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sld_3 Politicas de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente

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Profa. Fabiane Marui
UNIDADE lll
Políticas de Atenção à 
Saúde da Criança 
e Adolescente
 1904 – realizada no Brasil a primeira campanha de vacinação em massa, 
idealizada por Oswaldo Cruz, cujo objetivo era controlar a varíola.
 PNI – criado em 18 de setembro de 1973, atende gratuitamente a todos 
os cidadãos brasileiros com vacinas recomendadas pela Organização 
Mundial da Saúde. 
Programa Nacional de Imunização (PNI)
“É essencial reconhecer e reafirmar a vacinação como 
ação intrinsecamente vinculada à atenção básica em 
saúde, como um cuidado preventivo de promoção e de 
proteção da saúde, oferecido, de modo geral, na porta de 
entrada do SUS.” 
(BRASIL, 2013)
 Vacinas são produtos imunobiológicos produzidos a partir de micro-organismos 
vivos ou de seus subprodutos ou componentes.
 Sua função é estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos contra um 
micro-organismo antes de o indivíduo ter contraído a doença.
 A resposta imune do organismo às vacinas depende tanto dos fatores inerentes a 
elas quanto aos relacionados com o próprio organismo.
 Imunidade ativa – imunidade adquirida quando o organismo entra em contato 
com um micro-organismo, que pode ser contraída natural ou artificialmente. 
 Imunidade passiva – quando o organismo entra em 
contato com um patógeno pela transferência de soro ou 
gamaglobulinas de um doador imune para um indivíduo 
não imune.
Conceitos de vacina, objetivo, imunidade ativa e passiva
 As vacinas são produtos imunobiológicos termolábeis, ou seja, modificam suas 
características se expostos ao calor, ao frio ou à luz. Para manter sua potência, 
devem ser armazenados, transportados, organizados, monitorados, distribuídos 
e administrados adequadamente.
 Rede de frio – é um sistema amplo que inclui uma estrutura técnico-
administrativa orientada pelo PNI, por meio de normatização, planejamento, 
avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da cadeia de frio.
 Cadeia de frio – é o processo logístico da rede de frio para conservação dos 
imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário.
Rede de frio
Esquema de embalagem dos imunobiológicos
Figura 1. Esquema de embalagem de imunobiológicos
Fonte: livro-texto
 O prazo de validade descrito na bula garante a estabilidade de cada produto após 
a abertura do frasco.
 Os imunobiológicos devem ser acondicionados na sala de vacina a uma 
temperatura entre +2 e +8 ºC, nunca chegando a esses extremos.
 Não devem ser armazenadas doses aspiradas de frascos 
multidoses em seringas.
 O refrigerador destinado à reserva dos imunobiológicos deverá ser exclusivo 
para esse fim.
 Necessário termômetro com visor externo para controlar 
a temperatura interna e devem ser realizadas verificações 
dessa temperatura em formulário específico ao início da 
manhã, durante o dia e antes de encerrar o atendimento.
Acondicionamento e conservação das vacinas
 Devido ao extenso território do Brasil e às diferenças culturais, climáticas, 
geográficas e epidemiológicas; o PNI elabora um calendário nacional básico e os 
estados e os municípios incorporam vacinas conforme surtos ou situações 
especiais. Exemplo: áreas endêmicas da febre amarela, nas quais a vacinação 
faz parte do calendário regional.
Calendário nacional, estadual e municipal de vacinação
Figura 2. Áreas endêmicas de febre
amarela no Brasil
Fonte: livro-texto
Área endêmica
Área de transição
Área de risco
Área indene
Sobre o acondicionamento e a conservação das vacinas, é incorreto afirmar:
a) O prazo de validade descrito na bula garante a estabilidade 
de cada produto após a abertura do frasco.
b) As vacinas devem ser acondicionadas a uma temperatura entre +3 e +8 ºC, 
nunca chegando a esses extremos.
c) Não devem ser armazenadas doses aspiradas de frascos multidoses 
em seringas.
d) O refrigerador destinado à reserva das vacinas 
deverá ser exclusivo para esse fim.
e) A temperatura interna deve ser verificada no início da 
manhã, durante o dia e antes de encerrar o atendimento.
Interatividade
Sobre o acondicionamento e a conservação das vacinas, é incorreto afirmar:
a) O prazo de validade descrito na bula garante a estabilidade 
de cada produto após a abertura do frasco.
b) As vacinas devem ser acondicionadas a uma temperatura entre +3 e +8 ºC, 
nunca chegando a esses extremos.
c) Não devem ser armazenadas doses aspiradas de frascos multidoses 
em seringas.
d) O refrigerador destinado à reserva das vacinas 
deverá ser exclusivo para esse fim.
e) A temperatura interna deve ser verificada no início da 
manhã, durante o dia e antes de encerrar o atendimento.
Resposta
 Tem como objetivo identificar distúrbios e doenças no recém-nascido em tempo 
oportuno para intervenção adequada, garantindo tratamento e acompanhamento 
contínuo às pessoas com diagnóstico positivo, conforme estabelecido nas linhas 
de cuidado, a fim de reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida 
dos portadores desses distúrbios.
 A triagem neonatal é realizada por testes que detectam precocemente um grupo 
de doenças e alterações, geralmente assintomáticas no período neonatal, porém 
potencialmente causadoras de danos durante o crescimento e o desenvolvimento 
das crianças acometidas.
 Engloba a triagem neonatal biológica, auditiva e ocular.
Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)
 A história natural da doença deve ser bem conhecida.
 Deve ser possível a identificação da doença antes do início das manifestações 
clínicas.
 A possibilidade de tratamento em estágio precoce deve trazer maiores benefícios 
comparado ao tratamento após manifestação clínica da doença.
 Existência de um teste adequado para o diagnóstico em estágio precoce, passível 
de incorporação nas rotinas para diagnóstico de outras doenças já incorporadas 
em testes de triagem neonatal.
 A incidência da doença deve ser alta na população.
 O custo-benefício da triagem populacional deve ser 
considerado, bem como sua efetividade.
 Deve existir uma ampla aceitação por parte da 
população.
Critérios aplicados para a inclusão de doenças no PNTN
 A triagem neonatal é feita pelo uso da metodologia de rastreamento no período 
neonatal – de 0 a 28 dias de vida.
 Triagem Neonatal Biológica (TNB) – constitui um conjunto de ações preventivas 
para identificar o quanto antes crianças com doenças metabólicas, genéticas, 
enzimáticas e endocrinológicas; objetivando instaurar o tratamento integral e o 
acompanhamento em tempo oportuno para evitar sequelas e óbitos.
 A coleta do TNB ocorre nos pontos de coleta da Atenção Básica em Saúde em 
quase todo o território nacional. 
Realização dos testes para diagnóstico – triagem neonatal 
Figura 3. coleta de TNB (teste do pezinho)
Fonte: livro-texto 
 Fenilcetonúria (PKU);
 Hipotireoidismo congênito (HC) primário;
 Doenças falciformes (DF) e outras hemoglobinopatias;
 Fibrose cística (FC);
 Hiperplasia adrenal congênita (HAC) ou hiperplasia congênita da suprarrenal;
 Deficiência de biotinidase (DB).
Doenças diagnosticadas – triagem neonatal biológica (TNB)
 A sigla PKU tem origem no nome da doença em inglês – phenylketonuria, que é 
um dos erros inatos do metabolismo, de herança autossômica recessiva.
 O defeito metabólico está na enzima hepática fenilalanina hidroxilase, causando o 
acúmulo do aminoácido fenilalanina (FAL) no sangue, que, por sua vez, leva ao 
aumento da fenilalanina e da excreção urinária de ácido fenilpirúvico.
 Foi a primeira doença genética a ter tratamento estabelecido com uma 
terapêutica nutricional específica.
 Prevalência global média estimada de 1:10.000 recém-nascidos.
 Quadro clínico: atraso global do desenvolvimento 
neuropsicomotor (DNPM), deficiência mental, 
comportamento agitado ou padrão autista, 
convulsões, alterações eletroencefalográficas 
e odor característico na urina.
Fenilcetonúria (PKU)
 Dosagem quantitativa da FAL plasmática,com amostras colhidas em papel-filtro, 
após 48 horas do nascimento.
 O recém-nascido deve estar em jejum, pois, a partir desse período, a criança já 
terá ingerido uma quantidade suficiente de proteína, detectando-se o aumento 
da FAL.
 A triagem também é feita mesmo que a criança não tenha tido contato com o leite 
materno, desde que ela esteja utilizando a dieta parenteral, rica em aminoácidos 
essenciais, como fonte de alimentação.
 O tratamento é realizado exclusivamente a partir da 
introdução de uma dieta com baixo teor de FAL, 
que será mantida por toda a vida para impedir a 
deterioração intelectual e comportamental. 
Fenilcetonúria (PKU) – diagnóstico e tratamento
 Não é indicado retirar totalmente a FAL da dieta, devido à síndrome da deficiência 
de fenilalanina, que causa eczema grave, prostração, ganho de peso insuficiente, 
desnutrição, além de deficiência mental e crises convulsivas.
 Utiliza-se dieta hipoproteica, suplementada por uma fórmula de aminoácidos 
isenta de fenilalanina (FAL).
 Como a fenilalanina existe em vários alimentos industrializados, é importante que 
a família fique atenta e verifique no rótulo.
 O leite materno é desaconselhável, devendo ser substituído por fórmulas isentas 
de FAL.
Fenilcetonúria (PKU) – diagnóstico e tratamento
 Consiste na incapacidade da glândula tireoide em produzir quantidades 
necessárias de hormônios tireoidianos, o que causará déficit nos processos 
metabólicos, resultando retardo do crescimento e do desenvolvimento mental.
 No Brasil – incidência de, aproximadamente, 1:2.500 nascidos vivos.
 Manifestações clínicas – hipotonia muscular, dificuldades respiratórias, cianose, 
icterícia prolongada, constipação, bradicardia, anemia, sonolência excessiva, 
livedo reticularis, choro rouco, hérnia umbilical, alargamento de fontículas, 
mixedema, sopro cardíaco, dificuldade na alimentação com deficiente crescimento 
ponderoestatural, atraso na dentição, retardo na maturação óssea, pele seca e 
sem elasticidade, atraso de desenvolvimento 
neuropsicomotor e retardo mental.
Hipotireoidismo congênito (HC) primário
 O diagnóstico é feito com base na aferição de T4 e do TSH.
 As manifestações clínicas podem não ocorrer, desde que seja feito o diagnóstico 
precoce no período neonatal.
 O tratamento imediato é feito com administração oral de tiroxina (T4).
 Os níveis hormonais das crianças em tratamento serão monitorados 
laboratorialmente, por meio da determinação das concentrações plasmáticas de 
T4 total e de T4 livre e TSH.
 A partir da segunda semana de vida, a deficiência dos hormônios tireoidianos 
resultará em lesão neurológica, causando retardo mental grave.
Hipotireoidismo congênito (HC) primário – diagnóstico e tratamento
Não é uma doença diagnosticada pela Triagem Neonatal Biológica (TNB):
a) Fenilcetonúria (PKU).
b) Hipotireoidismo congênito (HC) primário.
c) Doenças falciformes (DF).
d) Fibrose cística (FC).
e) Hipertiroidismo adquirido (HA).
Interatividade
Não é uma doença diagnosticada pela Triagem Neonatal Biológica (TNB):
a) Fenilcetonúria (PKU).
b) Hipotireoidismo congênito (HC) primário.
c) Doenças falciformes (DF).
d) Fibrose cística (FC).
e) Hipertiroidismo adquirido (HA).
Resposta
 A doença falciforme caracteriza-se por um defeito na estrutura da hemoglobina, 
fazendo com que as hemácias assumam a forma de foice.
 É causada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina A, originando 
uma hemoglobina mutante, denominada hemoglobina S, de herança recessiva.
 Há outras hemoglobinas mutantes, como as C, D e E.
 As hemoglobinas variantes mais frequentes são a hemoglobina S (Hb S) e 
hemoglobina C (Hb C). O indivíduo heterozigoto para Hb S é conhecido como 
“traço falcêmico” ou “traço falciforme” (Hb AS).
 A alteração no formato das hemácias ocorre, geralmente, 
quando elas são expostas a determinadas condições, 
como febre alta, baixa tensão de oxigênio e infecções.
Doenças falciformes (DF) e outras hemoglobinopatias
 Anemia hemolítica, 
 Crises vaso-oclusivas;
 Crises de dor;
 Insuficiência renal progressiva;
 Acidente vascular cerebral;
 Susceptibilidade a infecções e sequestro esplênico;
 Alterações no desenvolvimento neurológico.
Manifestações clínicas
Fonte: livro-texto
 O diagnóstico da DF pela triagem neonatal (teste do pezinho), antes do 
aparecimento dos sintomas clínicos.
 O tratamento deve ser iniciado antes dos 4 meses de vida.
 A família da criança identificada deverá receber orientação básica da equipe 
multidisciplinar no ponto de atenção especializado para a confirmação diagnóstica 
e o início do tratamento específico.
 O tratamento consiste em antibioticoterapia profilática (esquema especial de 
vacinação), suplementação com ácido fólico, além do seguimento clínico 
especializado.
Doenças falciformes (DF) – diagnóstico e tratamento
 Também conhecida como mucoviscidose, é uma das doenças hereditárias 
consideradas graves.
 É determinada por um padrão de herança autossômico recessivo.
 Atinge principalmente os pulmões e o pâncreas, causando um processo obstrutivo 
devido ao aumento da viscosidade do muco.
 Nos pulmões, o aumento da viscosidade bloqueia as vias aéreas, favorecendo a 
proliferação bacteriana, levando à infecção crônica.
 No pâncreas, quando os ductos estão obstruídos por 
essa secreção espessa, há uma perda de enzimas 
digestórias, levando à desnutrição, por processo 
digestivo inadequado.
Fibrose cística (FC)
 O diagnóstico presuntivo é fixado com a análise dos níveis da tripsina 
imunorreativa (IRT) em amostras colhidas até 30 dias do nascimento.
 A confirmação dos casos suspeitos é feita por meio da dosagem de cloretos no 
suor, pois a quantidade anormal de sal nos exsudatos corpóreos, sobretudo nos 
pulmões e no pâncreas, leva a uma perda pelo suor, traço da doença em bebês e 
em crianças maiores.
 Tratamento – consiste em acompanhamento médico regular, suporte dietético, 
utilização de enzimas pancreáticas, suplementação vitamínica (vitaminas A, D, E, 
K) e fisioterapia respiratória.
Fibrose cística (FC) – diagnóstico e tratamento
 Engloba um conjunto de síndromes transmitidas de forma autossômica recessiva, 
que resulta de diferentes deficiências enzimáticas na síntese dos esteroides 
adrenais.
 A incidência de HAC da forma clássica é de um a cada 10 ou 20 mil nascimentos, 
e varia conforme etnia e regiões geográficas.
 O diagnóstico na triagem neonatal é realizado pela quantificação da 17-hidroxi-
progesterona (17-OHP), seguido de testes confirmatórios no soro.
 O quadro clínico da HAC depende da enzima envolvida e 
do grau de deficiência enzimática (total ou parcial) e pode 
se expressar por insuficiência glicocorticoide, insuficiência 
mineralocorticoide, excesso ou insuficiência de 
andrógenos.
Hiperplasia adrenal congênita (HAC)
 As manifestações clínicas podem ser divididas em três formas: forma clássica 
perdedora de sal, forma clássica não perdedora de sal e forma não clássica.
 Há deficiência de cortisol e os hormônios andrógenos (masculinizantes) 
aumentam seus níveis.
 Em meninas, pode ocorrer o aparecimento de caracteres sexuais masculinos 
(pelos, aumento do clitóris) e, em ambos os sexos, pode ocorrer ou não perda 
acentuada de sal e óbito.
 O tratamento é realizado com corticoides e, em caso de perda de sal, devem ser 
administrados hormônios mineralocorticoides com a máxima urgência.
Manifestações clínicas e tratamento da HAC
 Consiste em um erro inato do metabolismo, de origem genética e herança 
autossômica recessiva, que resulta na deficiência da enzima biotinidase, 
responsável pela absorção e pela regeneração orgânica da biotina, uma vitamina 
existente nos alimentos que compõem a dieta normal, indispensável para a 
atividade de diversas enzimas.
 Incidência aproximada: 1:59.000.
 Manifesta-se a partir da sétima semana de vida, com distúrbios neurológicos ecutâneos, tais como crises epiléticas, hipotonia, microcefalia, atraso do 
desenvolvimento neuropsicomotor, alopecia e dermatite eczematoide.
Deficiência de biotinidase (DB)
 Nos pacientes com diagnóstico tardio, 
observam-se distúrbios visuais, auditivos, 
atraso motor e de linguagem.
 O tratamento medicamentoso é simples, de baixo custo e consiste na utilização 
de biotina (vitamina H) em doses diárias de acordo com a subclassificação da 
deficiência de biotina, baseada no teste quantitativo.
 O diagnóstico precoce, com o início do tratamento ainda nos primeiros meses de 
vida, assegura ao bebê uma vida normal, sem qualquer sintoma da doença.
Deficiência de biotinidase (DB) – tratamento 
Julgue as assertivas abaixo e indique a correta:
a) A fibrose cística é causada por uma mutação no gene que produz a 
hemoglobina A, originando uma hemoglobina mutante, denominada 
hemoglobina S, de herança recessiva.
b) A hiperplasia adrenal congênita também é conhecida como mucoviscidose.
c) Nas doenças falciformes ocorre a deficiência de cortisol e aumento dos 
hormônios andrógenos.
d) O diagnóstico de fibrose cística é feito pela dosagem de cloretos no suor.
e) O tratamento medicamentoso das doenças falciformes 
é simples, de baixo custo e consiste na utilização de 
biotina.
Interatividade
Julgue as assertivas abaixo e indique a correta:
a) A fibrose cística é causada por uma mutação no gene que produz a 
hemoglobina A, originando uma hemoglobina mutante, denominada 
hemoglobina S, de herança recessiva.
b) A hiperplasia adrenal congênita também é conhecida como mucoviscidose.
c) Nas doenças falciformes ocorre a deficiência de cortisol e aumento dos 
hormônios andrógenos.
d) O diagnóstico de fibrose cística é feito pela dosagem de cloretos no suor.
e) O tratamento medicamentoso das doenças falciformes 
é simples, de baixo custo e consiste na utilização de 
biotina.
Resposta
 A estratégia AIDPI orienta a ação dos profissionais com crianças de 0 a 5 anos de 
idade quanto à promoção, à prevenção e ao tratamento dos problemas infantis 
mais frequentes nessa faixa etária; podendo ser utilizada na atenção primária 
e/ou ambiente hospitalar.
Assistência integral das doenças prevalentes na infância (AIDPI)
Organiza-se em três pilares básicos: 
 1º: capacitação de recursos humanos no nível primário de atenção, com a 
consequente melhoria da qualidade da assistência prestada.
 2º: reorganização dos serviços de saúde, na perspectiva da AIDPI. 
 3º: educação em saúde, na família e na comunidade; de modo que haja uma 
participação de todos na identificação, na condução e na resolução dos problemas 
de saúde dessa família, especialmente os menores de 5 anos de idade.
Assistência integral das doenças prevalentes na infância (AIDPI)
As condutas preconizadas pela AIDPI incorporam todas as normas do Ministério da 
Saúde relativas à promoção, à prevenção e ao tratamento dos problemas infantis 
mais frequentes, como aqueles relacionados:
 ao aleitamento materno;
 à promoção de alimentação saudável;
 ao crescimento e ao desenvolvimento;
 à imunização;
 ao controle dos agravos à saúde, tais como: desnutrição, 
doenças diarreicas, infecções respiratórias agudas e 
malária, entre outros. 
Problemas abordados pela AIDPI
1. Avaliar a criança doente de 2 meses a 5 anos de idade ou a criança de 1 
semana até 2 meses de idade.
2. Classificar a doença.
3. Identificar o tratamento.
4. Tratar a criança.
5. Aconselhar a mãe ou o acompanhante.
6. Atenção à criança de 1 semana a 2 meses de idade.
7. Consulta de retorno.
Metodologia de atendimento a ser realizado pelos profissionais de saúde
 Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015 – institui a Política Nacional de Atenção 
Integral à Saúde da Criança (Pnaisc) no SUS. 
 Objetivos – promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, 
mediante a atenção e cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 (nove) 
anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior 
vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador 
à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Criança – é a pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos.
Primeira infância – compreende a faixa etária de 
0 a 5 anos.
O atendimento pediátrico nas instituições de saúde
será destinado às crianças e aos adolescentes até
os 15 anos.
Princípios do PNAISC 
Fonte: livro-texto
Eixos do PNAISC
 sete eixos estratégicos.
 as ações e os serviços de saúde da criança no 
território nacional.
 os determinantes sociais e condicionantes para 
garantir o direito à vida e à saúde.
 à efetivação de medidas que permitam o 
nascimento e o pleno desenvolvimento na 
infância e redução de vulnerabilidades e 
riscos para o adoecimento e outros agravos, 
a prevenção das doenças crônicas na vida 
adulta e da morte prematura de crianças.
PNAISC
Orienta
Considera
Visa
I. Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao 
recém-nascido;
II. Aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
III. Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral;
IV. Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças 
crônicas;
V. Atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e 
promoção da cultura de paz;
VI. Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em 
situações específicas e de vulnerabilidade;
VII. Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.
Eixos do PNAISC
São abordados pelo AIDPI, problemas relacionados:
a) Ao aleitamento materno e à alimentação saudável.
b) À alimentação saudável e à educação sexual.
c) Ao crescimento, ao desenvolvimento e a infecções sexuais transmissíveis (IST).
d) À imunização e ao sedentarismo.
e) Ao controle dos agravos à saúde como desnutrição e hipertensão arterial.
Interatividade
São abordados pelo AIDPI, problemas relacionados:
a) Ao aleitamento materno e à alimentação saudável.
b) À alimentação saudável e à educação sexual.
c) Ao crescimento, ao desenvolvimento e a infecções sexuais transmissíveis (IST).
d) À imunização e ao sedentarismo.
e) Ao controle dos agravos à saúde como desnutrição e hipertensão arterial.
Resposta
 SANINO, G. E. de C.; FONTES, N. C. Políticas de Atenção à Saúde da Criança 
e Adolescente. São Paulo: Editora Sol, 2018.
Referência
ATÉ A PRÓXIMA!

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