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Manejo de leitões
Prof. Marília Gomes
CICLO DOS LEITÕES DETALHADO
Maternidade: até a 3° semana
7 + 21 dias (6kg)
Creche: 4° a 9° semana
42 dias (25kg)
Crescimento: 10° a 15° semana
47 dias (75kg)
Terminação: 16° semana em diante
20 dias
Abate (100kg)
Relembrando a maternidade
Fica até 3° semana de vida
​Estadia de +-21 dias
Sai pesando +-6kg
Pré-parto (5-7 dias)
Momento do parto
Primeiros cuidados
Desmame
Primeiros cuidados
Limpeza
Retirada das membranas fetais
Ativação da circulação
Primeiros cuidados
Colostragem
Imunidade passiva
Tetos peitorais:
Mais leite e melhor qualidade (+ açúcar e gordura)
Mais longas e flácidas
Mais disponíveis durante a lactação
Primeiros cuidados
Transferência de leitões
Unilateral
Cruzada ou bilateral
Importância
Unilateral – salvar vida:
Excesso de leitões
Agalaxia ou outra doença que afete a produção de leite
Necessidade de interromper a lactação (acidentes)
Morte da porca
Importância
Bilateral – uniformizar leitegada:
Diminuir o número de refugos
Melhorar a eficiência da criação
Melhorar o desempenho dos animais
Diminuir os índices de mortalidade
Primeiros cuidados com o leitão
Limpeza e cura do umbigo
Importância
Evita:
Inflamações localizadas (onfalite e onfaloflebite)
Infecções generalizadas (abcessos nos órgãos internos, artrite, septicemia e aumento na incidência de diarréias)
Primeiros cuidados com o leitão
Caudectomia
Importância?
Canibalismo
Estresse
Primeiros cuidados com o leitão
Desgaste dos dentes
Importância
Diminuir lesões nos leitões e tetos
Consequências
Ferimentos
Relutância da matriz em aleitar
Mastite
Primeiros cuidados com o leitão
Marcação - tatuagem, brinco, picotamento
Marcação australiana
Primeiros cuidados com o leitão
Aplicação de ferro
Importância
Prevenção de anemia ferropriva
Reserva hepática insuficientes
Ingestão de Fe via leite também é insuficiente
O leite supre 10%-20% das necessidades de Fe dos leitões
Aplicação de 150mg-200mg de Fe dextrano (IM ou SC - 3° ao 5° dia de vida)
Primeiros cuidados com o leitão
Castração dos machos
Primeiros cuidados com o leitão
Fornecimento de ração pré-inicial
IDADE X PESO
O QUE É MAIS IMPORTANTE CONSIDERAR PARA REALIZAR O DESMAME?
CRECHE
Fica da 4° a 9° semana de vida
Estadia de +-42 dias
Sai pesando +-25kg
3 leitões/m²
Piso suspenso (60cm) - polietileno furado
Bebedouros e comedouros padrões para o tamanho dos leitões
Adaptação da ração e mudanças
Aos 50 dias: primeira dose de vermífugo
Aos 60 dias: vacina contra peste suína
Aos 63 dias: crescimento
DESAFIOS DA FASE DE CRECHE DE SUÍNOS
Etapa de transição abrupta
Novo ambiente 
Separação da mãe
Nova formação social
Alimentação com ração
ESTRESSE
Fontes de energia
Gordura do leite e lactose substituídas pelo amido e  óleo vegetal 
Fonte de proteínas
Caseína, muito digestível substituída por proteínas vegetais, menos digestíveis
Manejo nutricional
Adaptado de Brooks & Tsourgiannis (2003)
Pré-inicial: Possui maior quantidade de lactose, uma ração de maior qualidade e mais digestível devido ao usa proteína de origem animal;
Pré-inicial I: Fornecer até 7 dias após o desmame, maior quantidade de lactose.
Manejo nutricional
Pré-inicial II: Dos 8 aos 15 dias. Reduz a quantidade de lactose e inclui cereais. Os suínos já estão com o sistema enzimático maduro;
Ração Inicial: Dos 16 dias até o final da fase de creche, o fornecimento de ração é à vontade.
Manejo nutricional
Para atenuar os efeitos negativos:
Creep feeding
Ajuste do tamanho dos lotes
Evitar mistura de leitegada (até 3)
Adequar o ambiente ao recebimento dos leitões
Manejo nutricional
Alterações significativas na microbiologia, fisiologia e imunologia do trato digestivo
Crescimento abaixo do nível ideal 
Mortalidade elevada
Síndrome da diarreia pós-desmame 
Manejo nutricional
Manejo nutricional
Peça-chave para essa fase de transição
Preparar os leitões ainda na maternidade pode ser determinante (3x mais consumo)
É importante estimular o consumo de ração
Pré-inicial (base láctea e alta digestibilidade + traços vegetais dos grãos)
Água (papinha)
Limitado consumo de ração após o desmame
Eleva o pH estomacal
Altera a morfologia e a fisiologia do intestino delgado
Diminui as vilosidades
Reduz a atividade de algumas enzimas digestivas
Aumenta a taxa de sobrevivência de bactérias patogênicas ingeridas
Manejo nutricional
Ambiência e manejo dos lotes
Estabelecimento de metas de produção
É fundamental uniformizar os lotes de leitões ( idade, tamanho e sexo)
Os suínos estabelecem sua própria hierarquia 
Condições climáticas favoráveis (temperatura, umidade e ventilação)
	PESO VIVO (KG)	TEMPERATURA ÓTIMA (°C)	
		MÍNIMA	MÁXIMA
	20-32	18	20
	35-60	16	18
	60-100	12	18
Adaptado de LeaL & Naas (1992)
	PESO VIVO (KG)	TEMPERATURA CRÍTICA (°C)	
		MÍNIMA	MÁXIMA
	20-32	8	27
	35-60	5	27
	60-100	4	27
Adaptado de LeaL & Naas (1992)
	PESO VIVO (KG)	UMIDADE RELATIVA (%)	
		ÓTIMA	CRÍTICA
	20-32	70	90
	35-60	70	90
	60-100	70	90
Adaptado de LeaL & Naas (1992)
Ambiência e manejo dos lotes
Zona de conforto dos animais
Frio reduz o consumo
Energia para termorregulação
Ambiência e manejo dos lotes
Acúmulo de gases no ambiente aumenta a apatia
Doenças respiratórias e entéricas
Manejo das cortinas:
NH³ >10ppm
CO >35ppm
CO² >3000ppm
Umidade 70%
Ambiência e manejo dos lotes
Densidade ideal por baia: 3/m²
Cocho: 1/40 leitões ou respeitando um espaço linear
Chupeta: 1/10 animais
Fundamentais para garantir uma boa ingestão de ração e água
Formação social
Mistura de lotes e a questão de hierarquia entre os leitões pode resultar em comportamentos anormais:
Briga
Morder a cauda e orelhas dos outros leitões
Sucção de umbigo
Ambiência e manejo dos lotes
Boas práticas de higiene, sanitização e manejo influenciam na adaptação dos leitões
Proceder ao vazio sanitário
Manter comedouros e bebedouros limpos e acessíveis
Limpar as baias diariamente
Vacinar os leitões
A fase de creche de suínos é a mais crítica da cadeia produtiva e dela depende o sucesso nas próximas categorias, é imprescindível que o suinocultor adote um programa efetivo de alimentação e bem-estar animal
TERMINAÇÃO
CRESCIMENTO
TERMINAÇÃO
CRESCIMENTO
Fica da 10° a 15° semana de vida
Estadia de +-47 dias
Sai pesando +-75kg
Deposição proteica
Crescimento muscular
TERMINAÇÃO
Fica da 16° semana de vida até o abate
Estadia de +-20 dias
Sai pesando +-100kg
Deposição lipídica
Espessura de gordura e marmoreio
Antes de receber os leitões
Limpeza e desinfecção das instalações
Vazio sanitário de 7 à 8 dias
Verificar condições das instalações
Adotar medidas corretivas 
Verificar temperatura do galpão e cortinas
Verificar bebedouros e comedouros
Manejo nutricional
	ITEM	META
	Ganho de peso diário	> 0,850g 
	Conversão alimentar 	e estas, mais do que castrados
ASPECTOS GERAIS
Biosseguridade
Programas de vacinação
Medicações profiláticas
Relação de desinfetantes 
A ingestão de água deve ser a vontade
Bebedouros de tamanhos diferentes 
atendendo ao tamanho do animal
Limpa e fresca
ABATE
Manejo pré-abate
GTA
Horários
Jejum alimentar de 12 a 15 horas
Sem jejum hídrico
Caminhão
Momento do abate
Humanitário
É dever moral do homem:
Respeitar os animais
Evitar os sofrimentos inúteis e o estresse
Proporcionar sangria rápida e completa
Minimizar as contusões nas carcaças 
O método de abate deve ser higiênico, econômico e seguro para os operadores
Obrigada
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