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Resumo - Thomas Kuhn

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Thomas Kuhn (1923 – 1996):
 - Físico e professor de História da Ciência.
 - Conceitos de paradigma, crise e revolução científica.
 - Processo de construção da ciência mais investigado, verdades absolutas vistas como provisórias e desmistificação da Ciência.
 - Crítica à princípios defendidos pela escola positivista.
 - Percebeu a divergência entre os cientistas sociais relacionadas à natureza dos métodos e dos problemas científicos.
 - Reconheceu na Ciência:
	- Influência de fatores extracientíficos.
	- Inexistência de um padrão de racionalidade para o julgamento de episódios passados.
	- Visão não linear para o desenvolvimento científico.
	- Saber científico não cumulativo.
	- A subjetividade na observação.
	- Transitoriedade das verdades absolutas.
- Questionou a concepção de progresso científico decorrente da acumulação de conhecimentos.
- Concepção descontinuísta e não dogmática.
- Sua filosofia de Ciência é baseada na História da Ciência.
- Conceitos kuhnianos:
	- Ciência normal: a comunidade atua consensualmente dentro de um paradigma que é compartilhado pelos cientistas, sendo as leis científicas um exemplo desse processo normal.
	- Paradigma: realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência. Sentido geral: compromissos de pesquisa de uma comunidade científica. Sentido restrito: exemplares formam o ele de ligação entre os fenômenos empíricos e as generalizações teóricas.
	- Matriz disciplinar: se relaciona com o paradigma. É composta de generalizações simbólicas, modelos particulares, valores compartilhados e exemplares.
	- Exemplares: Problemas concretos com suas respectivas soluções.
	- Revolução científica: momento precedido de anomalias e crises dentro do paradigma vigente que poderá levar a uma nova tradição de pesquisa. Existência de mudança acompanhada de muitas controvérsias (forma descontínua).
	- Anomalias e crises: a acumulação de anomalias e a dificuldade em explicá-las pode originar uma crise, que pode ser contornada pela adoção de um novo paradigma.
- A partir da década de 70, ideias de comensurabilidade e incomensurabilidade.
	- Incomensurabilidade:
		- Definição inicial: dificuldade de se comparar os componentes teóricos e padrões de cientificidade, característicos de paradigmas diferentes, sustentados em racionalidades distintas. Criticado pois levava a entender que os cientistas que trabalhassem em paradigmas diferentes não poderiam se comunicar.
		- Definição reformulada: aproxima-se da Filosofia da Linguagem. Kuhn desenvolveu uma explicação taxonômica detendo-se no tipo de incomensurabilidade linguistica.
- Mudança científica. O paradigma é vigente por um certo período, até entrar e em declínio e ser substituído. Utiliza-se de episódios da História das Ciências para ilustrar seus pensamentos:
	- Lavoisier e a descoberta do oxigênio.
	- Dalton e as reações químicas.

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