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Lei de Improbidade Administrativa

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CURSO ON-LINE 
DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 1
AULA 04 
ASSUNTO: Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) 
176. (FCC/MPE-RS/2008) No que se refere aos atos de improbidade 
administrativa é correto afirmar: 
a) retardar, ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, não configura 
ato de improbidade administrativa. 
b) para caracterização de qualquer ato de improbidade administrativa é 
indispensável que tenha havido dano ao patrimônio público. 
c) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se 
enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da Lei de 
Improbidade. 
d) as condutas descritas na Lei nº 8.429/92 como caracterizadoras de 
improbidade administrativa têm caráter meramente exemplificativo. 
e) na aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, o juiz deve 
levar em conta as sanções penais e administrativas previstas na 
legislação específica. 
 Comentários: 
 A letra a está errada. Retardar ou deixar de praticar, 
indevidamente, ato de ofício constitui ato de improbidade administrativa 
que atenta contra os princípios da administração pública (art. 11, II). 
 A letra b está errada. A aplicação das sanções previstas na Lei de 
Improbidade Administrativa independe da: 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à 
pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou 
pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 A letra c está errada. O sucessor daquele que causar lesão ao 
patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações 
desta lei até o limite do valor da herança (art. 8º). 
 
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 A letra d está certa. Tendo em vista a utilização do vocábulo 
“notadamente” nos arts. 9º, 10 e 11, infere-se que a enumeração dos atos de 
improbidade administrativa pela Lei nº 8.429/92 é meramente exemplificativa. 
 A letra e está errada. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz 
levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito 
patrimonial obtido pelo agente (art. 12, parágrafo único). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
177. (FCC/TRT-24ªRegião/2007) Sobre os atos de improbidade 
administrativa: 
I. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer 
ilicitamente está sujeito às cominações da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade 
Administrativa) até o limite do valor da herança. 
II. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação 
de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim 
de ser arquivada no serviço de pessoal competente. 
III. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa 
competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática 
de ato de improbidade. 
IV. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou 
decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a 
reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada 
pelo ilícito. 
RESPONDA: 
a) Apenas as proposições I e IV estão corretas. 
b) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas. 
c) Apenas as proposições I e IV estão incorretas. 
d) Apenas a proposição II está incorreta. 
e) Todas as proposições estão corretas. 
 Comentários: 
 O item I está certo. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio 
público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o 
limite do valor da herança (art. 8º). 
 
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 O item II está certo. A posse e o exercício de agente público ficam 
condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o 
seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal 
competente (art. 13). 
 O item III está certo. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade 
administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a 
apurar a prática de ato de improbidade (art. 14). 
 
 O item IV está certo. A sentença que julgar procedente ação civil de 
reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente 
determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor 
da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito (art. 18). 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
178. (FCC/Procurador/TCE-CE/2006) O conceito de "agente público", para 
fins de sujeição à lei de improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92), é mais 
amplo que o de "servidor público", previsto na Lei nº 8.112/90, porque aquele 
conceito abrange 
a) os ocupantes de cargos públicos na administração indireta, o que não é 
contemplado pela Lei nº 8.112/90. 
b) as pessoas físicas e jurídicas que recebem e administram dinheiros 
públicos, a qualquer título. 
c) os exercentes de funções públicas diversas, mesmo que não detentores 
de cargos públicos. 
d) os ocupantes de cargos públicos em comissão, de livre provimento e 
nomeação, que não são tidos como servidores públicos. 
e) os partícipes e beneficiários de atos de improbidade administrativa, 
mesmo que não mantenham qualquer vínculo com a Administração. 
 Comentários: 
É considerado agente público todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, 
 
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contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, 
emprego ou função nas entidades citadas como sujeito passivo (art. 2º). 
Assim, a resposta desta questão é a letra c. 
179. (FCC/Auditor/TCE-CE/2006) Consideradas as disposições contidas na 
Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/92), os chamados 
"atos de improbidade administrativa" 
a) têm como elemento essencial para sua configuração o enriquecimento 
ilícito do sujeito ativo. 
b) têm como elemento essencial para sua configuração a ocupação de cargo 
em comissão ou por mandato pelo sujeito ativo. 
c) têm como elemento essencial para sua configuração a presença mínima 
de dois agentes públicos como sujeitos ativos. 
d) podem levar à aplicação da pena de perda da função pública, à 
indisponibilidade de bens e ao ressarcimento ao erário, mas não 
suspendem os direitos políticos do agente. 
e) sujeitam o sucessor hereditário do agente às penas previstas na referida 
Lei, até o limite do valor da herança. 
 Comentários: 
A letra a está errada. Há 3 espécies de improbidade administrativa. São 
elas: 
• Improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito 
(art. 9º). 
• Improbidade administrativa que causa lesão ao erário (prejuízo 
aos cofres públicos) (art. 10). 
• Improbidade administrativa que consiste na violação aos 
princípios da Administração Pública (art. 11) 
Improbidade administrativa 
(3 espécies) 
Enriquecimento ilícito 
Lesão ao erário 
Violação aos princípios da Administração Pública 
 
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As letras b e c estão erradas. Para que o agente público sujeite-se aos 
ditames da LIA não é necessário que possua vínculo efetivo com Administração 
Pública ou então, desta, receba remuneração. Assim, as condutas dos mesários 
de eleições e dos jurados do Tribunal do Júri, porexemplo, também podem ser 
avaliadas segundo a LIA. 
 A letra d está errada. Os atos de improbidade administrativa importarão 
(PRIS) (CF, art. 37, §4º): 
Perda da função pública; 
Ressarcimento ao erário; 
Indisponibilidade dos bens; e 
Suspensão dos direitos políticos. 
 A letra e está certa. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio 
público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o 
limite do valor da herança (art. 8º). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
180. (FCC/Auditor/TCE-CE/2006) Improbidade Administrativa. 
a) As hipóteses ensejadoras de sanção previstas na Lei nº 8.429/92 são 
taxativas. 
b) Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo constitui ato de 
improbidade atentatório contra os princípios da Administração Pública. 
c) A comprovação do "prejuízo ao Erário" é requisito essencial e obrigatório 
para o enquadramento de conduta do agente público em quaisquer das 
hipóteses de improbidade previstas na Lei nº 8.429/92. 
d) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público não está 
sujeito às cominações da Lei nº 8.429/92. 
e) Deflagrada apuração de ato de improbidade em sede de controle interno, 
é facultado, à Administração, dar conhecimento ao Tribunal de Contas do 
respectivo procedimento administrativo apurativo. 
 Comentários: 
 
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 A letra a está errada. Tendo em vista a utilização do vocábulo 
“notadamente” nos arts. 9º, 10 e 11, infere-se que a enumeração dos atos de 
improbidade administrativa pela Lei nº 8.429/92 é meramente 
exemplificativa. 
 A letra b está certa. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado 
a fazê-lo constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os 
princípios da Administração Pública (art. 11, VI). 
 A letra c está errada. A aplicação das sanções previstas na Lei de 
Improbidade Administrativa independe da (art. 21): 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto 
à pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 A letra d está errada. O sucessor daquele que causar lesão ao 
patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações 
desta lei até o limite do valor da herança (art. 8º). 
 A letra e está errada. A comissão processante dará (obrigatoriamente) 
conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da 
existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de 
improbidade (art. 15). 
Assim, a resposta desta questão é a letra b. 
 
181. (FCC/Juiz Substituto/TRT-16ªRegião/2006) Com base na Lei 
8.429/92 - Improbidade Administrativa, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) As disposições da Lei 8429/92 são aplicáveis, no que couber, àquele que, 
mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de 
ato de improbidade, ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou 
indireta. 
b) Ocorrerá nulidade quando o Ministério Público não intervir no processo 
como fiscal da lei, nos processos em que não atua como parte. 
c) As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei nº 
8.429/92 podem ser propostas até 5 (cinco) anos após o término do 
exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança. 
 
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d) É possível a transação nesse tipo de ação que visa à reparação de dano 
ou perda dos bens havidos ilicitamente, desde que proposta pelo 
Ministério Público e traga vantagens para a pessoa jurídica prejudicada 
pelo ilícito. 
e) O Ministério Público pode propor medida cautelar para indisponibilidade 
dos bens do agente ou de terceiro que tenha praticado ato de 
improbidade administrativa. 
 Comentários: 
 A letra a está certa. As disposições desta LIA são aplicáveis, no que 
couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra 
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma 
direta ou indireta (art. 3º). 
 A letra b está certa. O Ministério Público, se não intervir no processo 
como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de 
nulidade (art. 17, §4º). 
 A letra c está certa. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções 
previstas na LIA podem ser propostas até cinco anos após o término do 
exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança (art. 
23, I). 
 A letra d está errada. É vedada a transação, acordo ou conciliação 
nas ações de improbidade administrativa (art. 17, §1º). 
 A letra e está certa. Independentemente da representação da 
autoridade administrativa prevista no art. 7º da Lei, o MP poderá requerer a 
indisponibilidade dos bens do indiciado. 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
182. (FCC/Analista/TRE-SP/2006) Com relação à lei de improbidade 
administrativa, é INCORRETO afirmar: 
a) É irrelevante a aprovação das contas pelo Tribunal de Contas competente 
para a caracterização do ato de improbidade administrativa. 
 
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b) O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará, 
obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade. 
c) As sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 
8.429/92) não são obrigatoriamente cumulativas. 
d) É pressuposto necessário, para a tipificação dos atos de improbidade 
administrativa que causam prejuízo ao erário, a obtenção de vantagem 
patrimonial pelo agente. 
e) No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro 
beneficiário os bens ou valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. 
 Comentários: 
A letra a está certa. A aplicação das sanções previstas na Lei de 
Improbidade Administrativa independe da (art. 21): 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto 
à pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 A letra b está certa. O Ministério Público, se não intervir no processo 
como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de 
nulidade (art. 17, §4º). 
A letra c está certa. O art. 12 da Lei nº 8.429/92 estabelece as penas 
aplicáveis ao responsável pela prática de atos de improbidade administrativa. 
As cominações previstas no referido artigo, que podem ser aplicadas 
isoladamente ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato, 
independem das penalidades penais, civis e administrativas, previstas em 
legislação específica. 
Por exemplo: um servidor público pratica um ato que configura infração 
disciplinar punível com a pena de demissão. Esse ato está previsto no Código 
Penal, como crime contra a Administração Pública, e na Lei nº 8.429/92, como 
ato de improbidade administrativa. 
Nessa hipótese, ele será punido administrativamente, com a pena de 
demissão; ademais, não há impedimento para que seja punido 
criminalmente e, também, por improbidade administrativa. 
 
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 A letra d está errada. A tipificação dos atos de improbidade 
administrativa que causam prejuízo ao erário independe da obtenção de 
vantagem patrimonial pelo agente. 
 A letra e está certa. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o 
agente público ou terceiro beneficiárioos bens ou valores acrescidos ao 
seu patrimônio (art. 6º). 
Portanto, a resposta desta questão é a letra d. 
183. (FCC/Analista/TRE-AP/2006) Com relação à Lei de improbidade 
administrativa (Lei nº 8.429/92) é certo que 
a) a autoridade judicial competente poderá determinar o afastamento do 
agente público do exercício do cargo, com prejuízo da remuneração, 
quando a medida se fizer necessária à instrução processual. 
b) constitui apenas infração administrativa a representação por ato de 
improbidade contra agente público, quando o autor da denúncia o sabe 
inocente. 
c) a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam 
com a publicação da sentença condenatória, independentemente do 
efetivo trânsito em julgado. 
d) a aplicação das sanções nela previstas independem da aprovação ou 
rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou 
Conselho de Contas. 
e) as ações destinadas a levar a efeitos as sanções penais nela previstas 
devem ser propostas, em qualquer hipótese, em até 2 anos após o 
término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de 
confiança. 
 Comentários: 
 A letra a está errada. A autoridade judicial ou administrativa 
competente poderá determinar o afastamento do agente público do 
exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, 
quando a medida se fizer necessária à instrução processual (art. 20, parágrafo 
único). 
 
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 A letra b está errada. Constitui crime a representação por ato de 
improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da 
denúncia o sabe inocente (art. 19). 
 A letra c está errada. A perda da função pública e a suspensão dos 
direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença 
condenatória (art. 20). 
A letra d está certa. A aplicação das sanções previstas na Lei de 
Improbidade Administrativa independe da (art. 21): 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto 
à pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 A letra e está errada. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções 
previstas na LIA podem ser propostas até cinco anos após o término do 
exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança (art. 
23, I). 
Com efeito, a resposta desta questão é a letra d. 
184. (FCC/Técnico /TRE-AP/2006) A suspensão dos direitos políticos, para 
os fins da Lei de Improbidade Administrativa, Lei nº 8.429/92, só se efetiva 
a) no momento da representação de terceiros junto ao Judiciário. 
b) quando a medida for necessária à instrução processual. 
c) na data em que foi proposta a ação judicial. 
d) com a instauração do inquérito civil pelo Ministério Público. 
e) com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 
 Comentários: 
 A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só 
se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória (art. 20). 
Logo, a resposta desta questão é a letra e. 
 
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185. (FCC/Técnico/TRE-AP/2006) Com relação à Lei de improbidade 
administrativa, Lei nº 8.429/92, considere as seguintes assertivas: 
I. As disposições da lei de improbidade administrativa são aplicáveis, no que 
couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para 
a prática do ato de improbidade. 
II. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou 
culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. 
III. No caso de enriquecimento ilícito, o agente público perderá os bens ou 
valores acrescidos ao seu patrimônio, mas o terceiro beneficiário não. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II. 
d) II e III. 
e) III. 
Comentários: 
 
O item I está certo. As disposições desta LIA são aplicáveis, no que 
couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra 
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma 
direta ou indireta (art. 3º). 
 O item II está certo. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou 
omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral 
ressarcimento do dano. (art. 5º). 
 O item III está errado. A letra b está certa. O Ministério Público, se 
não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal 
da lei, sob pena de nulidade (art. 17, §4º). 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra a. 
 
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186. (FCC/Analista/TRE-MG/2005) No que tange aos atos de improbidade 
administrativa, a Lei nº 8.429/92 dispõe que 
a) o Ministério Público atuará sempre como parte e o órgão público lesado, 
como fiscal da lei. 
b) a aprovação das contas pelo Tribunal de Contas respectivo é requisito 
indispensável para sua caracterização. 
c) os particulares que concorrerem para sua prática somente serão 
responsabilizados na esfera penal e mediante a comprovação de dolo ou 
culpa. 
d) a constatação de sua prática gera a responsabilidade objetiva do agente. 
e) a aplicação das sanções independe da efetiva ocorrência de dano ao 
erário. 
 Comentários: 
 A letra a está errada. O Ministério Público, se não intervir no processo 
como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de 
nulidade (art. 17, §4º). 
A letra b está errada e a letra e está certa. A aplicação das sanções 
previstas na Lei de Improbidade Administrativa independe da (art. 21): 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto 
à pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 A letra c está errada. As disposições desta LIA são aplicáveis, no que 
couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra 
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma 
direta ou indireta (art. 3º). 
 A letra d está errada. A constatação da prática de atos de improbidade 
administrativa gera a responsabilidade subjetiva do agente (depende de dolo ou 
culpa). 
Por isso, a resposta desta questão é a letra e. 
 
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187. (FCC/Procurador/PGE-SE/2005) É elemento característico do regime 
da ação de improbidade administrativa estabelecido pela Lei nº 8.429/92 
a) a competência privativa do Ministério Público para seu ajuizamento. 
b) a possibilidade de resultar na aplicação de pena privativa de liberdade, 
desde que o mesmo fato já não tenha gerado condenação em processo 
penal. 
c) a extensão de sua tutela a atos praticados por qualquer agente público, 
servidor ou não. 
d) a possibilidade de resultar na aplicação de pena de perda de direitos 
políticos. 
e) a transmissão das cominações da Lei ao sucessor causa mortis do réu, 
independentemente do valor da herança. 
 Comentários: 
A letra a está errada. A Lei nº 8.429/92 confere, de forma clara, 
competência ao Ministério Público para a propositura de ação civil de 
improbidade administrativa. Todavia, de acordo com o art. 17 da Lei, a ação 
judicial para apuração de eventual prática de improbidade administrativa não é 
prerrogativa do MP. 
Pois, a referidaação pode ser proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica 
interessada. Entende-se por pessoa interessada aquela em cujo âmbito 
ocorreu a prática do ato de improbidade administrativa. Esta ação judicial, que 
possui natureza civil, será proposta em até 30 dias após a efetivação da 
medida cautelar de sequestro de bens, se for o caso. 
 As letras b e d estão erradas. Os atos de improbidade administrativa 
importarão (PRIS) (CF, art. 37, §4º): 
Perda da função pública; 
Ressarcimento ao erário; 
Indisponibilidade dos bens; e 
Suspensão dos direitos políticos. 
 A letra c está certa. As disposições desta LIA são aplicáveis, no que 
couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra 
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma 
direta ou indireta (art. 3º). 
 
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 A letra e está errada. O sucessor daquele que causar lesão ao 
patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações 
desta lei até o limite do valor da herança (art. 8º). 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
188. (FCC/Técnico/TRT-15ªRegião/2005) Murilo, servidor público federal, 
percebeu vantagem econômica para intermediar a liberação de verba pública de 
qualquer natureza. Esse fato, caracteriza ato de improbidade administrativa, 
como dispõe a Lei nº 8.429/92, por: 
a) causar prejuízo ao erário. 
b) enriquecimento ilícito. 
c) atentar contra os princípios da Administração Pública. 
d) violar os direitos dos servidores públicos federais. 
e) constituir ilícito penal inafiançável. 
 
 Comentários: 
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO LESÃO AO ERÁRIO 
Perceber vantagem econômica 
para intermediar a liberação ou 
aplicação de verba pública de qualquer 
natureza. 
Liberar verba pública sem a estrita 
observância das normas pertinentes 
ou influir de qualquer forma para a sua 
aplicação irregular. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
189. (FCC/Técnico/TRT-15ªRegião/2005) Para os fins da Lei de 
Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), NÃO é considerado agente 
público, aquele que na Administração direta, exerce, ainda que transitoriamente 
ou sem remuneração, 
a) função, por designação. 
b) mandato, por eleição. 
 
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c) cargo, por nomeação. 
d) serviço, por terceirização. 
e) emprego, por contratação. 
 Comentários: 
É considerado agente público todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, 
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeito 
passivo (art. 2º). 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
190. (FCC/Analista/TRT-15ªRegião/2004) Em conformidade com a lei que 
trata da improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92), é correto afirmar que 
a) o Ministério Público, se não intervier no processo como parte, poderá 
atuar facultativamente, como fiscal da lei. 
b) o agente público perderá, mas não o terceiro beneficiário, os bens 
acrescidos ao seu patrimônio, quando for caso de enriquecimento ilícito. 
c) a representação para que seja instaurada investigação destinada a apurar 
a prática de ato de improbidade é exclusiva do Ministério Público. 
d) a aplicação das sanções previstas nesta lei independe de efetiva 
ocorrência de dano ao patrimônio público. 
e) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público estará sujeito 
ao ressarcimento do dano, ainda que supere o valor da herança. 
 Comentários: 
 A letra a está errada. O Ministério Público, se não intervir no processo 
como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de 
nulidade (art. 17, §4º). 
 A letra b está errada. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o 
agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao 
seu patrimônio (art. 6º). 
 
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A letra c está errada. De acordo com o art. 17 da Lei, a ação judicial 
para apuração de eventual prática de improbidade administrativa não é 
prerrogativa do MP. Pois, a referida ação pode ser proposta pelo MP ou pela 
pessoa jurídica interessada. 
A letra d está certa. A aplicação das sanções previstas na Lei de 
Improbidade Administrativa independe da (art. 21): 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto 
à pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 A letra e está errada. O sucessor daquele que causar lesão ao 
patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações 
desta lei até o limite do valor da herança (art. 8º). 
Assim, a resposta desta questão é a letra d. 
191. (FCC/Juiz Substituto/TRF-5ªRegião/2001) A ação judicial para 
apuração da prática de ato de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 
8.429/92, 
a) é de iniciativa exclusiva do Ministério Público. 
b) comporta transação, desde que haja concordância expressa da pessoa 
jurídica interessada e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio 
público. 
c) deve ser extinta, sem aplicação de sanção, ante a aprovação, pelo 
Tribunal de Contas competente, das contas do administrador responsável 
pelo ato impugnado. 
d) pode acarretar a aplicação de sanções independentemente da efetiva 
ocorrência de dano ao patrimônio público. 
e) é imprescritível. 
 Comentários: 
A letra a está errada. De acordo com o art. 17 da Lei, a ação judicial 
para apuração de eventual prática de improbidade administrativa não é 
 
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prerrogativa do MP. Pois, a referida ação pode ser proposta pelo MP ou pela 
pessoa jurídica interessada. 
 A letra b está errada. É vedada a transação, acordo ou conciliação 
nas ações de improbidade administrativa (art. 17, §1º). 
A letra c está errada e a letra d está certa. A aplicação das sanções 
previstas na Lei de Improbidade Administrativa independe da (art. 21): 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto 
à pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
A letra e está errada. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções 
previstas nesta lei podem ser propostas (art. 23): 
• Até 5 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em 
comissão ou de função de confiança. 
• Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas 
disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos 
de exercício de cargo efetivo ou emprego. 
Logo, a resposta desta questão é a letra d. 
(CESPE/TRT-17ªRegião/2009) A respeito dos atos de improbidade 
administrativa, julgue os itens a seguir de acordo com a Lei n.° 8.429/1992. 
 
192. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) Retardar, indevidamente, ato de ofício 
constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da 
administração pública. 
 Comentários: 
 Certo. Nos termos da Lei nº 8.429/92, os agentes públicos de qualquer 
nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos 
que lhe são afetos (art. 4º). 
Assim, constitui ato de improbidade administrativaque atenta contra os 
princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os 
 
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deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às 
instituições (art. 11). 
São exemplos de atos de improbidade administrativa que violam os 
princípios da administração pública: 
• Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso 
daquele previsto, na regra de competência. 
• Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício. 
• Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições 
e que deva permanecer em segredo. 
• Negar publicidade aos atos oficiais. 
• Frustrar a licitude de concurso público. 
• Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo. 
• Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da 
respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz 
de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. 
LESÃO AO ERÁRIO PRINCÍPIOS DA ADM. PÚB. 
Frustrar a licitude de processo 
licitatório ou dispensá-lo 
indevidamente. 
Frustrar a licitude de concurso público.
 
 
193. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) Concorrer, dolosa ou culposamente, 
para que terceiro se enriqueça ilicitamente constitui ato de improbidade 
administrativa que causa prejuízo ao erário. 
 Comentários: 
 Certo. 
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO LESÃO AO ERÁRIO 
Perceber vantagem econômica. Permitir, facilitar ou concorrer para 
que terceiro se enriqueça 
ilicitamente. 
 
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194. (CESPE/Técnico/TRE-MG/2009) Não constitui ato de improbidade 
administrativa, considerado pela Lei n.º 8.429/1992 como atentatório aos 
princípios da administração pública, 
a) praticar ato administrativo que dispense ou declare a inexigibilidade de 
processo licitatório. 
b) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício. 
c) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da 
respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz 
de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. 
d) negar publicidade aos atos oficiais. 
e) deixar de prestar contas quando for legalmente obrigado a fazê-lo. 
 Comentários: 
 Letra a. São exemplos de atos de improbidade administrativa que violam 
os princípios da administração pública (Lei nº 8.429/92): 
• Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso 
daquele previsto, na regra de competência. 
• Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício. 
• Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições 
e que deva permanecer em segredo. 
• Negar publicidade aos atos oficiais. 
• Frustrar a licitude de concurso público. 
• Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo. 
• Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da 
respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz 
de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. 
(CESPE/Analista/STJ/2008) Quanto à Lei de Improbidade ( Lei n.º 
8.429/1992 ), julgue os itens a seguir. 
195. (Analista/STJ/2008) Se um indivíduo pretende tomar posse e entrar 
em exercício em cargo público efetivo no âmbito do STJ, nesse caso, como não 
se trata de cargo em comissão, ele não estará obrigado a fornecer a declaração 
de bens e valores que compõem seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada 
no serviço de pessoal competente. 
 
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 Comentários: 
 Errado. É considerado agente público todo aquele que exerce, ainda 
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, 
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeito passivo 
(art. 2º). 
Segundo o art. 13, a posse e o exercício de agente público ficam 
condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que 
compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de 
pessoal competente. Tal medida visa a instituir um mecanismo que permita 
controlar a licitude da evolução patrimonial do agente público. 
A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes (bovinos, 
ovinos, suínos, caprinos, equinos, etc.), dinheiro, títulos, ações, e qualquer 
outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no 
exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do 
cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a 
dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e 
utensílios de uso doméstico (art. 13, §1º). 
IMPORTANTE: 
• A declaração compreende: 
9 Imóveis 
9 Móveis 
9 Semoventes 
9 Dinheiro
9 Títulos 
9 Ações 
9 Bens e valores patrimoniais 
• No País ou no exterior. 
• Abrange cônjuge ou companheiro, filhos e dependentes. 
• Exclui apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. 
A fim de efetivar o controle da evolução patrimonial a Lei dispõe que a 
declaração de bens será atualizada anualmente e na data em que o 
agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função 
(art. 13, §2º). 
 
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Em substituição à declaração obrigatória, bem como às devidas 
atualizações, o agente público poderá (faculdade) entregar cópia da 
Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física apresentada à Receita 
Federal (art. 13, §4º). 
O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro 
do prazo determinado, ou que a prestar falsa será punido com a pena de 
demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções 
cabíveis (art. 13, §3º). 
IMPORTANTE: 
• A declaração de bens será atualizada anualmente e na data em 
que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, 
emprego ou função. 
• O agente público poderá (faculdade) entregar cópia da Declaração 
do Imposto de Renda Pessoa Física apresentada à Receita Federal. 
• O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro 
do prazo determinado, ou que a prestar falsa será punido com a pena 
de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras 
sanções cabíveis. 
(CESPE/Analista/STF/2008) O Ministério da Saúde firmou convênio com 
uma instituição privada, com fins lucrativos, que atua na área de saúde pública 
municipal. O objeto desse convênio era a instalação de uma UTI neonatal no 
hospital por ela administrado. Conforme esse convênio, a referida instituição 
teria o encargo de, utilizando-se de subvenções da União, instalar a UTI 
neonatal e disponibilizar, para a comunidade local hipossuficiente, pelo menos 
50% dos leitos dessa nova UTI. No entanto, essa instituição acabou por utilizar 
parte desses recursos públicos na reforma de outras áreas do hospital e na 
aquisição de equipamentos médico-hospitalares de baixíssima qualidade. Maria, 
que ali foi atendida, viu sua filha recém-nascida falecer nesse hospital. Apurou-
se, por meio de perícia, que a morte da recém-nascida ocorreu por falha técnica 
na instalação e devido à baixa qualidade dos equipamentos ali instalados. Em 
face dessa constatação e visando evitar novas mortes, o município suspendeu 
provisoriamente o alvará de funcionamento da referida UTI, notificando-se o 
hospital para ciência e eventual impugnação no prazo legal. 
Considerando a situaçãohipotética apresentada acima, julgue os itens, acerca 
dos contratos administrativos, dos serviços públicos, da responsabilidade civil e 
da Lei n.º 8.429/1992. 
 
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196. (CESPE/Analista/STF/2008) Não houve, no caso em tela, ato de 
improbidade, já que os dirigentes de instituição privada não respondem por ato 
de improbidade, de que trata a Lei n.º 8.429/1992. 
 Comentários: 
 Errado. Podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa 
(art. 1º): 
• Os órgãos da Administração Direta e Indireta, de quaisquer dos 
Poderes (PL, PE e PJ) de quaisquer esferas de governo (U, E, DF e 
M) e dos Territórios. 
• A empresa incorporada ao patrimônio público ou a entidade para 
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com 
mais de 50% do patrimônio ou da receita anual. 
• A entidade que receba Benefício, Incentivo ou Subvenção, fiscal ou 
creditício, de órgão público (por exemplo: as ONGs) bem como 
aquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou 
concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual 
(parágrafo único). (*) 
(*) Nesses casos, diferentemente dos demais, a sanção patrimonial 
é limitada (proporcional) à repercussão do ilícito sobre a 
contribuição dos cofres públicos. 
ATENÇÃO: 
Não é preciso saber como essa limitação ocorre na prática. Para provas de 
concurso público basta conhecer a redação do parágrafo único de art. 1º. 
“Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade 
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício 
ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para 
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 
cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes 
casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos 
cofres públicos.” 
IMPORTANTE: 
Sujeitos Passivos: 
• Administração Direta e Indireta + “3 Poderes” + U/E/DF/M/T. 
 
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• Incorporada ou +50% 
• “BIS” ou -50% (LIMITADA) 
197. (CESPE/Procurador/PGE-PI/2008) O servidor público processado por 
ato de improbidade administrativa que importe em violação aos princípios da 
administração pública está sujeito à perda do cargo público. 
 Comentários: 
 Certo. O art. 12 da Lei nº 8.429/92 estabelece as penas aplicáveis ao 
responsável pela prática de atos de improbidade administrativa. Ressalta-se 
que as cominações previstas no referido artigo, que podem ser aplicadas 
isoladamente ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato, 
independem das penalidades penais, civis e administrativas, previstas em 
legislação específica. 
Por exemplo: um servidor público pratica um ato que configura infração 
disciplinar punível com a pena de demissão. Esse ato está previsto no Código 
Penal, como crime contra a Administração Pública, e na Lei nº 8.429/92, como 
ato de improbidade administrativa. 
Nessa hipótese, ele será punido administrativamente, com a pena de 
demissão; ademais, não há impedimento para que seja punido 
criminalmente e, também, por improbidade administrativa. 
Amigos, esse artigo é muito cobrado em provas de concursos públicos. 
Por isso, tenham muita atenção ao estudá-lo! Memorizem-no! 
COMINAÇÕES POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 
• Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio. 
• Ressarcimento integral do dano, quando houver. 
• Perda da função pública. 
• Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos. 
• Pagamento de multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo 
patrimonial. 
• Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou 
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo 
de 10 anos. 
 
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COMINAÇÕES POR LESÃO AO ERÁRIO 
• Ressarcimento integral do dano. 
• Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se 
concorrer esta circunstância. 
• Perda da função pública. 
• Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos. 
• Pagamento de multa civil de até 2 vezes o valor do dano. 
• Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou 
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo 
de 5 anos; 
COMINAÇÕES POR VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA 
• Ressarcimento integral do dano, se houver. 
• Perda da função pública. 
• Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos. 
• Pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração 
percebida pelo agente. 
• Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou 
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por 
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo 
de 3 anos. 
Do exame da gravidade dessas sanções, percebe-se que a Lei nº 
8.429/92 estabeleceu uma idéia de hierarquia entres as espécies de 
improbidade administrativa. Assim, os atos que importam enriquecimento ilícito 
seriam os mais lesivos e juridicamente reprováveis. Já os atos que causam 
prejuízo aos cofres públicos (sem importar enriquecimento ilícito do agente) 
ocupam uma posição intermediária. Por fim, os atos que violam os princípios da 
Administração Pública são menos graves que os demais. 
Nesse diapasão, o parágrafo único do art. 12 estabelece que na fixação 
das penas previstas na Lei o juiz levará em conta a extensão do dano 
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. Isso significa 
que as sanções previstas na Lei da Improbidade Administrativa podem ser 
 
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graduadas pelo juiz, em face da extensão do dano ou do proveito patrimonial 
obtido pelo agente. 
IMPORTANTE: SUSPENSÃO MULTA PROIBIÇÃO 
“ENRIQUECIMENTO” 8 a 10 anos até 3 x “ganho” 10 anos 
“LESÃO” 5 a 8 anos até 2 x “dano” 5 anos 
“PRINCÍPIOS” 3 a 5 anos até 100 x R$ 3 anos 
198. (CESPE/Procurador/PGE-PI/2008) Será punido com pena de multa o 
agente público que se recusar a prestar declaração dos bens e valores que 
compõem seu patrimônio, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal 
competente. 
 Comentários: 
Errado. Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, 
sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a 
prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar 
falsa (art. 13, §3º). 
199. (CESPE/Procurador/PGE-PI/2008) Segundo a Lei n.º 8.429/1992 - 
Lei de Improbidade Administrativa -, para que o servidor público seja punido 
com as penalidades nela previstas, é imprescindível a efetiva ocorrência de 
dano ao patrimônio público. 
 Comentários: 
Errado. Segundo o art. 21, a aplicação das sanções previstas na Lei de 
Improbidade Administrativa independe da: 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto 
à pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno 
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 
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Isso significa que um agentepúblico responsável pela prática de ato de 
improbidade administrativa, em regra, não pode usar como justificativa para se 
eximir das sanções cabíveis, os seguintes argumentos: “os atos que cometi não 
causaram dano ao patrimônio público. Além disso, as contas que gerenciei 
foram aprovadas pela CGU (ou pelo TCU)”. 
 
200. (CESPE/TRT-9ªRegião/2007) As penalidades previstas na lei de 
improbidade (Lei n.º 8.429/1992) se aplicam, no que couber, àquele que, 
mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de 
improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indiretamente. 
 Comentários: 
 Certo. Podem ser sujeito ativo da improbidade administrativa: 
• Os agentes públicos. 
• Os terceiros. 
IMPORTANTE: 
Sujeitos Ativos: 
• Agentes públicos. 
• Terceiros. 
De acordo com a LIA, é considerado agente público todo aquele que 
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeito 
passivo (art. 2º). 
Portanto, para que o agente público sujeite-se aos ditames da LIA não é 
necessário que possua vínculo efetivo com Administração Pública ou então, 
desta, receba remuneração. Assim, as condutas dos mesários de eleições e dos 
jurados do Tribunal do Júri, por exemplo, também podem ser avaliadas 
segundo a LIA. 
Percebam que a Lei nº 8.429/92 também estende a responsabilização 
pela prática de ato de improbidade administrativa a terceiros (arts. 3º, 5º, 6º 
e 8º), quais sejam, aqueles que: 
• Mesmo não sendo agente público, induzam (deem a idéia) ou 
concorram (auxiliem) para a prática do ato de improbidade ou dele 
se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta. 
 
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• Figurem como sucessores do agente público que praticou o ato 
de improbidade administrativa ou sucessores dos terceiros 
referidos no item acima (induzam/concorram/beneficiem-se). 
Deve ficar claro que a prática de ato de improbidade administrativa 
pressupõe o envolvimento de um agente público. Assim, a responsabilização de 
particular depende de co-autoria com um agente público. 
No que tange aos sujeitos ativos, a Lei nº 8.429/92 estabelece que: 
• Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, 
dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral 
ressarcimento do dano (art. 5º). 
• No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou 
terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu 
patrimônio (art. 6º). 
• O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou 
se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da LIA até 
o limite do valor da herança (art. 8º). 
Em relação ao sucessor do ímprobo, notem que as sanções de natureza 
pecuniária cominadas na LIA limitam-se ao valor da herança. Tal fato 
decorre do regramento contido no art. 5º, XLV da Constituição Federal, segundo 
qual, “nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de 
reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, 
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do 
patrimônio transferido”. 
IMPORTANTE: 
Em relação ao sucessor do ímprobo, as sanções de natureza pecuniária 
cominadas na LIA limitam-se ao valor da herança (art.8º). 
201. (CESPE/Analista/TJDFT/2003) O dever de probidade exige que o 
administrador público desempenhe suas atribuições com o máximo de rigor em 
relação à moralidade. Os atos de improbidade, de acordo com a Lei n.º 8.429, 
de 2 de junho de 1992, são aqueles que determinam enriquecimento ilícito, 
causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da administração 
pública, sendo passíveis de sanções administrativas, civis e políticas, conforme 
o caso, dispensando a ação penal para as situações em que o Poder Judiciário 
decidir por aplicar a perda do cargo público combinada com a indisponibilidade 
dos bens e o ressarcimento ao erário. 
 
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 Comentários: 
 Errado. “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão 
dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e 
o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, sem 
prejuízo da ação penal cabível.” (CF, art. 37, §4º) 
(CESPE/AGU/2002) Marcos é governador de um estado-membro do Brasil e, 
por isso, tem o poder de remover servidores públicos de uma localidade para 
outra, para melhor atender ao interesse público. Um servidor do estado 
namorava a filha de Marcos, contrariamente a sua vontade. A autoridade, 
desejando pôr um fim ao romance, removeu o servidor para localidade remota, 
onde, inclusive, não havia serviço telefônico. 
Acerca da situação hipotética apresentada e considerando os preceitos 
constitucionais da administração pública, a doutrina e a legislação de 
improbidade administrativa (Lei n.º 8.429/1992), julgue os itens que se 
seguem. 
202. (CESPE/AGU/2002) Na hipótese, também haveria ato de improbidade, 
em tese, pois houve violação de princípios administrativos, mesmo sem ter 
havido dano direto ao erário. 
 Comentários: 
Certo. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os 
princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os 
deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às 
instituições (art. 11). 
 
 
203. (CESPE/Fiscal/SEFAZ-AL/2002) Um indivíduo apresentou perante o 
Ministério Público uma representação imputando ato de improbidade 
administrativa contra agente público, configurador exclusivamente de infração 
administrativa, ciente de que era inocente. Instaurado inquérito civil para 
apurar os fatos concluiu-se pela improcedência da imputação, tendo o Ministério 
Público arquivado os autos. Nessa situação, o indivíduo responderá pelo crime 
previsto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992). 
 Comentários: 
 
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 Certo. O art. 19 da Lei tipifica como crime (pena: detenção de 6 a 10 
meses e multa) a representação por ato de improbidade contra agente público 
ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Ademais, 
o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, 
morais ou à imagem que houver provocado (art. 19, parágrafo único). 
IMPORTANTE: 
• Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente 
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe 
inocente. 
• Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o 
denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver 
provocado. 
204. (ESAF/AFRFB/2009) Quanto à disciplina da Lei de Improbidade 
Administrativa – Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, é incorreto afirmar: 
a) considera-se agente público todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas 
no art. 1º da Lei. 
b) aplicam-se também as disposições da Lei de Improbidade Administrativa, 
no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou 
concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob 
qualquer forma direta ou indireta. 
c) o Supremo Tribunal Federal excluiu da sujeiçãoà Lei de Improbidade 
Administrativa os agentes políticos que estejam sujeitos ao regime de 
crime de responsabilidade. 
d) ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou 
culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do 
dano e, no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou 
terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. 
e) tratando-se de penalidades personalíssimas, em nenhuma hipótese, 
poderá o sucessor ser alcançado por sanções previstas na Lei de 
Improbidade Administrativa. 
Comentários: 
 
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A letra a está certa. É considerado agente público todo aquele que 
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeito 
passivo (art. 2º). 
A letra b está certa. A Lei nº 8.429/92 estende a responsabilização pela 
prática de ato de improbidade administrativa a terceiros (art. 3º), quais 
sejam, aqueles que: 
• Mesmo não sendo agente público, induzam (dêem a idéia) ou 
concorram (auxiliem) para a prática do ato de improbidade ou dele 
se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta. 
• Figurem como sucessores do agente público que praticou o ato 
de improbidade administrativa ou sucessores dos terceiros 
referidos no item acima (induzam/concorram/beneficiem-se). 
 A letra c está certa. 
JURISPRUDÊNCIA DO STF: 
INFORMATIVO Nº 471 
Quanto ao mérito, o Tribunal, por maioria, julgou procedente a reclamação 
para assentar a competência do STF para julgar o feito e declarar extinto o 
processo em curso no juízo reclamado. Após fazer distinção entre os regimes 
de responsabilidade político-administrativa previstos na CF, quais sejam, o do 
art. 37, § 4º, regulado pela Lei 8.429/92, e o regime de crime de 
responsabilidade fixado no art. 102, I, c, da CF e disciplinado pela Lei 
1.079/50, entendeu-se que os agentes políticos, por estarem regidos 
por normas especiais de responsabilidade, não respondem por 
improbidade administrativa com base na Lei 8.429/92, mas apenas 
por crime de responsabilidade em ação que somente pode ser 
proposta perante o STF nos termos do art. 102, I, c, da CF. (...) Rcl 
2138/DF, rel. orig. Min. Nelson Jobim, rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, 
13.6.2007. (Rcl-2138) 
 A letra d está certa. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação 
ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o 
integral ressarcimento do dano (art. 5º). 
 
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 A letra e está errada. O sucessor daquele que causar lesão ao 
patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às 
cominações da LIA até o limite do valor da herança (art. 8º). 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra e. 
205. (ESAF/Analista/ANA/2009) O dirigente de um órgão público sediado 
em Brasília e os servidores responsáveis pelas licitações e compras desse órgão 
compareceram a um evento de demonstração de um novo produto de 
informática que estava sendo lançado no mercado e que poderia interessar ao 
órgão adquiri-lo. O evento ocorreu em um hotel resort situado no Nordeste e as 
despesas de transporte, hospedagem e alimentação desses agentes públicos 
foram custeadas pela empresa fornecedora do produto porque o órgão público 
não dispunha de verba para tanto. Esse tipo de conduta dos agentes públicos: 
a) é lícita porque o órgão não dispunha de verba para pagar as diárias que 
são devidas nos deslocamentos no interesse do serviço. 
b) configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário. 
c) configura ato de improbidade administrativa somente na hipótese de o 
produto vir a ser adquirido pelo órgão, por preço superior ao de mercado. 
d) não configura ato de improbidade administrativa porque agiram no 
interesse do órgão e não no interesse pessoal deles. 
e) configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento 
ilícito no exercício da função. 
Comentários: 
 
Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento 
ilícito auferir (receber, obter) qualquer tipo de vantagem patrimonial 
indevida (as despesas de transporte, hospedagem e alimentação desses 
agentes públicos foram custeadas pela empresa fornecedora do produto) em 
razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade em 
órgãos públicos. 
Lembrem-se de que a Lei é bastante rigorosa, não exigindo que haja 
prejuízo ao erário para a configuração do enriquecimento ilícito. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra e. 
 
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206. (ESAF/Auditor/SEFAZ-CE/2007) São conseqüências da prática de ato 
de improbidade pelo agente público infrator, exceto: 
a) a perda da função pública, após sentença condenatória transitada em 
julgado. 
b) a perda dos direitos políticos, após sentença condenatória transitada em 
julgado. 
c) ressarcimento integral do dano, se houver. 
d) pagamento de multa civil. 
e) proibição de contratar com o Poder Público. 
 
Comentários: 
 
Os atos de improbidade administrativa importarão (PRIS): 
• Perda da função pública; 
• Ressarcimento ao erário; 
• Indisponibilidade dos bens; e 
• Suspensão dos direitos políticos. 
Lembrem-se de que os direitos políticos serão suspensos e a perda 
será da função pública. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 
207. (ESAF/AFC/CGU/2008) A respeito da improbidade administrativa de 
que trata a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, é incorreto afirmar que: 
a) caracteriza-se como ilícito disciplinar, mas não constitui ato de 
improbidade administrativa, deixar de prestar contas quando estiver 
obrigado a fazê-lo. 
b) se constitui pela aquisição, para si ou para outrem, no exercício de 
mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza 
cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do 
agente público. 
c) caracteriza ato de improbidade administrativa utilizar-se o agente público 
de veículo oficial para realizar compras para sua família, mesmo quando 
autorizado por superior hierárquico. 
d) agente público que exerce atividade de consultoria ou assessoramento 
para pessoa física ou jurídica, que tenha interesse suscetível de ser 
 
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atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente de suas 
atribuições, durante a atividade, incorre em ato de improbidade 
administrativa. 
e) retardar ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício configura 
improbidade administrativa. 
 
Comentários: 
 
A letra a está errada. Deixar de prestar contas quando esteja 
obrigado a fazê-lo constitui ato de improbidade administrativa que viola os 
princípios da administração pública (art. 11, VI). 
 
 A letra b está certa. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício 
de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer 
natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à 
renda do agente público constitui ato de improbidade administrativa que 
importa enriquecimento ilícito (art. 9º, VII). 
 
 A letra c está certa. Utilizar, em obra ou serviço particular, 
veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de 
propriedadeou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° 
da LIA, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou 
terceiros contratados por essas entidades constitui ato de improbidade 
administrativa que importa enriquecimento ilícito (art. 9º, IV). 
 A letra d está certa. Aceitar emprego, comissão ou exercer 
atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou 
jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por 
ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante 
a atividade constitui ato de improbidade administrativa que importa 
enriquecimento ilícito (art. 9º, VIII). 
A letra e está certa. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, 
ato de ofício constitui ato de improbidade administrativa que viola os 
princípios da administração pública (art. 11, II). 
 
Assim, a resposta desta questão é a letra a. 
 
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208. (ESAF/AFT/2006) Incorre em ato de improbidade administrativa, 
definido como enriquecimento ilícito no exercício da função pública, o Auditor-
Fiscal do Trabalho que: 
I. deixa de autuar uma empresa, que cometeu infração à legislação do trabalho, 
porque o proprietário da mesma é seu amigo pessoal. 
II. presta serviços de consultoria, durante o período de férias, para empresa 
sediada no município onde exerce as suas funções. 
III. adquire, no exercício do cargo, bens de valor incompatível com sua renda, 
caso não consiga comprovar a origem lícita dos recursos. 
IV. doa, a pessoa física ou jurídica, bens pertencentes ao órgão em que exerce 
as suas funções, sem observância das formalidades legais. 
V. age negligentemente no cumprimento de suas obrigações funcionais. 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas I, II e III. 
c) apenas as afirmativas II, III e V. 
d) apenas as afirmativas II e III. 
e) apenas as afirmativas I, IV e V. 
Comentários: 
 
O item I está errado. O AFT não recebeu qualquer vantagem patrimonial 
para deixar de autuar a referida a referida empresa. 
 O item II está certo. A conduta do AFT configura o chamado conflito 
de interesse. 
 O item III está certo. Tal fato configura a evolução patrimonial 
incompatível com a renda. 
 O item IV está errado. Pois, tal conduta configura ato de improbidade 
administrativa que causa lesão ao erário. 
 O item V está errado. Tal conduta configura ato de improbidade 
administrativa que causa lesão ao erário. 
 
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Por isso, a resposta desta questão é a letra d. 
209. (ESAF/AFC/CGU/2006/Adaptada) Os empregados das denominadas 
empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista) estão 
submetidos aos ditames da Lei da Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429, de 
2.6.1992). 
 Comentários: 
Certo. Os empregados públicos sujeitam-se aos ditames da Lei de 
Improbidade Administrativa. 
210. (ESAF/AFC/CGU/2006) Configura ato de improbidade administrativa no 
exercício da função pública: 
I. o servidor adquirir bens cujo montante seja incompatível com a sua renda se 
não conseguir comprovar a origem lícita dos mesmos. 
II. o funcionário do Ministério da Saúde que, fora do horário normal de 
expediente, presta serviços de informática a uma empresa que não é 
fornecedora de bens ou serviços para esse Ministério. 
III. o servidor do setor de fiscalização de uma agência reguladora que, nos 
períodos de férias, presta consultoria para empresa da área de regulação 
dessa agência. 
IV. o servidor que, por negligência, atesta a realização de serviço que não foi 
realizado. 
V. o chefe do setor de compras que recebe passagem aérea e estadia em 
hotel, pagas por um fornecedor interessado em fazer demonstração de 
novos produtos. 
Estão corretas: 
a) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
b) apenas as afirmativas II, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I, III, IV e V. 
d) apenas as afirmativas I, IV e V. 
e) apenas as afirmativas I, III e V. 
 Comentários: 
 
 
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O item I está certo. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício 
de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer 
natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à 
renda do agente público constitui ato de improbidade administrativa que 
importa enriquecimento ilícito (art. 9º, VII). 
 O item II está errado. No caso citado, não há conflito de interesse. 
Portanto, não fica configurado ato de improbidade administrativa que importa 
enriquecimento ilícito. 
 O item III está certo. Aceitar emprego, comissão ou exercer 
atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou 
jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por 
ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante 
a atividade constitui ato de improbidade administrativa que importa 
enriquecimento ilícito (art. 9º, VIII). 
 O item IV está certo. Agir negligentemente na arrecadação de tributo 
ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio 
público constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao 
erário (art. 10, X). 
 
 O item V está certo. Receber, para si ou para outrem, dinheiro, 
bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta 
ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente
de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou 
amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público 
constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento 
ilícito (art. 9º, I). 
A resposta desta questão, portanto, é a letra c. 
211. (ESAF/AFC/CGU/2006) Sobre a Lei da Improbidade Administrativa 
é correto afirmar: 
I. as sanções nela previstas aplicam-se, também, àquele que, mesmo não 
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de 
improbidade. 
 
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II. a indisponibilidade dos bens, para fins de garantir o ressarcimento do 
dano, pode ser requerida antes de transitar em julgado a sentença 
condenatória. 
III. reputa-se agente público a pessoa que exercer um cargo público, ainda que 
sem remuneração. 
IV. o Ministério Público deve ser informado da existência de procedimento 
administrativo instaurado para apurar a prática de ato de improbidade, antes 
mesmo da sua conclusão. 
V. havendo fundados indícios de enriquecimento ilícito, pode ser 
requerido o seqüestro dos bens do beneficiário, antes mesmo de concluído o 
procedimento administrativo. 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I, II, III e IV. 
b) as afirmativas I, II, III, IV e V. 
c) apenas as afirmativas I, II, IV e V. 
d) apenas as afirmativas II, III, IV e V. 
e) apenas as afirmativas I, II, III e V. 
 Comentários: 
O item I está certo. A Lei nº 8.429/92 estende a responsabilização pela 
prática de ato de improbidade administrativa a terceiros (art. 3º), quais 
sejam, aqueles que: 
• Mesmo não sendo agente público, induzam (dêem a idéia) ou 
concorram (auxiliem) para a prática do ato de improbidade ou dele 
se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta. 
• Figurem como sucessores do agente público que praticou o ato 
deimprobidade administrativa ou sucessores dos terceiros 
referidos no item acima (induzam/concorram/beneficiem-se). 
 O item II está certo. As medidas cautelares de indisponibilidade e 
sequestro de bens podem ser requeridas antes de transitar em julgado a 
sentença condenatória. 
O item III está certo. É considerado agente público todo aquele que 
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou 
 
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vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeito 
passivo (art. 2º). 
 O item IV está certo. Instaurado o processo administrativo disciplinar 
para apurar a prática de improbidade administrativa, a comissão processante 
dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de 
Contas da existência do referido procedimento apuratório (art. 15). 
 O item V está certo. Se houver fundados indícios de responsabilidade, a 
comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para 
que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do 
agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao 
patrimônio público (art. 16). 
Destarte, a resposta da questão é a letra b. 
212. (ESAF/AFC/CGU/2006) As sanções previstas na Lei da Improbidade 
Administrativa: 
I. dependem, para aplicação, da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio 
público. 
II. não se aplicam, se as contas do responsável tiverem sido aprovadas pelo 
Tribunal de Contas. 
III. prescrevem em cinco anos, contados da data da prática do ato, nos 
casos de agente público que não seja titular de cargo ou emprego efetivo. 
IV. prescrevem em cinco anos, contados da data da prática do ato, em 
qualquer hipótese. 
V. podem ser graduadas pelo juiz, em face da extensão do dano ou do 
proveito patrimonial obtido pelo agente. 
Assinale a opção correta. 
a) Apenas a afirmativa V está correta. 
b) Todas as afirmativas estão erradas. 
c) Estão corretas apenas as afirmativas III, IV e V. 
d) Estão corretas apenas as afirmativas I e V. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
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 Os itens I e II estão errados. A aplicação das sanções previstas na Lei 
de Improbidade Administrativa independe da: 
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à 
pena de ressarcimento. 
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou 
pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 
 Os itens III e IV estão errados. As sanções previstas na Lei da 
Improbidade Administrativa prescrevem em 5 anos, contados do 
términino do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de 
confiança. 
 O item V está certo. Na fixação das penas previstas na Lei o juiz 
levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito 
patrimonial obtido pelo agente (art. 12, parágrafo único). 
 
Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra a. 
213. (ESAF/Auditor/SEFAZ-MG/2005) Um servidor público do Estado de 
Minas Gerais praticou um ato que configura infração disciplinar grave, punível 
com a pena de demissão. Esse mesmo ato está previsto na Lei nº 8.429/92 
como ato de improbidade administrativa e, no Código Penal, como crime contra 
a Administração Pública. Ele foi punido administrativamente, com a pena de 
demissão. Nessa hipótese: 
a) não poderá ser punido criminalmente porque ninguém pode ser punido 
duas vezes pelo mesmo fato. 
b) a sanção administrativa disciplinar impede a sanção por improbidade 
administrativa porque ambas têm a mesma natureza e finalidade. 
c) não há impedimento para que seja punido criminalmente e, também, por 
improbidade administrativa. 
d) poderá ser punido criminalmente, também, mas, não, por ato de 
improbidade administrativa. 
e) a punição por ato de improbidade administrativa dependerá da ocorrência 
de dano ao erário. 
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As sanções aplicáveis ao responsável pela prática de atos de improbidade 
administrativa, previstas no art. 12 da Lei nº 8.429/92, independem das 
penalidades penais, civis e administrativas, previstas em legislação específica e 
podem ser aplicadas isoladamente ou cumulativamente, de acordo com a 
gravidade do fato. 
Portanto, a resposta desta questão é a letra c. 
214. (ESAF/Gestor/SEFAZ-MG/2005) Um servidor público do Estado de 
Minas Gerais praticou um ato que configura crime contra a Administração 
Pública, previsto no Código Penal. Esse mesmo ato também configura infração 
disciplinar grave, punível com a pena de demissão, e está previsto na Lei nº 
8.429/92 como ato de improbidade administrativa. Ele foi processado e 
condenado criminalmente, com sentença transitada em julgado. Nessa 
hipótese: 
I. poderá ser punido, também, com base na Lei de Improbidade Administrativa, 
em que pese a gravidade das sanções previstas nessa Lei. 
II. a condenação criminal impede a sanção por improbidade administrativa 
porque ambas têm a mesma finalidade. 
III. não há impedimento para que seja punido administrativamente e, também, 
por improbidade administrativa. 
IV. poderá ser punido administrativamente, também, mas, não, por ato de 
improbidade administrativa. 
V. a punição por ato de improbidade administrativa dependerá da comprovação 
de enriquecimento ilícito. 
Está(ão) correta(s): 
a) apenas as afirmativas I, III e V. 
b) apenas as afirmativas II e IV. 
c) apenas as afirmativas I e III. 
d) apenas a afirmativa I. 
e) apenas a afirmativa II. 
Comentários: 
 
As sanções aplicáveis ao responsável pela prática de atos de improbidade 
administrativa, previstas no art.12 da Lei nº 8.429/92, independem das 
penalidades penais, civis e administrativas, previstas em legislação específica. 
 
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Portanto, os itens I e III estão certos, enquanto os itens II e IV estão 
errados. 
 O item V está errado. Pois, a punição por ato de improbidade 
administrativa independe da comprovação de enriquecimento ilícito. 
Logo, a resposta desta questão é a letra c. 
215. (ESAF/Auditor/SEFAZ-RN/2005) De acordo com o § 4º do art. 37 da 
Constituição Federal, 
I. os atos de improbidade administrativa são apenas os relacionados nesse 
dispositivo constitucional, não sendo lícito ao legislador ordinário apontar outras 
hipóteses de improbidade, sob pena de afrontar a Constituição Federal; 
II. a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos são penas 
alternativas, não sendo lícito ao julgador aplicá-las cumulativamente; 
III. a indisponibilidade de bens é uma medida de natureza cautelar que visa a 
garantir o ressarcimento do erário; 
IV. a aplicação das penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa 
impede que se intente a ação penal, pelos mesmos fatos; 
V. a lei deve estabelecer a gradação das penas a serem aplicadas, por ato de 
improbidade administrativa; 
VI. a propositura da ação de improbidade administrativa não impede que se 
intente a ação penal, pelos mesmos fatos. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II e IV. 
b) I, II e VI. 
c) I, V e VI. 
d) III, V e VI. 
e) III, IV e V. 
Comentários: 
 
O item I está

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