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FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA E COLETIVA 6° Período de Fisioterapia Profa. Danielly Vasconcelos Pós Grad. Saúde Pública e Terapia Intensiva ATENÇÃO À SAÚDE DE POPULAÇÕES VULNERÁVEIS FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA E COLETIVA 6° Período de Fisioterapia Profa. Danielly Vasconcelos Pós Grad. Saúde Pública e Terapia Intensiva VULNERABILIDADE A vulnerabilidade é um conceito transdisciplinar, com raízes sociais, economicas, fisiológicas, psicológicas, religiosas e culturais. Relacionado a suscetibilidade das pessoas a problemas e danos à saúde e a diminuição no acesso aos serviços de saúde. Pode acarretar situações de: fragilidade, incerteza, precariedade, insegurança, desequilíbrio, desigualdade ou déficit na autonomia. ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO RURAL ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO INDÍGENA ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO QUILOMBOLA ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Prof. Danielly Vasconcelos Esp. Saúde Pública e Terapia Intensiva DISCIPLINA: Fisioterapia na Atenção Básica e Coletiva Marketing Business Head Manager POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO I NT E G R A L À S A Ú D E D A C R I A N Ç A (PNAISC): Instituída pela Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015 – Ministério da Saúde OBJETIVO: • Garantir às crianças atenção integral à saúde, desde a gestação até os 9 anos de idade , p romovendo o c resc imen to e desenvolvimento saudáveis, prevenindo agravos e reduzindo mortalidade infantil. ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA Marketing Business Head Manager EIXOS ESTRATÉGICOS: • Atenção humanizada e qualificada à gestação, parto, nascimento e puerpério; • Aleitamento materno e alimentação complementar saudável; • Incentivo ao aleitamento materno exclusivo até 6 meses; • Promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil; • Atenção integral à saúde de crianças com agravos prevalentes na infância; • Cuidado da cr iança com def ic iência ou em situações específicas de vulnerabilidade; • Vigilância e prevenção de acidentes e violências; • Promoção da saúde ambiental e prevenção de agravos relacionados ao ambiente. ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA PAPEL DO FISIOTERAPEUTA PERANTE A PNAISC • Acompanhar o desenvolvimento motor infantil e detectar atrasos precocemente. • Realizar estimulação precoce em bebês de risco (prematuros, com síndromes, paralisia cerebral, etc.). • Atuar na reabilitação motora e respiratória de crianças com agravos ou deficiências. • Promover ações educativas com famílias e cuidadores sobre postura, respiração, desenvolvimento e brincadeiras ativas. • Trabalhar de forma interdisciplinar com pediatras, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Prof. Danielly Vasconcelos Esp. Saúde Pública e Terapia Intensiva DISCIPLINA: Fisioterapia na Atenção Básica e Coletiva Marketing Business Head Manager POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (PNSPCD): Instituída pela Portaria nº 1.060/2002 – Ministério da Saúde. OBJETIVO: • Garantir atenção integral à saúde da pessoa com deficiência, com foco na promoção, prevenção, t ra tamento , r e a b i l i t a ç ã o e i n c l u s ã o s o c i a l , assegurando acesso equitativo e integral aos serviços do SUS. ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Marketing Business Head Manager DIRETRIZES Ø Promoção da qualidade de vida da pessoa com deficiência. Ø Prevenção de deficiências (por causas evitáveis como acidentes, doenças e condições perinatais). Ø Atenção integral à saúde, incluindo: Ø Diagnóstico precoce; Ø Tratamento e reabilitação; Ø Disponibilização de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Ø Organização de redes de atenção (Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência – RCPD). Ø Capacitação de profissionais de saúde para o cuidado humanizado e inclusivo. Ø Informação e vigi lância epidemiológica sobre deficiências. ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Marketing Business Head Manager ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Marketing Business Head Manager Instituída pela Portaria nº 793/2012, integra a Rede de Atenção à Saúde do SUS. OBJETIVOS: Ø Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua; Ø Promover cuidados em saúde, especialmente dos t raba lhos de reabi l i tação audi t iva , f ís ica, i n te l ec tua l , v i sua l , o s t o m i a e m ú l t i p l a s deficiências; Ø Desenvolver ações de prevenção e de identi fi cação precoce de defi ciências nas fases pré, peri e pós- natal, infância, adolescência e vida adulta. REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA (RCPD) REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA (RCPD) PAPEL DO FISIOTERAPEUTA PERANTE A PNSPCD • Avaliar, planejar e executar programas de reabilitação motora e funcional. • Atuar em ações preventivas e educativas na comunidade. • Participar da equipe multiprofissional (junto com terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, etc.). • Promover a autonomia e reintegração social do indivíduo. • Contribuir para a construção de um ambiente inclusivo no SUS. ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA Prof. Danielly Vasconcelos Esp. Saúde Pública e Terapia Intensiva DISCIPLINA: Fisioterapia na Atenção Básica e Coletiva Marketing Business Head Manager POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA (PNSPI): Instituída pela Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006 – Ministério da Saúde OBJETIVO: • Garantir atenção integral à saúde da pessoa idosa, por meio da promoção do envelhecimento ativo e saudável, da manutenção da capacidade funcional e da reabilitação da saúde, visando autonomia e independência. ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Marketing Business Head Manager EIXOS ESTRUTURANTES: • Promoção do envelhecimento ativo e saudável; • Prevenção de isolamento, violência e depressão; • Prevenção de agravos e redução da mortalidade e incapacidades; • Manutenção e reabilitação da capacidade funcional; • Formação e educação permanente de profissionais; • Apoio ao cuidador e à família. ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DAS PESSOAS IDOSAS PAPEL DO FISIOTERAPEUTA PERANTE A PNSPI • Avaliar e acompanhar a capacidade funcional e mobilidade do idoso. • Realizar exercícios terapêuticos para manutenção da força, equilíbrio e coordenação. • Prevenir quedas e complicações respiratórias. • Atuar na reabilitação de sequelas neurológicas, ortopédicas ou cardiorrespiratórias. • Promover educação em saúde, orientando cuidadores e familiares. • Trabalhar de forma multiprofissional e intersetorial, focando na autonomia e qualidade de vida. CASO CLÍNICO 1 - PNAISC Dados pessoais: Nome: A.F.M. Idade cronológica: 1 ano e 2 meses meses Sexo: Masculino Antecedentes: Pré-termo (35 semanas), sem comorbidades conhecidas Queixa principal: Atraso no DNPM Histórico: Mãe relata dificuldade para manter-se em pé sem apoio e evoluir marcha. Exame físico: FR: 25 irpm FC: 120 bpm SpO: 99% em ar ambiente CASO CLÍNICO Ø Principais necessidades de saúde do paciente. Ø Ações de promoção, prevenção e reabilitação cabíveis. Ø O PAPEL DA FISIOTERAPIA -> Plano de tratamento (metas, condutas, diagnóstico e prognóstico) e simulação do atendimento. Ø Recursos do SUS disponíveis e viáveis por nível de complexidade. Obrigada! “A vulnerabilidade soa como verdade e sente- se como coragem. Verdade e coragem não são sempre confortáveis, mas elas nunca são fraqueza.” Brené Brown