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INSTALAÇÕES PARA SUÍNOS PRINCÍPIOS BÁSICOS Para manter a temperatura interna da instalação dentro da zona de conforto térmico dos animais, aproveitando as condições naturais do clima, alguns aspectos básicos devem ser observados, como: Localização; Orientação e dimensões das instalações; Cobertura; Área circundante; Sombreamento. 2 LOCALIZAÇÃO Permitir a locação da instalação e de sua possível expansão: Exigências do projeto; Biossegurança; Proteção ambiental. Topografia plana ou levemente ondulada; 3 Fonte: http://img.olx.com.br/ LOCALIZAÇÃO Aproveitar as vantagens da circulação natural; Evitar obstrução do ar: Construções; Barreiras artificias; Barreiras naturais. Situada em relação à principal direção do vento; 4 Figura 1. Aproveitando circulação natural. LOCALIZAÇÃO 5 Figura 2. Esquema da distância mínima entre instalações. ORIENTAÇÃO 6Figura 3. Orientação da instalação em relação à trajetória do sol. DIMENSÕES DA INSTALAÇÃO Largura: Influência no acondicionamento térmico interior; Está relacionada ao clima da região, número de animais alojados e dimensões e disposições das baias. 7 Clima Recomendação EMBRAPA Quente e úmido Até 10 metros de largura Quente e seco De 10 até 14 metros de largura DIMENSÕES DA INSTALAÇÃO Pé direito: Favorecer a ventilação; Reduzir a quantidade de energia radiante vinda da cobertura sobre os animais; Quanto maior o pé direito da instalação, menor é a carga térmica recebida pelos animais; Recomenda-se como regra geral pé-direito de 3 a 3,5 m. 8 DIMENSÕES DA INSTALAÇÃO Comprimento: Estabelecido com base no Planejamento da Produção. 9 COBERTURA Escolher para o telhado, material com grande resistência térmica, como a telha cerâmica; Pintura da parte superior da cobertura na cor branca e na face inferior na cor preta; 10 Fonte: http://www.telhaecologica.net.br/ COBERTURA Utilização de forro; Atua como proteção contra a radiação recebida e emitida pela cobertura para o interior da instalação. 11 Fonte: http://www.folhadonoroeste.com.br/ COBERTURA Outras técnicas: Uso de isolantes sobre as telhas (poliuretano); Uso de isolante sob as telhas (poliuretano, poliestireno extrusado, lã de vidro ou similares), Uso de forro à altura do pé-direito. 12 COBERTURA Lanternim: 13 Figura 4. Esquema para determinação das dimensões do lanternim. ÁREA CIRCUNDANTE Plantio de grama em toda a área delimitada das instalações: De crescimento rápido; Que feche bem o solo; Não permita a propagação de plantas invasoras; Constantemente aparada. 14 Fonte: http://granjasaoroque.com.br/ ÁREA CIRCUNDANTE Construir uma canaleta ao longo da instalação de 0,40 m de largura com declividade de 1%, revestida de alvenaria de tijolos ou de concreto pré- fabricado; A rede de esgoto deve ser em manilhas ou tubos de PVC, sendo recomendado diâmetro mínimo de 0,30 para as linhas principais e de 0,20 m para as secundárias. 15 SOMBREAMENTO 16 INSTALAÇÕES POR FASES 17 PRÉ-COBRIÇÃO E GESTAÇÃO Baias coletivas: fêmeas de reposição até o primeiro parto; porcas a partir de 28 dias de gestação. Boxes individuais: Fêmeas desmamadas até 28 dias de gestação. Baias individuais: Machos. 18 Fonte: http://www.portalsuinoseaves.com.br/ PRÉ-COBRIÇÃO E GESTAÇÃO Instalações abertas; Com controle da ventilação por meio de cortinas; Contem baias para as fêmeas reprodutoras em frente ou ao lado das baias para os machos (cachaços); As baias das porcas em gestação podem ter acesso a piquetes para o exercício. 19 Fonte: http://www.sindrural.com.br/ Fonte: http://www.portalsuinoseaves.com.br/ PRÉ-COBRIÇÃO E GESTAÇÃO Declividade de 2% no sentido das canaletas de drenagem; Comedouros e bebedouros instalados na parte frontal; 20 Fonte: http://www.interjornal.com.br/ Fonte: http://www.fazendao.com/ PRÉ-COBRIÇÃO E GESTAÇÃO Canal coletor de dejetos na parte traseira das baias; 21 Fonte: http://www.portalsuinoseaves.com.br/ Fonte: http://www.agroin.com.br/ PRÉ-COBRIÇÃO E GESTAÇÃO Baias coletivas: bebedouro tipo concha e comedouro com divisórias para cada animal. 22Fonte: http://www.veloso.com.br/ TABELA 2. RECOMENDAÇÕES PARA ORIENTAÇÃO DE PROJETOS PARA AS FASES DE GESTAÇÃO, PRÉ-COBRIÇÃO E DE MACHO. Baias Área recomendada (m²/animal) Gestação individual (Box/gaiola) 1,32 Leitoas em baias coletivas 2 Leitoas em baias coletivas 3 Macho 6 Número de animais por baia Gestação coletiva/reposição/pré-cobrição 6 a 10 23 MATERNIDADE Utilizada para o parto e fase de lactação das porcas; Uso do escamoteador para os leitões; 24 Fonte: https://i.ytimg.com/ Fonte: http://www.suino.com.br/ MATERNIDADE Indispensável o uso de forro como isolante térmico e cortinas laterais para proporcionar melhores condições de conforto; As celas parideiras devem ser instaladas ao nível do piso; 25Fonte: http://farenzena.com.br/ MATERNIDADE O piso da gaiola de parição é dividido em 3 partes distintas, que são: Local onde fica alojada a porca – Escamoteador – Laterais da baia onde os leitões ficam para se amamentar - 26 Fonte: http://farenzena.com.br/ MATERNIDADE Área de parição: Baias convencionais ou em celas parideiras; Nas baias convencionais há necessidade de dispor de maior espaço; Essas baias devem ter, nas laterais, um protetor contra o esmagamento dos leitões e numa das laterais o escamoteador. O escamoteador deve, em ambos os casos, ser dotado de uma fonte de aquecimento baseada em energia elétrica, biogás ou lenha. 27 MATERNIDADE 28 Fonte: http://www.confortecsuinos.com.br/ Fonte: http://www.gazetatoledo.com.br/ TABELA 3. DIMENSÕES RECOMENDADAS PARA A ÁREA DE PARIÇÃO EM BAIAS CONVENCIONAIS E CELAS PARIDEIRAS Cela parideira Área da cela parideira Superior a 3,96 m² Espaço para a porca 0,60 x 2,20 m Espaço para os leitões 0,60 m de cada lado x 2,20 m de comprimento Altura da cela parideira 1,10 m Altura das divisórias 0,40 a 0,50 m 29 Baia convencional Área mínima do piso 6 m² (2,0 x 3,0 m) Altura do protetor contra esmagamento 0,20 m Distância do protetor da parede 0,12 m Escamoteador Área mínima do piso 0,70 m² Largura mínima do corredor de serviço 1,0 m CRECHE Destinada aos leitões desmamados; Instalação de cortinas nas laterais para permitir o manejo adequado da ventilação; As baias devem ser de piso ripado ou parcialmente ripado (onde os leitões irão defecar, urinar e beber água). 30 Fonte: http://revistagloborural.globo.com/ CRECHE Recomenda-se a construção de baias para 4 a 5 leitegadas: respeitando-se a uniformidade dos leitões nas baias; em salas com um sistema de renovação de ar; preferentemente com ventilação natural. É indispensável o uso de forro como isolante térmico e cortinas laterais para proporcionar melhores condições de conforto. 31 Fonte: http://nftalliance.com.br/ Fonte: http://www.opresenterural.com.br/ TABELA 4. COEFICIENTES TÉCNICOS INDICADOS PARA A CRECHE. Área recomendada por leitão Piso totalmente ripado 0,30 m2 Piso parcialmente ripado 0,35 m2 Altura das paredes das baias 0,50 m a 0,70 m Declividade do piso 5% 32 CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO Crescimento e terminação dos animais desde a fase que vai da saída da creche até a comercialização; O piso das baias pode ser totalmente ripado ou 2/3 compacto e 1/3 ripado; 33 Fonte: https://www.uniube.br/ CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO O manejo dos dejetos deve ser do lado de fora da edificação e por sala para possibilitar maior higiene e limpeza; A declividade do piso da baia deve situar-se entre 3% e 5%; 34 Fonte: http://www.cicvaledotaquari.com.br/portal/ CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO Pouca proteção contra o frio e de grande proteção contra o excessivo calor; As instalações devem possuir área por animal de 0,70, 0,80 e 1,00 m² para piso totalmente ripado, parcialmente ripado e compacto, respectivamente; 35 Fonte: http://static.habitissimo.com.br/ REFERÊNCIAS EMBRAPA – SUÍNOS E AVES. Sistemas de produção 2: Produção de suínos. 2003. Disponível em: <https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Suinos/SPSuinos/index.ht ml >. Acesso em: 05 dez. 2015. 36 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! 37
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