Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
CAPÍTULO 3 - QUE TEXTOS SÃO ESSES QUE
APARECEM NOS GRANDES JORNAIS DA MÍDIA
ESCRITA OU FALADA?
INICIAR
Introdução
Você já percebeu que esses textos dos grandes jornais da mídia escrita, falada, entre outros, para ficarem
prontos, organizados e bem-estruturados, necessitaram de alguns elementos importantes? Entre esses
elementos encontram-se os parágrafos, com características específicas e fundamentais para compreensão
textual. 
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 1/30
Um ou mais parágrafos constituíram diversos tipos de textos, entre eles, a notícia, reportagem, capa de revista,
jornal, carta do leitor, editorial, artigo de opinião, resenha crítica e resenha acadêmica, os quais iremos estudar
neste capítulo. Como escrever adequadamente estes textos? Ao escrever esses tipos de textos, ou outros,
lembre-se que cada um deles possui uma maneira diferente e, segundo Koch (2011), há operações linguísticas
em cada texto que possibilitam a construção desse sentido. 
Outro aspecto, quanto nos deparamos com estes textos, trata-se de compreendê-los de modo pleno. Como, logo
no primeiro contato com eles, superar as dificuldades para interpretá-los adequadamente? Fiorin e Savioli (2007)
nos ajudam a responder e destacam que há diferentes níveis de leitura de um texto, portanto à medida que
prestamos atenção, vamos desvendando o linha de raciocínio de qualquer produção. 
As reflexões que traremos neste capítulo, possibilitarãoa você maior percepção das características particulares
de cada texto, uma leitura mais perceptiva e o desenvolvimento de habilidades para escrita.
Bom estudo!
3.1 Parágrafos 
Neste tópico verificaremos a importância dos parágrafos para construção de um texto. Desde o parágrafo inicial
até o final é necessário que haja uma ligação entre eles, de modo a oferecer uma coerência ao bloco textual.
Como iniciar um texto com um parágrafo-chave que introduza o assunto de modo geral? Verificaremos neste
tópico que há algumas ferramentas que nos auxiliam nesta tarefa. Também notaremos que ao iniciarmos o texto,
necessitamos prestar atenção a ligação entre os parágrafos, para que haja coerência textual. 
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 2/30
Há basicamente três tipos de textos que nos permitem identificar características gerais dos parágrafos, a saber:
dissertativo, narrativo e descritivo. Com empenho e dedicação você saberá identificar cada um deles para
construir excelentes textos.
3.1.1 Bloco textual e organização do parágrafo
Para que você possa avançar nos estudos sobre o parágrafo, é necessário a compreensão de seu conceito. Assim,
tornam-se mais acessível as reflexões seguintes. Deste modo, para embasarmos esse conceito nos valeremos da
explanação encontrada em um dicionário de gramática.
Em consonância com o dicionário de gramática de Reda et al. (2004, p. 219), o parágrafo pode ser considerado
“uma unidade de composição”, ou seja, ele desenvolve um raciocínio geral do texto como um todo. 
Basicamente para construirmos um bom texto dissertativo é necessário que ele contenha introdução,
desenvolvimento e conclusão. Assim, para cada parte da nossa produção textual, há parágrafos que estabelecem
a ligação de uma ideia com a outra, na perspectiva de um texto único.
Dessa forma, para a construção de um texto é importante ficar atento para alguns aspectos. Ao escrevermos um
texto sobre um determinado tema, não devemos esgotar o assunto logo no primeiro parágrafo. Deve-se,
portanto, oferecer uma introdução ao leitor do que será tratado na sequência. Veja um exemplo de parágrafo
introdutório: A leitura proporciona o desenvolvimento da inteligência.
Figura 1 - A utilização adequada dos parágrafos possibilita também que o conjunto das palavras esteja bem distribuído no texto.
Fonte: exopixel, Shutterstock, 2018.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 3/30
O parágrafo seguinte à introdução constitui sempre uma retomada da ideia anterior, de algo que deverá ser
desenvolvido na sequência. Agora, observe o exemplo de continuidade do parágrafo anterior: Várias pesquisas
têm demostrado esse aspecto com relação a leitura. Desde recém-nascidos até a velhice, dados confirmam
a importância da leitura no desenvolvimento cerebral.
Você poderá desenvolver o texto com outras informações que vão ao encontro da afirmação inicial. Dependendo
do caso, geralmente em uma dissertação, há três ou quatro parágrafos de desenvolvimento e um ou dois
parágrafos de conclusão.
No caso a seguir, você lerá um texto atual que foi baseado na “Redação do ENEM – cartilha do participante”
(BRASIL, 2017, p. 29). Observe no trecho como foram desenvolvidos, especialmente, os primeiros parágrafos. É
um exemplo de uma produção de textos.
CASO
Tolerar é preciso
Embora a nossa carta magna, além de outros documentos internacionais prescreverem sobre a liberdade de expressão das crenças,
ainda notamos diversos casos de intolerância não apenas religiosa. Alguns argumentos nos ajudam a refletir sobre os passos que
podemos dar para superação dessa crise. 
Primeiro, é necessário que a sociedade como um todo, assuma um papel não nos moldes daquela descrita por Gilberto Freyre (2005) em
“Casa Grande e Senzala”. O autor postula diversos aspectos na perspectiva de que a realidade do Brasil até o final dos anos finais de 1899
ainda estava atrelada aos aspectos da casa-grande, em que a religião oficial era católica, e as demais manifestações, principalmente as
africanas, eram consideradas impuras. Essas religiões consideradas impuras mantiveram-se latentes devido as adaptações cristãs, feitas
pelos negros.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 4/30
Em segundo lugar, é importante destacar que o Brasil é rico na diversidade religiosa e que aqui há uma pluralidade de credos que devem
ser respeitados. Ao mesmo tempo, há espaço para que, novas modalidades religiosas se expressem.
É preponderante que tanto o Estado, quanto a sociedade em geral somem esforços para superar com a intolerância religiosa. É também
de responsabilidade de cada cidadão ao mesmo tempo repudiar e denunciar casos de desrespeito aos direitos.
Perceba que no primeiro parágrafo o autor elaborou a introdução do assunto. No segundo parágrafo, ele
desenvolveu a ideia, o ponto de vista que iria defender. E, finalmente, no último parágrafo, ele conclui a ideia
inicial.
O desenvolvimento geral do texto geralmente é realizado por meio de argumentos, que podem ser dois ou três,
geralmente, conforme a exigência. Cumpre mencionar que normalmente há outros parágrafos intermediários
que vão ao encontro do argumento da ideia-chave.
Ao final do texto, o autor elabora uma conclusão do assunto de maneira a evidenciar uma proposta de ação
diante do problema apresentado. Trata-se de maneira criativa de conclusão de um texto, pois, argumenta que há
solução para o problema.
A seguir, você verá como se organizam os parágrafos nos textos narrativos e descritivos.
3.1.2 Organização dos parágrafos
Conforme você estudou anteriormente, há uma lógica, uma estratégia para a produção do texto dissertativo. Mas
como perceber a estrutura e a organização dos parágrafos em textos narrativos e descritivos? 
Neste tópico, vamos verificar como organizar esses tipos de textos, trazendo exemplos de cada um deles, para
que você possa identificá-los,além de perceber a diferença entre ambos. Vamos ao desafio!
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 5/30
Primeiramente é necessário perceber que há uma relação muito estreita entre uma narração e uma descrição, no
entanto verifica-se que há algumas marcas linguísticas básicas que identificam cada uma dessas tipologias.
No caso da narração prevalece o fato temporal, ou seja, há marcas como data e horário, por exemplo. Também
não é estática e podemos postular que há uma exigência de anterioridade e posterioridade ao fato e/ou episódio
narrado.
Quando elaboramos um texto, geralmente há descrição de alguma coisa, ou de alguém. Assim, por exemplo,
quando vamos escrever uma notícia sobre um fato, evidentemente que o leitor precisa de informações sobre o
que aconteceu, quando aconteceu, quem estava ou não estava lá e qual o final da notícia. Exemplo:
Foi com emoção que o Brasil recebeu, no dia 9 de julho de 1980, a notícia da morte do poeta e compositor
Vinícius de Moraes. Depois de passar a madrugada compondo músicas infantis com seu parceiro Toquinho,
sentiu-se mal ao acordar pela manhã. Antes que a ambulância chegasse, morreu ao lado de sua mulher, Gilsa.
Estava com 66 anos de idade (SACONI, 2010, p. 1). 
Com base em Dolz e Schneuwly (2004) e em Goldstein (2009), você poderá verificar que a notícia sobre a morte
do poeta Vinícius de Moraes, assim como outras do mesmo gênero, estão na ordem do narrar, com elementos
descritivos bem pontuais. Observe que há diversos dados descritivos:
O quê: morte de Vinícius de Moraes.
Quando: 9 de julho de 1980.
Como: sentiu-se mal ao acordar pela manhã.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 6/30
A notícia apresenta também a descrição detalhada do momento da morte, e outros dados complementares (o
nome da sua mulher e a idade do poeta): “Antes que a ambulância chegasse, morreu ao lado de sua mulher,
Gilsa. Estava com 66 anos de idade” (SACONI, 2010, p. 1). 
Desta forma, temos uma narrativa de uma determinada situação, com descrição de pessoa, local e
acontecimento. De acordo com Wachowicz (2012), tanto o texto narrativo quanto o argumentativo são as
estruturas mais estudadas pela tradição ocidental. De fato, desde aproximadamente o século X antes de Cristo, o
ser humano já utilizava as narrativas orais, em forma de histórias. 
A partir da escrita cuneiforme, criada pelos sumérios no ano 3000 a. C., essa forma de expressão sofreu
transformações e adaptações para que fosse compreendida e utilizada como importante meio de comunicação. 
No entanto, somente entre os séculos XX e XXI, com surgimento dos estudos relacionados à Linguística, os textos
– tanto orais, quanto escritos – passaram a ser pesquisados sob uma nova perspectiva teórica em suas
estruturas, fossem narrativas, dissertativas ou descritivas. 
Especialmente quando se tratam de narrativas, há alguns elementos emblemáticos, como personagens, o tempo
da narrativa, o local em que ocorre, sendo que há um enredo, ou uma história, com início, meio e fim.
Diferentemente do texto dissertativo, no texto narrativo não há preocupação em defender um ponto de vista, ou
um argumento relacionado a algum tema em específico.
VOCÊ SABIA?
Conforme Reda et al. (2004), Linguística é a ciência que se preocupa com a linguagem humana, e visa, com métodos variados, descrevê-
la e/ou explicá-la. Essa ciência foi concebida pelo pesquisador francês Ferdinand de Saussure, autor da obra Curso de Linguística
Geral (2012). Publicada pela primeira vez em 1916, ainda hoje serve como referência mundial para pesquisadores e estudiosos da
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 7/30
linguagem.
Além disso, a literatura mundial reserva grandes narrativas, como as fábulas de Esopo e La Fontaine, os contos
maravilhosos de Perrault e Grimm, e narrativas de textos sagrados – como os que se encontram na Bíblia e no Al
Corão, por exemplo. 
A partir de uma parceria entre o site Domínio Público (a biblioteca digital do MEC) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é
possível acessar gratuitamente a obra completa de Machado de Assis.  O vasto acervo de títulos inclui romances, crônicas, contos, poesias,
entre outros textos que revelam a rica produção literária do autor de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”, obras-
referência da literatura brasileira. O projeto foi idealizado em 2008 para marcar o centenário da morte do autor e garantir acesso livre e
informações confiáveis. Para saber mais, acesse o endereço: .
Outro elemento de igual importância é o título. Um bom título bem-feito agrega valor estético ao texto um valor
estético inestimável. Cumpre dizer, que não devemos confundir o tema de um texto, com seu título. Cada
elemento em seu devido lugar. 
Como no caso do texto dissertativo que apresentamos no tópico anterior. Naquele caso o tema da produção era
tolerância religiosa. Observe que o título do autor do texto foi “Tolerância na prática”. 
VOCÊ QUER LER?
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 8/30
http://machado.mec.gov.br/
http://machado.mec.gov.br/
Tal assertiva, acerca dos títulos dos textos, vale para qual tipo de produção textual, seja ela de cunho descritivo,
argumentativo ou narrativo. Podemos dizer que um bom título, leva o leitor a interessar-se pela sua produção,
sendo como uma espécie de rosto do texto.
Ao concluir este tópico, você estará melhor preparado para compreender, identificar e produzir outros gêneros
textuais como os que veremos a seguir.
3.2 Leitura e escrita
Você sabe qual é a diferença entre notícia e reportagem? Já parou para observar as semelhanças e diferenças
entre as capas de revistas e jornais? Neste tópico verificaremos que esses gêneros textuais circulam
especialmente na esfera jornalística, ou na imprensa e que embora possuam certas características comuns,
também divergem em alguns aspectos. 
Cumpre destacar que a notícia se aproxima mais da narração, considerando seus aspectos mais marcantes.
Enquanto que o gênero reportagem possui marcas do texto dissertativo.
Na perspectiva de Goldstein (2009, p. 59) tanto a reportagem, quanto a notícia têm suas características e também
devem levar em conta o “interesse desse leitor, buscando dialogar com ele e levá-lo a prestigiar a publicação”.
Em ambos os textos, supracitados, geralmente o autor é um jornalista que conta com o apoio de outros
profissionais, tanto para elaboração, como finalização do trabalho. São revisores, diagramadores, editores, os
quais de modo cuidadoso cuidam para que os objetivos textuais sejam alcançados considerando o público alvo. 
Uma vez que você tenha se apropriado das características de cada um destes textos, também terá condições
concomitante a uma leitura crítica, produzir esses tipos textuais.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM0… 9/30
3.2.1 Notícia
Cada tipo de texto, ou gênero textual, como é tratado por alguns pesquisadores como Dolz e Schneuwly (2004),
estão inseridos dentro de uma determinada esfera de circulação e tem características peculiares, ou comuns e
características diferentes. No caso da notícia, em específico, encontra-seem circulação no jornalismo e tem
como principal aspecto o relato.
Embora possamos ter tanto o jornalismo escrito quanto o oral, ambos necessitam de uma elaboração textual
prévia que vá ao encontro do objetivo da notícia. No caso da imprensa falada, como o rádio ou televisão, o texto
escrito não visto, apenas ouvido, neste aspecto, o principal cuidado refere-se a seu teor breve, pois, geralmente
na imprensa televisiva, há poucos segundos para divulgação da notícia.
No caso da imprensa escrita, o escritor, geralmente jornalista precisa estar atento a quantidade de caracteres que
há disponível para aquela determinada notícia, bem como o local do jornal em que ela será inserida, pois há
notícias esportivas, policiais, políticas entre outras, sendo que para cada tipo de notícia há um público
específico, que precisa ser levado em consideração.  O título da notícia, assim como da reportagem, vem em
destaque na parte superior, e conforme Goldstein (2009) é chamada de manchete e deve ser bem sugestivo de
acordo com aquilo que será tratado a seguir. 
Além da manchete, logo em seguida, vem o “olho”, o qual trata em poucas palavras, o que versara a notícia e
conforme Goldstein (2009) indica a linha mestre seja da notícia ou da reportagem, trata-se de um texto breve que
evidencia os pontos mais significativos.
Figura 2 - A notícia de jornal possui um título sobre o assunto a ser tratado, o qual sempre vem em destaque.
Fonte: Zerbor, Shutterstock, 2018.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 10/30
Em consonância com Ferreira (2009) a notícia é o resumo de um acontecimento, o relato de um acontecimento
atual, de interesse público. Desta forma, o relato do acontecimento precisa ser breve e trazer as principais
informações, respondendo: O que? Onde? Quando? Quem estava ou esteve lá? Alguns jornais televisivos,
oferecem a opção de maiores informações, consultando suas páginas na internet.
Goldstein (2009, p. 59) argumenta que a notícia “costuma ser mais breve, apontando os fatos com relativa
imparcialidade. Eventualmente traz dados circunstanciais envolvendo o fato relatado, como nome de pessoas,
lugares, datas ou dados numéricos e estatísticos”.
À medida que aumentamos nosso repertório de leitura e escrita, também desenvolvemos nossas habilidades
para percepção das peculiaridades das notícias. O tópico ora apresentado, intencionou apresentar apenas
alguns aspectos na perspectiva de incentivá-lo à pesquisa. Na sequência você estudará especificamente sobre a
reportagem. 
3.2.2 Reportagem
Na mesma perspectiva da notícia, conforme tratado no tópico anterior, a reportagem encontra-se inserida no
campo jornalístico do relato.  Esta pode ser considerada a primeira semelhança. Deste modo, também é
elaborada por profissionais da área do jornalismo, porém diferentemente da notícia pode participar da
reportagem diversos outros profissionais, conforme o tipo de reportagem.
A reportagem caracteriza-se por tratar de alguma temática com maior profundidade de reflexão e pode contar
com a participação de outros profissionais para o debate do assunto, como entrevista, por exemplo.
VOCÊ QUER LER?
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 11/30
O livro A Aventura da Reportagem (DIMENSTEIN; KOTSCHO, 1990), trata das experiências dos profissionais do jornalismo. Também
descreve aspectos da relação entre política e a profissão, evidenciando o caminho, muitas vezes árduo, quando os jornalistas apresentam
temas políticos polêmicos e/ou fazem reportagem sobre o poder. Num tom biografia também traz o relato de um dos autores sobre seu início
de carreira.  
Enquanto a notícia é breve, a reportagem é mais longa, justamente devido ao debate que é estabelecido em
determinado assunto. De acordo com Goldstein (2009, p. 59) a reportagem de modo geral,
é mais extensa e aprofundada. Apresenta detalhes, cita depoimentos de entrevistados, por vezes compara
diferentes pontos de vista sobre o tema abordado. De certa forma, pode-se dizer que a reportagem
complementa o relato dos fatos com um convite indireto à reflexão sobre os vários modos de ver o assunto.
Uma notícia pode transformar-se em reportagem à medida que o tema tratado é ampliado. Veja um exemplo de
um notícia adaptada do jornal Hora de Santa Catarina do dia 11/01/2018 que pode transformar-se em
reportagem: “A chuva que cai incessantemente em Florianópolis desde a madruga da última terça-feira tem
causado inúmeros estragos (...) Na rodovia SC-401 sentido (...), o asfalto do acostamento da pista cedeu e deu
lugar a uma imensa cratera (...) no primeiro momento algumas pessoas colocaram placas de madeira para
interditar o trânsito e evitar acidentes e, em seguida, a Polícia Militar Rodoviária, colocou cones para sinalizar o
local” (THOMÉ, 2018).
A notícia acima com base em Goldstein (2009, p. 59), pode ser transformada em reportagem à medida em que há
um debate mais aprofundado sobre as chuvas, as rodovias, sendo pois, um convite a reflexão. 
Dando continuidade ao debate dos gêneros jornalísticos, estudaremos as capas de revista e jornais. 
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 12/30
3.2.3 Capas de revista e jornais 
Quando você vai a uma banca de jornais e revistas, e observa a variedade de títulos que ali encontram-se, o que
mais chama atenção e o convida a leitura? Enquanto a notícia e a reportagem, localizam-se no interior da revista
ou do jornal, quando tratar-se de imprensa escrita, as capas, constituem a primeira imagem que leitor tem
contato, seja da revista ou do jornal. 
As capas de revistas e jornais caracterizam-se especialmente pelas imagens, e/ou fotos, chamada de algum
acontecimento atual e, às vezes, polêmico. Nas capas das revistas, as imagens e/ou fotos geralmente trazem o
apelo a uma única reportagem que será tratado no interior da revista ou do jornal. 
Uma vez que o elemento visual é significativo nas capas, cumpre um breve debate relacionado a este aspecto.
Uma das palavras de ordem para elaboração das capas é a coerência. Coerência com o que? Coerência entre o
elemento gráfico, neste caso a escrita e o elemento fotográfico ou de imagem. 
Embora a imagem traga uma ideia implícita, nas capas de revistas e jornais, há sempre um título, que necessita
ser bem interessante, contextualizado e relacionado com o assunto a que se refere, para que o leitor seja
conduzido a uma determinada interpretação. 
Juntamente com o título, com letras maiores, há um texto breve, com letras menores, que explícita o teor da
reportagem, ao mesmo tempo que cria expectativa para que o leitor tenha interesse na leitura. As capas neste
interim, têm um papel também comercial, uma vez aquela reportagem de capa, torna-se a porta de entrada para
compra de todas as outras, que mesmo que não interessem ao leitor, estarão lá. 
Figura 3 - Capas de revistas apresentam imagens sugestivas e coerentes com o tema em destaque.
Fonte: Elnur, Shutterstock, 2018.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 13/30
Especificamente nas capas de revistas, aparecem apenas alguns outros títulos de reportagens. Ao contrário do
jornal que na capa é possível visualizar diversos outros assuntos a serem tratados ao longo de suas páginas. 
O livro das grandes reportagens volume I, escrito por William Waack e outros jornalistas, em 2006, traz o relato da memória de oito
repórteres, sobre personagensconsiderados inesquecíveis encontrados ao longo de suas carreiras como profissionais do jornalismo, a partir
de grandes reportagens de um programa da Rede Globo de Televisão (WAACK et al., 2006).
Para uma leitura reflexiva das capas, outro componente essencial é com relação ao público alvo a qual se
destinam. Cada revista ou jornal, possuem um grupo de leitores com certas especificidades, de acordo com o
tipo de conteúdo veiculado. Desta forma, pode haver revistas de moda, culinária, viagens, festas, ou direcionada
a determinados profissionais em especifico como por exemplo advogados, professores, médicos, corretores de
imóveis, entre outros. Assim, as reportagens de capa, serão relacionadas a alguma temática, conforme o público.
Com relação aos jornais, pode ocorrer os chamados complementos e/ou suplementos com assuntos e conteúdos
dos mais diversos assuntos a partir das capas, mesmo que contenham seções diversas como cultura, esporte,
lazer, horóscopos, entre outras.
Koch (2011), Fiorin e Savioli (2007), entre outros autores, enfatizam sobre vários elementos que estão em um
determinado texto e que oferecem possibilidade de análise. Entre eles a intertextualidade, ou seja, a relação de
um texto específico com diversos outros, além da mobilização do leitor para questões históricas, o próprio
VOCÊ QUER LER?
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 14/30
contexto de produção. Importante que se diga, que na perspectiva dos autores trabalhados, a imagem também
pode ser considerado um texto.
Cumpre dizer sobre a periodicidade de cada um dos gêneros em debate. O jornal escrito muitas vezes tem uma
periodicidade diária, enquanto as revistas podem ser mensais e/ou semestrais. Esse é um elemento que
influencia em sua leitura, uma vez que a opção por uma determinada matéria da reportagem tem uma duração
determinada. 
Como estratégia editorial algumas empresas que possuem os dois recursos jornalísticos, optam pela publicação
uma matéria com maior repercussão na revista, pois, às vezes há maior disponibilidade de tempo aos
profissionais, para coleta de informações, dados, entrevistas, ou outros recursos necessários a sua elaboração. 
Por outro lado, quando está em voga um assunto polêmico, com bastante repercussão, não há tempo hábil par
esperar uma edição posterior, desta forma, ou é lançado no jornal mesmo, ou ainda, há os chamados
complementos, com assuntos específicos. 
Após estudarmos brevemente as capas de revistas e jornais, suas especificidades e diferenças, abrimos a página
para seguirmos na compreensão da carta do leitor, editorial e artigo de opinião, gêneros textuais produzidos por
diferentes pessoas e sob diferentes perspectivas, mas que contribuem para enriquecimento dos textos. Vamos ao
desafio!
3.3 Textos opinativos
Dois dos gêneros textuais que iremos debater tem uma perspectiva basilar em direções opostas quando trata-se
do produtor destes textos. A carta do leitor, como o próprio nome propõe é elabora pelos leitores, ou público
alvo da revista ou jornal. O editorial ao contrário, é elaborado geralmente pelo redator chefe. 
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 15/30
O terceiro tipo de texto, o artigo de opinião, também veiculado em jornais e revistas tem alguns aspectos
semelhantes ao texto dissertativo, o qual já comentamos anteriormente, principalmente no que refere-se a
importância dos argumentos para sua elaboração. 
Na perspectiva de Dolz e Schneuwly (2004), são textos que estão na ordem do argumentar, tendo como
referência a defesa de um ponto de vista ou de uma ideia. Mas quais as características e diferenças entre eles?
Nas próximas linhas, vamos esclarecer esses aspectos com maiores detalhes.
3.3.1 Carta do leitor
As grandes empresas da mídia, sejam elas os jornais ou revistas, contam com um espaço especial, onde seus
leitores possam se expressarem. Essas seções são preenchidas pelas cartas dos leitores. 
Um dos objetivos da carta do leitor é proporcionar um diálogo entre a empresa e seus leitores. A empresa no
caso representada pelos seus jornalistas e editores. Como um instrumento de diálogo, a carta do leitor, permite
elogiar, discordar, criticar, tecer comentários sobre determinada matéria veiculada.
A carta do leitor, é um texto que permite ser visto e lido por todos os assinantes e não assinantes de um jornal ou
revista, que eventualmente tenham acesso. Por um lado, representa a participação do leitor e/ou assinante nos
debates travados no interior das publicações. Por outro lado, possibilita a empresa ter uma ideia da repercussão
dos textos produzidos. 
De acordo com Goldstein (2009, p. 81) a carta do leitor, “caracteriza-se pelo distanciamento físico entre quem
escreve e quem lê e pela defasagem temporal entre o surgimento do acontecimento e o momento em que o
leitor, tomando conhecimento dele por meio do jornal ou revista, escreve para expressar sua opinião”.
No entanto, a carta do leitor, também permite às empresas editoriais de revistas e jornais, mudarem o foco das
reportagens e/ou notícias, transformarem uma notícia em uma reportagem, promoverem uma entrevista,
retirarem colunas ou inserir outras, além de mudarem o tom dos textos, deixando-os mais leves, fáceis ou mais
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 16/30
complexos.
Evidentemente que as mudanças decorrentes da opinião dos leitores não ocorrem de modo automático. Há os
editores responsáveis por acompanhar as manifestações dos leitores, fazendo triagem, avaliando e refletindo
nos encaminhamentos a serem tomados a partir das manifestações, de modo que, não basta um ou outro leitor
sugerir determinada mudança, que ela irá ocorrer. Goldstein (2009) esclarece que é necessário a identificação do
leitor, bem como o lugar de onde escreveu.
Os editores responsáveis pela seção carta do leitor, estabelecem alguns critérios, de acordo com o escopo da
revista ou do jornal, com relação ao número de cartas por tiragem e/ou ao seu teor. Às vezes não é possível
publicar todas as cartas enviadas, mesmo assim, há um retorno por parte do editor com relação aos textos,
especialmente em respeito aos seus leitores. 
Uma outra estratégia utilizada pelos editores é editar as cartas, ou seja, adequá-las a quantidade de espaço
disponível, para proporcionar a outros leitores a oportunidade de participação. 
Outro detalhe com relação à carta do leitor, debatido por autores como Goldstein (2009) e outros é que com os
avanços tecnológicos está cada vez mais comum a utilização de e-mails, redes sociais, aplicativos, e outros, no
intuito de favorecer a participação escrita do leitor. Alguns revistas e jornais, além da modalidade impressa,
também operam na modalidade virtual em páginas na internet e em redes sociais. Desta forma, a cara do leitor
pode certamente ser encaminhada via rede social também e com as mesmas regras da publicação impressa. 
Figura 4 - Carta ou e-mail do leitor com os grandes avanços da tecnologia tem se tornado cada vez mais comum
Fonte: beboy, Shutterstock, 2018.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 17/30
VOCÊ SABIA?
 O que é Ombudsman? É um termo que tem o significado de representante. É uma palavra sueca que significa representante do cidadão.
No caso dos gêneros textuais que estamos estudando o termo significa representante dos leitores dentro de um jornal. Essa função foicriada nos Estados Unidos na década de 60 e atualmente alguns jornais contratam este profissional para representar os seus leitores
(CESARINO, 2014). 
Interessante notar que algumas cartas o editor responde no mesmo espaço, estabelecendo um diálogo não
apenas com o autor daquela carta em especifico, mas com todos os leitores da revista ou jornal. Assim, da
mesma forma que o leitor pode não concordar com algum posicionamento da empresa, da mesma forma o
editor tem o direito de réplica.
Como elementos inseparáveis a leitura e escrita da carta do leitor, proporciona também a compreensão da
importância da interação verbal. Neste sentido Antunes (2003, p. 66) afirma que “a leitura é parte da interação
verbal escrita, enquanto implica a participação cooperativa do leitor na interpretação e na reconstrução do
sentido e das intenções pretendidas pelo autor”.
Geralmente o tipo de discurso utilizado na carta do leitor é o direto, mas as vezes o indireto, com um tom
informal. Embora não seja tão comum acontecer, os leitores de modo coletivo, podem escrever a um jornal ou
revista, expressando-se sobre alguma matéria publicada.
O debate sobre a carta do leitor nos permite perceber o valor de interação social que tanto a escrita como da
leitura proporcionam. Deste modo, notamos também a influência exercida pelos textos que circulam e/ou foram
publicados por diferentes meios de comunicação. 
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 18/30
3.3.2 Editorial e artigo de opinião 
Primeiro, vamos tratar do editorial. Logo, em seguida também comentaremos do artigo de opinião com objetivo
tanto de compreender esses tipos de texto, como para verificar suas características, diferenças e semelhanças
entre ambos. 
O editorial objetiva demostrar a manifestação explicita do posicionamento do editor enquanto sujeito coletivo,
acerca de algum tema, em consonância como o escopo da revista e/ou do jornal. O tema em que o editor
trabalha em sua redação ou está em voga na sociedade, ou ainda tem alguma repercussão conforme discutido
por Goldstein (2009).
Trouxemos a ideia de sujeito coletivo, pois, o editorialista, quando elabora o editorial, embora, muitas vezes, de
modo identificado, representa não apenas eles individualmente, mas um grupo, o qual faz parte.
Muitas vezes o editorial além de seguir o escopo da revista e/ou do jornal, vai ao encontro de temáticas afins a
tais objetivos. Uma revista pode ser especializada em meio ambiente, desta forma, o editorial, em sintonia com
os acontecimentos, sejam eles mundiais ou nacionais, escreve acerca de algum evento, ou situação, ou decisão
de algum governo que podem de alguma forma afetar o meio ambiente. 
Goldstein (2009, p. 87) afirma que o editorial “geralmente é impresso nas páginas iniciais de jornais e revistas e
apresenta a posição da direção e dos editores dos periódicos em relação aos fatos, às ações dos indivíduos, à
política, à ética etc.”
Revistas especializadas em determinadas temáticas, sempre estão atentas a diversas possibilidades textuais, seja
para o editorial ou reportagens principalmente. Uma tragédia no esporte, como por exemplo, um acidente aéreo
que vitimou dezenas de atletas, além de oferecer possibilidades de diversas reportagens sobre o fato, pode
também render um editorial com comentário sobre segurança aérea, perdas de entes queridos, aeroportos,
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 19/30
condições climáticas do planeta. Desta forma, não apenas a revista especializada em esportes pode escrever
sobre aquele acontecimento, mas outras como as especializadas em segurança, comportamento, meio
ambiente, etc.
As revistas e os jornais além de contarem com profissionais jornalistas, contratam os editores, com papeis
específicos na empresa, seja para adequações das matérias que serão veiculadas, seleção das reportagens,
coordenação de equipes, entre outras funções. Os editores que exercem a chefia geralmente responsabilizam-se
pela escrita do editorial. Cumpre destacar, que nem sempre serão eles que escreverão os editoriais.
O editorial não deixa de ser um artigo de opinião, como pudemos constatar ao estudarmos alguns de suas
características. Porém, precisamos nos atentar que há nos jornais, por exemplo, as chamadas colunas, as quais
tratam de assuntos específicos. Desta forma, naquele espaço, também escreve-se o artigo de opinião. 
Resumindo a ideia, todo editorial é um artigo de opinião, mas nem todo artigo de opinião é um editorial.
Verifica-se que é muito tênue, ou seja, muito pequena a diferença, entre os textos. Com o hábito de leitura e
esforço nos estudos, paulatinamente descobrimos algumas particularidades mínimas que sejam em alguns
textos, as quais nos possibilitam identificá-los. 
Alguns autores como Pavini e Pressanto (2009) mencionam que os artigos de opinião são redigidos em primeira
pessoa, mas nem sempre verifica-se tal homogeneidade nos textos. Às vezes os artigos de opinião, o texto
encontra-se com discurso direto, indireto, ou ainda nas duas formas.
Figura 5 - A opinião é uma ferramenta importante para registro das impressões pessoais e deve respeitar os direitos humanos.
Fonte: Dmitry Naumov, Shutterstock, 2018.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 20/30
Pesquisadores como Fontana, Paviani e Pressanto (2009) têm uma perspectiva de que os artigos de opinião são
decorrentes de temas polêmicos na atualidade. Portanto, um tema que hoje é polêmico para um artigo de
opinião, amanhã poderá não ser. Quem escreve poderá ser um especialista na área, dando credibilidade ao
texto. 
Por trata-se de artigo de opinião um dos objetivos do texto é convencer os leitores para acatarem e/ou aceitarem
sua posição. Neste sentido, o texto tem uma estrutura de desenvolvimento de argumentos e exemplos, para que
atendam a esse objetivo. 
O público alvo desses textos é, em geral, adultos, que buscam inteirar-se de diversos argumentos favoráveis ou
contrários a determinado tema, para que possam formar uma opinião própria, a partir das teses elaboradas por
aqueles que escreveram os artigos. 
Um dos cuidados que os escritores desse e de outros tipos de texto devem ter é com relação ao respeito e
observação aos direitos da pessoa garantidos em lei. Mesmo sendo um artigo de opinião, o escritor tem o dever
de cuidar com o vocabulário, com as afirmações que faz, pois, pode ofender e/ou afirmar algo ilegítimo, sendo
assimilado como agressão às pessoas.
No tópico seguinte, verificaremos que há um tipo de gênero textual que vai ao encontro da ideia de tecer
comentários não sobre uma temática em si, mas sobre um livro, peça teatral, filme, e/ou produção cientifica.
Qual o tipo de texto com esse objetivo? É o que veremos adiante!
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 21/30
3.4 Tipos de resenha
Os gêneros textuais que iremos estudar, tem basicamente como característica a descrição, argumentação e
apreciação crítica. Com circulação em suportes diferenciados, cada tipo de resenha tem um público alvo ou
leitores em específico. Isso não significa necessariamente que não haja tráfego dos leitores entre estes suportes. 
A resenha crítica, muitas vezes, apenas com a redação de resenha pelos jornais e revistas, expõe produtos
culturais diversos, com a devida apreciação, por parte do chamado resenhista. A resenha acadêmica, tem
circulação em ambientescientíficos, no caso universidades, faculdades, revistas cientificas e eventos
acadêmicos. Características gerais e específicas de cada um dos tipos de resenha é que o que estudaremos.  
3.4.1 Resenha crítica
Neste tópico estudaremos um importante gênero textual, que da mesma forma que os demais na ordem do
argumentar possui suas especificidades. Além da questão da resenha em si, há um complemento que é a crítica.
Veremos com mais detalhes suas características.
Conforme Ferreira (2009) resenhar é um verbo e designa o relato minucioso, a enumeração por partes e no nosso
caso a resenha crítica, evidencia também tais aspectos. Quando falamos de relato minucioso, queremos dizer
que não deve fugir da ideia central da obra a qual se faz a resenha. Enumerar, refere-se a descrever as
características daquilo que se está resenhando.
Por trata-se de um certo tipo de relato, a resenha é permeada por uma espécie de resumo do produto cultural a
que se refere. Desta forma, torna-se um requisito para elaboração da resenha crítica um bom resumo. 
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 22/30
O resumo de acordo com Fiorin e Savioli (2007) deve expressar de maneira condensada o conteúdo da obra. Por
meio do resumo é possível ter ideia de todo o conteúdo da obra, começo, meio e fim. No entanto, é necessário
ter em mente que, enquanto a resenha crítica objetiva a apreciação de um produto cultural na perspectiva de
consumo ou não, o resumo tem o intuito de apenas informar sobre o conteúdo de determinado produto, sem a
tessitura de comentários, sejam eles negativos ou positivos. 
A resenha crítica tendo como objetivo a apreciação de um determinado produto cultural, pode focar algum
elemento especifico do produto para o texto da resenha. Desta forma, se o produto for uma peça teatral, por
exemplo, o resenhista pode centrar maiores comentários nos atores, no texto, no cenário, na trilha sonora, etc.
Isso não o isenta como já tratado de contextualizar a obra no geral, como um resumo.
Há diversos tipos de produtos que podem ser resenhados como: livros, filmes, séries, peças musicais, mostras de
pinturas, apresentações teatrais, etc. Deste modo, as revistas podem contar com especialistas de cada uma das
áreas para elaborar a resenha crítica, ou ainda, contar com um profissional específico da área cultural para
produzi-las.
 O filme A menina que roubava livros (PETRONI, 2014), sob a direção de Brian Percival, é um drama que conta a história de uma garota,
chamada Liesel Meminger que, ao descobrir uma biblioteca particular, começa a roubar livros para ler e compartilhar com seus amigos, entre
eles um judeu que vive de modo clandestino. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe e brinca com a
amigo Rudy. O filme é baseado no livro homônimo de Markus Zusak.
VOCÊ QUER VER?
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 23/30
As resenhas críticas estão não apenas em algumas revistas, mas em jornais e também podem estar em
publicação de livrarias, bibliotecas e editoras. No caso das editoras, há uma publicação chamada catálogo, em
que divulga as suas obras sejam elas didáticas e/ou paradidáticas. 
Podemos encontrar a resenha crítica, também em algumas páginas da internet que comercializam obras raras ou
lançamentos de títulos no mercado. Neste caso, a ênfase da resenha direciona-se para aquilo que a obra possui
de peculiaridade. Pode ser que uma obra da literatura brasileira, seja reeditada com uma edição de luxo, ou
ainda, com um capa com algum diferencial. Todos estes aspectos, poderão ser pontuados em uma resenha
crítica. 
Ao contrário do resumo, com neutralidade no comentários valorativos, a resenha crítica pode proporcionar ao
leitor um certo gostinho de querer apreciar a obra em questão. Porém, algumas resenhas críticas tecem
comentários negativos do produto cultural. Portanto, quando nos referimos a uma resenha crítica, não significa
que ela deva ter apenas comentários negativos ou positivos, isso varia muito.
A resenha crítica deverá conter evidentemente toda referência da obra, como título, autor, local da publicação,
ano, editora, seja livro. No caso de outros produtos culturais deverá ter as informações gerais para situar os
leitores. 
Com relação a linguagem, poderá ter um tom mais formal ou informal, conforme o produto cultural resenhado e
o público alvo. Uma resenha de um jogo para adolescentes por exemplo, deverá ter uma linguagem acessível
conforme a idade e a especificidade dos gostos.
Figura 6 - A resenha crítica pode influenciar o leitor tanto para apreciar quanto para descartar a obra comentada.
Fonte: Vova_31, Shutterstock, 2018.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 24/30
Outro aspecto a considerar diz respeito a extensão da resenha crítica. Não há uma regra definida sobre o
tamanho da resenha. Desde que ela atenda os aspectos fundamentais conforme tratamos, além das exigências
da revista e/ou do portador textual, com relação ao número de linhas e/ou caracteres do texto. 
Além da resenha crítica, há a resenha acadêmica com algumas singularidades, as quais veremos adiante. 
3.4.2 Resenha acadêmica
A resenha acadêmica difere da resenha crítica principalmente com relação aos espaços em que ambas circulam.
A resenha acadêmica circula principalmente em revistas cientificas que tem como objetivo a divulgação de
pesquisas de diversas áreas do conhecimento. 
A resenha acadêmica é elaborada por estudantes de graduação, pesquisadores mestres e doutores de diversas
áreas do conhecimento e veiculada em revistas e/ou periódicos científicos. Não necessariamente é escrita de
modo individual, podendo contar com um grupo de pessoas. 
De acordo Lakatos e Marconi (2003) a resenha acadêmica traz a contribuição do autor às novas abordagens
teóricas do conhecimento a partir do livro resenhado. Diferentemente da resenha crítica a resenha acadêmica só
possibilita reflexões de livros, geralmente fruto de pesquisas realizadas individualmente ou por grupos de
pesquisa. 
Assim como há um escritor específico que elabora este tipo de resenha, consequentemente há também o público
leitor bem característico, ou seja, pesquisadores, desde os mais jovens aos mais experientes. 
As revistas e os periódicos acadêmicos recebem resenhas com periodicidade que varia bastante. Pode ser
semestral ou anual, por exemplo. Além disso, há uma equipe de editores que avaliam a qualidade da resenha e
julgam se deve ou não ser publicada. 
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 25/30
VOCÊ SABIA?
A biblioteca virtual SciELO (Scientific Electronic Library Online) armazena, avalia e dissemina a produção textual científica em formato
eletrônico. Lá, você encontra centenas de periódicos com resenhas, além de artigos das diversas áreas do conhecimento – inclusive uma
coleção de periódicos científicos brasileiros. Para saber mais, acesse o endereço:  .
Entre os diversos requisitos exigidos para elaboração da resenha acadêmica, está com relação especialmente ao
ano em que foi publicado o livro que será resenhado. Algumas revistas e periódicos estabelecem como critério
que a obra tenha no máximo dois anos de publicação. Às vezes esse período varia. 
A linguagem da resenha acadêmica é formal, não permite a utilização de gírias, apenas o vocabuláriopróprio da
academia, considerando também que cada área do conhecimento há termos científicos daquela área de
conhecimento.
Da mesma forma que a resenha crítica, a resenha acadêmica exige que o resenhista tenha total apropriação da
obra, além de possuir leituras que vão ao encontro da perspectiva do conteúdo da obra resenhada. Algumas
revistas, apresentam uma estrutura a ser seguida para a elaboração da resenha, que geralmente contempla a
Figura 7 - A resenha acadêmica possibilita uma reflexão a partir do que já foi pesquisado em algumas áreas do conhecimento.
Fonte: Pogorelova, Shutterstock, 2018.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 26/30
http://www.scielo.br/?lng=pt
http://www.scielo.br/?lng=pt
http://www.scielo.br/?lng=pt
referência da obra que pretende-se resenhar, título da resenha, autor e/ou autores resenhistas, logo em seguida,
o desenvolvimento do texto, conclusão e finalmente as referências bibliográficas, pois, no interior das resenhas
pode ser utilizada outras obras.
Um aspecto extremamente importante para leitura, interpretação e produção de qualquer que seja o gênero
textual, é o repertório cultural acumulado de cada pessoa. Desta forma, de acordo com Goldstein (2009) entre
outros autores à medida que ampliamos nosso repertório de leitura, assistimos peças teatrais, viajamos,
conversamos com às pessoas de todas as idades, desenvolvemos trabalhos voluntários em causas sociais, entre
outras atividades, nossa leitura de mundo, como já comentava um educador chamado Paulo Freire, amplia-se,
nos dando possibilidade de melhor compreensão e elaboração de qualquer texto. 
Síntese
Você concluiu este estudo, que abordou alguns gêneros textuais entre os vários que circulam na sociedade em
suportes variados e para públicos diversos. Você pôde verificar quais são os principais textos que aparecem na
mídia escrita e falada, bem como suas principais características e as diferenças entre eles. 
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
reconhecer as características e tipos de parágrafos e o caráter de cada um como: dissertativo, narrativo e
descritivo, além do contato com um texto dissertativo considerado excelente pelos órgãos oficiais da
educação;
verificar os aspectos da notícia e reportagem e respectivas diferenças, além da análise das propriedades
das capas de revistas e de jornais;
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 27/30
compreender o conceito de artigo de opinião, seus tipos e peculiaridades. Também percebeu os aspectos
de um editorial de jornal e de revista; 
aprofundar sobre os tipos de resenha com especial dedicação a resenha crítica e acadêmica e suas
diferenças.
Referências bibliográficas
ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. 
ASSIS, M. Dom Casmurro. São Paulo: Ática, 1996.
______. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Sol, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
Redação do ENEM 2017 – cartilha do participante. Brasília: MEC/INEP, out. 2017. Disponível em: . Acesso em: 27/02/2018.
______. Ministério da Educação. Machado de Assis – vida e obra. Disponível em: . Acesso em: 27/02/2018.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 28/30
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2017/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2017/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2017/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2017/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2017/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2017/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf
http://machado.mec.gov.br/
http://machado.mec.gov.br/
COSTA, P. C. O que é o cargo de ombudsman? In: Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 set. 2014. Disponível em:
. Acesso
em: 27/02/2018.
DIMENSTEIN, G.; KOTSCHO, R. A aventura da reportagem. São Paulo: Summus, 1990. 
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro.
São Paulo: Mercado de Letras, 2004.
FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 4. ed. Curitiba: Positivo, 2009.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007.
FONTANA, N. M.; PAVIANI, N. M. S; PRESSANTO, I. M. P. Práticas de linguagem: gêneros discursivos e interação.
Caxias do Sul, RS: EdUCS, 2009.
FREYRE, G. Casa grande e senzala. São Paulo: Global, 2005.
GOLDSTEIN, N. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.
KOCH, I. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2011.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
PETRONI, M. A menina que roubava livros. Direção: Brian Percival. Produção: Karen Ronselt e Ken Blancato.
EUA, 2014, 131 min. 
REDA, C. M. et al. Dicionário de gramática.  São Paulo: FTD, 2004.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM… 29/30
http://www1.folha.uol.com.br/ombudsman/2014/09/1520973-o-que-e-o-cargo-de-ombudsman.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/ombudsman/2014/09/1520973-o-que-e-o-cargo-de-ombudsman.shtml
SACONI, R. Há 30 anos, morria o poeta Vinícius de Moraes. In: Estadão, São Paulo, 9 jul. 2010. Disponível em:
. Acesso
em: 27/02/2018.
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
SCIELO – ScientificElectronic Library Online. Biblioteca eletrônica. Disponível em: . Acesso em: 27/02/2018.
THOMÉ, R. Asfalto cede e abre “cratera” no acostamento da rodovia SC-401, no Norte da Ilha. In: Hora de Santa
Catarina, Florianópolis, 11 jan. 2018. Disponível em:
. Acesso em: 27/02/2018. 
WAACK, W. et al. O livro das grandes reportagens. São Paulo: Globo, 2006.
WACHOWICZ, T. C. Análise linguística nos gêneros textuais. Curitiba: Intersaberes, 2012.
15/12/2025, 13:34 Leitura e Produção Textual
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=j7%2fzMQgCoMP2YrkxTNb%2frw%3d%3d&l=%2b%2fOqNNbYS%2f%2f911j9dwILCw%3d%3d&cd=l1U3TYYUOzWjBTZIhHRjDA%3d%3d&sl=6FamwG877sdM…30/30
http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,ha-30-anos-morria-o-poeta-vinicius-de-moraes,578925
http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,ha-30-anos-morria-o-poeta-vinicius-de-moraes,578925
http://www.scielo.br/?lng=pt
http://www.scielo.br/?lng=pt
http://horadesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2018/01/asfalto-cede-e-abre-cratera-no-acostamento-da-rodovia-sc-401-no-norte-da-ilha-10116073.html
http://horadesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2018/01/asfalto-cede-e-abre-cratera-no-acostamento-da-rodovia-sc-401-no-norte-da-ilha-10116073.html
http://horadesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2018/01/asfalto-cede-e-abre-cratera-no-acostamento-da-rodovia-sc-401-no-norte-da-ilha-10116073.html
http://horadesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2018/01/asfalto-cede-e-abre-cratera-no-acostamento-da-rodovia-sc-401-no-norte-da-ilha-10116073.html

Mais conteúdos dessa disciplina