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<p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>1</p><p>DISCIPLINA:</p><p>PORTUGUÊS</p><p>INSTRUMENTAL</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>2</p><p>Sumário</p><p>INTRODUÇÃO ................................................................................................. 05</p><p>O QUE É PORTUGUÊS INSTRUMENTAL? .................................................... 06</p><p>UNIDADE 1 - RECURSOS FUNDAMENTAIS DA COMUNICAÇÃO HUMANA</p><p>1.1 Linguagem, língua: conceitos e variedades linguísticas ............................ 07</p><p>1.2 Denotação e conotação ............................................................................. 08</p><p>1.3 Níveis de linguagem .................................................................................. 08</p><p>1.4 Funções da linguagem .............................................................................. 09</p><p>1.5 Elementos da Língua Portuguesa ............................................................. 11</p><p>UNIDADE 2 – A LINGUAGEM DO TEXTO</p><p>2.1 Frase, oração e período ............................................................................. 12</p><p>2.2 Parágrafo: unidade de organização ........................................................... 12</p><p>2.3 Coesão e coerência ................................................................................... 15</p><p>UNIDADE 3 – ESTRUTURA DO TEXTO</p><p>3.1 Estrutura de uma redação .......................................................................... 15</p><p>3.2 Formato e conteúdo ................................................................................... 15</p><p>3.3 Tipos de redação ....................................................................................... 17</p><p>3.4 Texto descritivo .......................................................................................... 17</p><p>3.5 Texto narrativo ........................................................................................... 17</p><p>3.6 Discurso ..................................................................................................... 18</p><p>3.7 Texto dissertativo ....................................................................................... 19</p><p>3.8 O ato de escrever ...................................................................................... 20</p><p>UNIDADE 4 – OS GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS</p><p>4.1 Redação Oficial .......................................................................................... 20</p><p>4.2 Gêneros textuais ........................................................................................ 21</p><p>4.3 Interpretação textual .................................................................................. 22</p><p>4.4 Textos técnicos e de instrução .................................................................. 22</p><p>4.5 Prontuário .................................................................................................. 24</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>3</p><p>UNIDADE 5 – ORTOGRAFIA, DIVISÃO SILÁBICA, ACENTUAÇÃO, EMPREGO DO</p><p>HÍFEN E QUESTÕES NOCIONAIS DA LÍNGUA</p><p>5.1 Ortografia ................................................................................................ 25</p><p>5.2 O que mudou? ........................................................................................ 26</p><p>5.3 Emprego de por que, porquê, porque e porquê ..................................... 27</p><p>5.4 Palavras parônimas e homônimas ......................................................... 28</p><p>UNIDADE 6 – PONTUAÇÃO</p><p>6.1 Vírgula e ponto e vírgula ........................................................................ 30</p><p>6.2 Ponto, ponto de interrogação, ponto de exclamação e dois pontos ...... 31</p><p>6.3 Travessão, reticências e aspas ............................................................. 32</p><p>UNIDADE 7 – DICAS PARA INTERPRETAR TEXTOS ............................. 33</p><p>REFERÊNCIAS ........................................................................................... 34</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>4</p><p>Apresentação</p><p>Caro (a) aluno (a):</p><p>Apresentamos abaixo, uma coletânea diversificada de textos, atividades</p><p>complementares, portfólios, conteúdos de português instrumental, que você irá utilizar</p><p>em seu percurso profissional.</p><p>O Português Instrumental tem como objetivo dar condições para o desenvolvimento</p><p>da expressão oral e escrita, de forma a compreender e criar habilidades no exercício</p><p>de sua vida e em seu desempenho profissional.</p><p>Acreditamos que estamos fornecendo competências básicas que serão requeridas</p><p>pelo mercado de trabalho. Sempre que tiver dúvidas e necessitar, consulte os textos</p><p>e outros autores que lhes são fornecidos.</p><p>0s objetivos pedagógicos da disciplina Português Instrumental, no Curso de Técnico</p><p>de Enfermagem, visam levar o aluno a situações e aspectos em que possa reconhecer</p><p>os tipos e gêneros de textos, compreender as variações linguística, debater temas</p><p>propostos pelos textos e desenvolver habilidades de comunicação, opinião e</p><p>descrição orais, aceitando opiniões divergentes, produzir textos coesos, claros,</p><p>concisos, precisos e coerentes com os temas propostos na forma descritiva, narrativa</p><p>e dissertativa, simular situações para a elaboração de prontuários e outros</p><p>documentos, utilizar a norma culta da língua e comportar-se de acordo com as</p><p>situações de comunicação exigidas, percebendo a importância de moldar sua atitude</p><p>em função das necessidades do grupo.</p><p>Neste contexto, o professor deve atuar como um mediador entre o aluno e a</p><p>aprendizagem, orientando os estudantes. 0 estudante deve aprender estratégias</p><p>intelectuais para ter acesso a novos conhecimentos. Não pode decorar sem</p><p>compreender, pois assim não poderia aplicar o conhecimento em outros contextos</p><p>que não fossem o da escola.</p><p>Além de todos os aspectos pedagógicos acima citados, não se descarta a</p><p>formação humana e cidadã, visando formar cidadãos éticos, comprometidos com a</p><p>saúde, em seus diversos postos de trabalhos.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>5</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Esta Apostila tem por objetivo a elucidação dos componentes que deverão ser</p><p>tratados na área de Português Instrumental ao longo do Curso de Técnico em</p><p>Enfermagem, onde trataremos os seguintes tópicos do Português Instrumental:</p><p> Comunicação Oral e Escrita</p><p> Níveis de Linguagem e Adequação Linguística</p><p> Diversidade dos gêneros textuais. (Esfera hospitalar)</p><p> O processo de produção textual.</p><p> Gramática Aplicada</p><p> Leitura e Compreensão de Textos de Área Profissional</p><p> Redação Técnica</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>6</p><p>O que é Português Instrumental?</p><p>Português Instrumental é o estudo da língua portuguesa, que objetiva a capacitação</p><p>para a compreensão, a interpretação e para a composição de textos.</p><p>Equívocos de concordância, de regência e a elaboração de textos sem clareza e</p><p>objetividade são as maiores deficiências apresentadas por quem redige tecnicamente</p><p>um texto.</p><p>Atualmente, as empresas investem cada vez mais nos treinamentos de seus</p><p>funcionários. Investem em cursos de informática, atendimento ao cliente e técnicas de</p><p>vendas, entretanto, se não houver domínio do idioma pátrio, o resultado final será</p><p>pouco satisfatório.</p><p>Comunicar-se bem, tanto na expressão oral quanto na escrita, exige objetividade,</p><p>clareza e coesão.</p><p>Evitar modismos e gírias, além de cuidar da ortografia, correção e coerência das ideias</p><p>apresentadas ajudam bastante na boa comunicação.</p><p>Vivemos em uma era altamente tecnológica e que exige rapidez nas comunicações.</p><p>Assim, as possibilidades de "erros", sejam elas por meio do correio eletrônico (e-mail),</p><p>memorandos, cartas comerciais e outros aumentam.</p><p>Se a agilidade é importante em</p><p>plena era da "sociedade conectada", comunicar-se</p><p>bem e de forma eficiente em língua portuguesa, tornou-se algo essencial.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>7</p><p>UNIDADE 1 - RECURSOS FUNDAMENTAIS DA COMUNICAÇÃO</p><p>HUMANA</p><p>1.1 - Linguagem, língua: conceitos e variedades linguísticas</p><p>Linguagem, língua e dialetos: conceitos e variedades linguísticas</p><p>Apresentamos a seguir alguns conceitos que julgamos fundamental que você os</p><p>assimile e entenda. Contamos com sua participação e sua interação afetivo-educativa.</p><p>a) Linguagem é a representação do pensamento por meio de sinais que permitem a</p><p>comunicação e a interação entre as pessoas. Há outras concepções de linguagem</p><p>que você pode pesquisar para ampliar o seu conceito.</p><p>b) Língua é um sistema abstrato de regras, não só gramaticais, mas também,</p><p>semânticas e fonológicas, por meio das quais a linguagem (ou fala) se revela. Martinet</p><p>(1978) foi um dos primeiros linguistas a apresentar uma distinção clara entre língua e</p><p>linguagem. Segundo ele, a linguagem designa propriamente a faculdade de que os</p><p>homens dispõem para se compreenderem por meio de signos vocais.</p><p>c) Dialetos são variedades originadas das diferenças de região, de idade, de sexo,</p><p>de classes ou de grupos sociais e da própria evolução histórica da língua (ex.: gíria).</p><p>d) Variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de acordo</p><p>com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.</p><p>https://images.app.goo.gl/Jn4EQCJvNN64eD668</p><p>e) Norma culta é a língua padrão, a variedade linguística de maior prestígio social.</p><p>f) Norma popular são todas as variedades linguísticas diferentes da língua padrão.</p><p>Atividades de aprendizagem</p><p>1. Depois de ler os conceitos de Linguagem, Língua e Dialetos, selecione um deles e</p><p>faça um comentário no seu caderno.</p><p>https://images.app.goo.gl/Jn4EQCJvNN64eD668</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>8</p><p>1.2 Comunicação: conotação e denotação</p><p>Conceito: À raiz semântica ou protossignificado podemos chamar denotação; ao</p><p>processo de desenvolvimento de um protossignificado, chamaremos conotação.</p><p>A distinção entre denotação e conotação faz-se por via analítica. Em um discurso</p><p>autêntico, seja de natureza literária ou não, seja de caráter técnico ou de caráter</p><p>científico.</p><p>Denotação e conotação são, na maior parte das situações comuns de comunicação</p><p>verbal, simultâneas e dialógicas.</p><p>Denotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido literal,</p><p>dicionarizado. A conotação é a forma de uso e manifestação da linguagem em seu</p><p>sentido figurado.</p><p>1.3 - Níveis de linguagem</p><p>A) O que é a linguagem</p><p>A linguagem é um sistema de signos ou sinais usados para indicar coisas, para</p><p>a comunicação entre pessoas e para a expressão de ideias, valores e sentimentos.</p><p>Indica os signos linguísticos, função indicativa ou denotativa.</p><p>B) A importância da linguagem</p><p>Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, social e cívico,</p><p>porque somente ele é dotado de linguagem. 0s animais possuem a voz, mas o homem</p><p>possui a palavra e com ela, exprimem o bom e o mau, o justo e o injusto.</p><p>C) A força da linguagem</p><p>A linguagem tem um poder encantatório, isto é, uma capacidade para reunir o</p><p>sagrado e o profano, trazer os deuses e as forças cósmicas para o meio do mundo. 0</p><p>poder mágico-religioso da palavra aparece ainda num outro contexto: o do direito.</p><p>Diferença entre Linguagem Oral e Escrita</p><p>A língua portuguesa encontra-se em constante alteração, evolução e atualização, não</p><p>sendo um sistema estático e fechado. O uso faz a regra e os falantes usam a língua</p><p>de modo a suprir suas necessidades comunicativas, adaptando-a conforme suas</p><p>intenções e necessidades.</p><p>Sendo uma sociedade complexa, formada por diferentes grupos sociais, com</p><p>diferentes hábitos linguísticos e diferentes graus de escolarização, ocorrem variações</p><p>na língua, principalmente de caráter local, temporal e social.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>9</p><p>Nem todas as variações linguísticas usufruem do mesmo prestígio, sendo algumas</p><p>consideradas menos cultas. Contudo, todas as variações devem ser encaradas como</p><p>1fator de enriquecimento e cultura e não como erros ou desvios.</p><p>Níveis de linguagem</p><p>O objetivo principal do estudo dos níveis de fala é encaminhar o estudante a</p><p>reconhecer as diferenças entre a linguagem padrão e a linguagem coloquial, para que</p><p>possa selecionar o registro adequado nas mais diferentes situações de comunicação.</p><p>A fim de entendermos os diferentes níveis de linguagem e suas mudanças, temos de</p><p>recorrer à sociolinguística, que é o ramo da linguística que tem como foco de</p><p>estudos a relação direta entre língua e sociedade.</p><p>O domínio dos diferentes níveis de linguagem propicia oportunidades mais efetivas ao</p><p>falante, de promover a adequação da sua linguagem às exigências do contexto social</p><p>e, dessa forma, estabelecer uma comunicação mais eficiente e aumentar seu nível de</p><p>compreensão, interação e interlocução nas várias instâncias sociais nas quais estará</p><p>inserido.</p><p>1.4 - Funções da linguagem</p><p>As funções da linguagem estão relacionados com os estudos da linguagem e</p><p>da comunicação. As funções da linguagem são:</p><p> função referencial;</p><p> função poética;</p><p> função fática;</p><p> função conativa;</p><p> função emotiva;</p><p> função metalinguística.</p><p>Elementos da comunicação</p><p>As funções da linguagem estão intimamente relacionadas com a comunicação e seus</p><p>efeitos de sentido, já que cada elemento da comunicação está associado a uma</p><p>função da linguagem. Dessa forma, não é recomendável estudá-las sem antes</p><p>abordar tais elementos comunicativos.</p><p>O processo de comunicação envolve alguns elementos para que se estabeleça. O</p><p>linguista Roman Jakobson teorizou que, para a comunicação ocorrer, é necessário</p><p>que um remetente (ou emissor) envie uma mensagem a um destinatário (ou receptor),</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>10</p><p>dentro de um contexto (ou referente), por meio de um código passado via contato (ou</p><p>canal).</p><p> Remetente/Emissor: é quem produz o enunciado e emite a mensagem para</p><p>estabelecer a comunicação.</p><p> Destinatário/Receptor: é quem recebe o enunciado emitido pelo remetente.</p><p> Mensagem: é o enunciado em si, o que foi comunicado pelo emissor ao</p><p>receptor.</p><p> Contexto: é o assunto do enunciado, indicando seu significado. Pelo contexto,</p><p>os interlocutores terão maior clareza sobre a mensagem.</p><p> Contato: é o canal através do qual se estabelece a comunicação.</p><p> Código: é o sistema seguido pelos interlocutores para estabelecer a</p><p>comunicação.</p><p>Função referencial ou denotativa</p><p>Quando o enunciado se centra no contexto, dizemos que a linguagem possui função</p><p>referencial ou denotativa. Nesse caso, o emissor transmite a mensagem da maneira</p><p>mais realista e objetiva possível. Costuma ser a função predominante em notícias de</p><p>jornais e em artigos científicos.</p><p>Função poética</p><p>Na função poética, o enunciado centra-se na mensagem. Significa que há muito mais</p><p>preocupação estética e nos efeitos que a mensagem pode causar. Por isso mesmo,</p><p>costuma ser um enunciado que pode gerar muitas interpretações pessoais. Tende a</p><p>ser a função predominante em poemas, músicas, quadros e obras artísticas em geral.</p><p>Função fática</p><p>Quando o enunciado se centra no contato (ou no canal), dizemos que a linguagem</p><p>possui função fática. Nesse caso, a mensagem está sempre voltada para o contato</p><p>em si, a fim de certificar-se de que o canal está aberto, funcionando eficientemente, e</p><p>de prolongar a comunicação. Costuma estar presente em determinados momentos de</p><p>ligações telefônicas ou contatos por escrito (cartas e e-mails), além de algumas</p><p>construções orais.</p><p>Função conativa ou apelativa</p><p>Se o enunciado centra-se no receptor da mensagem, a linguagem possui função</p><p>conativa</p><p>(ou apelativa). Aqui, o enunciado procura estabelecer um vínculo muito forte</p><p>com o receptor, chamando sua atenção. Por isso, muitas vezes é um enunciado na 2ª</p><p>pessoa. Essa função está fortemente relacionada a anúncios publicitários.</p><p>Função emotiva ou expressiva</p><p>A função emotiva, por outro lado, está centrada no próprio emissor. Assim sendo,</p><p>costuma tratar-se de um enunciado repleto de lirismo e de subjetividade, comumente</p><p>construído na 1ª pessoa. O eu-lírico mostra-se de maneira muito evidente. Costuma</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>11</p><p>estar presente em diários e em obras artísticas narradas em 1ª pessoa ou baseadas</p><p>na autorrepresentação.</p><p>Função metalinguística</p><p>Quando o código é que se mostra o centro do enunciado, trata-se da função</p><p>metalinguística. Como o próprio nome diz, o enunciado foca o código por meio do qual</p><p>se estabelece a mensagem, citando-o e/ou descrevendo-o explicitamente. Está</p><p>presente sempre que o código é explicitado de alguma forma.</p><p>1.5 – Elementos da língua portuguesa</p><p>A gramática da Língua Portuguesa está dividida em grandes campos de estudo: a</p><p>fonética, a morfologia, a semântica, e a sintaxe. A fonética que estuda os sons da fala.</p><p>A morfologia estuda a forma das palavras, ou seja, a representação gráfica, o</p><p>vocábulo. A semântica preocupa-se não só com a representação gráfica do vocábulo,</p><p>mas com seu significado. Portanto, é um campo da gramática que estuda a palavra,</p><p>não apenas o vocábulo.</p><p>A sintaxe é o campo da gramática que estuda a unidade linguística em seu contexto</p><p>oracional, ou seja, estuda os termos que compõem uma oração. A oração, em Língua</p><p>Portuguesa, basicamente pode ter sujeito, terá sempre um predicado, e pode ter ou</p><p>não complementos.</p><p>Pode-se dizer, então, que a fonética e a morfologia tratam cada qual de um dos</p><p>aspectos dos vocábulos, a semântica trata do significado que determinada palavra</p><p>assume e a sintaxe trata da colocação dos termos nas orações, encarregando-se a</p><p>fonética de estudar os sons das palavras</p><p>Quem deseja escrever bem, deve respeitar as normas da variante padrão, empregar</p><p>sua criatividade e ter ciência de que um texto é muito mais do que a soma ou</p><p>justaposição de orações. É antes uma unidade de sentido, coesa e bem articulada</p><p>acima de tudo.</p><p>UNIDADE 2 – A LINGUAGEM DO TEXTO</p><p>Objetivos de aprendizagem:</p><p>--Reconhecer os diferentes tipos de linguagem e de gênero, e utilizá-los</p><p>adequadamente;</p><p>--Considerar a leitura como objeto de qualificação social, atentando para o potencial</p><p>crítico que ela confere ao indivíduo;</p><p>--Compreender a relação indissociável entre leitura e escrita, explicitada pela potencial</p><p>facilidade em elaborar um texto após contato regular e contínuo com textos de</p><p>variadas origens e linguagens.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>12</p><p>2.1 Frase, oração e período</p><p>a) Frase é todo enunciado de sentido completo, capaz de estabelecer comunicação.</p><p>Pode ser nominal ou verbal.</p><p>b) Oração é um enunciado que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal.</p><p>Ex: A menina sujou seu vestido.</p><p>c) Período constitui-se de uma ou mais orações. Pode ser simples ou composto.</p><p>-- Período simples: A menina ofereceu um livro a Joana.</p><p>-- Período composto: O povo anseia que haja uma eleição justa, pois a última</p><p>obviamente não o foi.</p><p>2.2 Parágrafo: unidade de organização</p><p>O parágrafo é uma unidade de composição constituída por um ou mais de um período,</p><p>em que se desenvolve determinada ideia central ou nuclear, a que se agregam outras,</p><p>secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela.</p><p>Divisão de um texto escrito, indicada pela mudança de linha, cuja função é mostrar</p><p>que as frases aí contidas mantêm maior relação entre si do que com o restante do</p><p>texto.</p><p>O parágrafo obedece a uma lógica maior, a de ser, inegavelmente, produto e produtor</p><p>do encadeamento das ideias de um texto.</p><p>Se desenvolve em torno e a partir de um núcleo central, seja este uma ideia, um</p><p>acontecimento, ou uma paisagem. Por outro lado, o parágrafo permite ao leitor</p><p>entrever o desenrolar das ideias que o texto carrega consigo.</p><p>Portanto, cada parágrafo, independentemente de seu tamanho, tem um núcleo.</p><p>São fatores constituintes de qualquer texto escrito em prosa, pois o mesmo</p><p>compõe-se de uma sequencia lógica de ideias, todas organizadas e dispostas</p><p>em parágrafos minuciosamente construídos.</p><p>Por isso, é importante saber o conceito de cada um deles.</p><p>Em se tratando de todo e qualquer texto, sabemos que o mesmo é um todo</p><p>organizado de ideias justapostas entre si, de modo a estabelecer uma</p><p>comunicação clara e objetiva.</p><p>Assim sendo, todo o discurso é constituído por elementos que formam o</p><p>chamado “enunciado linguístico”. E dentre estes elementos figuram a tríade</p><p>composta pelas frases, orações e períodos.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>13</p><p>É claro que alguns parágrafos, muitas vezes, além de desenvolver seu núcleo central</p><p>(uma ideia, uma paisagem, um acontecimento), apresentam outros pequenos núcleos</p><p>(ideias) que vão tomar forma ao longo do texto.</p><p>A extensão de um parágrafo pode variar bastante, tanto por opção de estilo, de efeito,</p><p>como por melhor adequação à sua ideia central.</p><p>Deste modo, podemos concluir, há parágrafos de duas páginas e há aqueles de</p><p>apenas uma linha.</p><p>Como saber a hora de usá-los?</p><p>Diferentes Maneiras de Fazer um Parágrafo</p><p>a. Declaração Inicial - Esta parece a feição mais comum: o autor afirma ou nega</p><p>alguma coisa logo de saída para, em seguida, justificar ou fundamentar a declaração,</p><p>apresentando argumentos sob a forma de exemplos, confrontos, analogias, razões,</p><p>restrições – fatos ou evidências.</p><p>b. Definição ou Explicação - É uma forma muito presente nos textos dissertativos.</p><p>Exige do redator segurança intelectual, a fim de não apresentar uma definição</p><p>equivocada.</p><p>c. Divisão - É uma maneira bastante didática de construção do parágrafo. Segundo o</p><p>professor Jayme, “o tópico frasal é apenas a discriminação das ideias que serão</p><p>expostas”.</p><p>d. Oposição ou Tema Polêmico - O redator estabelece o rumo da sua argumentação,</p><p>a partir das duas ideias que se confrontam no parágrafo.</p><p>e. Alusão Histórica - Esse tipo de construção do parágrafo requer, obviamente, do</p><p>leitor um conhecimento seguro da história, para que ele, o redator, tenha condições</p><p>de apresentar dados coerentes. Segundo o prof. Jayme Barros, esse caminho</p><p>“desperta a curiosidade do leitor. Reportar-se a fatos históricos, lendas, tradições,</p><p>anedotas ou acontecimentos. É artifício empregado por oradores e por cronistas que,</p><p>com frequência, aproveitam incidentes do cotidiano como assunto ‘não apenas para</p><p>um parágrafo, mas até para toda a crônica’”.</p><p>f. Uma Pergunta - Com este recurso, o redator visa a chamar atenção do leitor para</p><p>a ideia fundamental daquele parágrafo. É um recurso elegante, pois o redator chama,</p><p>inevitavelmente, o leitor a acompanhá-lo naquele exercício de reflexão.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>14</p><p>Perceba, todavia, que não se cria o vínculo direto redator x leitor, condenável no texto</p><p>dissertativo, como se o primeiro estivesse “batendo papo” com o segundo. Por isso,</p><p>devem ser evitadas palavras do tipo: você, eu, nós, nosso (a) e verbos em 1ª pessoa.</p><p>g. Confrontação Espacial - Esse tipo de parágrafo serve para a confrontação de</p><p>duas regiões, duas áreas, duas localidades de uma mesma cidade, estado, país, ou</p><p>não. Para que o redator faça uma boa confrontação é necessário que ele conheça o</p><p>assunto, as especificidades de cada lugar, para não fugir da realidade, não cometer</p><p>erros, não contrariar a lógica.</p><p>h. Adjetivação - A partir dos adjetivos apresentados acerca de uma determinada</p><p>ideia, o redator define a base para desenvolvê-la em seguida.</p><p>i. Citação - O redator traz ao seu texto um pensamento de outrem,</p><p>coerente, é óbvio,</p><p>com o que ele pretende defender no seu parágrafo. Este pensamento geralmente é</p><p>colhido no mundo da cultura, da arte, da política, da filosofia, cujos pensadores, pela</p><p>própria atividade intelectual que desenvolvem, constroem afirmações, observações</p><p>muito inteligentes sobre os mais diversificados temas relacionados à vida humana.</p><p>Ressalte-se que é indispensável ao redator apontar a autoria da frase, do pensamento</p><p>que ele coloca em seu texto, para que sobre ele não recaia qualquer suspeita de</p><p>falsidade ideológica.</p><p>j. Citação Indireta - Devemos usar esta forma quando não sabemos reproduzir</p><p>textualmente a citação que pretendemos registrar. A mente humana às vezes é</p><p>traiçoeira e, por isso mesmo, recria fatos e pensamentos. Portanto, para nos</p><p>salvaguardar de qualquer omissão ou invenção do que não é de nossa autoria quando</p><p>não lembrarmos a ideia de forma exata, textual, recorremos à citação indireta, afinal,</p><p>como salienta o prof. Antônio Viana, em Roteiro de Redação: “é melhor citar de forma</p><p>indireta que de forma errada”.</p><p>k. Exposição de um Ponto de Vista Oposto - Apresenta-se um pensamento que</p><p>será refutado, combatido pelo redator.</p><p>l. Retomada de um Provérbio - A partir de um dito popular, o escrevente fundamenta</p><p>seu posicionamento defendido no parágrafo. Cuidado para não utilizar aforismos,</p><p>máximas e provérbios populares de forma clichê, senso comum.</p><p>m. Omissão de Dados Identificadores - Com esse mecanismo, o redator cria uma</p><p>expectativa no leitor acerca da ideia que será desenvolvida no parágrafo. Também</p><p>pode ser chamado de parágrafo indutivo, pois vai deixando o tópico para o final.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>15</p><p>n. Parágrafos de Causa e Consequência - Muitos temas propiciam a elaboração</p><p>levando-se em conta os fatores causais e os decorrentes. Assim, o melhor é abordar</p><p>o assunto de forma que se possa argumentar das duas formas: apresentando as</p><p>causas e também as consequências.</p><p>2.3 Coesão e coerência</p><p>a) Coesão: ou unidade, consiste no resultado do emprego correto dos termos</p><p>conectivos da linguagem, o que permite expressar uma ideia de cada vez, omitindo o</p><p>desnecessário e prendendo-se às relações existentes entre a ideia principal e as</p><p>secundárias. Tal resultado em muito se deve ao correto emprego do tópico frasal.</p><p>b) Coerência: valendo-nos da definição primariamente apresentada para coerência</p><p>(a ligação perfeitamente inteligível das partes de um texto com o seu todo), podemos</p><p>auferir que esta consiste em ordenar e interligar as ideias de maneira clara e lógica e</p><p>de acordo com um plano definido.</p><p>Atividades de aprendizagem</p><p>1. Demonstre, por meio de um texto, que você domina os conceitos de oração, frase,</p><p>período e parágrafo. Apresente, também, com suas palavras, um texto no qual fique</p><p>clara a definição de coesão e coerência.</p><p>UNIDADE 3 – ESTRUTURA DO TEXTO</p><p>Objetivo de aprendizagem</p><p>--Entender a relevância comunicativa na produção textual: ter o que dizer, querer dizê-</p><p>lo para si mesmo ou para alguém, colocando-se como sujeito de suas próprias</p><p>palavras.</p><p>3.1 - A estrutura de uma redação</p><p>O leitor de uma redação deve poder detectar, claramente, três partes: a introdução, o</p><p>desenvolvimento e a conclusão.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>16</p><p>O texto da redação deve ter a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Isto</p><p>facilita o trabalho de quem se habilita a escrever, especialmente uma redação como</p><p>a que é solicitada para ingresso na universidade ou num processo de seleção para</p><p>quem pleiteia um emprego.</p><p>A figura apresenta as três partes de uma redação, que são elementos primordiais para</p><p>o trabalho inicial de quem escreve. É partindo do conhecimento das partes que</p><p>compõem o texto de uma redação que se pode planejar aquilo que se vai escrever.</p><p>O processo de planejamento começa com a escolha do tema sobre o qual se vai</p><p>escrever. Outro fator de sucesso para uma boa redação é que se faça uma pesquisa</p><p>sobre o assunto, lendo o maior número possível de textos sobre o tema que será</p><p>abordado no processo de uma nova escrita.</p><p>Garcia (1985) diz que aprender a escrever bem é, antes de tudo, aprender a pensar.</p><p>No fundo, quer dizer que o escritor deve aprender a organizar as ideias e a planejar o</p><p>que vai escrever, para que no momento da escrita as palavras obedeçam a uma lógica</p><p>e possam conduzir o leitor até o final do texto, com pleno entendimento de tudo o que</p><p>foi dito.</p><p>É importante lembrar que os textos literários possuem a especial licença para provocar</p><p>suspense e, às vezes, demandar outras leituras para uma compreensão mais ampla.</p><p>Assim, existe um jogo de palavras, muitas vezes travestidas de seu sentido</p><p>denotativo, ganhando, pois, um sentido novo e especial dentro do texto, ou seja, um</p><p>sentido conotativo, uma nova roupagem um papel diferente do que comumente</p><p>possuem.</p><p>Podemos dizer que, na linguagem literária, as palavras usam máscaras temporárias</p><p>e específicas para um determinado contexto literário; portanto seu sentido está</p><p>intimamente ligado a esse contexto.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>17</p><p>3.2 Formato e conteúdo</p><p>A separação entre forma e conteúdo nos livros didáticos tem o único fim de facilitar o</p><p>aprendizado. No entanto, forma e conteúdo vivem intimamente ligados.</p><p>Podemos dizer que a forma é o modo que você usa para pôr suas sensações, seus</p><p>pensamentos e suas opiniões num papel, compondo o que chamamos de texto. A</p><p>forma é algo pessoal, é o "jeito" que cada um tem de escrever. Poderia ser chamada</p><p>de estilo, pois a forma se caracteriza pelas palavras escolhidas (vocabulário), as</p><p>conjunções e preposições (conectivos), os tempos verbais e os sinais de pontuação.</p><p>Esses símbolos formam o código (a Língua Portuguesa) e são tomados por</p><p>empréstimo para as pessoas se expressarem. Se todas as pessoas fizessem o</p><p>mesmo "empréstimo" dos símbolos do código, na mesma sequência, com o mesmo</p><p>sentido, etc., os textos escritos em qualquer lugar seriam todos iguais. Portanto, a</p><p>forma é o modo particular que cada autor escolhe para expressar suas ideias.</p><p>O conteúdo é o assunto sobre o qual se vai escrever. Suponhamos que você seja</p><p>solicitado a redigir um texto sobre o calor. Você teria que saber o que é, onde, como</p><p>e por que ocorre o fenômeno, enumerando, ainda, as causas, consequências e</p><p>exemplos, bem como os fatos complementares.</p><p>Percebemos, então, que os conteúdos (assuntos) podem ser os mesmos para várias</p><p>redações. No entanto, mudará a forma como cada pessoa irá tratá-lo em seu texto.</p><p>Neste caso você teria dois tipos de escolha de palavras para dois gêneros de textos</p><p>diferentes. Um texto ficcional, literário, no qual as palavras teriam um sentido mais</p><p>conotativo e dois textos técnicos: um descritivo e outro dissertativo, ambos de</p><p>natureza informativa nos quais as palavras estariam em seu sentido denotativo e</p><p>referencial.</p><p>3.4 Texto descritivo</p><p>Enquanto, por meio da dissertação, quem escreve defende uma ideia e se posiciona</p><p>a respeito do assunto sobre o qual escolheu dissertar, em uma descrição, a ênfase</p><p>objetivará com maior detalhe descrever objetos, ambientes, estado de espírito, etc.</p><p>O importante da descrição é que quem escreve consiga fazer com que o leitor entenda</p><p>claramente aquilo que é descrito. Lembramos que outro fator importante na descrição</p><p>é que o redator tenta apenas descrever algo, sem tomar partido, sem se envolver,</p><p>apenas descrevendo de modo distanciado o que está observando.</p><p>Enfatizamos, ainda, que a descrição "pura" não existe e que descrever é colocar no</p><p>papel as características de objetos, de imagens, de locais, de pessoas, da forma mais</p><p>próxima possível do real para, assim, o leitor ser capaz de reconstruir o que foi</p><p>descrito. É como se o tempo não existisse e o leitor mergulhasse no assunto com a</p><p>sensação de que a descrição é atual,</p><p>não importando o tempo a que ela remete ou</p><p>em que foi escrita.</p><p>3.5 – Texto narrativo</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>18</p><p>Narração é uma redação por meio da qual se escreve uma história, uma piada, um</p><p>conto, uma novela ou qualquer outro tipo de texto que tenha dois elementos</p><p>essenciais: ação e personagem. Quando se trata de uma narração literária, tentar</p><p>narrar algo de maneira diferente do que as pessoas costumam imaginar é o primeiro</p><p>passo para quem pensa em "escrever bem".</p><p>Quem escreve não deve esquecer que "escrever bem" é fazer boas escolhas, ter boas</p><p>ideias, é dedicar atenção no trato dos padrões linguísticos já apontados aqui, é ser</p><p>criativo procurando sempre ser entendido pelas pessoas que estão lendo o texto</p><p>escrito.</p><p>Lembramos, ainda, que você deve considerar os componentes básicos da narração,</p><p>já comentados neste caderno, pois eles o auxiliarão a obter sucesso na escrita de sua</p><p>narrativa. Assim, será sempre importante que as narrativas respondam às seguintes</p><p>questões:</p><p>a) QUEM? A resposta a esta pergunta aponta o personagem ou os personagens da</p><p>narração.</p><p>b) O QUÊ? Conduz ao fato central; é o que se pode chamar de "fio condutor". É como</p><p>se fosse a estrutura do enredo (assunto). Na narração, poderíamos simplificar e dizer</p><p>que se trata do conteúdo.</p><p>c) QUANDO? É o tempo em que os fatos narrados ocorreram.</p><p>d) ONDE? Marca o espaço, o local onde os fatos ocorreram ou estão ocorrendo.</p><p>e) COMO? O enredo, ou seja, o conteúdo baseia-se nas respostas a essa pergunta.</p><p>f) POR QUÊ? As razões, os motivos, as causas que levaram ao fato que se está</p><p>narrando.</p><p>Como podemos ver, a narração carrega, em si, uma ideia de ação, de movimento. É</p><p>como se quem narra estivesse acompanhando os fatos no exato momento em que se</p><p>desenrolam. O narrador seria, pois, uma espécie de testemunha ocular do que está</p><p>acontecendo, enquanto narra.</p><p>3.6 – Discurso</p><p>Na dissertação, existem três formas de o autor se posicionar. Isso implica nas formas</p><p>do discurso que ele empregará em seu texto. Conheça-as a seguir.</p><p>3.6.1 Discurso direto</p><p>É aquele em que o autor reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.</p><p>Podemos enumerar algumas características do discurso direto:</p><p>a) emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre outros;</p><p>b) uso, especificamente para introduzir os diálogos, dos seguintes sinais de</p><p>pontuação: dois-pontos e travessão.</p><p>3.6.2 Discurso indireto</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>19</p><p>É aquele em que o narrador reproduz com suas próprias palavras aquilo que escutou</p><p>de outra pessoa ou leu sobre ela. No discurso indireto eliminamos os sinais de</p><p>pontuação que introduzem o diálogo e usamos conjunções: que, se, como, etc.</p><p>3.6.3 Discurso indireto livre</p><p>É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria, servindo-</p><p>se de orações.</p><p>3.7 – Texto dissertativo</p><p>Dissertar é um ato praticado pelas pessoas todos os dias. Elas procuram justificativas</p><p>para a elevação dos preços, para o aumento da violência nas cidades, para a</p><p>repressão dos pais. É mundial a preocupação com a Floresta Amazônica, a AIDS, a</p><p>solidão, a poluição. Muitas vezes, em casos de divergência de opiniões, cada um</p><p>defende seu ponto de vista em relação ao tema que está sendo discutido, como por</p><p>exemplo, o futebol, o cinema, a música. Agora pense em ARGUMENTAR e</p><p>CONVENCER.</p><p>A vida cotidiana traz constantemente a necessidade de exposição de ideias pessoais,</p><p>opiniões e pontos de vista. Em alguns casos, é preciso persuadir os outros a adotarem</p><p>ou aceitarem uma nova forma de pensar.</p><p>Em todas essas situações e em muitas outras, utiliza-se a linguagem para dissertar,</p><p>ou seja, organizam-se palavras, frases, textos, a fim de, por meio da apresentação de</p><p>ideias, dados e conceitos, chegar a conclusões.</p><p>Em suma, dissertar ou escrever uma dissertação implica apresentar uma discussão</p><p>de ideias, oferecer argumentação e organização do pensamento, expor a defesa de</p><p>pontos de vista, oferecer a descoberta de soluções. É, portanto, necessário que se</p><p>tenha conhecimento sobre o assunto que se vai abordar, aliado a uma tomada de</p><p>posição diante dele.</p><p>Nas dissertações aceita-se o uso do plural majestático, ou seja, o uso da primeira</p><p>pessoa do plural, e, modernamente, passou-se a aceitar o uso da primeira pessoa do</p><p>singular. Mas, se você optar pela primeira pessoa do singular, evite "aparecer" no</p><p>texto, usando inteligentemente essa escolha como um instrumento argumentativo,</p><p>fazendo parecer ao leitor que as ideias expostas por você são de aceitação universal.</p><p>Vejamos alguns exemplos de frases para você compreender como é "aparecer" em</p><p>uma dissertação:</p><p>-"Eu acho que o problema dos escândalos na política só terá solução quando os</p><p>partidos..."</p><p>-"Eu penso que o autor tem razão quando afirma..."</p><p>-"As pessoas, na minha opinião, deveriam ser conscientizadas da participação</p><p>social..."</p><p>Agora, exemplos de frases de dissertação em que você não "aparece":</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>20</p><p>-"O problema dos escândalos na política ..."</p><p>-"O autor tem razão quando afirma..."</p><p>-"As pessoas deveriam ser conscientizadas..."</p><p>Lembramos que na dissertação sempre haverá um tema (geralmente um problema</p><p>social, educacional, político, etc.) e uma delimitação desse mesmo tema. O</p><p>desenvolvimento pode estar dividido em dois ou três parágrafos.</p><p>Na conclusão o autor fala da impressão final sobre o assunto. Essa parte da redação</p><p>pode conter em torno de cinco a dez linhas. Pode-se fazer uma reafirmação do tema</p><p>e apresentar possíveis soluções para o problema apresentado.</p><p>3.8 O ato de escrever</p><p>Considerando que o redator só alcança o objetivo de produzir resposta, tornar comum</p><p>suas ideias e persuadir se estiver usando um código conhecido do leitor, que é seu</p><p>receptor, e que em certas circunstâncias a redação é feita para satisfazer</p><p>necessidades curriculares, a pessoa que escreve uma redação escolar ou de</p><p>vestibular, por exemplo, não pode esquecer que os examinadores estarão sempre</p><p>levando em conta os conhecimentos básicos de Língua Portuguesa, bem como a</p><p>clareza de raciocínio, demonstrada no modo como a redação é estruturada. De forma</p><p>simplificada, isso significa que toda boa redação deve ter começo, meio e fim. Cada</p><p>uma dessas partes deve ter ligação com a parte anterior, para dar unidade (coesão)</p><p>ao texto.</p><p>Não se deve esquecer que o emissor codifica a mensagem que será enviada ao</p><p>receptor e que este, ao recebê-la, inicia o processo de decodificação, interpretando-</p><p>a. Por isso, é fundamental que os códigos utilizados pelo emissor sejam conhecidos</p><p>do receptor. No caso de uma redação, o código (a Língua Portuguesa) deve ser</p><p>entendido por todos os que escrevem e leem. Daí, ser uma necessidade básica de</p><p>quem escreve ter conhecimentos da Língua Portuguesa.</p><p>UNIDADE 4 – OS GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>--Reconhecer gêneros do discurso;</p><p>--Redigir documentos</p><p>4.1 Redação oficial</p><p>Redação Oficial "é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e</p><p>comunicações" (MENDES; FOSTER JR., 2002).</p><p>Segundo a Constituição Federal, são princípios fundamentais de toda a Administração</p><p>Pública a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência,</p><p>sendo inadmissível que um documento expedido pelo Poder Público esteja redigido</p><p>de maneira obscura ou ambígua. Dessa forma, impessoalidade, clareza, concisão,</p><p>formalidade, uniformidade e o uso do padrão culto da linguagem deverão ser</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>21</p><p>características norteadoras da redação de documentos e correspondências oficiais, a</p><p>fim de produzir-se um texto transparente e inteligível para todo o conjunto de cidadãos</p><p>( MENDES; FOSTER JR., 2002).</p><p>Procure não esquecer:</p><p>Impessoalidade – O "tratamento impessoal</p><p>que deve ser dado aos assuntos que</p><p>constam das comunicações oficiais decorre:</p><p>- "da ausência de impressões individuais de quem comunica, [...] de quem recebe a</p><p>comunicação,[...] do caráter impessoal do próprio assunto tratado[...]</p><p>A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para</p><p>elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a</p><p>necessária impessoalidade."(Id.Ibid.,p.4-5)</p><p>4.1.1 A linguagem dos atos e comunicações oficiais</p><p>A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes</p><p>oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações;</p><p>de outro, de sua finalidade.[...]</p><p>[...] por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza</p><p>e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o</p><p>padrão culto é aquele em que:</p><p>a) se observam as regras da gramática formal, e</p><p>b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma (MENDES;</p><p>FOSTER JR.,2002).</p><p>4.2 – Gêneros Textuais</p><p>Gêneros textuais exercem uma determinada função social e acontecem em situações</p><p>cotidianas da comunicação. Eles são classificados a partir de suas características e</p><p>do contexto que envolve. São identificados por meio dos objetivos, circunstâncias,</p><p>funções. A intenção comunicativa, as particularidades, a estrutura e o conteúdo são</p><p>os aspectos que possibilitam a variação dos gêneros textuais.</p><p>Os processos de comunicação do cotidiano acontecem por meio dos gêneros textuais,</p><p>pois estão ligados a histórias. Apesar de eles terem estruturas próprias, os gêneros</p><p>são flexíveis e se adaptam a linguagem. Vivem assim em constante evolução e a</p><p>depender das necessidades podem surgir novos gêneros textuais.</p><p>Alguns textos apresentam mais de um tipo de linguagem e para identificar o gênero é</p><p>necessário observar qual a predominante. Mas para isso é importante entender a</p><p>diferença entre tipos e gêneros textuais.</p><p>Diferença entre tipos e gêneros textuais</p><p>Quando estão estudando para o Enem ou outra prova de ingresso em Universidades,</p><p>os estudantes normalmente confundem os conceitos de tipos de textos e gêneros</p><p>textuais. Apesar da confusão, há diferenças entre os conceitos.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>22</p><p>A classificação dos tipos de textos é gerada a partir dos formatos. Possuem número</p><p>limitado, ou seja, não são gerados novos. São divididos em:</p><p>• Texto narrativo;</p><p>• Dissertativo;</p><p>• Expositivo;</p><p>• Descritivo;</p><p>• Injuntivo.</p><p>Os gêneros textuais, por sua vez, são particularizados conforme o seu conteúdo. São</p><p>flexíveis e permitem a criação de novos modelos. Além disso, suas estruturas e</p><p>temáticas permitem que sejam colocados em modelos predefinidos de tipos textuais,</p><p>o que significa que para cada tipo há um gênero. Alguns gêneros textuais são:</p><p>• Romance;</p><p>• Conto;</p><p>• Fábula;</p><p>• Lenda;</p><p>• Editorial;</p><p>• Notícia;</p><p>• Carta;</p><p>• Bula de medicamento;</p><p>• Lista de compras;</p><p>• Cardápio de restaurante;</p><p>• Outros.</p><p>4.3 Interpretação textual</p><p>Interpretar não é afirmar, pressupor, deduzir o que o autor/emissor quis dizer, mas</p><p>estabelecer relações, levantar hipóteses e comprová-las no texto.</p><p>Cabe ao receptor levantar os implícitos e pressupostos da mensagem, sempre</p><p>ancorado no texto.</p><p>A intelecção é entender e compreender as reais intenções do emissor em relação à</p><p>mensagem. É retirar do texto o que está explícito e claro. A exemplo, se o emissor</p><p>expõe em um texto que é favorável ao aborto, na intelecção desse texto o receptor</p><p>deve descrever o que está explícito, ou seja, mesmo o receptor não concordando com</p><p>as ideias do autor/emissor, não se pode deduzir, ou achar que essa não era a ideia</p><p>principal do texto, simplesmente porque o receptor não é favorável a tais ideias. Assim,</p><p>a intelecção não admite o uso de termos como “o autor quis dizer”, mas sim de termos</p><p>que demonstrem, afirmem o que realmente está explícito na mensagem/texto/</p><p>discurso.</p><p>No processo de leitura, é importante que haja interação entre o emissor e o receptor</p><p>da mensagem, mediada pelo texto, de modo que haja compreensão e interpretação</p><p>da mensagem.</p><p>4.4 Textos técnicos e de instrução</p><p>4.4.1 - Mensagem eletrônica (e-mail)</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>23</p><p>As mensagens eletrônicas, que também podem ter cunho técnico-administrativo,</p><p>estão sendo muito usadas atualmente, e a celeridade de sua circulação requer</p><p>cuidados quando utilizadas para fins profissionais. O emissor da mensagem deve</p><p>atentar para sua clareza, coerência e coesão, não se esquecendo do uso de uma</p><p>linguagem padrão, formal, uma vez que nas mensagens eletrônicas institucionais e</p><p>profissionais não cabem abreviaturas, gírias, linguagem coloquial, tal qual usamos em</p><p>mensagens eletrônicas pessoais.</p><p>4.4.2 - Ata</p><p>É um texto elaborado a partir de relatos, fatos, deliberações ocorridos em uma reunião,</p><p>encontro, assembleia. Suas principais características são:</p><p>• Texto constituído sem parágrafos, emendas ou rasuras, uma vez que a ata é um</p><p>documento, não se admitindo modificações posteriores. Caso seja necessária alguma</p><p>alteração, deve-se usar a expressão “Em tempo:”, com a anuência do presidente;</p><p> Números são grafados por extenso;</p><p>• O texto poderá ser manuscrito em livro próprio para este fim ou digitado, este último</p><p>com numeração para cada ata;</p><p>• A ata deverá ser assinada, obrigatoriamente, pelo presidente da reunião e pelo</p><p>secretário desta. Poderá ser assinada pelos demais presentes à reunião, desde que</p><p>necessário;</p><p>• Obrigatoriamente, o texto/ata deverá conter dia, mês, ano e hora da reunião,</p><p>grafados por extenso; local da reunião; relação nominal dos presentes à reunião;</p><p>pauta (ordem do dia) e o fecho da ata.</p><p>4.4.3 Requerimento</p><p>É um texto produzido com a finalidade de solicitar, requerer algo dentro de uma</p><p>mesma instituição pública ou privada. Esse documento é elaborado quando se tem a</p><p>presunção de que a solicitação tem amparo legal. Como exemplo, tomemos a</p><p>solicitação, via requerimento, da licença-maternidade.</p><p>4.4.4 - Declaração</p><p>É um documento em que se declara, conceitua, ou explica algo a alguém. Quando</p><p>queremos comprovar que estamos estudando em determinada instituição, por</p><p>exemplo, solicitamos da secretaria escolar uma declaração de que estamos</p><p>matriculados.</p><p>4.4.5 – Resumo</p><p>Nessa aula vimos o conceito de texto técnico e de instrução e as principais</p><p>características de cada tipo de texto/gênero textual abordado. Oferecemos um</p><p>endereço eletrônico para você revisar alguns pronomes de tratamento, os quais</p><p>garantem a formalidade da comunicação. Observamos que o uso da linguagem formal</p><p>na redação de textos oficiais e comerciais se faz necessário, uma vez que, além de</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>24</p><p>serem claros, concisos e coesos, tais textos fogem da esfera pessoal, e têm valor de</p><p>documento.</p><p>4.5 - Prontuário</p><p>A Comunicação Escrita na Enfermagem</p><p>A comunicação escrita representa um meio de documentar as informações relevantes</p><p>sobre os cuidados prestados por diversos profissionais da saúde que podem integrar-</p><p>se , também por meio dos registros realizados. No ambiente médico-hospitalar, a</p><p>comunicação escrita tem recebido cada vez maior ênfase nos dias atuais. Antes,</p><p>muitas informações eram transmitidas somente de maneira verbal. Hoje, cresce a</p><p>importância do registro escrito enquanto respaldo legal para o profissional e para a</p><p>instituição. Por isso, enfocaremos à partir de agora no maior representante desse tipo</p><p>de comunicação na Enfermagem:</p><p>O PRONTUÁRIO</p><p>O que é o Prontuário?</p><p>O prontuário é um documento que se origina da passagem de um paciente em um</p><p>serviço de saúde, seja para uma simples consulta e/ou uma internação hospitalar.</p><p>Qual a sua importância?</p><p>Ele é um importante documento onde se registra não só a anamnese do paciente e</p><p>sim toda assistência</p><p>prestada, onde se inclui o exame físico, as prescrições</p><p>terapêuticas, os resultados dos exames complementa e relatórios de várias equipes</p><p>que atuam no processo de saúde-doença. Além disso, serve também para analisar a</p><p>evolução da doença e os resultados alcançados, bem como constitui-se em fonte de</p><p>dados estatísticos e defesa do profissional de saúde.</p><p>Funções do Prontuário</p><p>O prontuário do paciente tem as seguintes funções:</p><p> Apoiar o processo de atenção, servindo de fonte de informação clínica e</p><p>administrativa para tomada de decisão e meio de comunicação compartilhada</p><p>entre todos os profissionais que atuam nestes processo.</p><p> É o registro legal das ações realizadas pela equipe multiprofissional.</p><p> Deve apoiar a pesquisa, estudos clínicos, epidemiológicos, avaliação de</p><p>qualidade, entre outros .</p><p> Deve promover o ensino e gerenciamento dos serviços, fornecendo dados para</p><p>cobrança e reembolso, autorização dos seguros, suporte para aspectos</p><p>organizacionais e gerenciamento do custo.</p><p>O que encontramos em um Prontuário?</p><p>Alguns documentos que compõem o prontuário do cliente:</p><p>1.Formulários com dados de identificação.</p><p>2.Folha de anamnese e exame físico.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>25</p><p>3.Evoluções e prescrições da equipe multidisciplinar.</p><p>4.Exames complementares (laboratoriais, radiológicos, ultrassonográficos e outros) e</p><p>seus respectivos resultados.</p><p>5.Formulário de descrição cirúrgica</p><p>6.Partograma (em obstetrícia)</p><p>7.Anestesia - ficha de avaliação pré-anestésica, ficha de anestesia, ficha da sala de</p><p>recuperação pós-anestésica.</p><p>8.Formulário de débitos do centro cirúrgico ou obstétrico (gasto de sala)</p><p>9.Formulários de interconsultas</p><p>Tipos de Relatórios de Enfermagem</p><p>Os relatórios de enfermagem podem ser apresentados em diferentes formatos</p><p>(gráficos, numéricos, descritivos...) e em diferentes locais (prontuários do cliente, livro</p><p>ata, cadernos administrativos, impressos comuns...). Podem ser realizados manual ou</p><p>eletronicamente.</p><p>UNIDADE 5 – ORTOGRAFIA, DIVISÃO SILÁBICA,</p><p>ACENTUAÇÃO, EMPREGO DO HÍFEN E QUESTÕES</p><p>NOCIONAIS DA LÍNGUA</p><p>5.1 Ortografia</p><p>Em nossa primeira aula observamos que a linguagem e a comunicação integram os</p><p>membros de uma sociedade, e há quem diga que essa integração é maior quando</p><p>nos comunicamos pela escrita. Mas já vimos que tanto a linguagem oral como a escrita</p><p>são importantes no processo de interação entre os seres humanos.</p><p>Para iniciarmos nosso diálogo, vamos definir o que é ortografia. A ortografia é um</p><p>sistema convencionado de representar, grafar a fala. Foi estabelecida como forma de</p><p>padronizar a grafia das palavras, pois, conforme Faraco e Tezza (2010, p. 56), “[...] no</p><p>seu primeiro momento, lá pelo século XII, a escrita da língua portuguesa pretendia</p><p>imitar a fala das pessoas [...], que não falam de modo uniforme”.</p><p>Como forma de sistematizar a língua escrita, tivemos ao longo da história ortográfica</p><p>brasileira três grandes reformas: a do ano de 1943, com alterações nos encontros</p><p>consonantais, como a mudança de phármacia para farmácia; de 1971, que se ateve</p><p>à acentuação, com a queda de quase todos os acentos diferenciais, como de côr para</p><p>cor, êle para ele; e a de 2009, Novo Acordo Ortográfico, com prazo de adaptação</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>26</p><p>prorrogado até 2016, com alterações novamente na acentuação, no hífen, no alfabeto</p><p>e no trema. Você poderá conhecer as alterações constantes nesse novo acordo</p><p>acessando o endereço eletrônico que disponibilizamos logo a seguir.</p><p>5.2 O que mudou?</p><p>A reforma ortográfica do ano de 2009 trouxe algumas alterações significativas, como</p><p>a inclusão de mais três letras em nosso alfabeto (K, W e Y), a extinção do trema, salvo</p><p>em nomes próprios e seus derivados. As alterações também aconteceram na</p><p>acentuação das palavras paroxítonas (penúltima sílaba tônica) que possuem ditongos</p><p>abertos éi e ói, bem como perderam os acentos as palavras com ee e oo dobrados.</p><p>Ainda na ortografia, a supressão do hífen aconteceu em alguns casos. Na tabela</p><p>abaixo você poderá identificar o que mudou e como ficou agora, exemplificado.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>27</p><p>O que deve ficar claro quando falamos de ortografia, é que se trata da grafia oficial e</p><p>única da Língua Portuguesa, pois a norma escrita é convencionada, sistematizada.</p><p>Você, como técnico(a) em Informática para Internet, deve atentar para as questões</p><p>ortográficas, uma vez que a produção textual oficial ou científica deve seguir e garantir</p><p>o uso correto da língua escrita, da língua padrão. Para o bom entendimento do texto</p><p>escrito, dependemos da relação direta de todos os tópicos que estudamos neste</p><p>fascículo e não poderia ser diferente com a ortografia, ou seja, o entendimento da</p><p>mensagem pelo receptor também depende de uma correta grafia das palavras que</p><p>vão compor o texto.</p><p>5.3 Emprego de por que, porquê, porque e porquê</p><p>Por que, por quê, porque e porquê. Você já deve ter percebido que todas essas formas</p><p>existem e que todas estão corretas, não é mesmo? Você certamente notou também</p><p>que os diferentes porquês são empregados em situações específicas, pois, embora</p><p>sejam muito parecidos, não devem ser confundidos na modalidade escrita. Observe a</p><p>síntese abaixo:</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>28</p><p>5.4 Palavras parônimas e homônimas</p><p>Parônimos e homônimos são palavras que possuem semelhanças no som e na grafia,</p><p>porém se constituem de significados diferentes. E por falar em significado, cabe-nos</p><p>ressaltar que esse é um fator preponderante na construção de nossos discursos – na</p><p>oralidade e, principalmente, na escrita.</p><p>Para você não correr o risco de utilizar alguma palavra cujo significado esteja</p><p>equivocado, é essencial dispor de alguns recursos que auxiliam na construção dos</p><p>enunciados, tais como a prática constante da leitura, o uso de um bom dicionário,</p><p>enfim, o convívio com tudo aquilo que tende a corroborar para o aprimoramento da</p><p>competência linguística.</p><p>Nesse sentido, levando-se em consideração algumas particularidades que imperam</p><p>no processo de significação das palavras, passemos a partir de agora a estabelecer</p><p>familiaridade com alguns aspectos relacionados à homonímia e à paronímia.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>29</p><p>5.4.1 Homônimos</p><p>São palavras que apresentam igualdade ou semelhança fonética (relativa ao som) ou</p><p>igualdade gráfica (relativa à grafia), porém com significados distintos. Dada essa</p><p>particularidade, temos que os homônimos se subdividem em três grupos.</p><p>Homógrafos – São aquelas palavras iguais na grafia, mas diferentes no som e no</p><p>significado. Vejamos alguns exemplos:</p><p>almoço → substantivo / almoço → verbo</p><p>colher → substantivo / colher → verbo</p><p>começo → substantivo / começo → verbo</p><p>jogo → substantivo / jogo → verbo</p><p>sede → substantivo (vontade de beber) / sede → localidade</p><p>Homófonos – São palavras iguais na pronúncia, porém diferentes na grafia e no</p><p>significado. São exemplos:</p><p>Acender – atear fogo Ascender - subir</p><p>Acento – sinal gráfico Assento – lugar de sentar-se</p><p>Caçar – pegar animais Cassar – anular</p><p>Cela – quarto pequeno Sela – arreio</p><p>Cerrar – fechar Serrar – cortar</p><p>Cesto – balaio Sexto – numeral ordinal</p><p>Cheque – ordem de pagamento Xeque – lance do jogo de xadrez</p><p>Conserto – reparo Concerto – seção musical</p><p>Coser – costurar Cozer – cozinhar</p><p>Espiar – espionar, observar Expiar – sofrer castigo</p><p>Estático – imóvel Extático – admirado</p><p>Incerto – não certo Inserto – incluído</p><p>Laço – nó Lasso – gasto, cansado</p><p>Paço – palácio Passo – passada</p><p>Ruço – desbotado Russo – da Rússia</p><p>Sexta – redução de sexta-feira, numeral</p><p>cardinal</p><p>Cesta – recipiente</p><p>Seção/secção – parte, divisão Sessão – reunião</p><p>Tacha – pequeno prego Taxa - imposto</p><p>Homônimos perfeitos</p><p>– são aquelas palavras iguais na grafia e no som, mas</p><p>diferentes no significado. Observemos alguns exemplos:</p><p>cedo → verbo / cedo → advérbio</p><p>caminho → substantivo / caminho → verbo</p><p>livre → adjetivo / livre → verbo</p><p>Parônimos</p><p>São palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos.</p><p>Constatemos alguns casos:</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>30</p><p>UNIDADE 6 – PONTUAÇÃO</p><p>Pontuação</p><p> Serve para assinalar as pausas e as inflexões da voz (entonação) na leitura;</p><p> Separar palavras, expressões e orações que devem ser destacadas;</p><p> Esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambiguidade.</p><p>6.1 – Vírgula e ponto e vírgula</p><p>Vírgula (,)</p><p> para separar palavras ou orações justapostas ou assindéticas (que não</p><p>possuem relação sintática com as demais orações);</p><p> para separar vocativos (termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um</p><p>ouvinte real ou hipotético);</p><p> para separar apostos (que podem ser Explicativo: usado para explicar o termo</p><p>anterior; Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido</p><p>genérico; Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou</p><p>especificar um termo anterior; Resumidor: resume termos anteriores) e certos</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>31</p><p>predicativos (termo que confere ao sujeito ou ao objeto uma qualidade, uma</p><p>característica).</p><p> para separar orações intercaladas e outras de caráter explicativo;</p><p> para separar certas expressões explicativas ou retificativas (correção), como</p><p>isto é, a saber, por exemplo, ou melhor, ou antes, etc.;</p><p> para separar orações adjetivas explicativas (acrescentam uma qualidade</p><p>acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas);</p><p> para separar orações adverbiais reduzidas (são aquelas que apresentam o</p><p>verbo em uma de suas formas nominais: Infinitivo - terminações –ar, -er, -ir - ,</p><p>Particípio - terminações –ado, -ido - ou Gerúndio - terminação –ndo. Nestas</p><p>orações, geralmente, o tempo verbal vem representado por uma locução</p><p>verbal, na qual o verbo auxiliar está em uma de suas formas nominais.</p><p>Diferentemente das demais orações subordinadas, as subordinadas reduzidas</p><p>não são ligadas por conectivo.);</p><p> para separar adjuntos adverbiais (indica uma circunstância - dando ideia de</p><p>tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.. Ele é o termo que modifica o</p><p>sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio);</p><p> para indicar a elipse (que consiste na omissão de um ou mais termos numa</p><p>oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos</p><p>gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto) de um termo;</p><p> para separar certas conjunções pospositivas, como porém, contudo, pois,</p><p>entretanto, portanto, etc.;</p><p> para separar elementos paralelos de um provérbio;</p><p> para separar termos que desejamos realçar;</p><p> para separar, nas datas, o nome do lugar.</p><p>Não se emprega Vírgula (,)</p><p> entre sujeito e o verbo da oração quando juntos.</p><p> entre o verbo e seus complementos, quando juntos;</p><p> em geral, antes de oração adverbial consecutiva (indica uma consequência ou</p><p>efeito atribuído à ação da oração principal).</p><p>Ponto e Vírgula (;)</p><p>Denota uma pausa mais sensível que a vírgula e emprega-se principalmente:</p><p> para separar orações coordenadas de certa extensão;</p><p> em enumeração;</p><p> para separar os considerandos de um decreto, de uma sentença, de uma</p><p>petição, etc.</p><p> para separar os itens de um artigo de lei, de um regulamento.</p><p>6.2 Ponto, ponto de interrogação, ponto de exclamação e dois pontos</p><p>Ponto Final (.)</p><p> para fechar o período;</p><p> para abreviaturas.</p><p>Ponto de Interrogação (?)</p><p> usa-se no fim de uma palavra, oração ou frase, para indicar pergunta direta,</p><p>que se faz com entoação ascendente;</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>32</p><p> aparece, às vezes, no fim de uma pergunta intercalada, que pode, ao mesmo</p><p>tempo, estar entre parênteses;</p><p>Ponto de Exclamação (!)</p><p> usa-se depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas, que se</p><p>proferem com entonação descendente, exprimindo surpresa, espanto,</p><p>susto, indignação, piedade, ordem, súplica, etc.</p><p> substitui a vírgula depois de um vocativos enfático.</p><p>Dois pontos (:)</p><p> para anunciar a fala dos personagens nas histórias de ficção;</p><p> antes de uma citação;</p><p> antes de certos apostos, principalmente nas enumerações;</p><p> antes de orações apositivas (exerce função de aposto de algum termo da</p><p>oração principal);</p><p> para indicar esclarecimento, um resultado ou resumo do que se disse.</p><p>6.3 Travessão, reticências e aspas</p><p>Travessão (-)</p><p>Traço maior que o hífen</p><p> nos diálogos, para indicar mudança de interlocutor ou, simplesmente,</p><p>início da fala de um personagem;</p><p> para separar expressão ou frases explicativas, intercaladas;</p><p> para isolar palavras ou orações que se quer realçar ou enfatizar;</p><p> às vezes substitui os parênteses e mesmo a vírgula e os dois-pontos.</p><p>Reticências (...)</p><p> para indicar suspensão ou interrupção do pensamento, ou ainda, corte da</p><p>frase de um personagem pelo interlocutor nos diálogos;</p><p> no meio do período, para indicar certa hesitação ou breve interrupção do</p><p>pensamento;</p><p> no fim de um período gramaticalmente completo, para sugerir certo</p><p>prolongamento da idéia;</p><p> para sugerir movimento ou a continuação de um fato;</p><p> para indicar chamamento ou interpelação, em lugar do ponto</p><p>interrogativo;</p><p> para indicar supressão de palavra(s) numa frase transcrita, caso em que</p><p>se podem usar quatro pontos ao invés de três.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem – Conhecer Escola Técnica</p><p>33</p><p>UNIDADE 7 – DICAS PARA INTERPRETAR TEXTOS</p><p>Não só os alunos afirmam gratuitamente que a interpretação depende de cada um.</p><p>Na realidade isto é para fugir a um problema que não é de difícil solução por meio de</p><p>sofisma (=argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que</p><p>supõe má fé por parte de quem o apresenta). Podemos, tranquilamente, ser bem-</p><p>sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:</p><p>01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;</p><p>02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim,</p><p>ininterruptamente;</p><p>03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes;</p><p>04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;</p><p>05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;</p><p>06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;</p><p>07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;</p><p>08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;</p><p>09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;</p><p>10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de...), não, correta, incorreta, certa,</p><p>errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e</p><p>que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;</p><p>11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais</p><p>completa;</p><p>12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;</p><p>13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;</p><p>14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que</p><p>melhor se enquadre no sentido do texto;</p><p>15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;</p><p>Aspas (“ “)</p><p> usa-se antes e depois de uma citação textual (palavra, expressão, frase</p><p>ou trecho);</p><p> costuma-se usar em expressões ou conceitos que se deseja pôr em</p><p>evidência;</p><p> coloca-se entre aspas ou, então, grifam-se palavras estrangeiras, termos</p><p>da gíria, expressões que devem ser destacadas;</p><p> títulos de livros, revistas, jornais, filmes, etc. são, de preferência, grifados.</p><p>Curso Técnico em Enfermagem</p><p>– Conhecer Escola Técnica</p><p>34</p><p>16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema</p><p>e a mensagem;</p><p>17. O autor defende ideias e você deve percebê-las;</p><p>18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na</p><p>interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa,</p><p>determina a causa na realização do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto.</p><p>faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.;</p><p>19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão</p><p>coordenadas entre si;</p><p>20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão,</p><p>aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o queé, como se faz? São Paulo: edições</p><p>Loyola, 1999.</p><p>BARTHES, Roland. Mitologias. São Paulo, Ática, 1985.</p><p>---------------------. et alii. Análise estrutural da narrativa. Petrópolis, Vozes, 1972.</p><p>BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 13 ed. São Paulo, Ática, 1995.</p><p>BELTRÃO, Odaci& BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência: linguagem e comunicação:</p><p>oficial comercial, bancária e particular. 21. ed. São Paulo: Altas, 2002.</p><p>FÁVERO, Leonor. Coerência e coesão textuais. 4. Ed. São Paulo, Ática, 1992.</p><p>FIORIN, Jose Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e</p><p>redação. 16. ed. São Paulo: Atica, 2005.</p><p>FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.</p><p>São Paulo: Paz e Terra,</p><p>1996. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na Escola? Campinas, SP:</p><p>Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil: 1996. PRETTI, Dino.</p><p>LIMA, Renira Lisboa de Moura. Como se faz um resumo. Maceió: EDUFAL, 1994.</p><p>MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de</p><p>acordo com as atuais normas da ABNT. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2004.</p><p>MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.</p><p>NEVES, Iara Conceição Bitencourt et al. (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas</p><p>as áreas. 2. Ed. Porto Alegre: Ed. Universidade, 1999.</p><p>SERAFIN, Maria Teresa. Como escrever textos. 3. Ed. São Paulo: Globo, 1989.</p><p>SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. Ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.</p><p>TRAVAGLIA, LUIZ CARLOS A COERÊNCIA TEXTUAL</p>

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