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Concordância Verbal, Regência e Crase

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14/10/2015 9. Concordância Verbal, Regência e Crase
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Introdução
No presente capítulo, você terá algumas noções básicas relativas
às  concordâncias  (verbal  e  nominal),  bem  como  ao  emprego
adequado  de  algumas  regências  verbais  e  ao  uso  correto  da
crase. Além de  tais normas, é sempre  interessante apoiar­se em
boas gramáticas e bons dicionários.
3 jovens conversando sobre um anúncio de jornal:
­  Pedro,  tu  viu  o  anúncio  sobre  a  vaga  de  programador  na
empresa A?
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­ Bah,  cara  ...  eu  vi, mas  tu  sabe que eu não  tenho experiência
suficiente para me candidatar à vaga!
­ E Paulo, tu não vai se candidatar? Trouxestes o teu currículo?
Você  encontrou  algum  problema  nas  falas  do  diálogo  entre  os
jovens?  Se  tivéssemos  que  escrevê­lo,  adequando­o  à  norma
culta, que problemas que teríamos que sanar.
Vamos  analisar  um  pouco  melhor  a  conjugação  dos  verbos?
Percebemos que há problemas, pois os verbos “viu” , “sabe”  “vai”
e  “trouxestes”  foram  conjugados  erroneamente,  não  observando
uma regra da concordância verbal. Como os verbos mencionados
acima  estão  referindo­se  à  2ª  pessoa  do  singular  (Tu),  a
correlação pessoa e conjugação está equivocada.  O correto seria
utilizarmos  “viste”  ,  “sabes”  ,  “vais” e  “trouxeste”. Torna­se usual,
no Rio Grande do Sul, nas regiões em que se conjugam os verbos
na 2ª pessoa do singular, escutarmos as pessoas, ao nosso redor,
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falando:  “Tu  trouxe o  livro?”,  “Tu pegou a  roupa na  lavanderia?”,
“Tu  levastes  o  cachorro  ao  veterinário?  ”.  Nas  duas  primeiras
frases, os falantes conjugaram o verbo na 3ª pessoa do singular e
deveriam  tê­lo  feito  na  2ª  pessoa  do  singular.  Já,  no  terceiro
exemplo, o verbo está conjugado na 2ª pessoa do plural ­ vós. Na
verdade, deveriam ser conjugados da seguinte forma:
Tu trouxeste o livro?
Tu pegaste a roupa na lavanderia?
Tu levaste o cachorro ao veterinário?
  Essas  ocorrências  são  comuns  na  fala,  mas  que  atrapalham  a
fluência do  texto na escrita. A  identificação do sujeito no  texto é
premissa básica para a adequação do verbo ao contexto  textual,
deixando­o  no  singular  ou  plural  e  de  acordo  com  a  pessoa  do
discurso. Para encontrá­lo, perguntamos ao verbo: Que ou Quem
é quê?
Além  disso,  caso  não  haja  sujeito  na  frase,  isto  é,  se  não
conseguirmos  responder  a  pergunta  anterior,  o  verbo  fica
subordinado  a  outros  casos  especiais  de  concordância,  que
vermos a partir de agora:
A  regra geral  da Concordância Verbal  estabelece que o  verbo
concorda com o sujeito em número e pessoa.
Ex.:  Você está atrasado.
O sujeito é você – 3ª pessoa do singular e o verbo concorda com
ele na terceira pessoa do singular.
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PRINCIPAIS REGRAS
1.  O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito simples.
 Ex. O jornal está aqui.
2.   O  sujeito  composto  por  elementos  da mesma  pessoa  leva  o
verbo para o plural.
 Ex. O jornal e  a revista estão aqui.
·  Se o verbo estiver anteposto ao sujeito composto, esse poderá
ir para o plural  ou singular.
 Ex. Chegou (chegaram) Paulo e o seu irmão.
3.    O  sujeito  composto  representado  por  pronomes  pessoais  de
pessoas  diferentes  leva o  verbo para o plural  concordando com
a menor pessoa.
 Ex. Eu, tu e ele saímos.  (eu – nós) 
  Tu e o aluno saístes ou saíram.  (tu­ vós) (ele­eles)
4.  O sujeito composto formado por núcleos do sujeito ligados por
ou  ,  concorda  no  singular,    se    a  conjunção  ou  tem  valor
exclusivo, caso contrário, vai  para o plural.
Ex.  Pedro  ou  Paulo  casará  com  Ana.    Natal  ou  Rio  são
excelentes locais para férias.
5.   O  pronome de  tratamento,  no  singular,  como  sujeito,  pede  o
verbo na 3ª pessoa do  singular.
Ex. Vossa Excelência já sabe das últimas novidades?
6.   O sujeito  formado por um coletivo deixa o  verbo no  singular;
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caso   ele venha especificado,   o verbo pode  ficar no singular ou
plural.
Ex. Uma quadrilha assaltou o banco.   Uma quadrilha de  ladrões
assaltou (assaltaram) o banco.
7.    Quando  o  sujeito  é  composto  por  uma  expressão  partitiva
como “uma parte de” – “uma porção de “ – “o resto de” – “a
metade de “ e após um substantivo plural ou um pronome plural,
o verbo pode ir para o singular ou plural.
 Ex. A maior parte deles é (são) do norte.
8.   O sujeito é um plural aparente: os nomes de  lugar e  também
títulos  de  obras  que  têm  forma  de  plural  são  tratados  como
singular, se não vêm acompanhados de artigo.
 Ex. Alagoas possui lindas praias.  As férias fazem bem
9.  Quando os sujeitos são resumidos por um pronome indefinido
(tudo, nada, ninguém), o  verbo fica no singular. 
 Ex. A pasta, a caneta, o fichário, tudo pertence ao meu pai. 
  A pasta, a caneta e o fichário pertencem ao meu pai.
 A expressão mais de um pede o verbo no singular a não ser que
esteja repetida ou haja ideia de reciprocidade.
 Ex. Mais de um orador fez alusão ao aniversário do jornal. 
  Mais de um voluntário deram­se as mãos. (reciprocidade) 
  Mais de um aluno, mais de um professor faltaram (repetição)
10.  Quando o sujeito é representado pelo pronome relativo que,
o verbo concorda em número e pessoa com o antecedente desse
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pronome relativo.
 Ex. Fui eu (antecedente) que resolvi o problema.
11.    Quando  o  sujeito  é  representado  pelo  pronome  relativo
quem, o verbo  fica na 3ª pessoa do singular ou concorda com o
seu antecedente. 
Ex. Somos nós quem deve (devemos) pagar a conta.
As placas estão erradas no que se refere à concordância,
como veremos a seguir.
12.    Quando  o  verbo  vier  acompanhado  pela  partícula  se,  terá
sujeito expresso na oração e, portanto, concorda com o sujeito.
  Ex.  Alugam­se  casas  de  veraneio.  Casas  de  veraneio  são
alugadas. 
    Precisa­se  de  operários.    (  A  preposição  de  indica  o  objeto
indireto­  verbo no singular)
13.  Quando o sujeito não está anteposto, os verbos dar, bater e
soar concordam com o número que indica as horas, que é o seu
sujeito.
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 Ex. Deram dez horas.  O relógio deu dez horas.
14.    Os  verbos  haver  e  fazer,  quando  impessoais,  não
apresentam  sujeito,  permanecendo,  portanto,  na  3ª  pessoa  do
singular. 
 Ex. Havia muitas pessoas (OD) interessadas na vaga.
 Faz dois meses  (OD) que ela mudou.
Concordância do verbo ser
1) O verbo ser concorda com o predicativo quando seu sujeito for
um  dos  pronomes  interrogativos  que  ou  quem    Ex.  Que  são
células?  Quem foram os culpados?
2)  O  verbo  ser  concorda  com  o  predicativo  quando  estiver
indicando tempo, data ou distância.
Ex. É uma hora.  São setenta quilômetros.  É primeiro de abril.
3) O pronome pessoal sujeito ou predicativo pede a concordância
do verbo com ele.
Ex. Nós somos os responsáveis.  O trouxa neste caso fui eu.
4) O verbo ser concorda com o nome da pessoa.  Ex.Paula era
as esperanças do time.
Exercícios
1)  Escolha a opção que preenche as lacunas.
a)   Fui eu que .... o problema. (resolvi/resolveste)
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b)  Fui em quem ...... o problema. (resolvi/resolveu).
c)  Fomos nós que .... a dívida. (pagou/pagamos)
d)  Fomos nós quem .... a dívida.  (pagou/pagamos)
e) .... muitas pessoas interessadas na vaga. (havia/haviam)
f) .... muitas pessoas interessadas na vaga. (existia/existiam)
g) .... haver casos sem solução. (devia/deviam)
h) .... existir casos sem solução.  (devia/deviam)
i) .... cinco minutos que ele saiu. (faz/fazem)
j) .... fazer cinco minutos que ele saiu.  (vai/vão)
1)  Escolha a opção que preenche as lacunas.
a)  Fui eu que .... o problema. (resolvi/resolveste)
b)  Fui eu quem ...... o problema. (resolvi/resolveu).
c)  Fomos nós que .... a dívida. (pagou/pagamos)
d)  Fomos nós quem .... a dívida.  (pagou/pagamos)
e)  .... muitas pessoas interessadas na vaga. (havia/haviam)
f)  .... muitas pessoas interessadas na vaga. (existia/existiam)
g)  .... haver casos sem solução. (devia/deviam)
h)  .... existir casos sem solução.  (devia/deviam)
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i)  .... cinco minutos que ele saiu. (faz/fazem)
j)  .... fazer cinco minutos que ele saiu.  (vai/vão)
CONCORDÂNCIA NOMINAL
DIÁLOGO
­ Oi, Vandinha! Onde você vai com essa roupa tão alinhada?
­ Estou indo pra minha primeira entrevista de emprego.
­ Mas, é preciso ir assim?
­ É claro, uma  roupa discreta é um  item  importante pra dar uma
boa impressão inicial, pois é a que fica, não acha?
­ Então, boa sorte!
  Na tirinha, você pode perceber a relação que se estabelece entre
as  diversas  palavras  em  cada  quadrinho.  Essa  (pronome)e
alinhada  (adjetivo)  combinam  com  roupa  (substantivo),  assim
como  minha  (pronome)e  primeira  (numeral)  combinam  com
entrevista  (substantivo),  da  mesma  forma  que  uma  (artigo)  e
discreta  (adjetivo)concordam  com  roupa  (substantivo)  e  uma
(artigo),  boa  e  inicial  (adjetivos)  também  estão  de  acordo  com
impressão  (substantivo).Daí,    você  pode  deduzir  que  a
concordância trata de acordar, no sentido de estar de acordo com,
estabelecer relação.
    Na  concordância  nominal,  a  palavra  líder  é  o nome,  isto  é,  o
substantivo.  É  ele  que  centraliza,  em  geral,    o  significado
essencial das  frases, orações e períodos. Por  isso, você sempre
precisa  estar  atento,  para  que  artigos,  adjetivos,  pronomes  e
numerais  estejam  de  acordo,  em  gênero  e  número,  com  o
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substantivo  ao  qual    se  referem    no  texto,  conforme  está
evidenciado na tirinha.
Completar  as  frases  a    seguir,  observando  a  concordância
nominal.
1) Ganhei  calças e camisas ................ (novo)
 2) Nossos fiadores estão ...............  (quite)  com os bancos.
 3) A cunhada voltou­se e gritou: Muito ................  (obrigado)
  4)  As  duas  vias  do  documento  solicitado  estão  em  ...............
(anexo)
 5) Olhe os ............ (novo)  portões e janelas desta casa.
 6) Solicite folhas e blocos .................. (amarelo)
  7)  ........................  (bastante)  crianças  sofrem    bulliyng  hoje  em
dia.
 8) Recentemente, viagens aéreas estão mais ................. (barato)
 9) Estas joias custaram .................... (pouco)
10) Água é ............... (bom)  para o equilíbrio da saúde.
11) É ......................... (necessário)  comer muitas frutas.
12) Na escola de Lucas há ................. ( menos)  meninas do que
meninos.
13)  As  correspondências  ....................  (anexo)  são  muito
importantes.
14) Após a doença, ela ficou .................... (meio) fraca.
15) Carros bons não custam  ........................ (barato)
Respostas: 1. novas  2. quites  3. obrigada  4. anexo  5. novos  6.
amarelos    7.  bastantes    8.  baratas      9.  pouco      10.  bom    11.
necessário  12. menos  13. anexas  14. meio   15. barato.
  Vejamos  agora alguns casos gerais de concordância nominal .
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CASOS EXEMPLOS EXPLICAÇÃO
adjetivo  + 
substantivo
Na  EaD,  temos
computadores
novos.
Adjetivo  concorda  com
substantivo.
adjetivo  +
dois  ou
mais
substantivos
Na  EaD,
precisamos  de
computadores  e
lap­tops novos.
O novo aeroporto
possui  espaço  e
acomodação
reduzida.
O  novo
aeroposto  possui
espaço  e
acomodação
reduzidos.
Adjetivo  concorda  com  o
substantivo mais  próximo,    ou
com  o  conjunto  de
substantivos,se  o  sentido
permitir.
adjetivo
anteposto
O novo aeroporto
apresenta
pequeno  espaço
e acomodação.
O novo aeroporto
apresenta  pouca
acomodação  e
espaço.
Adjetivo    anteposto  ao
substantivo,  concorda  com  o
mais próximo.
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O novo aeroporto
apresenta
poucas
acomodações  e
espaços.
dois  ou
mais
adjetivos  +
artigo  +
substantivo
A  União
Europeia  não
prioriza  a
economia
familiar  e  a
informal.
A  União
Europeia  não
prioriza  as
economias
familiar  e
informal.
Substantivo  no  singular  e
artigo antes do último adjetivo.
  OU
Substantivo  no  plural  e
adjetivos no singular.
CASOS ESPECIAIS
   Além da  regra geral de concordância, há   casos especiais que
merecem    atenção,  por    causarem    muitas  dúvidas  no  seu
emprego.  Observemos  alguns deles.
CASOS EXEMPLOS EXPLICAÇÃO
incluso,
mesmo,
obrigado,
Enviei    anexas
duas  cópias  do
Lattes.
Concordam com o substantivo
a que se referem.
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quite, anexo As  tarifas  já
estão  inclusas
no pacote.
Os  empresários
mesmos  foram
ao Congresso.
Minha  irmã
disse:    “Muito
obrigada
(grata).”
Dei  um  cheque
e me considerei
quite com a loja.
 Mas,
“Em anexo” – invariável.
alerta,
menos,
pseudo
Todos  os
recrutas  ficaram
enfileirados  e
alerta.
Cada  vez
menos
mulheres  são
apenas “do lar”.
Os
pseudoideais
podem induzir a
enganos.
Advérbios – invariáveis.
barato, Nossas  roupas Quando  essas  palavras  se
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bastante
caro,  longe,
meio,  muito,
pouco
são  baratas
(caras).
Estamos
bastante
preocupados
com  nosso
futuro.
Bastantes
jovens  vieram
prestigiar  o
espetáculo.
As  viagens
aéreas,  hoje,
custam  caro
(barato).
Meus  parentes
moram longe de
mim.
Longes
caminhos  são
sempre
misteriosos.
A  criança
estava  muito
preocupada.
Suas
preocupações
eram muitas.
referem  a  substantivos,  são
consideradas  adjetivos, 
portanto, variáveis.
Nos  demais  casos,  são
advérbios, invariáveis.
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Nós  ficamos
pouco
interessados  no
assunto.
Nossos
interesses  no
assunto  eram
poucos.
Ela  anda  meio
triste  com  os
últimos
acontecimentos.
é  bom,  é
necessário, 
é proibido
É  bom  passear
no parque.
As  opinõessobre o passeio
foram boas.
A  entrada  de
pessoas
estranhas  é
proibida.
É  proibido
entrada  de
estranhos.
Essas  palavras  são
invariáveis,  desde  que  o
sujeito  não  seja  precedido  de
artigo  ou  palavra
determinante.
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Complete a letra da música Planeta Água de Guilherme Arantes,
com  as  seguintes  palavras,  pela  ordem:  sereno  –  profundo  –
inocente  –  escuro  –  tranquilo  –  misterioso  –  alegre  –  triste  –
mesmo – humilde, observando a concordância nominal.
 Planeta Água
Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte
...............   do mundo
E que abre um
...............  grotão
Água que faz ...............
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas ............... dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Água  dos
igarapés
Onde Iara,  mãe
d'água
É  ..................
canção
Água  que  o  sol
evapora
Pro  céu  vai
embora
Virar nuvens de
algodão...
Gotas  de  água
da chuva
...................
 arco­íris
Sobre  a
plantação
Gotas  de  água
da chuva
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Ronco de trovão
E depois dormem ................
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
(Resposta:  serena,  profundo,  inocente,
escuras,  tranquilas, misteriosa, alegre,  tristes,
mesmas, humildes)
Tão
.................., são
lágrimas
Na inundação...
Águas  que
movem
moinhos
São  as
.....................
águas
Que encharcam
o chão
E    sempre
voltam
.....................
Pro  fundo  da
terra
Pro  fundo  da
terra...
Terra!  Planeta
Água
Terra!  Planeta
Água
Terra!  Planeta
Água...
..........................
REGÊNCIA VERBAL
Dois  adolescentes  conversando e um    convida o outro para
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irem ao cinema:
­ Oi, Vitória! Vamos ao cinema hoje? Está passando um filme joia.
­ Hoje não dá, vou  no dentista.
­ Então  deve ser  O DENTISTA!!
­ Por quê?
­ Porque tu vai nele.
No diálogo acima, você pode observar  uma regência empregada
de  forma  inadequada,  embora  bastante  frequente  na  linguagem
coloquial. Quem vai, vai a algum  lugar e não em algum  lugar.  Ir
em significa ir dentro de, servir­se de.  Ir  a quer dizer ir rumo a, ir
em  direção a, até. 
A  partir  do  comentário  acima,  podemos  definir  regência  como
exigência. Na língua há palavras que exigem (regem) outras.  No
caso da regência verbal, temos verbos que regem complementos
(transitivos), bem como outros que não os exigem  (intransitivos).
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Tais complementos podem ser preposicionados ou não.   Os que
não regem preposição são os verbos  transitivos diretos e os que
requerem  preposição  denominam­se  transitivos  indiretos.  Há 
também verbos que possuem regências distintas e, inclusive, com
sentidos diferentes.
Em relação à  regência, os verbos podem apresentar  três  formas
distintas no que se refere a complementos.
a)  Intransitivo – é o verbo que não necessita de complementos
(objetos), pois possui sentido completo.
Ex.: O avião viaja em alta velocidade.
b)    Transitivo  direto  –  é  o  verbo  que  necessita  de  um
complemento  (objeto  direto),  sem  que  seja  necessário  o  uso  de
preposição.
Ex.:  Seu  livro  contém  informações  interessantíssimas  para  os
jovens.
c)  Transitivo indireto – chamamos de transitivo indireto o verbo
que  precisa  de  um  complemento  (objeto  indireto)  ligado  a  ele
através de preposição.
Ex.: Os idosos precisam de muita atenção e carinho.
d)   Bitransitivo  –  existem  verbos  que  aceitam  ou  exigem  dois
complementos,  um  sem  preposição  (objeto  direto)    e  outro
preposicionado (objeto indireto).
O ator prefere a música brasileira à italiana.
  (É possível que, em cada letra e exemplo com cores iguais, haja
alguma forma de destaque (movimentos simultâneos, pisca­pisca
etc.)? 
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  Regras
    Comentamos  anteriormente  que  há  verbos  com  regências
distintas,  inclusive,  em alguns  casos,    com alteração de  sentido.
Vejamos  agora  alguns  desses  verbos,    chamados  pelo  prof.
Édison  de  Oliveira  de  turma  do  Q  PAVOR,  pois  são  a  dor  de
cabeça de muitos estudantes.
Verbos  com
complemento
preposicionado
  Exemplos Verbos  sem
complemento
preposicionado
Exemplos
Querer  a  –
querer  bem,
estimar, amar
O  vaqueiro
queria
muito  bem
a  sua
amada.
Querer  –  exigir,
desejar
  Muitos
querem  uma
casa  bonita,
mas  não
fazem  por
merecer.
Pagar  a  –
referindo­se  a
pessoas
  Você  se
esqueceu
de pagar ao
seu irmão.
Pagar  –  coisas,
objetos,  contas
etc.
  Nós  já
pagamos  a
conta  de  luz
de abril ?
Perdoar  a  –
referindo­se  a
pessoas
  Foi  muito
difícil  para
ela  perdoar
ao  ex­
marido.
Perdoar  –
coisas,  erros,
enganos etc.
 Perdoar uma
dívida  ?  Só
se  for
insignificante.
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Proceder  a  –
realizar,  efetuar,
fazer
  Atenção:
vamos  dar
proceder  à
chamada
neste
momento.
  A  defesa
perdeu
porque  seus
argumentos
não
procediam.
  *Este  verbo
apresenta
outros
significados,
mas  o  que
nos  interessa
aqui  é  o
primeiro
exemplo.
Aspirar  a  –
desejar, almejar
  Os
deputados
aspiram  ao
décimo
oitavo
salário.
Aspirar  –
encher  os
pulmões  de  ar,
cheirar,
absorver o ar
  Diante  de
fumaça,  evite
aspirar  sem
máscara.
Assistir a – ver,
presenciar,
observar
  Não
costumo
mais
assistir  às 
novelas.
Assistir  –  dar
assistência,
cuidar,  zelar,
ajudar
  Essa
instituição
tem  tradição
em  assistir
idosos
frágeis.
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Agradar  a  –
satisfazer,
contentar
  O
espetáculo,
embora
fosse  bom,
não  lhe
agradou.
Agradar  –  fazer
agrado, acariciar
  Os
padrinhos
adoram
agradar  seus
afilhados.
Visar  a  –  ter
como  objetivo,
desejar,  ter  em
vista
Visamos  a
um  lugar
mais 
tranquilo  no
nas férias.
Visar  –  mirar,
apontar,  passar
visto
O  funcionário
visou  meu
passaporte
no  último  dia
do mês.
Obedecer a   Obedecer
às leis pode
ser
considerado
uma  atitude
ética.
Responder  a  –
dar  resposta  (a
uma  carta,  a
uma pergunta, a
um questionário)
  Responda
às questões
de  forma
subjetiva.
*Responder algo
a alguém (aceita
complemento
com  e  sem
preposição)
 *O professor
respondeu
ao aluno que
revisaria  sua
prova.
    Merecem  atenção,  também,  alguns  verbos  como  preferir, 
morar,  implicar, colocados nas atividades,  custar, entre outros.
  A S S I S T I R * A
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  N E C E S S I T A R * D E
  A G R A D A R * A
  A T E N D E R
  A N S I A R * P O R
  I  M  P L  I  C A R
   I N F O R M A R
   N A M O R A R
  *
  P R E V E N I R
  P R O C E D ER * A
  P R E F E R I R
  O B S E R V A R
  D I G N A R – S E * A
  A L U D I R * A
   Complete  o  acróstico  acima  com o  infinitivo  dos  verbos  e
suas  respectivas  preposições,  se  necessário,  cujos
sinônimos ou definições seguem abaixo.
1.  Ver, presenciar – sinônimo (assistir a)
2.  Precisar de (necessitar de)
3.  Satisfazer, contentar (agradar a)
4.  Dar atenção a, ouvir (atender)
5.  Afligir­se, angustiar­se, perturbar (ansiar por)
6.  Sinônimo de acarretar, ter como consequência (implicar)
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7.  Fornecer informações (informar)
8.  Fazer corte a, galantear (namorar)
9.  ***********
10.  Tomar providências antecipadas (prevenir)
11.  Dar andamento a, realizar, fazer (proceder a)
12.  Manifestar um gosto distinto (preferir)
13.   Olhar  (observar)
14.  Condescender, haver por bem (dignar­se a)
15.  Fazer referência a (aludir)
 
CRASE
É  o  fenômeno  da  contração  de  duas  vogais  semelhantes.
Emprega­se o acento grave (`) para marcar a crase de dois aa.
·  a (preposição) + a (artigo feminino) – Amanhã iremos ( a+a) à
praia. (ao baile)
Regra  geral:  o  acento  grave  indicativo  de  crase  será  usado
sempre  que  o  termo  antecedente  exigir,  pela  sua  regência,  a
preposição a e o termo conseqüente admitir o artigo a .
Antes de vermos as  regras,  vamos conhecer algumas dicas que
podem ajudar no momento da utilização da CRASE:
Segundo a regra geral, o acento de crase só é  adequado diante
de palavras femininas determinadas  pelo artigo definido a ou as e
subordinadas a  termos que exigem a preposição  a .
  Há três regras práticas para você saber quando ocorre a crase.
a)  Troque a por ao. Substitua a palavra antes da qual aparece o a
ou as por outra, masculina. Se o a ou as se transformar em ao ou
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aos, use a crase.
Ex. O jogador voltou a cidade natal (_____país natal).
Caixa animada com a resposta correta
O jogador voltou AO país natal.
b)   Mude  a  preposição.  A  combinação  de  outras  preposições
(que não o a) com o artigo feminino a (para a , na, da, pela e com
a) indica se o a ou as deve levar crase.
Ex. Emprestou a pasta À amiga.
Caixa animada com a resposta correta
Emprestou a pasta PARA a amiga. 
 As amigas chegaram ÁS sete horas.
Caixa animada com a resposta correta
As amigas chegaram PELAS sete horas.
c)   Nomes geográficos.  Neste  caso,  recorra  às  formas  ir  para,
voltar de (sem crase) ou voltar da (com crase).
Ex.  Voltou  a  Brasília.  (vou  a  ,  volto  ____)   Volto a  Brasília.    –
Sem crase – Volto DE
 Irão a Inglaterra. ( vou a, volto _______)  Irão à Inglaterra. Com
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crase – Volto DA
Sempre ocorre crase
1)  Em  locuções  adverbiais:  à  vista,  à  direita,  às  escondidas,  às
pressas,  às  vezes,  à  parte,  às  claras,    à  toa,  à  noite,  à  tarde,  à
vista  Ex. Às vezes, chove muito.
2)  Em  locuções  prepositivas:  à  semelhança  de,  à  custa  de,  à
frente de, à razão de, à procura de, à espera de, à vista de, à cata
de, à disposição de.  Ex. Estou à espera de uma namorada.
3) Em locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que.  Ex.
À medida que caminhava, ficava mais cansado.
4)  Diante  de  pronomes  demonstrativos  aquele(s),  aquela
(s),aquilo, sempre que forem antecedidos por verbos que regem a
preposição  a .  Ex. Amanhã iremos àquela praia.
5) Diante de palavras em que estão subentendidas as expressões:
à moda de, à maneira de.  Ex. Vestia­se à esportiva.
6)  Diante  de  nomes  de  lugares  que  admitem  o  artigo.  Ex. 
Estamos preparados para ir à Bahia.
7) Diante de numerais, apenas quando houver referência a horas
e distância determinada.  Ex. O jogo começará às sete horas.
A polícia está à 500 metros do local.
Não ocorre crase
1)  Diante de verbos.  Ex. Começou a acreditar em mim.
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2)   Diante de palavras masculinas. Ex. Nunca gostei de andar a
cavalo.
3)    Diante  de  um  artigo  indefinido,  mesmo  que  feminino.  Ex.  O
conflito levou os pais a uma situação insustentável.
4)  Diante de pronomes que repelem o artigo. Ex. Fiz referência a
esta  aula.  Há  crase,  quando  podemos  trocar  por  um masculino,
como  em:    à  senhora  (ao  senhor),  à  mesma  aluna  (ao  mesmo
aluno)
5)   Diante da palavra casa, no sentido de  residência própria. Ex.
Voltei a casa.  No entanto, se a palavra casa estiver determinada,
ocorrerá crase. Ex. Voltei à casa de meus pais.
6)    Diante  da  palavra  terra,  como  antônimo  de  bordo.  Ex.  Os
marinheiros voltaram a  terra completamente exaustos.   Contudo,
se  a  palavra  terra  estiver  determinada,  ocorrerá  crase.  Ex.  Ele
voltou à terra de seus antepassados.
7)  Nas expressões formadas por palavras repetidas: cara a cara,
gota a gota, frente a frente, uma a uma.  Ex. Estávamos frente a
frente.
8)   Diante de substantivos próprios que não admitem artigo.   Ex.
Fiz uma passeio turístico a Roma ( Vou a Roma , volto de Roma). 
Vai crase em vou a, volto da.
Casos  facultativos
1)    Diante  de  pronomes  possessivos  femininos  no  singular.  Ex.
Estávamos todos à(a) sua procura.
2)    Diante  de  substantivos  próprios  femininos.    Ex.  Falei  à  (a)
Lúcia que não iria.
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3)  Depois da preposição até. Ex. Ele virá até a meia­noite.
EXERCÍCIOS
Complete a loteca abaixo.
Assinale    com  um  X  a  coluna  1,  se  SOMENTE  as  palavras
listadas na coluna A estiverem corretas; assinale a coluna 2,
se  SOMENTE  as  palavras  listadas  na  coluna  B  estiverem
corretas. Se ambas estiverem corretas, assinale a coluna do
meio.
1  
meio
 
2
CRASE
Estava fria à noite. A noite sempre chove.
Fui  à  pé  para  casa
ontem.
Entreguei a carta à Maria.
Graças  à  Deus
estamos bem.
Salário a combinar.
CONCORDÂNCIA
VERBAL
Devem fazer dias que Vai  fazer  duas  semanas
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não chove. que estou doente.
Aquelas meninas têm
lindos olhos.
Deve haver problemas aqui.
Faz  anos  que  não
vou à praia.
Precisam­se  de
professoras.
Haviam muitas vagas
naquela empresa.
Havia muitas vagas naquela
empresa.
CONCORDÂNCIA
NOMINAL
A  menina  estava
meia agitada.
Tomei  meia  garrafa  de
vinho.
Entrada é proibido. A entrada é proibida.
Ana  disse  obrigada
ao professor.
Paula  tem  menas  chances
de  passar  de  ano  do  que
eu.
REGÊNCIA VERBAL
Assisti  o  programa Eu  namoro o Paulo.
14/10/2015 9. Concordância Verbal, Regência e Crase
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ontem.
Finalmente cheguei a
São Paulo. 
Obedeça  aos
mandamentos.
Prefiro dançar do que
fazer ginástica.
Prefiro  dançar  a  fazer
ginástica.
GABARITO
1  
meio
 
2
CRASE
X Estava fria à noite. A noite sempre chove.
Fui  à  pé  para  casa
ontem.
Entreguei a carta à Maria. X
Graças  à  Deus
estamos bem.
Salário a combinar. X
CONCORDÂNCIA
VERBAL
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Devem  fazer  dias
que não chove.
Vai  fazer  duas  semanas
que estou doente.
X
Aquelas  meninas
têm lindos olhos.
X Deve  haver  problemas
aqui.
X Faz  anos  que  não
vou à praia.
Precisam­se  de
professoras.
Haviam muitas vagas
naquela empresa.
Havia  muitas  vagas
naquela empresa.
X
CONCORDÂNCIA
NOMINAL
A  menina  estava
meia agitada.
Tomei  meia  garrafa  de
vinho.
X
Entrada é proibido. X A entrada é proibida.
X Ana  disse  obrigada
ao professor.
Paula  tem menas  chances
de  passar  de  ano  do  que
eu.
REGÊNCIA VERBAL
14/10/2015 9. Concordância Verbal, Regência e Crase
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Assisti  o  programa
ontem.
Namoro o Paulo. x
Finalmente cheguei a
São Paulo. 
x Obedeça  aos
mandamentos.
Prefiro  dançar  do
que fazer ginástica.
Prefiro  dançar  a  fazer
ginástica.
x
Recapitulando
Neste  capítulo  mostramos  a  importância  de  produzir  textos  e
trabalhos acadêmicos bem elaborados,  isentos de  transgressões
linguístico­gramaticais.  Para  isso,  vimos  as  normas  de
concordância verbal e nominal, bem como as noções de regência
e de crase. É  importante também que você tenha sempre à mão
um bom dicionário e uma gramática.
CUNHA,  Celso  e  CINTRA,  Luís  F.  Lindley.  Nova  gramática  do
português contemporâneo. 5.ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
LUFT,  Celso  Pedro.  Dicionário  prático  de  regência  Verbal.  São
Paulo, Ática, 2003.
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OLIVEIRA,  Édison  de.  CPP:  Curso  Permanente  de  Português.
Redação, revisão gramatical.
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. 9.ed.
São Paulo: Saraiva, 2007.
Vocabulário ortográfico da  língua portuguesa/Academia Brasileira
de Letras. 5.ed. São Paulo: Global, 2009.

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