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FISIOLOGIA RENAL RINS: São revestidos pela cápsula Se adaptam pela necessidade Faz a filtração do sangue Quanto menos sangue chegar nos rins menor é a filtração Região cortical é a mais externa Região medular é a mais interna Quando os líquidos atingirem o cálice menor não se modificam mais Unidade funcional: néfron (é onde chegam as arteríolas) GLOMÉRULO: enovelado de capilares (ramificações da arteríola aferente) revestidos pela cápsula de Bowmann, onde o sangue é filtrado permitindo a passagem de água e de pequenas substancias Irrigação dos túbulos: região cortical (pelos capilares peritubulares) e região medular (pelos vasos retos) MEDULAR Alças de Henle bem profundas Vasos retos Controla a concentração da urina Ductos coletores medulares Ultrafiltrado: é em grande parte reabsorvido NÉFRON É a unidade funcional do rim GLOMÉRULO Arteríola AFERENTE: sangue chega ao néfron É onde estão as células justaglomerulares que sintetizam e armazenam renina Se obstruir a Arteríola Aferente a filtração diminui Quando a arteríola aferente dilata: Aumenta a pressão hidrostática, pois vai ter mais oferta de sangue Aumenta a taxa de filtração glomerular Aumenta o fluxo sanguíneo renal, pois está passando mais sangue Arteríola EFERENTE: sangue sai do néfron Se obstruir a Arteríola Eferente a filtração aumenta SISTEMA TUBULAR Túbulo contorcido proximal Alça de Henle Túbulo contorcido distal Ducto coletor Nas suas porções iniciais do néfron o H está acoplado ao Na Nas suas porções finais não está acoplado a nada, por isso que nessa região existe a bomba FUNÇÕES RENAIS: faz a manutenção no meio interno através: Excreção de metabólicos e substâncias estranhas (o que não foi absorvido) Regulação do equilíbrio eletrolítico Regulação da osmolaridade dos líquidos (LIC e LEC) Regulação da pressão arterial a longo prazo – diurese e natriurese Regulação do equilíbrio ácido-base (metabólico) através da excreção de bicarbonato e tampões Secreção, metabolismo e excreção de hormônios (calcitriol, eritropoietina e renina) Gliconeogênese em situação de jejum prolongado, para manter o funcionamento do cérebro CIRCULAÇÃO RENAL Os rins tem o maior fluxo sanguíneo por grama de tecido. Recebem 20 a 25% do debito cardíaco (1200ml/ mim), desse total 90% vão para o córtex e 10% para a medula renal PERFUSÃO RENAL É relativamente constante entre 80 e 200 mmHg de pressão arterial, provocando mínimas alterações na taxa de filtração glomerular e no fluxo sanguíneo renal, devido a auto-regulação da resistência das arteríolas intertubulares, aferentes e eferentes dos néfrons corticais MANUTENÇÃO DO MEIO INTERNO EQUILIBRIO: ingestão de água (( perda de água Balanço entre sede e formação de urina ( SANGUE ENTRA PELA ARTÉRIA RENAL, É FILTRADO NOS GLOMÉRULOS RENAIS, OS QUAIS RETÊM O FILTRADO, O SANGUE SAI PELA VEIA RENAL ( O glomérulo é nutrido apenas por artéria (aferente e eferente) ( O filtrado vai do glomérulo para os túbulos e para a urina ( Noraeinefrina faz vasoconstrição, que vai diminuir o fluxo de sangue para os rins HORMÔNIOS RENINA: secreta a resposta a baixa da pressão arterial. Vai formar a angiotensina II, que promove o aumento da reabsorção de Na e faz vasoconstrição, e então aumenta a pressão CALCITRIOL: forma ativa da vitamina D. Promove aumento da reabsorção de Ca nos rins e também aumenta a deposição de Ca nos ossos ERITROPOETINA: secreta em resposta a hipóxia. Atua na medula óssea removendo hemácias depositadas e estimulando a formação de novas Aumenta o O2 REGULAÇÃO DA OSMOLARIDADE Líquido do corpo: 60% do peso do corpo 40% é LIC 20% é LEC LEC: plasma e liquido intersticial REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Quando a pressão está baixa menos sangue é filtrado, então o sistema renina-angiotensina-aldosterona se ativa para normalizar a pressão CURTO PRAZO: liberação de renina (baixa a pressão) LONGO PRAZO: líquidos corporais (diurese ou natriurese da pressão) MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE URINA Ocorre por filtração glomerular (só não filtra proteína) Reabsorção tubular: processo passivo ou ativo que visa retirar as substancias para o meio interno, a substancia é filtrada e colocada de volta no sangue (ex: glicose) Secreção tubular: processo que consiste na eliminação de substancias em excesso no meio interno, do organismo passa para o túbulo e secreta a urina Após a filtração, a água, eletrólitos, AA, uréia, glicídios e peptídeos serão absorvidos MECANISMO DE CONTRA-CORRENTE: responsável pela concentração da urina FILTRÇÃO GLOMERULAR Formação da urina inicia no glomérulo, a partir da membrana de filtração glomerular, constituída de endotélio capilar glomerular, membrana basal e podócitos A membrana de filtração é livremente permeável á água, pequenas partículas e pequenas solutos dissolvidos ETAPAs: fluxo sanguíneo renal atinge os capilares glomerulares fração do sangue é filtrada para a cápsula de Bowmann liquido filtrado ( ultrafiltrado: contem água e pequenos solutos do sangue, mas NÃO contem proteínas plasmáticas e células sanguíneas CHEGA AO CAPILAR GLOMERULAR PELA ARTEÍOLA AFERENTE No CAPILAR GLOMERULAR ( ultrafiltrado ( cápsula de Bowmann ( EXCREÇÃO PELA URINA O que for reabsorvido VOLTA PELA ARTERÍOLA EFERENTE MEMBRANA DE FILTRAÇÃO Possui 3 camadas: Membrana basal: muito negativa, membrana com várias camadas, não permite a passagem das proteínas plasmáticas Células epiteliais: (podócitos) tem fenestras Endotélio: possui células especializadas Pedicelos (prolongamentos) Fendas Todas as camadas formam uma barreira contra a filtração das proteínas plasmáticas Substancia com cargas - tem mais dificuldade de atravessar a membrana do que as com carga + O FILTRADO VAI TCP ( ALÇA DE HENLE (porção descendente fina; porção ascendente fina e depois grossa) ( TCD ( DUCTOS COLETORES ( CALICE MENOR ... FATORES DETERMINANTES DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR PERMEABILIDADE SELETIVA Substancias negativas ou de grande peso molecular dificilmente são filtradas Característica da membrana de filtração Ampla área de absorção ( glomérulo PRESSÃO EFETIVA DE FILTRAÇÃO Favorece a filtração glomerular Pressão do glomérulo é diferente da cápsula de Bowmann Quanto mais a substancia esta presente no sangue, mais ela aparecera na urina CARACTERÍSTICAS DAS SUBSTANCIAS A SEREM FILTRADAS Tamanho do soluto Carga elétrica Substancia com carga – tem dificuldade de atravessar a membrana, pois ela também possui carga negativa Pressão hidrostática: Capilares: desce o liquido ( favorece a filtração Cápsula de Bowmann ( se opõem a filtração Pressão oncótica ou coloidosmótica: Retem liquido, se opõem a filtração Determinada pela concentração das proteínas no sangue glomerular Aumenta a medida que o líquido é filtrado até cessar a filtração glomerular TOTALMENTE FILTRADO: catabólicos PARCIALMENTE REABSORDIDAS: água e íons TOTALMENTE REABSORVIDAS: glicose e AA ALTERAÇÕES NA PRESSÃO DE STARLING Constrição da arteríola aferente ( diminui a entrada de sangue no glomérulo, o que diminui a pressão nele Constrição da arteríola eferente ( sangue fica preso no glomérulo, o que aumenta a pressão nele Alteração da pressão coloidosmótica: Aumento na concentração de proteínas plasmáticas ( diminui a filtração ( aumenta a pressão ( aumenta a reabsorção de líquidos Alteração da pressão na cápsula de Bowmann: Presença de um cálculo renal = constrição do ureter ( o que aumenta a pressão e diminui a filtração PRESSÃO ONCÓTICA OU COLOIDOSMÓTICA É a pressão osmótica feita por proteínas Não existe na cápsula porque as proteínas não são filtradas Se a pressão oncótica diminui, filtra MAIS CONTROLE HORMONAL ADH: osmorreceptores captam a diminuição da água e estimulam a secreção do ADH Permite que a osmose ocorra Aumenta a permeabilidade a água nas células principais dos TCP e DC (porção final)Aumenta a atividade co-transportador de Na – K – 2Cl no ramo ascendente espesso Aumenta a permeabilidade a uréia nos DC medulares internos ADH se liga a receptores V2 formando AMPc, que vai estimular aquaporinas a se fundirem formando canais na membrana por onde a água entra na célula. Isso facilita a reabsorção de água, diminuindo a formação de urina Sem ADH ( a urina fica mais diluída = hiposmótica Muito ADH ( reabsorve mais água, o que gera uma urina mais concentrada ( hiperosmolar Quando aumenta a pressão arterial e a osmolaridade ( inibe o ADH ( o frio inibe o ADH, por isso no inverno da mais vontade de ir ao banheiro ALDOSTERONA: sua secreção é estimulada pela angiotensina II. Promove aumento da reabsorção de Na da excreção de K, aumentando a pressão arterial O que acontece com a aldosterona na síndrome do ADH inapropriado? Diminui a aldosterona, porque a pressão ta elevada PTH (PARATORMÔNIO): aumenta a reabsorção de Ca no TCD e alça de henle PNA: o peptídeo natriurético atrial é secretado pelo átrio direito quando a pressão arterial aumenta. Ele age nos rins promovendo uma maior secreção de Na para diminuir o volume de liquido, pois sai água junto TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR 125ml de filtrado ( formados pelos 2 milhões de néfrons NUM INDIVIDUO COM CIROSE HEPATICA(é uma doença que diminui a produção de proteínas, elas vão atuar no capilar): diminui a filtração e a pressão coloidosmótica as proteínas NÃO são filtradas, elas permanecem no glomérulo Filtra mais no inicio do glomérulo ( na arteríola aferente A pressão coloidosmótica é maior no final do glomérulo ( constrição da arteríola eferente = aumenta a filtração ( dilatação da arteríola aferente = aumenta a filtração ( alta pressão arterial = alta filtração REGULAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR MECANISMOS RENAIS DE AUTO-REGULAÇÃO INTRÍNSECOS: Mecanismo miogênico: Distensão da arteríola aferente (chegada de muito liquido) Aumenta a entrada de Ca (abertura dos canais de Ca) que vai possibilitar a contração, com isso vai diminuir o fluxo, diminuindo o sangue que chega aos capilares Vasoconstrição ( aumenta a pressão hidrostática Aumento da pressão arterial ( distende os vasos ( contração reflexa do músculo liso ( estiramento ( abertura dos canais de Ca ( contração Feedback tubuloglomerular: Mácula densa: aparelho justaglomerular As células justaglomerulares são secretoras Pressão arterial baixa ( filtra menos ( dilatação das células justaglomerulares Quando há um aumento da carga de Na e do fluxo no túbulo distal da macula densa são estimuladas e passam esse estimulo para o aparelho justaglomerular, que vai secretar renina, que vai formar angiotensina II e esse promove o aumento da reabsorção de Na. Quando aumenta a filtração glomerular chega mais soluto e água na região da mácula densa, no túbulo distal, que secreta substancias vasoconstritoras na arteríola aferente. EXTRÍNSECOS SNA simpático: através de receptores alfa, liberam adrenalina e noradrenalina que vão causar vasoconstrição aumenta a vasoconstrição ( diminui o fluxo sanguíneo renal ( diminui a filtração glomerular Controle hormonal: Angiotensina II: é vasoconstritor das arteríolas eferentes, aumentam a resistência e diminuem o fluxo Catecolamina: é vasoconstritor das arteríolas, diminui a filtração Noradrenalina: vasodilatador Prostaglandina: vasodilatador Endotelina: vasoconstritor TRANSPORTE TUBULAR DA URINA SECREÇÃO (EXCREÇÃO): saída de substancias para a luz tubular REABSORÇÃO: entrada de substancias da luz tubular para o interstício e vasos Esses processos ocorrem por transporte passivo e ativo REABSORÇÃO TUBULAR TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL: possui borda em escova, o que aumenta a reabsorção, aumenta o nº de mitocôndrias É onde são absorvidas a maior massa de substancias filtradas e elimina drogas e toxinas na sua porção terminal Faz: Reabsorção de glicose e AA junto com Na (co-transporte) Reabsorção de bicarbonato (entra dissociado em água e CO2) Secreção de xenobióticos (o excesso sai na urina) Reabsorção de Ca junto com Na (sem ação de hormônios) PORÇÃO INICIAL Co-transporte: Na se desloca para dentro da célula do TCP acoplado á molécula de glicose, AA ou fosfato contra o gradiente eletroquímico. Em seguida, o Na é expulso da célula por bomba de Na e K. Glicose e AA são devolvidos ao sangue por difusão facilitada Acoplado ao bicarbonato: hidrogênio é transportado para o lúmen em troca de Na, H combina-se com o bicarbonato filtrado convertendo-se em CO2 e água, que se deslocam do lúmen para dentro da célula. Dentro da célula se reconvertem para H e bicarbonato H é de novo trocado por Na Bicarbonato é reabsorvido por difusão facilitada para o sangue PORÇÃO FINAL Filtrado SEM glicose, bicarbonato e AA. Alta concentração de Cl Na entra na célula pela troca com H e vai para o sangue pela bomba de Na e K Cl entra na célula por troca com formato negativo e vai para o sangue por difusão facilitada Componente paracelular: junções entre as células são permeáveis a NaCl e água NaCl = Gradiente de concentração ALÇA DE HENLE: É fundamental nos processos de concentração e diluição da urina RAMO DESCENDENTE FINO: permeável água, NaCl e uréia Reabsorção de água RAMO ASCENDENTE FINO: sem grande atividade de absorção, impermeável a água, permeável a NaCl Reabsorção de Ca por proteína que acopla Na – K – 2Cl RAMO ASCENDENTE ESPESSO: aumenta o nº de mitocôndrias, reabsorção ativa de Na (dependente da quantidade de Na) Segmentos diluídos ( impermeável a água Co-transportados Local de ação dos diuréticos na alça Ex: furosemida: inibe o canal de Cl TÚBULO DISTAL: aumenta a intensidade de absorção (filtração mais fina/ precisa). Sítios de ação da aldosterona e ADH, fazem ajuste final na composição da urina. É o local de ação dos diuréticos tiazídicos DUCTO/ TÚBULO COLETOR: reabsorção mediada por hormônios. Secreção de H, transporte de Na e água, ação da aldosterona sobre o Na e o K e também regulação do equilíbrio ácido-base TÚBULO DISTAL E DUCTO COLETOR PORÇÃO INICIAL (DISTAL) Impermeável a água Reabsorção de NaCl (diminui a concentração de Na dentro da célula) Co-transporte de Na com Cl acoplada Segmentos diluídos cortical PORÇÃO FINAL (DISTAL E COLETOR) Reabsorção de Na e água e secreção de K ( pelas células principais Reabsorção de K e bicarbonato e secreção de H ( pelas células intercalares TCD final pode reabsorver Ca, mas sob ação de paratormônio e só se necessário, senão Ca sai na urina Atuação da ALDOSTERONA sobre as células principais para aumentar a reabsorção de Na POR DIFUSÃO SIMPLES Membrana permeável Necessita de diferença de concentração de substancias Vai do local de + concentração para o de – POR DIFUSÃO FACILITADA Necessita de um carreador Reabsorve glicose e AA POR TRANSPORTE ATIVO Entra substancias contra o gradiente (bomba de Na e K) POR ENDOCITOSE/ PINCITOSE Reabsorção de proteínas integrais A UNIÃO DO DUCTO CONTORCIDO DISTAL COM A ALÇA DE HENLE ESPESSA SE DÁ ENTRE AS ARTERIOLAS AFERENTE E EFERENTE BALANÇO DE SÓDIO Reabsorção de Na: uma das funções mais importantes do rim A excreção de Na é aproximadamente a mesma que a ingestão de Na BALANÇO GLOMERULAR FILTRADO GLOMERULAR X REABORÇÃO (TCP) Fração constante de carga filtrada é reabsorvida Aumenta a filtração ( aumenta a concentração de proteínas ( aumenta a reabsorção REGULAÇÃO DA REABSORÇÃO DE Na O sódio determina o volume do LEC (ele atrai água por osmose) ANGIOTENSINA II ( ALDOSTERONA Aumenta a reabsorção de Na e água Elimina K, o que faz aumentar a pressão arterial NATRIURESE E DIURESE Aumenta a eliminação de Na e água, o que faz diminuir a pressão arterial URODILATINA Produzida pelo rim Faz natriurese e diurese ADH Aumenta a reabsorção de água (a urina sai mais concentrada) PROCESSAMENTO DE K NO NÉFRON 67% ( no TCP 20% ( no ramo ascendente espesso SECREÇÃO: é variável K na dieta Aldosterona Equilíbrioácido-base Intensidade do fluxo Ânions luminais INSULINA: estimula a entrada de K na célula Colocam o K para fora da célula: Osmolaridade Exercício Lise celular Célula intercalada alfa: reabsorção de K e H REGULAÇÃO K PLÁSMATICA ADRENALINA Beta 2: desloca K para a célula ( aumenta a hipocalemia ( diminui o metabolismo Alfa: K para fora da célula ALDOSTERONA Aumenta a secreção de K pelas células principais K NA DIETA K aumentado: excesso de K ( urina K diminuído: diminui a secreção pelas células principais e aumenta a reabsorção pelas células intercaladas PROCESSAMENTO DO FOSFATO Na matriz óssea: 85% No LIC: 15% (DNA e RNA), ATP No LEC: < 0,5 na forma inorgânica (tamponamento da saliva) 70% reabsorvido no TCP: inibido pelo paratormônio 15% alça de henle descendente 15% excreção PROCESSAMETO DO CÁLCIO Nos ossos: 99% No LIC e LEC: 1% Está: 40% ligado a proteínas plasmáticas ( não filtram 10% nos ânions citrato e fosfato 50% forma livre ionizada 67% é reabsorvido no TCP reabsorção de Ca é dependente de reabsorção de Na 25% alça de henle ascendente 8% túbulo distal: estimulado por paratormônio 1% excreção PROCESSAMENTO DE MAGNÉSIO 20% ligado a proteínas plasmáticas 80% ultrafiltrado nos capilar glomerular BALANÇO HÍDRICO Concentração e diluição da urina Osmolaridade urinária pode variar de 50 a 1200 mOsm/L URINAS: Isosmótica: concentração osmótica é = a do sangue (LEC) Hiperosmótica: menos água e níveis de ADH alto, gera uma urina mais concentrada que o sangue (LEC) Hiposmótica: mais H e menores níveis de ADH circulantes, gera uma urina menos concentrada que o sangue (LEC) RESPOSTA A PRIVAÇÃO DE H2O A privação de água gera ( aumento na osmolaridade plasmática (concentração de sais no sangue) que ( estimula os osmorreceptores do hipotálamo anterior a: Aumentar a sede ( aumenta a ingestão de água ( diminui a osmolaridade plasmática ( volta ao normal ou Aumentar a secreção de ADH da hipófise anterior ( aumenta a permeabilidade de água nas células principais ( aumenta a reabsorção de água ( aumenta a osmolaridade da urina e diminui o volume urinário ( diminui a osmolaridade plasmática ( volta ao normal RESPOSTA A INGESTAO DE H2O Água não é reabsorvida Feedback negativo Reações opostas a privação Inibe receptores e ADH não é secretado Aumenta a osmolaridade plasmática, que vai diminuir e inibir os osmorreceptores Aumenta o volume urinário Sede será diminuída GRADIENTE OSMÓTICO: Córtex renal: 300 mosm/L Extremidade da papila: 1200 mosm/L Mantido por: Sistema multiplicador por contracorrente Função da alça de henle Deposita NaCl no liquido intersticial nas regiões mais profundas do rim Processo repetido em 2 etapas: Efeito isolado: Função do ramo ascendente espesso NaCl é reabsorvido por meio de co-transportados Na – K – 2Cl Osmolaridade: Ramo ascendente espesso diminui Ramo descendente e liquido intersticial aumentam ADH influencia: aumenta o ADH ( aumenta o gradiente corticopapilar Fluxo do liquido tubular: A medida que o novo liquido entra no ramo descendente vinda do TCP Também é trocado o gradiente Grandeza desse gradiente depende do comprimento da alça de henle Reciclagem da uréia: Ducto coletor da medula interna Depende do ADH: Níveis altos de ADH: uréia é reciclada Níveis baixos de ADH: uréia NÃO é reciclada Córtex: ADH aumenta a permeabilidade de água Medula externa: aumenta a uréia no liquido tubular Medula interna: ADH aumenta a água e a permeabilidade a uréia Uréia de difunde do liquido intersticial da medula interna Aumenta o gradiente corticopapilar PRODUÇÃO DE URINA HIPEROSMÓTICA Osmolaridade > sangue Concentrada Ocorre quando os níveis circulantes de ADH estão altos Em privação de água ou síndrome do excesso de ADH PRODUÇÃO DE URINA HIPOSMÓTICA Concentração < sangue Urina diluída Em baixos níveis circulantes de ADH Ingestão de muita água Diabetes insípido central ADH ineficaz Diabetes insípido nefrogênico BICARBONATO quando o bicarbonato é formado por CO2 do sangue, da própria célula ou pela glutamina ( FORMAÇÃO DE NOVO BICARBONATO o que aparece no/ depois do filtrado ( BICARBONATO REABSORVIDO são diferentes o novo vai para o sangue, o outro pode ser eliminado (dependendo das concentrações) EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE pH do sangue: pH < 7,35 = acidose ( sangue venoso pH > 7,45 = alcalose ( sangue arterial ÁCIDO: qualquer substancia que libera um H Produção de ácido no organismo Ácido volátil: na respiração, CO2 Ácidos fixos ou não voláteis: sulfúrico e fosfórico BASE: substancia que captam um H MECÂNISMOS REGULADORES Tampões intra e extracelulares Mecanismos (compensações) respiratórios e renais TAMPÕES Originados no metabolismo protéico e de fosfolipídios Contribuem para a manutenção do pH Principio do tamponamento: Tampão: mistura de ácido fraco com base conjugada ou vice-versa Principais: bicarbonato (mais potente e presente na saliva), fosfato, proteínas TAMPÕES DO LEC Bicarbonato e CO2: 1ª linha de defesa Mais importante tampão Aumenta a concentração extracelular Na forma ácida e volátil HPO4/ H2PO4: Importante no tamponamento do liquido tubular renal e do LIC Baixa concentração no LEC Proteínas plasmáticas: Também tamponam o H Relação entre proteína plasmática (albumina), Ca e H Variação na concentração de Ca livre quando há distúrbio ácido-base Acidemia: aumenta o Ca livre ( excesso de H Alcalemia: baixa o Ca livre ( falta de H TAMPÕES NO LIC Fosfatos inorgânicos Proteínas Hemoglobina é um excelente tampão venoso (mais importante) MECANISMOS RENAIS DO EQUILIBRIO ÁCIDO-BASE É através da reabsorção de bicarbonato e da secreção de H fixo Reabsorção de bicarbonato filtrado: No TCP: água + CO2 é reabsorvido e na célula se dissocia e bicarbonato e H A cada H secretado (co-transporte com Na) um bicarbonato é reabsorvido para o sangue através do tamponamento de H Efeito da carga filtrada: Concentração > 40 mEg/L no plasma Se o limite de filtração de bicarbonato for alcançado, o excesso sai na urina indicado uma alcalose Efeito do volume do LEC Alto volume do LEC( diminui a filtração glomerular ( dilui o LEC ( reabsorve menos bicarbonato ( AUMENTA A PRESSÃO ARTERIAL Baixo volume do LEC ( aumenta a filtração glomerular ( reabsorve mais bicarbonato (aumenta a alcalose) Efeito da pressão de CO2: CO2 entra na célula na forma de ácido carbônico e lá se dissocia em bicarbonato e H Excreção de H: Mecanismo de excreção de ácido titulável Se une ao fosfato e é excretado por co-trasporte H excretado com tampões urinários Ex: fosfato inorgânico Excreção de H na forma de NH4 NH3 passa do liquido intersticial para a luz do túbulo, onde capta um H e forma NH4, que será excretada na urina DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE SIMPLES ACISOSE: muito H no filtrado e pouco bicarbonato ALCALOSE: pouco H no filtrado e muito bicarbonato Ocorre no túbulo proximal na alça de henle e na primeira porção do túbulo distal ACIDOSE METABÓLICA Causa: baixa o bicarbonato no LEC ( baixando o pH Ganho de H fixo Compensação respiratória: se aumenta o pH, a concentração de CO2 fica baixa, então ocorre hiperventilação para eliminar CO2 Correlação renal: aumenta a excreção de ácido Ex: cetoacidose diabética, acidose lática, envenenamento... ALCALOSE METABÓLICA Perda de H fixo Compensação respiratória: hipoventilação, para eliminar menos CO2 e formar mais H Correção renal: não é direta, diminui a reabsorção de bicarbonato Ex: vômito, hiperalcalose... ACIDOSE RESPIRATÓRIA Hipoventilação: retenção de CO2 Compensação renal: Aumenta a excreção de H ( acido titulável e NH4 Síntese e reabsorção aumentada de bicarbonato Ex: problema pulmonar, apnéia do sono... ALCALOSE RESPIRATÓRIA Hiperventilação: perda excessiva de CO2 Compensação renal: baixa a excreção de H (retem H) baixa a síntese e reabsorçãode bicarbonato causa: grandes altitudes, anemia... SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA Serve para a regulação da pressão É ativado quando a renina está baixa Se ocorrer aumento do consumo de sal e água, deveria ocorrer hipertensão crônica, porém o sistema renina-angiostensina-aldosterona controla RENINA é liberada quando aumenta a pressão na arteríola aferente Angiostensinogênio sob a atuação da renina se transforma em angiotensina I Angiotensina I no pulmão se transforma em angiotensina II ANGIOTENSINA II: Não mexe na taxa de filtração glomerular, só mexe nas arteríolas Se dilata a aferente ( filtra mais Se dilata a eferente ( filtra menos Se dilata as duas ( não muda nada Age nas arteríolas, promovendo vasoconstrição ( aumenta a pressão arterial Aumenta o volume sanguíneo (liberando aldosterona, para reter sal e água, e a própria angiotensina II, no rim, retendo sal e água) ( aumenta a pressão arterial É inativada pela angiotensinase (curta duração) ALDOSTERONA: Absorve Na e secreta K Faz pressão osmótica Elimina mais K, então na hipercalemia faz aumentar a secreção de aldosterona MICÇÃO Anatomia da bexiga: 2 partes Corpo: onde se acumula a urina Colo: “funil” que se conecta com a uretra Segmentos sacrais: Simpático: relaxamento da bexiga Parassimpático: contração da bexiga Reflexo da micção: é completamente autônomo da medula espinhal, mas pode ser inibido ou facilitado por centros do cérebro CRIANÇA Bexiga enche ( estimulo ( micção ADULTO Bexiga cheia ( estimulo ( esfíncter (controlado pela via cortical cerebral) TRANSPORTE DE URINA DOS RINS A BEXIGA Ureteres: de músculo liso, contrações peristálticas são inibidas pelo simpático e acentuada pelo parassimpático, transporta a urina do rim para a bexiga Refluxo ureterorenal: constrição das arteríolas renais quando um ureter é bloqueado, impedindo o fluxo excessivo de liquido para a pelve do rim. ureter cheio ( contração muscular ( liquido vai para a bexiga Alto tempo de retenção ( aumenta a concentração da urina Muita retenção ( substancias tóxicas ( infecções (ex: cistite) Tônus da parede vesical: varia de acordo com a quantidade de liquido na bexiga
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