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Relacionar ao Código Eleitoral julgados

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Relacionar ao Código Eleitoral
E não há vedação legal com aplicação de qualquer sanção para que seja realizada oferta para um determinado candidato passar a apoiar outro, ainda que de outro partido. 
Recurso Eleitoral. Conduta Vedada. Art. 73, VII, Lei n. 9.504/97. Confi guração. 1. Restou configurada nos autos a prática de conduta vedada pelos representados, porquanto os gastos com publicidade no primeiro semestre do ano do pleito foram superiores à média dos gastos nos três anos anteriores.2. Consideradas as peculiaridades do caso e tendo em vista os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, é de ser aplicada a multa do § 4º, mostrando-se desproporcional a cassação dos diplomas dos candidatos prevista no § 5º. 3. Caracterizado o excesso, presume-se automático o benefício auferido pelos candidatos, conforme o § 8º. Precedentes. Parecer pelo parcial provimento do recurso, apenas para que seja afastada a cassação dos diplomas.
Recurso Eleitoral. Ação de Investigação Judicial Eleitoral. Abuso de Poder Econômico. Abuso de Poder Político. Art. 22 da Lei Complementar 64/90. Confi guração. 1) Impossibilidade de agregação de efeito suspensivo aos recursos de detentores de cargo no legislativo municipal; 2) ausência de prejuízo a esvaziar a alegação de nulidade do processo por cerceamento de defesa; 3) não há falar em decadência do direito de ajuizar a ação, pois a AIJE foi ajuizada antes da cerimônia de diplomação dos eleitos; 4) ausência de prejuízo no que concerne à alegação de não juntada das cópias dos documentos que instruem a inicial, haja vista que os réus tiveram acesso à integralidade dos autos; 5) legalidade das interceptações telefônicas; 6) erro material na sentença corrigido por meio do julgamento de Embargos de Declaração; 7) ausência de quebra de segredo de justiça; 8) a compra de desistência de candidaturas e a compra de apoio político constituem manifestos atos de abuso de poder econômico, já que as condutas são praticadas mediante o emprego de aporte financeiro para obtenção de vantagem de cunho eleitoral; 9) o uso de maquinário do município, não somente com a inobservância da legislação municipal, mas fundamentalmente para atender a interesses meramente particulares, denota o nítido fim eleitoral das condutas dos investigados, revelando-se devidamente caracterizados os atos de abuso de poder econômico; 10) cassação do registro ou do diploma dos candidatos diretamente benefi- ciados e a consequente declaração de inelegibilidade, na forma do inciso XIV do art. 22 da Lei Complementar 64/90. 11) recálculo do quociente eleitoral. Parecer pelo desprovimento dos recursos e pelo recálculo do quociente eleitoral.
Recursos criminais. Condenações por transporte de eleitores (Art. 11, III, c/co art. 5º, da Lei n. 6.091/74) e concentração de eleitores (Art. 302, CódigoEleitoral). Substituição por prestação de serviços à comunidade, prestação pecuniária e multa. Eleições 2012. Revogação operada pela Lei n. 6.091/1974, na parte final do artigo 302 do Código Eleitoral. Reclassifi cação, de ofício, emendatio libelli, enquadrando-se os fatos no art. 11, III, c/c art. 5º, da Lei n. 6.091/74, transporte de eleitores. Conjunto probatório consistente, alicerçado em elementos aptos a evidenciar a finalidade específica de aliciamento de eleitores. Confirmação da condenação. Provimento negado.
Representação. Propaganda eleitoral gratuita. Televisão. Condutas vedadas.Art. 73, incs. I e III, da Lei n. 9.504/97. Art. 40 da Lei n. 9.504/97. Emprego do rito do art. 22 da Lei Complementar n. 64/90. Utilização de bens e serviços ligados à segurança pública em favor da candidatura majoritária. Fatos incontroversos. Suspensão liminar da veiculação. Eleição 2014. Compete ao Ministério Público Eleitoral - dominus littis - oferecimento da denúncia em relação a ocorrência, em tese, de uso de símbolos e imagens oficiais na propaganda (art. 40 da Lei das Eleições).Emprego de filmagem no interior de imóveis afetados aos serviços de órgão da segurança pública, protagonizada por policiais militares fardados, em horário de expediente, com depoimentos adrede preparados, em prol da candidatura majoritária. Caracterizadas as infrações dos incs. I e III do art. 73 da Lei das Eleições, afigurando-se a ruptura da igualdade de disputa entre os candidatos ao cargo maior do Poder Executivo Estadual. Aplicação de multa individual.
Recursos. Propaganda eleitoral extemporânea. Divulgação de matéria em
sítio de órgão oficial (internet). Condutas vedadas - uso de bem público -, art.73, I e II, da Lei n. 9.504/97.A Minirreforma Eleitoral (Lei n. 12.891/13) não é aplicável nas Eleições Gerais de 2014. Princípio da anualidade (art. 16 da Constituição Federal). Caracteriza propaganda extemporânea a divulgação em sítio da internet com menção a partido político, projetos ou ações de governo que visam, em última ratio, a lançar candidaturas antes do prazo fi xado na Lei das Eleições. A utilização de site de órgão ofi cial para a divulgação de candidaturas configura conduta proibida conforme o disposto no art. 73, I e II, da Lei n. 9.504/97. Vulneração dos princípios da igualdade e equilíbrio da disputa eleitoral. Provimento negado.
Recurso. Representação. Propaganda irregular. Facebook. Vedação ao anonimato.
Art. 57-D, § 2°, c/c art. 57-F, ambos da Lei n. 9.504/97. Eleições 2014. Divulgação de mensagens com caráter altamente ofensivo a candidato em um perfi l identifi cado e dois perfi s aparentemente falsos da rede social Facebook. Pedido liminar deferido determinando a supressão do conteúdo ofensivo e a retirada integral dos perfi s falsos sob pena de violação à regra da vedação ao anonimato na propaganda eleitoral. A falta de esclarecimento quanto à veracidade dos perfi s e a demora no cumprimento da determinação judicial atrai a responsabilidade pelos conteúdos veiculados ao próprio provedor que hospeda a divulgação irregular. No caso, o site de relacionamento Facebook. Manutenção da multa aplicada com base no art. 22, parágrafo único, da Resolução TSE n. 23.404/2014. Afastada, entretanto, a sanção diária imposta, diante do cumprimento, ainda que tardio, da ordem judicial de retirada integral dos perfi s falsos. Provimento parcial.
Prestação de contas. Candidato. Arts. 20, I, 26, § 3º e 29, todos da Resolução
TSE n. 23.406/14. Eleições 2014. Preliminar afastada. É intempestiva a juntada de documentos no dia do julgamento da prestação. Indeferimento do pedido. Oportunizado ao candidato os prazos para manifestação dispostos na Resolução TSE n. 23.406/14, em observância ao devido processo legal. Inviável o tratamento diferenciado, violando o princípio da isonomia entre os demais prestadores. Persistência de irregularidade insanável, ainda que concedida mais de uma oportunidade para retifi cação dos dados informados. Arrecadação de recursos de origem não identifi cada. Valores recebidos mediante doações realizadas pelo comitê fi nanceiro onde consta como doador originário o diretório estadual partidário. Necessidade da identifi cação da pessoa física da qual realmente procede o valor, ainda que o recurso seja proveniente de contribuição de fi liado, já que a verba, quando repassada pelo partido político às campanhas eleitorais, assume a condição de doação. Previsão normativa determinando que o prestador indique o CPF ou CNPJ do doador originário dos repasses realizados por partidos, comitês e campanhas de outros candidatos. Inviável condicionar o exame das contas de candidato à análise da prestação de contas partidária. É imprescindível a consignação da real fonte de fi nanciamento de campanha e seu devido registro no Sistema de Prestação de Contas - SPCE, devendo o candidato declarar o nome do responsável pelo recurso repassado pelo partido ou comitê e empregado na campanha. Ausente a discriminação do doador originário, não há como se aferir a legitimidade do repasse, devendo o recurso de origem não identificada ser transferido ao Tesouro Nacional. Desaprova-se a prestação quando apresentada de forma a impossibilitar a fiscalizaçãodas fontes de recursos de campanha, comprometendo a sua transparência. Desaprovação.
Registro de candidatura. Deputado Estadual. Impugnação ministerial do pedido. Rejeição de contas públicas, relativas ao exercício de 2007, por decisão do Tribunal de Contas do Estado/RS. Incidência da causa de inelegibilidade do art. 1º, I, “g”, da Lei Complementar n. 64/90. Eleições 2014. Causas de inelegibilidade devem ser aferidas na data do pedido de registro e no caso de rejeição de contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas requer: 1. Irregularidade insanável, caracterizadora de ato doloso de improbidade administrativa. 2. Decisão irrecorrível de órgão competente. 3. Ausência de suspensão do decisum pelo Poder Judiciário.
Distinção entre ilegalidade e improbidade, a qual deve estar qualifi cada com o elemento subjetivo da conduta. Impossibilidade de se extrair da fundamenta- ção adotada pela Corte de Contas os elementos necessários para confi rmar a prática de irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa. Atendidas as demais exigências legais relativas ao exame do pedido de registro. Deferimento.
a inexistênciada inelegibilidade apontada ao caso, aplicada em delito de matriz eminentemente patrimonial e praticado sem violência ou grave ameaça. Manifesta violação ao princípio da proporcionalidade. Ademais, a inelegibilidade incidente é oriunda de legislação infraconstitucional e não está prevista diretamente na Constituição Federal, circunstância que conduz ao reconhecimento da coisa julgada com relação à decisão que deferiu o registro. Improcedência. 
Pedido de registro de candidatura. Eleições 2014. Cargo pretendido: Senador. Notícia de inelegibilidade. Prazo de desincompatibilização em virtude da ocupação de cargo de Conselheiro de Administração do BANRISUL. Cargo de conselheiro não se equipara aos de Presidente, Diretor e Superintendente, não se enquadrando na inelegibilidade do art. 1º, II, “a”, 9, da LC 64/90. As hipóteses de inelegibilidade não comportam interpretação extensiva, por versarem matéria atinente à restrição de direitos políticos. Com efeito, no que tange a tais direitos, não se pode emprestar à norma sentido que não lhe foi dado pelo legislador, em prejuízo do indivíduo. Estender sua interpretação para hipótese que expressamente não previu representaria atentar contra a segurança jurídica e o ideário constitucional de preservação dos direitos fundamentais. Suficiente a prova do afastamento de do cargo para adimplência do quesito de desincompatibilização. Prazo de desincompatibilização de 3 (três) meses, de acordo com o art. 1º, 
II, “l”, da LC 64/90.
Preenchidos os pressupostos de deferimento.
Deferiram o pedido de registro.
ACÓRDÃO
 Vistos, etc.
 ACORDAM os juízes do Tribunal

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