecedora sobre as emulsões foto-
gráficas; (6) dispersão. Nessa última propriedade, a difusão dos raios, ou 
irradiação secundária, é diretamente proporcional à espessura do corpo 
e à dureza dos raios empregados. Para reduzir ao mínimo os efeitos 
indesejáveis da dispersão, existem acessórios, cones e grades, denomi-
nados antidifusores. 
 
Ao atravessar o corpo, a radiação é amortecida por absorção (na 
qual parte da energia da radiação se transforma em outra forma de 
energia, como o calor) e dispersão (na qual a trajetória retilínea dos raios 
se altera e perde intensidade numa dada direção). Esses fenômenos 
dependem das interações dos raios X com os átomos constituintes do 
corpo, e não de sua constituição molecular, como acontece com a luz 
visível. Os principais fatores que determinam a absorção e a dispersão 
são: (1) os tipos de átomos que compõem a matéria irradiada; (2) a 
densidade e a espessura do material; (3) o comprimento de onda da 
radiação empregada. 
O poder de absorção dos raios X aumenta em relação direta com 
o número atômico, a densidade e a grossura do material a ser radiogra-
fado, e também com o comprimento de onda da radiação. Dentre todos 
os constituintes do corpo humano, o cálcio é um dos que têm maior 
capacidade de absorção de raios X, como consequência tanto de seu 
elevado número atômico como de sua abundância no tecido ósseo. 
A densidade de diferentes partes do corpo humano, quando 
comparadas a zonas de composição química aproximada, é de pequena 
importância no poder de absorção de raios X, principalmente como fator 
determinante de contraste radiológico. Como única exceção existe a 
grande diferença de poder de absorção entre os tecidos moles e as 
zonas pneumáticas, onde a baixa densidade do ar ou de outros gases 
permite um nítido contraste radiológico. O emprego de raios moles (raios 
X de menor frequência e, portanto, de menor penetração) permite melhor 
visualização de contrastes, pois são muito mais facilmente absorvidos do 
que os duros, mais penetrantes. 
Imagem radioscópica. Obtém-se a imagem radioscópica pela 
projeção dos raios X que atravessam o corpo a ser estudado sobre uma 
placa fluorescente, ou écran (tela), que emite luz visível ao ser excitada 
pela radiação invisível dos raios X. Nesse fenômeno, denominado fluo-
rescência, se baseia o funcionamento dos aparelhos de radioscopia, que 
permitem a observação imediata da imagem radiológica, assim como de 
suas variações temporais. Quanto maior é a intensidade de radiação X 
que atinge a tela, maior a intensidade luminosa deste. 
Toda imagem radiológica (sombra e contorno), resulta de um 
certo ritmo da absorção da radiação pelos tecidos. Se a absorção é igual 
ou homogênea, o feixe emergente tem a mesma intensidade em qual-
quer ponto do écran fluoroscópico. Quando o ritmo da absorção é uni-
forme, a sombra também se apresenta uniforme, ou seja, não se forma 
imagem. Ao contrário, se a região do organismo não tem uma densidade 
uniforme, absorve mais ou menos raios, o que leva à produção de uma 
escala de tonalidade na tela fluoroscópica. 
 
Imagem radiográfica. A radiografia, ou imagem radiográfica, se 
obtém mediante a projeção da radiação que atravessou o corpo em 
estudo sobre um filme fotográfico, que depois é revelado. Essa imagem é 
estática e representa um dado instante da evolução temporal do objeto 
em estudo. A imagem radiográfica apresenta maiores detalhes que a 
imagem radioscópica, e oferece a vantagem de poder ser analisada a 
qualquer momento e arquivada para estudos posteriores. A imagem 
mostra zonas escuras e claras, que representam as áreas mais ou 
menos irradiadas, respectivamente. Na chapa radiográfica, portanto, 
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Técnico em Radiologia A Opção Certa Para a Sua Realização 3
zonas radiopacas do objeto radiografado aparecem como áreas claras, 
enquanto as zonas que absorvem pouco os raios X aparecem na chapa 
como áreas escuras. 
Abreugrafia. Denomina-se abreugrafia um método criado em 
1936 pelo radiologista brasileiro Manuel de Abreu para obter radiografias 
do tórax pela fotografia da tela radioscópica. Inicialmente, foi denominado 
por Abreu roentgenfotografia ou fluorografia, nomes que caracterizam os 
elementos fundamentais do método, respectivamente: a combinação de 
fotografia e raios de Röntgen ou raios X, e a impressão da imagem 
obtida na placa fluorescente da radioscopia. 
Métodos de exame. A radioscopia é um dos métodos de exame 
mais usados, no qual se coloca o corpo a estudar entre a fonte de emis-
são e uma tela fluorescente, para ser observado à vista desarmada em 
ambiente escurecido. Emprega-se a radioscopia principalmente no 
estudo dinâmico dos órgãos móveis e pulsáteis (coração, vasos, dia-
fragma, tubo digestivo), mas também quando se precisa escolher a 
melhor posição para uma radiografia. 
A radiografia é o registro da imagem radiológica na película foto-
gráfica. As radiografias podem ser simples ou com contraste radiológico. 
As mais empregadas na prática radiológica são as simples, que são 
obtidas de qualquer parte do organismo sem o uso de meios artificiais de 
contraste. Utiliza-se o segundo tipo de radiografia para partes do orga-
nismo sem condições próprias de contraste para torná-las radiologica-
mente individualizadas. Nesse caso, a substância de contraste deve 
preencher as cavidades dos órgãos, ou envolver sua superfície. A ima-
gem proporciona maior nitidez e detalhe do que a obtida pela radioscopi-
a. 
Outro meio de radiodiagnóstico é a tomografia axial computado-
rizada, criada na década de 1970 pelo britânico Godfrey Hounsfield e o 
americano Allan Cormack. Esse método mede, a partir de vários ângulos, 
a atenuação dos raios X que penetram no corpo. De posse dessas 
medições, um computador reconstrói a imagem do órgão em estudo 
numa série de seções ou planos. A técnica permite que órgãos de teci-
dos moles como o fígado e o rim sejam claramente diferenciados nas 
imagens reconstruídas pelo computador. A tomografia fornece uma 
quantidade imensamente maior de informações úteis ao diagnóstico do 
que uma simples radiografia. 
As chamadas radiografias estereoscópicas consistem em duas 
radiografias de um mesmo objeto, tomadas sucessivamente e com um 
pequeno deslocamento lateral do tubo de raios X. Examinadas no este-
reoscópio de Wheatstone, proporcionam o efeito de uma visão tridimen-
sional. Esse método é particularmente útil nos estudos do crânio, do 
tórax e do abdome. 
Radioterapia. A utilização dos raios X com fins terapêuticos a-
proveita sua dupla ação, destruidora e modificadora nos tecidos. A 
radioterapia consiste no tratamento de diferentes afecções pela aplicação 
de radiações ionizantes, em particular os raios X. As primeiras pesquisas 
no setor revelaram que grandes doses de radiação provocavam, depois 
de algum tempo, manchas vermelhas na pele que poderiam resultar em 
queimadura e ulceração. Mesmo pequenas doses repetidas poderiam 
produzir sérias lesões. Deduziu-se, então, que um fenômeno capaz de 
produzir tais danos em tecidos normais poderia ser dirigido contra tecidos 
anormais e indesejáveis, como o câncer.Das pesquisas sobre a natureza fundamental da ação biológica 
da radiação -- que prosseguem até os dias atuais -- emergiu um novo 
tipo de cientista, o radiobiologista. Ao mesmo tempo em que os raios X 
começavam a ser aplicados na medicina, o elemento rádio foi descoberto 
e se estabeleceu também a importância do fator tempo como modificador 
da reação do tecido à radiação. Assim surgiu a ciência da radioterapia, 
em seu início baseada inteiramente num enfoque empírico. 
Logo constatou-se que radiações ionizantes têm também o efeito 
de aliviar a dor. Essa forma de tratamento foi usada, em seu período de 
desenvolvimento, principalmente no tratamento de formas dolorosas de 
artrite, herpes-zoster e outras doenças. À medida que aumentou o co-
nhecimento sobre os possíveis efeitos nocivos da radiação, contudo, 
muitas dessas aplicações foram descartadas, exceto em circunstâncias 
especiais e sob estrita supervisão. Nas últimas décadas do século XX, a 
radioterapia passou a ser utilizada quase exclusivamente no tratamento 
de casos de câncer. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações 
Ltda. 
Raios XRaios XRaios XRaios X 
A natureza desconhecida e misteriosa dos raios que o físico a-
lemão Wilhelm Conrad Röntgen descobriu de forma quase acidental, e 
com a qual obteve uma fotografia da estrutura óssea da mão de sua 
esposa, levou-o a denominá-los raios X. 
Os raios X são emissões de natureza eletromagnética, com 
comprimento de onda extremamente pequeno, produzidas pela desace-
leração de partículas carregadas ou pela transição de elétrons nos 
átomos. O comprimento de onda dos raios X varia de 0,05 a centenas de 
angströns (um angström equivale a 10-10m). Como outras formas de 
radiação, entre elas os raios gama, ultravioleta, infravermelhos, a luz 
visível e as ondas de rádio, os raios X apresentam fenômenos associa-
dos com sua natureza ondulatória, tais como interferência, difração e 
polarização. A difração dos raios X por cristais determinou serem eles 
uma radiação eletromagnética de natureza idêntica à da luz, da qual 
difere apenas pelo comprimento de onda muito menor. 
Röntgen descobriu os raios X em 8 de novembro de 1895, quan-
do estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos 
num tubo de Crookes. Durante uma de suas experiências, o cientista 
colocou o tubo numa caixa de papelão negro, que foi guardada numa 
câmara escura. Por acaso, havia próximo à caixa um pedaço de papel 
recoberto de platinocianeto de bário. Röntgen notou então que, quando 
se fornecia corrente elétrica aos elétrons do tubo, era emitida uma radia-
ção que velava a chapa fotográfica. Röntgen observou também que 
vários materiais opacos à luz diminuíam mas não extinguiam a emissão 
de luz induzida pelos raios X, o que indicava que eles atravessavam a 
matéria com relativa facilidade. Assim, o cientista resolveu fotografar 
corpos normalmente opacos e obteve, pela primeira vez na história da 
ciência, uma chapa fotográfica que revelava a estrutura interna da mão 
humana, com todas as suas formações ósseas. 
Produção de raios X. O aparelho produtor de raios X denomina-
se tubo de Coolidge, no qual um catodo incandescente produz um fluxo 
de elétrons puros que é acelerado por uma grande diferença de potencial 
e atinge o ânodo. Para fins de pesquisa pode-se utilizar qualquer metal, 
mas nos aparelhos comerciais, o ânodo é feito de tungstênio, material 
com alto ponto de fusão, pois é grande a quantidade de calor gerada no 
processo. Além disso, o ânodo é oco, o que permite resfriá-lo mediante a 
circulação de água ou óleo em seu interior. Dentro do tubo cria-se um 
vácuo para evitar o enfraquecimento ou o desvio de elétrons do feixe 
original. 
Os raios X se produzem quando o feixe de elétrons, de grande 
energia, atinge um alvo, com o que os elétrons são rapidamente frena-
dos. A maioria dos elétrons do feixe colide com as partículas de material 
de tal forma que perdem apenas pequena parte da energia original. 
Como resultado de inúmeras colisões desse tipo, os elétrons são paulati-
namente frenados e sua energia é entregue aos átomos do alvo, que se 
aquece (cerca de 99% da energia do feixe se dissipa no alvo, sob a 
forma de calor). A rápida desaceleração de uma carga elétrica provoca a 
emissão de um pulso de radiação eletromagnética, fenômeno conhecido 
pelo nome alemão Bremsstrahlung, que quer dizer radiação de freio. 
Devido a todas as possíveis formas de colisão em que o elétron não 
perde a totalidade da energia num único choque, o espectro da radiação 
emitida conterá uma gama variada de comprimentos de onda. O compri-
mento de onda resultante depende apenas da energia inicial do feixe 
incidente, mas não do material do alvo. Para produzir raios X são neces-
sários milhares de volts de potencial de aceleração. 
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Técnico em Radiologia A Opção Certa Para a Sua Realização 4
 
Propriedades dos raios X. Os raios X, que se deslocam à veloci-
dade da luz, são, como esta, sujeitos aos fenômenos de reflexão, refra-
ção, difração, interferência e polarização. São altamente penetrantes e 
todas as substâncias, em maior ou menor grau, tornam-se transparentes 
a eles. Algumas delas, como o platinocianeto de bário e certos compos-
tos de cálcio, emitem fluorescência quando por eles excitados. Os raios 
X ionizam os gases que atravessam, impressionam chapas fotográficas e 
se deslocam em linha reta, mas não são desviados pela ação de campos 
elétricos ou magnéticos. Além disso, descarregam os corpos eletrifica-
dos, qualquer que seja a polaridade da carga, como foi demonstrado por 
Elihu Thomson em 1896. 
 
Alguns efeitos dos raios X, como sua ação sobre chapas fotográ-
ficas ou o aquecimento de uma lâmina de chumbo, podem ser emprega-
dos para medir sua intensidade. Os processos mais usuais de medição 
dos raios X, no entanto, empregam os efeitos da propriedade que têm de 
ionizar os gases, numa câmara de ionização ou pelo uso de contadores 
Geiger-Muller. 
Efeitos e aplicações dos raios X. No homem, uma exposição 
demorada aos raios X poderá causar vermelhidão da pele, empolamento, 
ulcerações e mesmo sérias lesões cancerígenas, com morte das células 
e leucemia. A tolerância do organismo humano à exposição aos raios X é 
de 0,1 röntgen por dia, em toda a superfície do corpo (um röntgen é 
capaz de produzir, em 1,938 x 10-3 gramas de ar, a liberação, por ioni-
zação, de uma carga elétrica de 3,33 x 10-3C). Com finalidades terapêu-
ticas, entretanto, essa radiação poderá elevar-se até cinco mil röntgens, 
sobre pequenas áreas do corpo, durante poucos momentos. 
Os raios X têm grande uso na vida moderna. Em medicina, são 
empregados no tratamento de tumores cancerosos, pesquisas de fratu-
ras ósseas, análise das condições dos órgãos internos etc. Na indústria, 
utilizam-se os raios X no exame de fraturas de peças, condições de 
fundição, além de outros empregos correlatos. 
Röntgen, Wilhelm Conrad - Ganhador do primeiro Prêmio Nobel 
de física, em 1901, Wilhelm Röntgen descobriu os raios X e renovou os 
conceitos básicos da ciência e das técnicas médicas. 
Wilhelm Conrad Röntgen, ou Roentgen, nasceu na localidade 
prussiana de Lennep, em 27 de março de 1845. Iniciou os estudos nos 
Países Baixos e completou-os na Suíça, em Zurique. Entre 1876 e 1900, 
lecionou física nas universidades de Estrasburgo, Giessen e Wurzburg. 
Em 1900, foi nomeado professor da Universidade de Munique, cargo que 
manteve até 1920. 
Em 1895, ao realizar experimentos sobre a condutividade elétri-
ca dos gases, Röntgen observou fluorescência numa tela de platinocia-
netode bário. Interpretou tal fato como resultado de uma radiação des-
conhecida, que batizou "raios X". A ausência de reflexão e refração 
características de sistemas ópticos normais em tais raios levou-o a 
concluir, erroneamente, que sua natureza não se relacionava com a da 
luz. Descobriu que essas vibrações, as quais se propagavam em linha 
reta e não eram desviadas por campos elétricos ou magnéticos, atraves-
savam várias substâncias opacas à luz comum, além de afetarem cha-
pas fotográficas. 
A unidade de medida de exposição à radiação leva o nome de 
Röntgen, que também realizou pesquisas sobre elasticidade, capilarida-
de dos fluidos, condução do calor em cristais, calor específico de gases e 
piezeletricidade. Wilhelm Röntgen morreu em Munique, em 10 de feverei-
ro de 1923. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 
Os raios X são emissões eletromagnéticas de natureza 
semelhante à luz visível. Seu comprimento de onda vai de 0,05 ângström 
até centenas de angströns. 
O espectro de comprimentos de onda utilizável correspondente a 
aproximadamente entre 5 picômetros e 10 nanômetros. A energia dos 
fótons é de ordem do keV (kilo elétron-volt), entre alguns keV e algumas 
centenas de keV. A geração desta energia eletromagnética se deve à 
transição de elétrons nos átomos, ou da desaceleração de partículas 
carregadas. 
Como toda energia eletromagnética de natureza ondulatória, os 
raios X sofrem interferência, polarização, refração, difração, reflexão, 
entre outros efeitos. Embora de comprimento de onda muito maior, sua 
natureza eletromagnética é idêntica à da luz. 
 
História 
A busca 
O escocês James Clerk Maxwell (1831-1879), no século IXX, 
previu a existência e a natureza das ondas eletromagnéticas, que 
incluem até a luz visível. 
Em 1887, o alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894), produziu 
as primeiras ondas eletromagnéticas artificiais (ondas de rádio), usando 
conselhos de Hermann von Helmholtz (1821-1894). Entre outras coisas, 
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Helmholtz sugeriu que uma radiação eletromagnética de alta frequência 
deveria interagir fracamente com a matéria, à semelhança das ondas 
sonoras num instrumento de cordas. Sugeriu também que estas ondas 
poderiam ser muito penetrantes. 
Helmholtz chegou a indicar o instrumento adequado para 
produzir essas ondas penetrantes: a ampola de Crookes, chamada na 
época de tubo de Crookes, onde eram gerados os misteriosos raios 
catódicos. 
Muitos cientistas na Europa começaram a procurar esse tipo de 
radiação. Entre eles, o maior especialista em raios catódicos da 
Alemanha, Philipp Lenard (1862-1947). 
A dificuldade na época, é que não ocorreria a ninguém um 
método de detecção que mostrasse se de fato existiam tais radiações. 
A descoberta 
Foi Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) quem descobriu e 
batizou os Raios X, além de fazer a primeira radiografia da história. Isto 
ocorreu quando Röntgen estudava o fenômeno da luminescência 
produzida por raios catódicos num tubo de Crookes. Este dispositivo, foi 
envolvido por uma caixa de papelão negro e guardado numa câmara 
escura. Próximo à caixa, havia um pedaço de papel recoberto de 
platinocianeto de bário. 
Conrad Röntgen percebeu que, quando fornecia corrente elétrica 
aos elétrons do tubo, este, emitia uma radiação que velava a chapa 
fotográfica, intrigado, resolveu intercalar entre o dispositivo e o papel 
fotográfico, corpos opacos à luz visível. Desta forma obteve provas de 
que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam a 
emissão desta estranha irradiação induzida pelo raio de luz invisível, 
então desconhecido. 
Isto indicava que a energia atravessava facilmente os objetos, e 
se comportava como a luz visível. Após exaustivas experiências com 
objetos inanimados, Röntgen resolveu pedir para sua esposa pôr a mão 
entre o dispositivo e o papel fotográfico. A foto revelou a estrutura óssea 
interna da mão humana, com todas as suas formações ósseas, foi a 
primeira chapa de raios X, nome dado pelo cientista à sua descoberta em 
8 de novembro de 1895. 
Características 
Produção 
O dispositivo que gera Raios X é chamado de tubo de Coolidge. 
Da mesma forma que uma válvula termiônica, este componente é um 
tubo oco e evacuado, ainda possui um catodo incandescente que gera 
um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma 
grande diferença de potencial e atingem ao ânodo ou placa. 
O ânodo é oco e confeccionado em tungstênio. A razão deste 
tipo de construção é a geração de calor pelo processo de criação dos 
raios X. Para não fundir, o dispositivo necessita de resfriamento através 
da circulação de óleo. 
Ao ser acelerados, os elétrons ganham energia e são 
direcionados contra um alvo, ao atingi-lo são bruscamente freados 
perdendo uma parte da energia adquirida durante a aceleração. O 
resultado das colisões e da frenagem é a energia transferida dos elétrons 
para os átomos do elemento alvo. Este se aquece bruscamente, pois em 
torno de 99% da energia do feixe eletrônico é dissipada nele. 
A brusca desaceleração de uma carga eletrônica gera a emissão 
de um pulso de radiação eletromagnética. A este efeito se dá o nome de 
Bremsstrahlung, que significa radiação de freio. 
As formas de colisão do feixe eletrônico no alvo se dão em 
diferentes níveis energéticos devido às variações das colisões ocorridas. 
Como existem várias formas possíveis de colisão devida angulação de 
trajetória, o elétron não chega a perder a totalidade da energia adquirida 
num único choque, ocorrendo então a geração de um amplo espectro de 
radiação cuja gama de frequências é bastante larga, ou com diversos 
comprimentos de onda. Estes dependem da energia inicial do feixe 
eletrônico incidente. Este é o motivo pelo qual existe a necessidade de 
milhares de volts de potencial de aceleração para a produção dos Raios 
X. 
Detecção 
A detecção dos raios X pode ser feita de diversas maneiras, a 
principal é a impressão chapas fotográficas que permite o uso medicinal 
e industrial através das radiografias. Outras formas de detecção são pelo 
aquecimento de elementos a base de chumbo, que geram imagens 
termográficas, o aquecimento de lâminas de chumbo para medir sua 
intensidade, além de elementos que possuem gases em seu interior à 
exemplo da válvula Geiger-Muller utilizada para a detecção de radiação 
ionizante e radiação não ionizante. 
Usos 
Medicina 
Na medicina os raios X são utilizados nas análises das 
condições dos órgãos internos, pesquisas de fraturas, tratamento de 
tumores, câncer, doenças ósseas, etc. 
Com finalidades terapêuticas os raios X são utilizados com uma 
irradiação aproximada de cinco mil röntgens, sobre pequenas áreas do 
corpo, por pequeno espaço de tempo. 
Exposição 
A tolerância do organismo humano à exposição aos raios X é de 
0,1 röntgen por dia no máximo em toda a superfície corpórea. A radiação 
de um röntgen produz em 1,938x10 − 3 gramas de ar, a liberação por 
ionização, de uma carga elétrica de 3,33x10 − 3C. 
No ser humano a exposição demorada aos raios X poderá 
causar vermelhidão da pele, ulcerações e empolamento. Em casos mais 
graves de exposição poderá causar sérias lesões cancerígenas, morte 
das células e leucemia. 
Pesquisa de materiais 
Na indústria, os raios X são utilizados no exame de fraturas de 
peças, condições de fundição, além de outros empregos correlatos. Nos 
laboratórios de análises físico químicas os Raios X tem largo espectro de 
utilização. 
Natureza eletromagnética 
Osraios X se propagam à velocidade da luz, como qualquer 
radiação eletromagnética estão sujeitos aos fenômenos de refração, 
difração, reflexão, polarização, interferência e atenuação. Sua 
penetrância nos materiais é relevante, pois todas as substâncias são 
transparentes aos Raios X em maior ou menor grau. 
Em algumas substâncias como compostos de cálcio e 
platinocianeto de bário, os raios X geram luminescência. Esta radiação 
ioniza os gases por onde passa. A exemplo da luz visível, não é desviada 
pela ação de campos elétricos ou magnéticos. Se desloca em linha reta, 
vela chapas fotográficas, além de descarregar os objetos carregados 
eletricamente, qualquer que seja a polaridade. 
Em física, radiaçãoradiaçãoradiaçãoradiação é a propagação da energia por meio de 
partículas ou ondas. Todos os corpos emitem radiação, basta estarem a 
uma determinada temperatura. 
A radiação pode ser identificada: 
� Pelo elemento condutor de energia: 
� Radiação eletromagnética - fótons. 
� Radiação corpuscular - partículas (prótons, nêutrons, etc.) 
� Radiação gravitacional - grávitons. 
� Pela fonte de radiação. 
� Radiação solar - causada pelo Sol. 
� Radiação de Cerenkov - causada por partículas com a 
velocidade superior a da luz no meio. 
� Radioatividade - núcleos instáveis. 
� Pelos seus efeitos: 
� Radiação ionizante - capaz de ionizar moléculas. 
� Radiação não ionizante - incapaz de ionizar moléculas. 
� Tipos de radiação: 
� Radiação alfa 
� Radiação beta 
� Radiação gama 
 
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RaiosRaiosRaiosRaios----X, a habilidade de enxergarX, a habilidade de enxergarX, a habilidade de enxergarX, a habilidade de enxergar através de tatravés de tatravés de tatravés de tuuuudo!do!do!do! 
Poucas descobertas influenciaram a medicina, tecnologia e ciên-
cia tanto quanto os raios-X. Em 8 de novembro de 1895, o físico alemão 
Wilhelm Conrad Röntgen acidentalmente descobriu este raio quando 
fazia experiências com raios catódios. Ele os chamou de Raios-X por 
causa de suas propriedades físicas desconhecidas. Mas ele então fez 
uma descoberta sensacional: os raios são eletromagnéticos, como luz ou 
onda de rádio. Eles também podem se refletir ou quebrar. Eles se dife-
rem dos raios de luz, porque possuem alta energia fazendo com que 
penetrem em material sólido. 
Em novembro de 1895, Rötgen apresentou as primeiras fotografi-
as de raios-X: elas mostravam os ossos de uma mão, e causaram uma 
sensação mundial. A receptividade foi tão grande que foram instalados, 
por exemplo, equipamentos de Raios-X em sapatarias para que os 
clientes pudessem examinar os seus pés dentro dos sapatos. 
O efeito nocivo do raio-X só foi reconhecido muito depois da sua 
descoberta. Muitas pessoas morreram da radiação ou adquiriram leuce-
mia. Gradualmente, as pessoas começaram a se proteger contras estes 
raios. 
Os raios-X podem ser gerados causando correntes de elétrons 
que colidem sob condições especiais. Uma carga de catódio quente 
negativa emite elétrons em um tubo vazio. Eles são acelerados em um 
campo elétrico e colidem com o ânodo carregado positivamente. Isso cria 
os raios-X que podem ser retratados em material fotográfico ou tela 
fluorescente. 
Um tubo de raio-X e uma tela luminescente são os dois compo-
nentes mais importantes do equipamento de diagnóstico de raio-X. O 
objeto sendo examinado é colocado entre a fonte de raios e a tela. 
Quanto mais denso o material, mais radiação ele absorve. A imagem do 
objeto que aparece na tela (um osso, por exemplo) é escura. O oposto 
ocorre com materiais mais penetráveis como pele e músculos. 
O diagnóstico de raio-X pode ajudar a detectar fraturas, câncer do 
osso ou osteoporose, uma doença que quebra o tecido ósseo. 
RADIAÇÕES IONIZANTES:RADIAÇÕES IONIZANTES:RADIAÇÕES IONIZANTES:RADIAÇÕES IONIZANTES: 
http://rikmendes.vilabol.uol.com.br/ 
Fenômeno pelo qual a energia é transportada através do espaço 
em forma de raios. 
São consideradas Radiações Ionizantes aquelas que possuem e-
nergia suficiente para atravessar a matéria e remover elétrons, ionizando 
os átomos e moléculas. 
Radiação Ionizante é normalmente dividida em dois grupos: Radia-
ção Corpuscular – Radiação Eletromagnética. 
Partículas subatômicas tais como elétrons, prótons, nêutrons, dêu-
trons e alojas quando possuem alta velocidade, formam um feixe; são 
chamados de radiação corpuscular. 
Por exemplo: emissão alfa ou beta de um elemento radioativo. Co-
mo todas as partículas têm uma massa m e uma velocidade v a energia 
desta radiação corpuscular pode ser calculada por: E = ½ m v². 
A radiação eletromagnética consiste de “quanta” ou pacotes de e-
nergia transmitidos em forma de movimento ondulatório. Ex.: Ondas de 
rádio, luz visível, Raios-X. As radiações eletromagnéticas não possuem 
massa. São enquadradas como radiações eletromagnéticas, todas as 
radiações que possuem oscilações elétricas e magnéticas; são ondas 
que viajam numa velocidade e diferem somente no comprimento de suas 
ondas. Este “comprimento de onda” é normalmente expresso pela letra 
grega Lambda. 
As duas classes de radiação (corpuscular e eletromagnética) ser-
vem para solucionar uma série de problemas, por exemplo: reflexão, 
difração, polarização, podem ser estudadas satisfatoriamente pelas 
ondas eletromagnéticas; entretanto, produção de raios-X, absorção ou 
espalhamento dos raio-X podem ser explicados de melhor maneira se 
consideramos como partículas ao invés de onda. 
Aplicação:Aplicação:Aplicação:Aplicação: Várias atividades profissionais já utilizam material e/ou 
equipamento emissor de radiação ionizante, entre as quais: 
>>>>Pesquisa: Laboratórios de pesquisa aceleradores de partículas e 
de reatores nucleares são utilizados para descobrir novas partículas, 
conhecer melhor a estrutura de compostos químicos, o metabolismo de 
certos alimentos e também para produzir novas fontes de radiações 
ionizantes. 
>>>>Medicina: Isótopos radioativos são utilizados no tratamento de do-
enças e em pesquisas médicas e biológicas. Como indicadores e emis-
sores de radiação são utilizados na pesquisas de metabolismo de certos 
alimentos, no controle do percurso de certas substâncias pelo organismo 
humano e de animais e no diagnóstico e tratamento de certas doenças. 
Por exemplo, em larga escala são tilizados os raios-X para identificar, 
localizar e combater doenças. Da mesma forma outros elementos ativos 
são usados, como: Iodo, estrôncio, ouro, cobalto, irídio, etc. 
>>>>Indústria: Fontes de radiação tem grande utilização na indústria 
em geral. Podemos citar alguns empregos para ilustração: 
 Como indicadores em análises químicas, deteção de impurezas, 
desgaste, medida de descarga de líquidos, pesquisa de corrosão e 
difusão de metais, entre outros empregos. Podemos citar, por exemplo, o 
emprego de raios-X endustrial na verificação de falhas em estruturas 
metálicas e identificação de soldas defeituosas. 
 Como emissores de radiações penetrantes na medida de espes-
sura, densidade, na radiografia, produção de energia e localização de 
objetos ocultos. 
 Na produção de energia elétrica. 
 Nos transportes, reatores já são utilizados como meio de propul-
são de navios e submarinos, por exemplo. 
BioimagemBioimagemBioimagemBioimagem 
Em um setor de Bioimagem poderemos encontrar vários serviços 
de diagnóstico. 
Existem diversas formas e aparelhos que podem ser utilizados para 
obtenção de imagens de partes do corpo, órgãos e sistemas do paciente 
que irão ajudar em umdiágnóstico mais preciso. 
Nem todos os aparelhos emitem ou utilizam a Radiação Ionizante. 
Temos como exemplo o Ultra-som e a Ressonância Magnética. 
Os aparelhos que emitem radiações (raios-X) para obtenção de i-
magens são os Tomógrafos Computadorizados, Mamógrafos e aparelhos 
de raios-X convencionais. 
Um outro serviço é o da Medicina Nuclear que para obter as ima-
gens utiliza radioisótopos como fontes de radiação onde o aparelho irá 
captar esta radiação que foi introduzida no organismo do paciente for-
mando assim as imagens. 
A aplicação da radiação para fins diagnóstico teve origem com a 
descoberta dos raios-X em 1895 pelo físico Wilhelm Conrad Roentgen, 
na Alemanha. Por muito tempo os raios-X foram usados como método 
básico e único de formação de imagens médicas. Os raios-X fazem parte 
do espectro das ondas eletromagnéticas. São produzidos no interior da 
ampola, que é um envoltório que encerra sob vácuo todos os elementos 
envolvidos no processo, descrito a seguir sucintamente: 
Um filamento de elemento metálico (cátodo) é submetido a uma 
corrente elétrica, sendo aquecido até a incandescência, o que produz 
uma nuvem de elétrons ao seu redor (efeito termoiônico); 
Aposto ao cátodo, separado por vácuo tão somente, fica posiciona-
do o ânodo (ou alvo) constituído por material metálico em forma de disco; 
É estabelecida uma grande diferença de potencial elétrico (corrente 
elétrica de alta voltagem) entre o ânodo e o cátodo, o que faz com que a 
nuvem de elétrons formada no filamento seja impulsionada pelo vácuo 
em diração ao alvo; 
O choque dos elétrons contra os átomos que constituem o alvo tem 
como consequência o desprendimento de grande quantidade de energia, 
sendo uma parte na forma de calor e a outra na forma de ondas eletro-
magnéticas (os raios-X, inclusive); 
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Os raios-X saem da ampola por uma abertura direcionada para o 
paciente; 
Os raios-X atravessam o paciente, sendo atenuados ou desviados, 
dependendo da natureza dos tecidos; 
Os raios-X, então, serão captados para produção da imagem, seja 
diretamente por um filme fotossensível no interior de um chassi fotográfi-
co, no caso da radiografia simples, seja por detectores que quantificam a 
intensidade radiológica recebida e a transmitem para um processador 
que formará a imagem posteriormente (tomografia computadorizada). 
Na tomografia computadorizada, a imagem é formada por meio do 
processamento das informações obtidas pelos detectores dispostos ao 
redor do paciente, que captam a radiação emitida pelo conjunto de 
ampolas, após a interação com o paciente. A informação é transformada 
em impulso elétrico e transmitida ao computador, que processa os dados 
e forma a imagem. Um corte tomográfico é representado na tela do 
monitor por pontos bidimensionais chamados pixels. Cada pixel, por sua 
vez, representa o conjunto de pixels (voxel) relativo a toda a espessura 
do corte em questão. 
Cada pixel tem um coeficiente de atenuação específico, que na i-
magem vai ser traduzido pelo brilho do pixel em questão. Como referên-
cia de calibração é usado o coeficiente de atenuação da água, sendo a 
ele atribuído o valor zero na escala de Hounsfield. O que se observa na 
imagem final são tons de cinza traduzindo os valores da escala de 
Hounsfield. 
Quando em comparação com áreas vizinhas, diz-se que uma es-
trutura é hipodensa, isodensa ou hiperdensa, a depender de sua repre-
sentação na imagem (menor, igual ou maior intensidade respectivamen-
te). Exemplos: Hipodenso: liquor; Isodenso: parênquima cerebral; Hiper-
denso: osso. 
Efeito de Volume Parcial:Efeito de Volume Parcial:Efeito de Volume Parcial:Efeito de Volume Parcial: Como cada pixel da imagem representa a 
média das densidades de um volume (voxel), pode acontecer que duas 
áreas contíguas de densidades distintas sejam incluídas no mesmo corte 
com as mesmas coordenadas espaciais. Isso causa um artefato chama-
do efeito de volume parcia. Um exemplo são áreas de menor atenuação 
no parênquima cerebral que na realidade denotam a inclusão da extre-
midade dos ventrículos na espessura do corte, sendo incluídos no mes-
mo voxel. 
Atenuação:Atenuação:Atenuação:Atenuação: Quando os raios-X passam pelo corpo humano, são 
absorvidos em maior ou menor intensidade, dependendo da densidade 
dos tecidos que atravessam (gordura, ossos, líquidos). Além disso, o 
número atômico dos elementos químicos também determina o grau de 
absorção dos raios-X, sendo os de maior número atômico melhores 
absorvedores de raios-X. Por exemplo, os ossos atenuam intensamente 
os raios-X em virtude do cálcio neles contido. 
TC com técnica HelicoidaTC com técnica HelicoidaTC com técnica HelicoidaTC com técnica Helicoidal ou Espiral:l ou Espiral:l ou Espiral:l ou Espiral: Trata-se de uma evolução do 
exame tomográfico em que o tubo de raios-X desenvolve movimento em 
espiral ao redor do paciente, e a emissão dos raios-X e o movimento da 
mesa ocorrem ao mesmo tempo. O exame pode ser realizado em um 
único episódio de apnéia ouquantos forem necessários, dependendo das 
condições do paciente. Proporcionou importante melhora na qualidade 
de imagens e no rendimento diagnóstico, uma vez que minimiza a inci-
dência de artefatos produzidos por movimentos e permite a obtenção de 
imagens em fases precoces após a administração do meio de contraste 
endovenoso. 
Essas imagens podem ser reconstruídas em diferentes planos ou 
em uma única imagem tridimensional. O princípio da TC helicoidal ou 
espiral baseia-se na detecção simultânea ao movimento da mesa, obten-
do-se portanto uma aquisição volumétrica dos dados. Levando em consi-
deração que a aquisição é obtida em curto intervalo de tempo (15 a 30 
segundos), artefatos produzidos pela movimentação da musculatura 
respiratória, peristalse intestinal e pulsação vascular são minimizados. 
Como a aquisição na TC helicoidal é de natureza volumétrica, imagens 
adicionais (transversais, axiais, coronais, planos oblíquos) podem ser 
retrospectivamente obtidas por reconstrução, não havendo necessidade 
de nova exposição do paciente à radiação. 
Com a TC helicoidal, um exame de tórax pode ser feito em um úni-
co episódio de apnéia (dependendo das condições do paciente). Isso 
permite melhora sensível na qualidade das imagens reconstruídas e 
elimina a descontinuidade provocada pelos movimentos de respiração. A 
partir das imagens axiais obtidas podem ser realizadas reconstruções 
tridimensionais do tipo SSD (Shaded Surface Display) ou MIP (Maximum 
Intensity Projections). As reconstruções do tipo MIP preservam as infor-
mações dos coeficientes de atenuação dos cortes originais, o que não 
ocorre na reconstrução do tipo SSD. Adicionalmente a TC helicoidal 
permite durante a reconstrução a determinação de intervalos e espessu-
ras de corte distintos dos da aquisição, permitindo sobreposição dos 
cortes originais, o que aumenta a sensibilidade para a detecção de 
lesões de pequenas dimensões 
PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM PRINCÍPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM 
Qualidade Radiográfica Um estudo da qualidade ou da técnica ra-
diográfica inclui todos aqueles fatores ou variáveis relacionados à preci-
são da reprodução das estruturas e tecidos radiografados no filme radio-
gráfico ou em outros receptores de imagem. Alguns destes fatores ou 
variáveis relacionam-se. mais diretamente, com o posicionamento radio-
gráfico; a seguir, é fornecida uma discussão dos aspectosaplicados 
destes fatores. 
• Fatores de Exposição Os três fatores de exposição, quilovol-
tagem (KV), miliamperagem (mA) e tempo de exposição (segundos. s). 
são, respectivamente, os fatores de controle básico para contraste. 
densidade e definição ou ausência de nitidez. A quilovoltagem (KV) 
controla basicamente a qualidade ou a capacidade de penetração do 
feixe de raios X e. desta forma, a escala de contraste de uma radiografia 
A miliamperagem (mA) a o Tempo (s) geralmente são combinados em 
miliampere segundo (mAs) como fator primário que controla a quantidade 
do feixe de raios X. Portanto, mAs é o fator de controle primário da 
densidade de uma radiografia. O tempo ou a duração de exposição em 
segundos (s) ou milissegundos (ms) pode ser modificado em combinação 
com mA para controlar o movimento durante a exposição que resulta em 
perda da definição ou ausência de nitidez da imagem. Portanto, obter 
aquela exposição ideal descrita para cada projeção ou posição no tópico 
sobre critérios de avaliação requer uma boa compreensão destas variá-
veis de exposição que são ajustadas no painel de controle pelo radiolo-
gista para cada exposição. 
• Fatores de Qualidade da Imagem Determinados fatores pelos 
quais se avalia a qualidade de uma imagem radiográfica são denomina-
dos fatores de qualidade da imagem. Todo radiologista deve compreen-
der estes fatores descritos neste capítulo, de forma que possam ser 
avaliados, descritos e usados para produzir aquela radiografia de quali-
dade ótima que é objetivo de todo exame radiográfico. Estes quatro 
fatores de qualidade da imagem são densidade, detalhe, distorção e 
contraste. 
1. Densidade 1. Densidade 1. Densidade 1. Densidade 
Definição:Definição:Definição:Definição: A densidade radiográfica pode ser descrita como o grau 
de enegrecimento da radiografia concluída. Quanto maior o grau de 
enegrecimento, maior a densidade e menor a quantidade de luz que 
atravessará a radiografia quando colocada na frente de um negatoscópio 
ou de um foco de luz. 
Fatores de Controle:Fatores de Controle:Fatores de Controle:Fatores de Controle: O fator primário de controle da densidade é o 
mAs que controla a densidade por meio de controle direto da quantidade 
de raios emitidos do tubo de raios X durante uma exposição. Assim, a 
duplicação do mAs duplicará a quantidade de raios X emitidos e a densi-
dade. Além de mAs, a distância também é um fator de controle para a 
densidade radiográfica. A distância afeta a densidade de acordo com a 
lei do inverso do quadrado. Por exemplo, a duplicação da distância, 
então, possui em efeito significativo sobre a densidade, mas como ge-
ralmente é utilizada uma distância-padrão, o mAs torna-se uma variável 
usada para aumentar ou reduzir a densidade radiográfica. 
Regra de Mudança da Densidade:Regra de Mudança da Densidade:Regra de Mudança da Densidade:Regra de Mudança da Densidade: Uma regra geral afirma que o 
mAs deve ser alterado em no mínimo 30% para que haja uma modifica-
ção notável na densidade radiográfica. Portanto, se uma radiografia for 
subexposta o suficiente para se inaceitável, um aumento de 30% produ-
ziria uma alteração notável, mas não seria suficiente para corrigir a 
radiografia. Uma boa regra geral sugere que uma duplicação geralmente 
é a alteração mínima do mAs necessária para corrigir esta radiografia 
subexposta. 
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Por exemplo: se uma radiografia da mão feita com 2,5 mAs ficou 
muito clara ou foi subexposta em grau que indicou repetição, então o 
mAs deve ser aumentado para 5 mAs se o KV e outros fatores não foram 
alterados. Da mesma forma, uma radiografia subexposta ou muito escura 
que indica repetição geralmente requer a redução do mAs à metade se 
outros fatores não são alterados. 
Sumário:Sumário:Sumário:Sumário: Deve haver densidade adequada na radiografia pronta pa-
ra visualizar com precisão aqueles tecidos ou órgãos que estão sendo 
radiografados. Uma densidade muito pequena (subexposição) ou uma 
densidade muito grande (superexposição) não visualizará com precisão 
estes tecidos ou estruturas. 
2. Contraste 2. Contraste 2. Contraste 2. Contraste 
Definição:Definição:Definição:Definição: O contraste radiográfico é definido como a diferença de 
densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de 
imagem. Também pode ser definido como variação, a densidade. Quanto 
maior esta variação, maior o contraste. Quanto menor esta variação ou 
menor a diferença entre densidade de áreas adjacentes, menor o con-
traste. O contraste também pode ser descrito como contraste de longa 
escala ou curta escala referindo-se à faixa de todas as densidades 
ópticas desde as partes mais claras até as partes mais escuras da radio-
grafia. Isso é novamente demonstrado nas grafias, mostrando grande 
contraste, com maiores diferenças nas densidades adjacentes, e um 
contraste de escala curta porque há menos graus de densidade diferen-
te. 
Objetivo ou Função:Objetivo ou Função:Objetivo ou Função:Objetivo ou Função: O objetivo ou função do contraste é tornar 
mais visíveis os detalhes anatômicos de uma radiografia. Portanto, o 
contraste radiográfico ótimo é importante, sendo essencial uma compre-
ensão do contraste na avaliação da qualidade radiográfica. Um contraste 
menor ou maior não é necessariamente bom ou mau por si só. Por 
exemplo, um contraste menor com menor diferença entre densidades 
adjacentes (contraste de longa escala) é mais desejável em determina-
dos exames, tais como radiografias do tórax onde são necessários vários 
diferentes tons de cinza para se visualizarem as marcas pulmonares 
muito finas. Isso é demonstrado comparando-se as duas radiografias de 
tórax. O tórax com pequeno contraste (escala longa) demonstra mais 
tons de cinza conforme evidenciado pelos tênues contorno das costelas 
e vértebras visíveis através do coração e das estruturas do mediastino. 
Estes tons de cinza que delineiam as costelas e as vértebras são menos 
visíveis através do mediastino na radiografia torácica com grande con-
traste. Pode ser desejável um maior contraste (escala curta) para de-
monstrar determinadas estruturas ósseas, onde é necessária maior 
diferença em densidades adjacentes para visualizar claramente contor-
nos ou bordas, como para os membros superiores ou inferiores. Entre-
tanto, em geral, as radiografias com contraste muito grande (escala 
curta) frequentemente fornecem informações insuficientes, e uma radio-
grafia de menor contraste ou de escala longa demonstrando um maior 
número de diferentes densidades pode fornecer mais informações diag-
nósticas e, assim em geral, podem ser mais desejáveis. 
Fontes de Controle:Fontes de Controle:Fontes de Controle:Fontes de Controle: O fator de controle primário para contraste é o 
KV. A quilovoltagem controla a energia ou a capacidade de penetração 
do feixe primário. Quanto maior o KV, maior a energia e mais uniforme é 
a penetração do feixe de raios X nas várias densidades de massa de 
todos os tecidos. Assim, maior KV produz menor variação na atenuação 
(absorção diferencial), resultando em menor contraste. 
Sumario:Sumario:Sumario:Sumario: Uma regra geral afirma que se deve usar a maior KV e o 
menor mAs que proporcionarem informação diagnóstica suficiente em 
cada exame radiográfico. Isto reduzirá a exposição ao paciente e, em 
geral, resulta em radiografias com boa informação diagnóstica. O movi-
mento voluntário, em virtude da respiração ou do movimento da parte do 
corpo durante a exposição, pode ser evitado ou, ao menos, minimizadospor determinados fatores durante o posicionamento. O uso de blocos de 
sustentação, sacos de areia ou outros dispositivos de imobilização po-
dem ser usados com eficácia para reduzir o movimento. Estes são mais 
eficazes para exames dos membros superior ou inferior, como será 
demonstrado em todo este texto. Também serão demonstrados faixas de 
contenção a fim de sustentar os pacientes fracos ou trêmulos, como uma 
forma de evitar o seu movimento durante a exposição. É mais difícil, se 
não impossível, controlar completamente o movimento involuntário como 
aquele decorrente da ação peristáltica de órgãos abdominais. Se houver 
borramento da imagem em virtude do movimento, é importante ser capaz 
de determinar pela radiografia se este é devido a movimento voluntário 
ou involuntário, porque há diferentes formas de controlar estes dois tipos 
de movimento. 
Diferença entre movimento voluntário e Diferença entre movimento voluntário e Diferença entre movimento voluntário e Diferença entre movimento voluntário e involuntário: involuntário: involuntário: involuntário: O movimento 
voluntário, muito mais fácil de ser evitado, é caracterizado por borramen-
to generalizado de estruturas articuladas. É mais difícil controlar o movi-
mento involuntário como aquele decorrente de peristalse, e este pode ser 
identificado como borramento localizado. Algumas vezes, determinadas 
técnicas de relaxamento, ou em alguns casos instruções cuidadosas 
sobre respiração, podem ajudar a reduzir o movimento involuntário. 
Entretanto, um tempo de exposição curto é a melhor e, às vezes, a única 
forma de minimizar o borramento da imagem divido ao movimento invo-
luntário. 
3. Detalhe 3. Detalhe 3. Detalhe 3. Detalhe 
Definição:Definição:Definição:Definição: O detalhe registrado (algumas vezes denominado defini-
ção) pode ser definido como a nitidez das estruturas na radiografia. Esta 
nitidez dos detalhes da imagem é demonstrada pela clareza de finas 
linhas estruturais e pelos limites de tecidos ou estruturas visíveis na 
imagem radiográfica. A insuficiência de detalhes ou definição é conheci-
da como borramento ou ausência de nitidez. 
Fatores de Controle:Fatores de Controle:Fatores de Controle:Fatores de Controle: O movimento é o maior empecilho para a niti-
dez da imagem relacionado ao posicionamento. Outros fatores que 
controlam ou influenciam detalhes são tamanho do ponto focal, DFoFi 
(distância foco-filme) e DOF (distância objeto-filme). O uso de menor 
ponto focal resulta em menor borramento geométrico, portanto em uma 
imagem mais nítida ou melhores detalhes. Logo, pequeno ponto focal 
selecionado no painel de controle deve ser usado sempre que possível. 
Combinado a um pequeno ponto focal, um aumento da DFoFi e uma 
diminuição da DOF resultarão em menor borramento geométrico, que 
aumentarão os detalhes. 
Dois Tipos de Movimento:Dois Tipos de Movimento:Dois Tipos de Movimento:Dois Tipos de Movimento: Há dois tipos de movimento que influen-
ciam os detalhes radiográficos: o movimento voluntário e o involuntário. 
Uma regra geral para minimizar o borramento da imagem causado por 
movimento voluntário é sempre utilizar dispositivos de suporte quando 
necessário; e, para minimizar ambos os tipos de movimento, utilizar uma 
combinação filme-écran mais rápida e o menor tempo de exposição 
possível. Como mA x s = mAs, a mA e o tempo (em segundos, s, ou 
milissegundos, ms) são inversamente proporcionais. Se a mA for dupli-
cada, o tempo pode ser reduzido à metade. Em geral deve-se usar maior 
mA e o menor tempo de exposição possíveis dentro dos limites do equi-
pamento específico usado. 
Sumário: Sumário: Sumário: Sumário: A perda de detalhes é causada, com maior frequência, 
por movimento, seja voluntário ou involuntário, que é basicamente con-
trolado pelo uso de dispositivos de imobilização e pequenos tempos de 
exposição. O uso do pequeno ponto focal, a menor DOF possível e uma 
DFoFi maior, também melhora os detalhes registrados ou a definição na 
radiografia conforme descrito. 
4. Distorção 4. Distorção 4. Distorção 4. Distorção 
Definição: Definição: Definição: Definição: O quarto fator de qualidade da imagem pelo qual se ava-
lia e descreve a qualidade radiográfica é a distorção, que pode ser defi-
nida com a representação errada do tamanho ou do formato do objeto, 
tal como projetada num registro radiográfico. A ampliação, algumas 
vezes, é relacionada como um fator separado, mas, como é um distorção 
do tamanho, pode ser incluída juntamente com a distorção do formato. 
Portanto, a distorção, seja do formato ou do tamanho, é uma representa-
ção errada do objeto verdadeiro e como tal é indesejável. Entretanto, 
nenhuma radiografia é uma imagem exata da parte do corpo que está 
sento radiografada. Isso é impossível porque há sempre algum aumento 
e/ou distorção devido à DOF e à divergência do feixe de raios X. Portan-
to, a distorção deve ser minimizada e controlada. 
Divergência do Feixe de Raios X: Divergência do Feixe de Raios X: Divergência do Feixe de Raios X: Divergência do Feixe de Raios X: Este é um conceito básico, porém 
importante, a ser compreendido em um estudo de posicionamento radio-
gráfico. A divergência do feixe ocorre porque os raios X originem-se de 
uma fonte estreita no tubo e divergem ou espalhem-se para cobrir todo o 
filme ou receptor da imagem. O tamanho do feixe de raios X (tamanho do 
campo da colimação) é limitado por colimadores ajustáveis que absor-
vem os raios periféricos em quatro lados, assim controlando o tamanho 
do campo de colimação. Quanto maior o campo de colimação e menor a 
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Técnico em Radiologia A Opção Certa Para a Sua Realização 9
DFoFi, maior ângulo de divergências nas margens externas. Isso aumen-
ta o potencial de distorção nestas margens. Em geral, apenas o ponto 
central exato do feixe de raios X, o raio centra (RC), não apresenta 
divergência quando penetra na parte do corpo e incide no filme a exata-
mente 90º ou perpendicular ao plano do filme. Isso resulta na menor 
distorção possível neste ponto. Todo restante do feixe de raios X incide 
no filme, formando algum outro ângulo que não 90º, com o ângulo de 
divergência aumentando até as porções mais externas do feixe. A diver-
gência do feixe de raios X combinada ao tamanho do ponto focal cria 
borramento geométrico. 
Fatores de Controle:Fatores de Controle:Fatores de Controle:Fatores de Controle: Quatro fatores de controle primário da distor-
ção são (1) DFoFi, (2) DOF, (3) Alinhamento do objeto e (4) RC (raio 
central). 
1) DFoFi:1) DFoFi:1) DFoFi:1) DFoFi: O efeito da DFoFi na distorção do tamanho é demonstra-
da. Observe que, em uma DFoFi maior, há menor aumento que em uma 
DFoFi menor. Esta é a razão básica pela qual as radiografias do tórax 
são feitas a 183 cm, e não no mínimo, mais comum de 102 cm. O tama-
nho do coração é uma consideração importante na radiografia do tórax, e 
uma DFoFi de 183 cm resulta em menor aumento do coração e de outras 
estruturas dentro do tórax. DFoFi Mínima 102 cm: Durante vários anos, 
foi prática comum utilizar 102 cm como a DFoFi padrão para a maioria 
dos exames radiológicos. Entretanto, no interesse de reduzir a exposição 
do paciente e de melhorar os detalhes registrados ou definição, está 
tornando-se mais comum aumentar a DFoFi padrão para 107, 112 ou 
122 cm. Estudos mostraram, por exemplo, que o aumento da DFoFi de 
102 para 122 cm reduzirá a dose de entrada para o paciente de 12,5%, 
com uma redução da dose integral(volume tecidual total irradiado) de 
11%. Também devido ao princípio de divergência do feixe de raios Xdescrito acima, este aumento na DFoFi possui o benefício adicional de 
reduzir o aumento e a distorção, assim reduzindo o borramento geográfi-
co o que aumenta o detalhe registrado ou definição. 
2) DOF: 2) DOF: 2) DOF: 2) DOF: O efeito da DOF sobre o aumento ou a distorção do tama-
nho é claramente ilustrado. Quanto mais próximo o objeto que está 
sendo radiografado estiver do filme, menor o aumento e melhor o detalhe 
ou a definição. Esta é uma vantagem de fazer radiografias dos membros 
superiores e inferiores n tampo da mesa e não na bandeja de Bucky. A 
bandeja de Bucky na maioria dos tampos de mesa do tipo flutuante está 
8-10 cm abaixo do tampo da mesa, o que aumenta a DOF. Isso não 
apenas torna maior o aumento mais também diminui a nitidez da imagem 
(definição). 
Tamanho do Ponto Focal Tamanho do Ponto Focal Tamanho do Ponto Focal Tamanho do Ponto Focal e Borramento da Imagem: e Borramento da Imagem: e Borramento da Imagem: e Borramento da Imagem: Na verdade, 
existe uma área no ânodo conhecida como ponto focal. O tamanho do 
ponto focal determinado pelo tamanho do filamento no cátodo e pelo 
ângulo da área ativo no ânodo. A seleção do pequeno ponto focal em um 
tubo de raios X de foco duplo, ou o uso de um tubo de raios X com ânodo 
de menor ângulo resultará em menor borramento da imagem devido ao 
efeito de penumbra do borramento geométrico. O ângulo do ânodo é 
determinado pelo fabricante de equipamento e, portanto, não é uma 
variável controlada pelo técnico. Entretanto, mesmo com o menor ponto 
focal possível, há alguma penumbra. O efeito deste borramento geomé-
trico é muito aumentado quando a DOF é aumentada ou a DFoFi diminu-
ída. Portanto, um aumento na DOF e uma diminuição na DFoFi não 
resultam apenas em uma maior distorção do tamanho ou aumento da 
imagem, mas também aumenta o borramento geral da imagem radiográ-
fica. 
3) Alinhamento do Objeto: 3) Alinhamento do Objeto: 3) Alinhamento do Objeto: 3) Alinhamento do Objeto: O terceiro importante fator de controle da 
distorção relacionado ao posicionamento é o alinhamento do objeto. Este 
refere-se ao alinhamento ou plano do objeto que está sento radiografado 
em relação ao plano do filme de raios X ou outro receptor de imagem. Se 
o plano do objeto não está paralelo ao plano do filme, ocorre distorção. 
Dois efeitos são demonstrados quando o objeto não está alinhado corre-
tamente ou não está paralelo ao filme. O primeiro é a distorção através 
do encurtamento ou redução do tamanho da imagem em comparação 
com o tamanho do objeto; ou alongamento que é um aumento do tama-
nho da imagem em comparação com o tamanho do objeto. Quanto maior 
o ângulo de inclinação do objeto, maior o grau de distorção. Um segundo 
efeito do alinhamento inadequado do objeto é a distorção das articula-
ções ou das extremidades das estruturas ósseas. Isso é mais bem 
demonstrado em articulações que envolvem os membros superiores e 
inferiores. Por exemplo, se um dedo radiográfico não está paralelo ao 
filme, os espaços articulares entre as falanges não serão visualizados 
como abertos em virtude da superposição das extremidades ósseas. Isso 
demostra um importante princípio de posicionamento. O alinhamento 
correto do objeto (no qual o plano possível ao plano do filme) resulta em 
menor distorção e espaços articulares mais abertos. 
4) Raio Central (RC): 4) Raio Central (RC): 4) Raio Central (RC): 4) Raio Central (RC): Outro princípio importante no posicionamento 
e o quarto fator de controle da distorção é o uso correto do RC. Como 
descrito previamente no tópico sobre o princípio de divergência do feixe 
de raios X, em geral apenas o centro exato do feixe, o RC, não apresenta 
divergência quando projeta aquela parte do objeto a 90º ou perpendicular 
ao plano do filma. Portanto, há a menor distorção possível do RC pois os 
raios X podem atravessar um espaço articular neste ponto sem impedi-
mento. A distorção aumenta à medida que aumenta o ângulo de diver-
gência do centro do feixe de raios X para as bordas externas. Portanto, 
quanto mais próximo do ponto do RC, menor a distorção. Por esse 
motivo, a centralização correta ou posicionamento correto do RC é 
importante na minimização da distorção da imagem. 
PRINCÍPIOS PARA DETERMINAÇÃO DE ROTINAS DE POSPRINCÍPIOS PARA DETERMINAÇÃO DE ROTINAS DE POSPRINCÍPIOS PARA DETERMINAÇÃO DE ROTINAS DE POSPRINCÍPIOS PARA DETERMINAÇÃO DE ROTINAS DE POSI-I-I-I-
CIONAMENTOCIONAMENTOCIONAMENTOCIONAMENTO 
Há duas regras ou princípios gerais que, se compreendidos, ajuda-
rão a lembrar ou compreender porque determinadas projeções mínimas 
são feitas como rotina ou como projeções/posições básicas para vários 
exames radiológicos ou procedimentos. 
1. Necessidade de no mínimo duas projeções/posições 
Uma regra geral em radiologia diagnóstica sugere que, na maioria 
das radiografias modernas, são necessárias no mínimo duas projeções 
realizadas com uma diferença mais próxima de 90º possível entre si. As 
exceções incluem rastreamento de massa torácica que pode incluir 
apenas uma projeção PA. Também são exceções a RUB (rins, ureter e 
bexiga) do abdome ou outros casos onde apenas uma projeção fornece 
ampla informação. Há três razões para esta regra geral de no mínimo 
duas projeções feitas com uma diferença mais próxima possível de 90º 
entre si. 
a) Problema de superposição de estruturas anatômicas: Em geral, 
nunca deve ser realizada apenas uma projeção em qualquer exame 
radiográfico de rotina devido à superposição de partes do corpo. Deter-
minadas condições patológicas como algumas fraturas, pequenos tumo-
res etc. podem não ser visualizadas apenas em uma projeção. Exemplo: 
Uma pequena lesão torácica é mostrada posteriormente na radiografia 
lateral de tórax. Esta lesão não é visível na projeção PA, porque está 
superposta à imagem cardíaca densa. 
b) Localização de lesões ou corpos estranhos: No mínimo, duas 
projeções, realizadas formando um angulo mais próximo possível de 90º 
entre si, são essenciais na determinação da localização de qualquer 
lesão ou corpo estranho. 
c) Determinação de alinhamento das fraturas: Qualquer fratura re-
quer no mínimo duas projeções, realizadas formando um ângulo mais 
próximo possível de 90º, tanto para visualizar totalmente o local da 
fratura quanto para determinar o alinhamento das partes fraturadas. 
Exames ConstatadosExames ConstatadosExames ConstatadosExames Constatados 
Os mais importantes exames radiológicos com meios de contrastes 
e procedimentos especiais. 
MEIOS DE CONTRASTE MEIOS DE CONTRASTE MEIOS DE CONTRASTE MEIOS DE CONTRASTE 
Substância com número atômico mais alto (meio de contraste posi-
tivo) ou número atômico mais baixo (meio de contraste negativo) do que 
as células do corpo adjacente, para obtenção de uma diferença de 
absorção definida e, com isso, a representação de um órgão que, em 
casos normais de uma radiografia sem um meio de contraste, não apare-
ce ou se mostra indefinido. 
Para isso, são utilizadas substâncias à base de sulfato de bário pa-
ra os sistemas estômago e intestinos, e à base de iodo para os vasos 
sanguíneos. Com meio de contraste negativo, utilizam-se o ar ou outros 
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
Técnico em Radiologia A Opção Certa Para a Sua Realização 10 
gases. Em algumas técnicas de exame, costuma-se combinar um meio 
de contraste positivo com um negativo (método de duplo contraste). 
MÉTODO POR DUPLO CONTRASTE MÉTODO POR DUPLO CONTRASTE MÉTODO POR DUPLO CONTRASTE MÉTODO POR DUPLO CONTRASTE 
Representação das cavidades ocas (vias do estômago e intestinos, 
cavidades das articulações, etc.) porprodução de uma parede protetora 
(envoltória) com um meio de contraste positivo e posterior insuflação do 
órgão em questão, com um meio de contraste negativo (na maioria da 
vezes, ar). 
ANGANGANGANGIOGRAFIA: IOGRAFIA: IOGRAFIA: IOGRAFIA: Representação dos vasos sanguíneos por injeção 
de um meio de contraste positivo em um vaso sanguíneo. A angiografia 
no seu verdadeiro sentido é a representação dos vasos sanguíneos por 
intermédio de um injeção de um meio de contraste em uma artéria, com 
observação do pleno enchimento das artérias e veias. 
ARTROGRAFIA: ARTROGRAFIA: ARTROGRAFIA: ARTROGRAFIA: Representação contrastada das articulações nas 
cavidades da articulação, também em forma de uma representação por 
duplo contraste. 
UROGRAFIA EXCRETORA: UROGRAFIA EXCRETORA: UROGRAFIA EXCRETORA: UROGRAFIA EXCRETORA: Representação dos rins, pelve renal, 
ureteres e bexiga, por injeção de um meio de contraste positivo que é 
eliminado pelos rins. 
BRONCOGRAFIA: BRONCOGRAFIA: BRONCOGRAFIA: BRONCOGRAFIA: Representação dos brônquios com introdução 
de um meio de contraste positivo por intermédio de um cateter colocado 
pela boca ou pelo nariz, atravessando a laringe, a traquéia e por fim os 
brônquios. 
COLANGIOGRAFIA: COLANGIOGRAFIA: COLANGIOGRAFIA: COLANGIOGRAFIA: Representação das vias biliares por meio de 
injeção intravenosa de um meio de contraste positivo que é eliminado no 
fígado ou por esvaziamento da vesícula. Também se fazem colangiogra-
fias cirúrgicas por injeção direta de um meio de contraste positivo no 
canal colédoco ou colangiografia pós operatória por injeção de um meio 
de contraste positivo em um dreno colocado no canal durante a cirurgia. 
ANGIOGRAFIA RETRÓGADA: ANGIOGRAFIA RETRÓGADA: ANGIOGRAFIA RETRÓGADA: ANGIOGRAFIA RETRÓGADA: Representação de parte dos vasos 
sanguíneos que se situam corrente acima do ponto de injeção (nas 
artérias, portanto no sentido do coração), como também dos vasos que 
partem das artérias maiores, por meio de injeção de um meio de contras-
te positivo em um vaso sanguíneo (na maioria das vezes, uma artéria) 
contra a direção da corrente, com a utilização de uma pressão injetora 
superior a pressão do vaso em estudo. 
HISTEROSALPINGOGRAFIA: HISTEROSALPINGOGRAFIA: HISTEROSALPINGOGRAFIA: HISTEROSALPINGOGRAFIA: Representação das cavidades do 
útero e das trompas uterinas por injeção de um meio de contraste positi-
vo na tuba uterina através de um instrumento especial. Também se 
destina ao controle da permeabilidade das vias de ligação das trompas e 
do útero. 
ANGIOGRAFIA DAS CORONÁRIAS: ANGIOGRAFIA DAS CORONÁRIAS: ANGIOGRAFIA DAS CORONÁRIAS: ANGIOGRAFIA DAS CORONÁRIAS: Representação das artérias 
coronárias por injeção de um meio de contraste positivo, através de um 
cateter colocado por dentro da aorta, na entrada de cada artéria coroná-
ria; ou também em uma coronariografia geral, por injeção do meio de 
contraste positivo na aorta, através de um cateter especialmente molda-
do, colocado junto ao coração na porção inicial da aorta. 
CLISTER OPACO: CLISTER OPACO: CLISTER OPACO: CLISTER OPACO: Representação do intestino grosso por instala-
ção através do reto (mediante um tubo intestinal) de um meio de contrate 
positivo não-assimilável, na maioria das vezes usando o método de duplo 
contraste. 
COLOCESTOGRAFIA: COLOCESTOGRAFIA: COLOCESTOGRAFIA: COLOCESTOGRAFIA: Representação da vesícula biliar após ad-
ministração por via oral ou por injeção intravenosa de um meio de con-
traste que se elimina pelo fígado (colecistografia oral ou intravenosa). 
CISTOGRAFIA: CISTOGRAFIA: CISTOGRAFIA: CISTOGRAFIA: Representação da bexiga com um meio de con-
traste positivo: 1. Após enchimento da bexiga por um cateter; 2. No 
decurso de uma urografia excretora 
FISTULOGRAFIA: FISTULOGRAFIA: FISTULOGRAFIA: FISTULOGRAFIA: Representação das fístulas externas na superfí-
cie do corpo por instalação de um meio de contraste positivo na abertura 
da fístula. GALACTOGRAFIA Representação dos canais de secreção do 
leito no seio materno por injeção de um meio de contraste positivo na 
entrada do canal a examinar. 
URETROGRAFIA DE MICÇÃO: URETROGRAFIA DE MICÇÃO: URETROGRAFIA DE MICÇÃO: URETROGRAFIA DE MICÇÃO: Representação da uretra por um 
meio de contraste positivo após enchimento preliminar da bexiga (ou por 
urografia excretora, ou por um cateter introduzido na bexiga). 
MIELOGRAFIA: MIELOGRAFIA: MIELOGRAFIA: MIELOGRAFIA: Representação das cavidades subaracnoidais (en-
tre a aracnóide e a pia-máter) na altura da medula espinhal, por injeção 
de um meio de contraste positivo, de vez em quando também negativo, 
através de punção do canal da medula espinhal na altura da coluna 
lombar (punção lombar) ou limito do pescoço com a cabeça (punção 
suboccipital). 
PNEUMOGRAFIA: PNEUMOGRAFIA: PNEUMOGRAFIA: PNEUMOGRAFIA: Representação contrastada com um meio de 
contraste negativo (designação generalizada). 
PNEUMOPNEUMOPNEUMOPNEUMO----ENCEFALOGRAFIA: ENCEFALOGRAFIA: ENCEFALOGRAFIA: ENCEFALOGRAFIA: Representação das cavidades com 
líquido no interior e na periferia do cérebro por injeções de um meio de 
contraste negativo no canal da medula espinhal. 
PNEUMOCISTOGRAFIA: PNEUMOCISTOGRAFIA: PNEUMOCISTOGRAFIA: PNEUMOCISTOGRAFIA: Representação da bexiga com um meio 
de contraste negativo. 
ANGIOGRAFIA SELETIVA: ANGIOGRAFIA SELETIVA: ANGIOGRAFIA SELETIVA: ANGIOGRAFIA SELETIVA: Representação das artérias ou veias de 
um determinado órgão por injeção de meio de contraste positivo no vaso 
sanguíneo respectivo, após a colocação do cateter através de um vaso 
da perna ou do braço, diretamente no vaso do órgão a examinar. 
SIALOGRAFIA: SIALOGRAFIA: SIALOGRAFIA: SIALOGRAFIA: Representação das glândulas salivares por injeção 
de um meio de contraste positivo através de seus canais de saída. 
PLANIGRAFIA: PLANIGRAFIA: PLANIGRAFIA: PLANIGRAFIA: Método de radiografia de planos de corte por um 
movimento paralelo recíproco dos tubos de raios X e do filme. 
ECRANECRANECRANECRAN 
Introdução:Introdução:Introdução:Introdução: 
Os fótons de raios X que formam a imagem radiográfica não podem 
ser vistos pelo olho humano. Então fez-se necessário usar receptores os 
quais convertam a radiação (informação) em imagem visível. Podemos 
usar dois métodos: 
1) Uma película fotográfica pode ser exposta diretamente aos raios 
X. 
2) A energia dos raios X é convertida em luz visível para então se-
rem convertidas em imagem (ou impulso elétrico ou exposição na cha-
pa). 
Os raios X por terem um grande poder de penetração tornam-se di-
fíceis de serem registrados. Uma folha de filme radiológico absorve de 1 
à 2% apenas do feixe do raios X. Assim introduziu-se os ECRANS (os 
quais convertem os raios X em luz visível) que permitem reduzir a dose 
ao paciente bem como o tempo de exposição, minimizando o movimento 
do paciente. 
Ecrans Fluorescentes Ecrans Fluorescentes Ecrans Fluorescentes Ecrans Fluorescentes 
Os raios X tem a habilidade de fazer que certas substâncias (fósfo-
ros) emitam luz e radiação ultravioleta. 
Luminescência:Luminescência:Luminescência:Luminescência: É definida como a habilidade de uma substância 
absorver radiação de comprimento onda curta, e converte-la em radiação 
de comprimento de onda mais larga no espectro visível, assim como no 
ultravioleta. FluorescêFluorescêFluorescêFluorescênnnncia:cia:cia:cia: É a forma de luminescência na qual a luz que 
é emitida para tão logo quanto a radiação excitante deixa de se expor ao 
material. Fosforescência:Fosforescência:Fosforescência:Fosforescência: É quando a emissão de luz continua, por um 
tempo, depois de se remover a radiação excitante. Nos ECRANS este é 
um efeito não desejado já que produz imagens múltiplas e até velar 
partes do filme. Existem impurezas (killers) que são introduzidas na 
estrutura do fósforo para controlar as áreas do cristal responsáveis

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