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Capítulo 3 OSSIFICAÇÃO Há dois tipos de ossificação: Ossificação membranosa Ossificação endocondral Ossificação membranosa Passa-se no crânio, clavícula e parte do maxilar e na pelvis Realiza-se num centro de ossificação – placa membranosa contrndo células osteoiprogenitoras que se irão diferenciar em osteoblastos Os osteoblastos começam a depositar-se na matriz para em seguida se colocarem nas lagunas da matriz onde uma rede de tecido conjuntivo dá condições para se fazer a ossificação http://www.lab.anhb.uwa.edu.au/mb140/CorePages/Bone/Bone.htm#labintra Fig. 3.1 – Ossificação membranosa Ossificação endocondral É um dos dois sistemas para a formação dos ossos no feto. É necessária para a formação rudimentar dos ossos longos, permitindo o seu aumento de comprimento Ao contrário da ossificação intramembranosa, necessita da existência prévia de uma cartilagem O sitio primário de ossificação está situado no meio da diáfise http://lhec.teso.net/enseignements/p1/polyp1/ossification/fig43.html Cortesia de J.P.Barbet Faculte de Medecine Cochin Port-Royal Fig. 3.2 – Centro de ossificação primario http://lhec.teso.net/enseignements/p1/polyp1/ossification/fig43.html Cortesia de J.P.Barbet Faculte de Medecine Cochin Port-Royal Fig. 3.3 – Centro de osificação encondral Etapas Podemos considerar as seguintes etapas: Formação do perióstio a partirdo pericôndrio. O periósteo tem uma camada de células osteoprogenitoras, que se diferenciarão em osteoblastos Formação de um colar osteoide à volta da cartilagem, que servirá de suporte ao novo osso Calcificação da matriz Preenchimento do espaço deixado pelos condrocitos por vasos e nervos vindos do periósteo A vascularização leva consigo osteoblastos e osteoclastos e também células hemopoiéticas para formar a medula Os osteoblastos formam as trabéculas Os osteoclastos actuam sobre o osso esponjoso para formar a cavidade medular http://lhec.teso.net/enseignements/p1/polyp1/ossification/fig43.html Cortesia de J.P.Barbet Faculte de Medecine Cochin Port-Royal http://en.wikipedia.org/wiki/Endochondral_ossification Fig. 3.4 – Ossificação membranosa A cartilagem fica retida na placa epifisária, entre a epífise e a diáfise, constituindo um centro secundário de ossificação Quando for totalmente mineralizada, a ossificação cessa Histologia As cartilagens de conjugação determinam o crescimento do osso em comprimento. À medida que a ossificação progride, os condrócitos das colunas longitudinais sofrem alterações, reconhecendo-se quatro zonas – nas extremidades epifisárias, há uma zona de proliferação, onde as frequentes mitoses asseguram o alongamento contínuo do osso. Abaixo desta, existe a zona de maturação, na qual as células aumentam de volume, atingindo o seu máximo na zona de hipertrofia, onde as células são muito grandes e possuem grandes vacúolos. A matriz entre as colunas está a sofrer calcificação, pelo que também se conhece pelo nome de zona de calcificação provisória. Por último, na extremidade das colunas junto da diáfise, encontra-se a zona de degeneração, onde os condrócitos hipertrofiados morrem e as suas lacunas são invadidas por capilares e células osteoprogenitoras provenientes da medula. Aquelas diferenciam-se em osteoblastos que depositam matriz entre as colunas de células. O crescimento em comprimento vai ocorrendo enquanto as cartilagens de conjugação se mantêm. No entanto, estas acabam por ser completamente ossificadas, e, pelos 18 anos de idade, ocorre o fecho das epífises e o crescimento em comprimento termina, não sendo possível voltar a dar-se aumento do comprimento dos ossos (fig. 3.5) http://www.lab.anhb.uwa.edu.au/mb140/CorePages/Bone/Bone.htm#labintra http://lhec.teso.net/enseignements/p1/polyp1/ossification/fig51.html Cortesia de J.P.Barbet Faculte de Medecine Cochin Port-Royal Fig.3.5 - Ossificação Ossificação heterotópica Formação de osso em localizações anormais, quase sempre em tecidos moles. Para mais detalhes ler: http://www.spinalcord.uab.edu/show.asp?durki=21485
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