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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA ISADORA REGINA LINO DE ARAUJO FARMACOTERAPIA ATUALIZAÇÃO EM ANTIBIOTICOTERAPIA SÃO JOSÉ DO RIO PARDO/SP 2023 UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA ISADORA REGINA LINO DE ARAUJO FARMACOTERAPIA ATUALIZAÇÃO EM ANTIBIOTICOTERAPIA Trabalho apresentado no Curso Superior de Farmácia da Universidade Paulista - UNIP para a disciplina de Farmacoterapia. Prof.a Ma. Flávia Clara Bezerra Trevisan. SUMÁRIO 1. Aminoglicosídeos.......................................................................................01 1.1. Amicacina...............................................................................................00 1.2. Gentamicina...........................................................................................00 1.3. Estreptomicina.......................................................................................00 2. Betalactâmicos...........................................................................................00 2.1. Ertapenem.............................................................................................00 2.2. Imipenem...............................................................................................00 2.3. Meropenem............................................................................................00 2.4. Cefalexina..............................................................................................00 2.5. Cefadroxil...............................................................................................00 2.6. Cefalotina...............................................................................................00 2.7. Cefazolina..............................................................................................00 2.8. Cefoxitina...............................................................................................00 2.9. Cefuroxima.............................................................................................00 2.10. Cefotaxima....................................................................................00 2.11. Ceftazidima...................................................................................00 2.12. Ceftriaxona...................................................................................00 2.13. Cefepima......................................................................................00 2.14. Amoxicilina/Clavulanato...............................................................00 2.15. Amoxicilina/Sulbactam.................................................................00 2.16. Ampicilina/Sulbactam...................................................................00 2.17. Piperacilina/Tazobactam..............................................................00 2.18. Aztreonam....................................................................................00 2.19. Penicilina G Benzatina/ Cristalina /Procaína e Penicilina V.........00 2.20. Amoxicilina/Ampicilina..................................................................00 2.21. Oxacilina.......................................................................................00 3. Cloranfenicol..............................................................................................00 3.1. Cloranfenicol..........................................................................................00 4. Glicopeptídeos............................................................................................00 4.1. Teicoplanina..........................................................................................00 4.2. Vancomicina..........................................................................................00 5. Lincosaminas..............................................................................................00 5.1. Clindamicina..........................................................................................00 6. Macrolídeos................................................................................................00 6.1. Azitromicina...........................................................................................00 6.2. Claritromicina.........................................................................................00 6.3. Eritromicina............................................................................................00 7. Metronidazol...............................................................................................00 7.1. Metronidazol..........................................................................................00 8. Oxazolidionas.............................................................................................00 8.1. Linezolida...............................................................................................00 9. Quinolonas..................................................................................................00 9.1. Norfloxacina (o)......................................................................................00 9.2. Ciprofloxacina (o)...................................................................................00 9.3. Levofloxacina (o) ...................................................................................00 9.4. Moxifloxacina (o) ...................................................................................00 9.5. Ofloxacina (o) ........................................................................................00 10. Rifamicinas.................................................................................................00 10.1. Rifampicina...................................................................................00 11. Sulfonamidas..............................................................................................00 11.1. Sulfadiazina..................................................................................00 11.2. Sulfametoxazol-trimetoprim..........................................................00 12. Tetraciclinas................................................................................................00 12.1. Doxiciclina/Tetraciclina.................................................................00 12.2. Tigeciclina.....................................................................................00 1 1. AMINOGLICOSÍDEOS Aminoglicosídeos são antimicrobianos usados principalmente no tratamento de pacientes com infecções graves causadas por bactérias gram- negativas aeróbias. São ineficazes contra anaeróbios1. Os principais representantes de uso corrente são gentamicina, amicacina, estreptomicina e tobramicina. São bactericidas e todos têm eficácia semelhante. Com o desenvolvimento de antimicrobianos menos tóxicos, o uso de Aminoglicosídeos tem sido contestado. No entanto, por terem comprovada eficácia, raro desenvolvimento de resistência bacteriana, pequeno risco de alergias e baixo custo, continuam sendo largamente utilizados, especialmente no tratamento de pacientes internados com infecções graves2. Em razão de ototoxicidade e nefrotoxicidade, as doses desses antimicrobianos devem ser muito bem definidas, e seus possíveis efeitos tóxicos em potência devem ter monitoria durante todo o tratamento. 1.1Amicacina A amicacina é o aminoglicosídeo semi-sintético mais utilizado na prática clínica, e é um derivado da canamicina. É o mais resistente à inativação pelas enzimas produzidas por enterobactérias e Pseudomonas aeruginosa. Esta caraterística mantém sua atividade contra bactérias que se tornaram resistentes à gentamicina e outros aminoglicosídeos naturais. Na segunda metade do século XX, aestudo controlado de eficácia clínica tenha sido realizado, dados in vitro e clínicos preliminares demonstram que a eritromicina pode ser eficaz no tratamento da doença dos legionários. 6.3.2. Principais contraindicações É contraindicado a pacientes hipersensíveis ao estolato de eritromicina ou a qualquer componente da formulação. Este medicamento é contraindicado para pacientes com doença no fígado já conhecida. Eritrex na gravidez: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 6.3.3. Posologia Comprimidos: Tomar 1 comprimido a cada 12 horas ou dose maior a critério médico, na dependência da gravidade da infecção. Eritrex Suspensão • Adultos A dose usual é de 250 mg a cada 6 horas. Esta dose poderá ser aumentada até 4 g ou mais ao dia, de acordo com a gravidade da infecção, e a orientação do seu médico. • Crianças Idade, peso e gravidade da infecção são fatores importantes na determinação da dose adequada. O esquema usual é de 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas. Para infecções mais graves, esta dose poderá ser dobrada. Se for indicada a administração de duas doses ao dia, seja em adultos ou crianças, a metade da dose total diária deverá ser dada a cada 12 horas. A administração duas vezes ao dia não é recomendada quando doses maiores que 1 g diárias são usadas. 7. Metronidazol O metronidazol é um derivado do nitroimidazol com ação antiprotozoária. Possui atividade bactericida a bacilos anaeróbios gram-negativos, a todos os cocos anaeróbios e a bacilos esporulados gram-positivos. Por essa razão, está recomendado na prática clínica para o controle do odor nas feridas e, sobretudo, no que concerne ao tratamento de feridas neoplásicas (CALDEIRA, 2021). 7.1. Metronidazol 7.1.1. Indicações habituais Metronidazol é indicado para o tratamento de infecções causadas por vermes, como giardíase, amebíase e tricomoníase, no tratamento de vaginites e uretrites causadas por Gardnerella vaginalis, e no tratamento de outras infecções causadas por bactérias anaerobias como Bacteroides fragilis, Fusobacterium sp, Clostridium sp, Eubacterium sp e cocos anaeróbios, em adultos e crianças. 7.1.2. Principais contraindicações Metronidazol está contraindicado para pacientes com alergia ao Metronidazol, a outros derivados imidazólicos ou a algum dos componentes da fórmula. 7.1.3. Posologia Tratamento da Tricomoníase • Geralmente, a dose recomendada é de 2 g de Metronidazol administradas em dose única, ou 250 mg administrados 2 vezes por dia, durante 10 dias, ou 400 mg administrados 2 vezes ao dia, durante 7 dias. Tratamento da Giardíase • A dose recomendada é de 250 mg, administrados 3 vezes por dia, durante 5 dias. Tratamento da Amebíase • A dose recomendada para o tratamento da Amebíase intestinal ou hepática é de 500 mg, administrados 4 vezes por dia, durante 5 a 7 dias. Tratamento de infecções causadas por bactérias anaeróbias • Geralmente, a dose recomendada é de 400 mg, administrados 3 vezes por dia, durante cerca de 7 dias, ou de acordo com indicação médica. 8. Oxazolidionas As oxazolidinonas (linezolida e tedizolida) são inibidores da síntese de proteínas bacterianas. O seu local de ligação único no RNA ribossómico 23S do ribossoma 50S impede que a bactéria desenvolva resistência cruzada quando exposta a outros antibióticos. Estes fármacos são facilmente absorvidos e amplamente distribuídos no corpo, e estão indicados para infeções por bactérias gram-positivas, incluindo MRSA e Enterococcus resistente à vancomicina. Os efeitos adversos incluem distúrbios gastrointestinais, mielossupressão, neuropatia periférica ou ótica e acidose lática (MOREIRA, 2022). 8.1. Linezolida 8.1.1. Indicações habituais É indicado para infecções por bactérias sensíveis à linezolida, no tratamento de pneumonias, infecções de pele e de tecidos moles e infecções enterocócicas, em adultos e crianças. 8.1.2. Principais contraindicações É contraindicado para pacientes com pressão alta não controlada, feocromocitoma, síndrome do carcinóide ou tireotoxicose com sintomas como nervosismo, perda de peso, suor excessivo e para pacientes com alergia à Linezolida ou a outros componentes da fórmula. 8.1.3. Posologia Crianças • A dose recomendada de Zyvox para crianças desde que nascem até aos 11 anos de idade, é de 10 mg por cada kg de peso, de 8 em 8 horas, durante 10-14 dias consecutivos. Adultos e Adolescentes • A dose recomendada é de 600 mg, 1 comprimido de Zyvox 600 mg, de 12 em 12 horas, durante 10-14 dias consecutivos. As doses recomendadas podem ser administradas na forma de comprimidos 600 mg ou na forma de solução para infusão. Porém, solução para infusão é um medicamento para uso hospitalar, que apenas deve ser administrado por um médico ou enfermeiro. 9. Quinolonas a cadeia e desembaraçar a rotação do DNA. As quinolonas são capazes de interferir com os complexos enzima-substrato gerados, por exemplo na topoisomerase II e IV, em condições normais estas enzimas separa as cadeias de DNA no ponto em que o enrolamento superpositivo é gerado e, ao mesmo tempo, introduz pequenos segmentos de DNA negativo para aliviar a tensão na cadeia, mantendo a sua topologia. 9.1. Norfloxacina (o) 9.1.1. Indicações habituais Indicado para tratar: • Infeções do trato urinário como infecções da bexiga, uretra, próstata rins; • Gastroenterites bacterianas; • Gonorreia; • Febre tifoide. Pode ser usado ainda na prevenção de infeções causadas por bactérias sensíveis ao antibiótico. 9.1.2. Principais contraindicações Não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam a amamentar, crianças ou adolescentes com menos de 18 anos e pessoas com alergia a qualquer componente da fórmula. 9.1.3. Posologia Para infeções bacterianas do trato urinário ou gastrointestinal, deve-se tomar 400 mg, a cada 12 horas, variando o período de tratamento de acordo com a gravidade da doença. No caso de gonorreia, o tratamento é feito com 800 mg, em dose única. Para tratamento da febre tifoide, é indicado 400 mg a cada 8 horas, durante 14 dias. As dosagens e duração do tratamento pode ser alterado de acordo com indicação do médico. 9.2. Ciprofloxacino 9.2.1. Indicações habituais É um antibiótico de largo espectro, indicado para o tratamento de infecções como infecções no ouvido, olhos, rins, pele, ossos, órgãos genitais, cavidade abdominal, articulações, trato urinário ou trato respiratório e sinusite, em adultos. Além disso, Ciprofloxacino também é indicado no tratamento de casos de infecção generalizada no corpo. 9.2.2. Principais contraindicações Ciprofloxacino está contraindicado para mulheres grávidas ou amamentando, para crianças e adolescentes em fase de crescimento e para pacientes com alergia ao Cloridrato de ciprofloxacino ou a algum dos componentes da fórmula. 9.2.3. Posologia Os comprimidos de Ciprofloxacino devem ser administrados de 8 em 8 horas ou de 12 em 12 horas, de acordo com indicação médica, e devem ser engolidos inteiros, juntamente com um copo de água, sem partir ou mastigar. A dose recomendada e a duração do tratamento com Ciprofloxacino devem ser indicadas pelo seu médico, pois estas dependem da infeção manifestada e da resposta individual de cada paciente ao tratamento. 9.3. Levofloxacino 9.3.1. Indicações habituais É indicado no tratamento de infecções bacterianas causadas por agentes sensíveis ao levofloxacino, tais como: Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite, exacerbações agudas de bronquite crônica e pneumonia; Infecções da pele e tecido subcutâneo, tais como: impetigo, abcessos, furunculose, celulite e erisipela;Infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite e Osteomielite. Uso adulto - Uso oral e injetável 9.3.2. Principais contraindicações É contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida ao levofloxacino e demais componentes da formulação. O uso de levofloxacino é contraindicado em crianças e adolescentes em fase de crescimento. 9.3.3. Posologia Levofloxacino podem ser administrados 1 ou 2 vezes ao dia. A dose depende do tipo e severidade da infecção e da sensibilidade do patógeno. A duração do tratamento varia de acordo com o resultado clínico, com o período máximo de duração de 14 dias. Assim como para outros antibióticos, o tratamento com levofloxacino deve ser continuado por um período mínimo de 48 a 72 horas após a febre ceder e quando há evidência de erradicação do patógeno. Pode-se modificar o tratamento, de intravenoso inicial para tratamento por via oral após alguns dias, de acordo com as condições do paciente. 9.4. Moxifloxacino 9.4.1. Indicações habituais É indicado para o combate da conjuntivite bacteriana e de infecções causadas por bactérias sensíveis ao moxifloxacino. 9.4.2. Principais contraindicações Solução Oftálmica não deve ser usados em pessoas com alergia conhecida aos ingredientes do medicamento ou a antibióticos semelhantes ao moxifloxacino. 9.4.3. Posologia Geralmente, a dose recomendada é de 1 gota no olho afetado, 3 vezes por dia, durante 7 dias. 9.5. Ofloxacina 9.5.1. Indicações habituais O ofloxacino é indicado nos processos de blefarite, dacriocistite, conjuntivite, meibomite, ceratite, úlcera de córnea, infecção pós-operatória e profilaxia de infecção no pós-operatório, cujo agente etiológico seja um microrganismo sensível ao ofloxacino. 9.5.2. Principais contraindicações Gravidez e Lactação - Não existe estudo nesse período e, por essa razão o médico não deverá indicar seu uso em grávidas ou mulheres que amamentam, a menos que os benefícios compensem os possíveis riscos. Não existem restrições de uso em pacientes idosos. A posologia é a mesma que a recomendada para as outras faixas etárias. 9.5.3. Posologia A dose usual é de 1 a 2 gotas aplicadas no (s) olho (s) afetado (s), quatro vezes ao dia, com intervalo de aproximadamente 6 horas entre as doses, pelo período de até dez dias. A dose pode ser aumentada ou diminuída, de acordo com a intensidade da infecção e a critério médico. 10. Rifamicinas A rifamicina é um antibiótico macro cíclico semissintético derivado da rifamicina natural B. Tem um grande espectro de ação bactericida em Gram- positivos e Gram-negativos. O açúcar além de modular a resposta inflamatória, é bem conhecido popularmente para tratamento de feridas nos trópicos. Ele possui efeito bacteriostático e bactericida em feridas, devida à alta osmolaridade; essa característica pode ser somada a função bactericida da rifamicina e estes, em uma mistura, têm um efeito sinérgico. 10.1. Rifampicina 10.1.1. Indicações habituais A rifampicina é indicada no tratamento das diversas formas de tuberculose e de hanseníase causadas por microrganismos sensíveis, sempre em associação com outros antibióticos. Também está indicada na prevenção em indivíduos que tiveram contato íntimo com pacientes com meningite. 10.1.2. Principais contraindicações A Rifampicina não deve ser utilizada em pacientes com antecedentes de alergia à rifampicina ou a outros medicamentos do grupo das rifampicinas ou a qualquer outro componente do produto. Alguns pacientes que apresentam doenças graves de fígado ou rins não podem utilizar rifampicina, cabe ao seu médico avaliar o risco-benefício. Uso concomitante com contraceptivos orais ou fármacos hepatotóxicos. 10.1.3. Posologia A posologia depende do problema que se pretende tratar: Tratamento da tuberculose pulmonar e extrapulmonar: • Pacientes com peso inferior a 20 kg: 10 mg/kg de peso corporal ao dia (criança de 10 kg de peso, por exemplo, receberá 5 ml da suspensão oral). • Pacientes com mais de 20 kg de peso até 35 kg: 300 mg/dia (uma cápsula de 300 mg ou 15 ml da suspensão oral). • Pacientes com mais de 35 kg de peso até 45 kg: 450 mg/dia (uma cápsula de 300 mg e 7,5 ml ou 22,5 ml da suspensão oral). • Pacientes com mais de 45 kg de peso: 600 mg/dia (duas cápsulas de 300 mg ou 30 ml da suspensão oral). A duração do tratamento é de seis meses, sempre em associação com outros medicamentos para o tratamento da tuberculose. Para tuberculose meningoencefálica as doses de rifampicina seguem o mesmo esquema exposto acima mas tem duração de 9 meses. Para a prevenção de doença meningocócica (meningite não tuberculosa), a dose é igual a citada para meningite tuberculosa, durante apenas dois dias. Os recém-nascidos formam uma exceção porque devem receber 5 mg/kg de peso corporal, duas vezes ao dia, durante dois dias. Tratamento da Hanseníase: • Dose mensal de 600 mg (duas cápsulas) ou 30 ml da suspensão oral para adultos, sempre sob forma combinada. • Pacientes adultos com menos de 35 kg de peso devem receber doses mensais de 450 mg. • Crianças podem receber doses equivalentes a 10 mg/kg, desde que não ultrapassem as doses mencionadas acima. 11. Sulfonamidas As sulfonamidas compreendem um grupo de agentes antimicrobianos de origem natural e/ou sintética, que atuam na inibição da síntese do ácido fólico de bactérias, composto essencial para sua. Dentre a ampla gama de pertencentes à referida classe, os principais fármacos são os de uso veterinário: sulfadimetoxina, sulfametazina, sulfatiazol, sulfametoxazol e sulfacloropiridazina. Sua estrutura química básica é constituída por um anel benzênico, um grupo amina e um grupo sulfonamida (TORRES, 2022). 11.1. Sulfadiazina 11.1.1. Indicações habituais Sulfadiazina é eficiente no tratamento das infecções gonocócicas, estafilocócicas, estreptocócicas e meningocócicas 11.1.2. Principais contraindicações Não deve ser utilizado por pacientes alérgicos à Sulfadiazina ou outras sulfonamidas. Categoria de risco na gravidez C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista. 11.1.3. Posologia Para adultos A dose diária recomendada é de 4g ou 8 comprimidos. A dose diária deve ser fracionada em tomadas. A dose de manutenção deve ser administrada ininterruptamente durante 3 a 5 dias. Para criança A dose inicial recomendada é de 75 mg/kg e a dose de manutenção é de 150mg/kg ao dia fracionada em 4 tomadas. Siga orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 11.2. Sulfametoxazol-Trimetoprim 11.2.1. Indicações habituais Infecções causadas por microorganismos gram-positivos e gram- negativos sensíveis aos componentes da fórmula. 11.2.2. Principais contraindicações Hipersensibilidade às sulfonamidas e à trimetoprima, hepatopatias graves, discrasias sangüíneas (por exemplo, anemia megaloblástica) e insuficiência renal grave. Triglobe F não deve ser administrado a crianças prematuras ou crianças até 2 meses de vida ou durante a gravidez. - Uso durante a lactação: a trimetoprima e a sulfadiazina passam para o leite materno, entretanto, o risco de afetar a criança é improvável nas doses terapêuticas. Como para qualquer outra droga, a trimetoprima e a sulfadiazina somente devem ser usadas durante a lactação se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos. 11.2.3. Posologia Adultos e crianças acima de 12 anos: 1 comprimido cada 24 horas. Crianças de 5 a 12 anos: 1/2 comprimido cada 24 horas. Em gonorréia não complicada: 2 comprimidos (2 g) a cada8 horas. - Superdosagem: aguda: os sinais e sintomas são: cólicas, náuseas, vômitos, tonturas, cefaléia, hematúria, depressão mental. O tratamento deve ser de suporte e manutenção com lavagem gástrica, indução do vômito, indução da diurese pela acidificação da urina. Crônica: em altas doses ou em tratamento por períodos prolongados, pode ocorrer depressão da medula óssea, manifestado por trombocitopenia, leucopenia ou anemia aplástica. O tratamento deve ser feito pela administração de leucovorina na dosagem de 5 - 10 mg/dia. A diálise peritoneal não é eficaz e a hemodiálise só é moderadamente eficaz. 12. Tetraciclinas As tetraciclinas são antibióticos de amplo espectro, que podem ser utilizados no tratamento de infecções comuns em crianças e adultos, e podem provocar descoloração e hipoplasia do esmalte dentário nas dentições decídua e permanente, caso seja administrada durante o período de desenvolvimento dentário. Pacientes com manchamento dental por tetraciclina tendem a apresentar queixas e insatisfação significativa (ROZADO, 2020). 12.1. Doxiciclina/ Tetraciclina 12.1.1. Indicações habituais Tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à doxiciclina e no tratamento e prevenção seletiva de cólera. 12.1.2. Principais contraindicações Não deve ser utilizada se você tem hipersensibilidade (reação alérgica) às tetraciclinas ou a qualquer componente da fórmula. Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes e lactantes. Este medicamento é contraindicado para menores de 8 anos de idade. 12.1.3. Posologia Recomenda-se a ingestão de quantidades adequadas de líquidos durante a administração dos comprimidos de Doxiciclina. Na ocorrência de irritação gástrica, recomenda-se que a administração seja acompanhada de leite e alimentos. Estudos indicam que a absorção de Doxiciclina não é acentuadamente influenciada pela ingestão simultânea de alimentos ou leite. O tratamento deve continuar por pelo menos 24 horas após o desaparecimento dos sintomas e febre. Quando usada em infecções estreptocócicas, a terapêutica deve ser mantida durante 10 dias para impedir o desenvolvimento de febre reumática e glomerulonefrite. Sem prescrição médica contrária, as seguintes doses são recomendadas: via oral: adultos e crianças acima de 8 anos e pesando 45 kg ou mais: 200 mg no primeiro dia em duas tomadas a intervalos de 12 horas, seguida de 100 mg por dia em dose única ou fracionada em duas tomadas cada 12 horas ou para infecções mais graves 100 mg cada 12 horas. Crianças acima de 8 anos e pesando menos de 45 kg: 4,4 mg/kg no primeiro dia fracionados em duas tomadas a intervalos de 12 horas, seguida por 2,2 mg/kg diariamente como dose única ou em duas tomadas cada 12 horas; para infecções mais graves, 2,2 mg/kg cada 12 horas. Outras doses podem ser ajustadas de acordo com critérios médicos. - Superdosagem: neste caso o tratamento deve ser descontinuado e tratamento sintomático e medidas de suporte instituídas. 12.2 Tigeciclina 12.2.1. Indicações habituais Indicado para o tratamento de: Infecções complicadas da pele e tecidos moles (tecidos próximos ou abaixo da pele) causadas por Escherichia coli, Enterococcus faecalis (apenas isolados sensíveis à vancomicina, um outro antibiótico), Staphylococcus aureus (isolados resistentes e sensíveis à meticilina, um outro antibiótico), incluindo casos de bacteremia (presença da bactéria no sangue) concomitante, Streptococcus agalactiae, Streptococcus anginosus (inclui S. anginosus, S. intermedius e S. constellatus), Streptococcus pyogenes, Enterobacter cloacae, Bacteroides fragilis e Klebisiella pneumoniae. Infecções intra-abdominais complicadas causadas por Citrobacter freundii, Enterobacter cloacae, Escherichia oxytoca, Klebsiella pneumoniae, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus incluindo casos concomitante, Streptococcus coli, Klebsiella de bacteremia anginosus, Bacteroides fragilis, Bacteroides thetaiotaomicron, Bacteroides uniformis, Bacteroides vulgatus, C lostridium perfringens e Peptostreptococcus micros. Pneumonia adquirida na comunidade causada por Chlamydia pneumoniae, Haemophilus influenzae, Legionella pneumophila, Mycoplasma pneumoniae, e Streptococcus pneumoniae (isolados sensíveis à penicilina, um outro antibiótico), incluindo casos de bacteremia concomitante. Uso adulto - Uso injetável 12.2.2. Principais contraindicações Tygacil não deve ser usado em pacientes com alergia conhecida a tigeciclina. 12.2.3. Posologia Tygacil deve ser usado por infusão intravenosa (IV). Deve ser utilizado em ambiente apropriado, manipulado por pessoal da área de saúde e sob recomendação do médico prescritor. O esquema posológico recomendado é de 100 mg (dose inicial), seguida de 50 mg a cada 12 horas. As infusões intravenosas do Tygacil devem ser administradas por um período de aproximadamente 30 a 60 minutos a cada 12 horas. A duração recomendada do tratamento com Tygacil para infecções complicadas da pele e tecidos moles (tecidos próximos abaixo da pele) ou infecções intra-abdominais complicadas é de 5 a 14 dias. A duração recomendada do tratamento com Tygacil para pneumonia adquirida na comunidade é de 7 a 14 dias. A duração da terapia deve ser definida com base na gravidade e no local da infecção e de acordo com o progresso clínico e bacteriológico do paciente, a critério de seu médico. Não há necessidade de ajuste de doses para pacientes idosos, pacientes com insuficiência renal (prejuízo na função dos rins) e hepática (prejuízo da função do fígado) considerada leve a moderada. Em pacientes com insuficiência hepática grave (prejuízo grave da função do fígado) o médico deverá ser consultado. 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O uso continuado e intensivo deste antibiótico por várias décadas elevou a taxa de resistência detectada nas enterobactérias e Pseudomonas. 1.1.1 Indicações habituais Tratamentos a curto prazo de infecções graves causadas por cepas sensíveis de bactérias Gram-negativas, incluindo Pseudomonas sp, Escherichia coli, Proteus sp, Providencia sp, Klebsiella sp, Enterobacter sp, Serratia sp e Acinetobacter sp e gram-positivo Staphylococcus. 1.1.2 Principais Contra-indicações É contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade o sulfato de Amicacina ou a qualquer outro componente da formulação. O Sulfato de Amicacina pode ser contraindicado em pacientes com história de reações tóxicas graves ou hipersensibilidade a outros aminoglicosídeos devido a conhecida sensibilidade cruzada dos pacientes a drogas desta classe. 1.1.3 Posologia Adulto EV ou IM: 15 a 20 mg/kg/dia dose única diária (para pacientes com função renal normal) ou 5 - 7,5mg/kg/dose a cada 8h. Pediatria Recém-nascidos: Dose de ataque 10mg/kg seguida de 7,5mg/kg a cada 12 horas. Mais de 02 semanas: 5-7,5mg/kg/dose a cada 8-12 horas. Acima de 01 mês: 15mg/kg/dia dose única ou divididas a cada 8-12 horas. Prematuros: 7,5mg/kg a cada 12 horas. Dose Máxima: 1,5g/dia e 15g a dose total do tratamento. 1.2. Gentamicina 1.2.1. Indicações habituais O sulfato de gentamicina Injetável é indicado para o tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis ao medicamento, como: septicemia, bacteremia (incluindo sepse do recém-nascido), infecções graves do Sistema Nervoso Central (SNC) (incluindo meningite), infecção nos rins e trato genitourinário (incluindo infecções pélvicas), infecções respiratórias, infecções gastrintestinais, infecções na pele, ossos ou tecidos moles (incluindo queimaduras e feridas infectadas), infecções intra-abdominais (incluindo peritonite), infecções oculares. 1.2.2. Principais contraindicações Este medicamento é contraindicado para pessoas que tem reação alérgica ou apresentou, em tratamentos anteriores, reações tóxicas à gentamicina ou a outros antibióticos aminoglicosídeos (por exemplo: amicacina, canamicina, neomicina etc.). 1.2.3. Posologia Adultos: 3 a 5 mg/kg/dia, divididos em três tomadas durante 7 a 10 dias. Crianças com mais de 2 anos: 2 a 2,5 mg/kg a cada 8 horas, durante 7 a 10 dias. Recém-nascidos: 6 mg/kg/dia, divididos em duas doses com intervalo de 12 horas. 1.3. Estreptomicina 1.3.1. Indicações habituais Estreptomicina um antibiótico do grupo dos aminoglicosídeos, sendo ativo contra o agente causador da tuberculose e da brucelose. Tem ação bactericida (provoca a morte da bactéria) durante o estágio de multiplicação dos microrganismos sensíveis aos componentes presentes neste medicamento. 1.3.2. Principais contraindicações Não use Estreptomicina se você já apresentou alergia após ter recebido estreptomicina, outros antibióticos aminoglicosídeos ou qualquer outro componente da fórmula, pois você poderá apresentar também alergia a este medicamento sensíveis aos componentes presentes neste medicamento. 1.3.3. Posologia Crianças Nas crianças com até 20 kg de peso corporal usa-se 20 mg/kg/dia. Pacientes com peso corporal superior a 20 kg até 35 kg devem receber 500 mg ao dia. Aqueles que têm mais de 35 kg devem receber 1.000 mg ao dia. Adultos Adultos devem receber 1.000 mg ao dia. 2. Betalactâmicos Os beta-lactâmicos são antimicrobianos que se caracterizam por conter o anel beta-lactâmico em sua estrutura, é uma classe muito importante devido sua baixa toxidade e alta eficácia terapêutica. O anel beta-lactâmico é responsável pela inibição da parede celular bacteriana, é o principal responsável pelo mecanismo de ação dessa classe de antibióticos (ARRUDA, et al. 2019). 2.2. Ertapenem 2.2.1. Indicações habituais Ertapeném é indicado para o tratamento das seguintes infecções: infecção intra-abdominal; infecção de pele, incluindo infecção por diabetes das extremidades inferiores e pé diabético; pneumonia adquirida na comunidade; infecção do trato urinário, incluindo infecção renal; infecção pélvica aguda; sepse bacteriana (infecção bacteriana do sangue); prevenção de infecções cirúrgicas locais após cirurgia de cólon e reto em pacientes a partir de 18 anos. 2.2.2. Principais contraindicações Este medicamento está contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer de seus componentes ou a outros medicamentos da mesma classe, assim como pacientes intolerantes à analgésicos locais. 2.2.3. Posologia A dose usual de ertapeném para pacientes a partir de 13 anos é de 1 grama (g), 1 vez ao dia (1x/dia). A dose usual de ertapeném em pacientes a partir de 3 meses até 12 anos é de 15 mg/kg duas vezes ao dia (2x/dia), não excedendo 1 g/dia. A dose recomendada para pacientes adultos para a prevenção de infecções cirúrgicas locais após cirurgia de cólon ou reto é de 1 grama (g) administrado em dose intravenosa (IV) única 1 hora antes da incisão cirúrgica. A duração usual do tratamento com ertapeném é de 3 a 14 dias, entretanto varia com o tipo de infecção e micro-organismo(s) causador(es). 2.3. Imipenem 2.3.1. Indicações habituais A atividade de imipeném e cilastatina contra um espectro excepcionalmente amplo de patógenos o torna particularmente útil para o tratamento de infecções polimicrobianas e mistas, aeróbicas e anaeróbicas, assim como para a terapêutica inicial anterior à identificação do organismo causador da infecção. Imipeném e cilastatina é indicado para o tratamento das seguintes infecções, quando causadas por organismos suscetíveis: - infecçõesintra-abdominais; - infecções do trato respiratório inferior; - infecções ginecológicas; - septicemias; - infecções do trato geniturinário; - infecções dos ossos e articulações; - infecções de pele e tecidos moles; - endocardite. 2.3.2. Principais contraindicações Há algumas evidências clínicas e laboratoriais de alergenicidade cruzada parcial entre imipeném e cilastatina e outros antibióticos betalactâmicos - penicilinas e cefalosporinas. Foram relatadas reações graves (inclusive anafilaxia) com a maioria dos betalactâmicos. Antes de utilizar imipeném e cilastatina, é preciso informar-se cuidadosamente a respeito de reações de hipersensibilidade prévia aos antibióticos betalactâmicos. Se ocorrer reação alérgica com imipeném e cilastatina, o medicamento deve ser descontinuado e devem ser tomadas medidas adequadas. Relatos de casos na literatura têm demonstrado que a coadministração de carbapenéns, incluindo imipeném, a pacientes que recebem ácido valproico ou divalproex sódico resulta na redução da concentração de ácido valproico. As concentrações de ácido valproico podem cair abaixo da faixa terapêutica como resultado dessa interação e por consequência aumentar o risco de crises epiléticas. O aumento da dose de ácido valproico ou divalproex sódico pode não ser suficiente para superar essa interação. O uso concomitante de imipeném e ácido valproico/divalproex sódico geralmente não é recomendado. Outros antibacterianos diferentes de carbapenéns devem ser considerados para tratar infecções de pacientes cujas crises são bem controladas com ácido valproico ou divalproex sódico. Se a administração de imipeném e cilastatina for necessária, deve-se considerar o tratamento suplementar anticonvulsivante. 2.3.3. Posologia A posologia diária total de imipeném e cilastatina deve ser decidida com base no tipo e na gravidade da infecção; a posologia diária total deve ser administrada em doses iguais divididas, considerando-se o grau de suscetibilidadedo (s) patógeno (s), a função renal e o peso corpóreo. A maioria das infecções responde a uma dose diária de 1 a 2 g, administrada em 3 ou 4 doses divididas. Para o tratamento de infecções moderadas, também pode ser usado um esquema posológico de 1 g duas vezes ao dia. Em infecções causadas por organismos menos suscetíveis, a posologia diária de imipeném e cilastatina IV pode ser aumentada para 4 g por dia, no máximo, sem exceder 50 mg/kg/dia, devendo prevalecer a menor dosagem. 2.4. Meropenem 2.4.1. Indicações habituais O meropeném tri-hidratado é indicado para o tratamento das seguintes infecções em adultos e crianças, causadas por uma única ou múltiplas bactérias sensíveis e como tratamento empírico antes da identificação do microrganismo causador: - Infecções do trato respiratório inferior; - Infecções urinárias, incluindo infecções complicadas; - Infecções intra-abdominais; - Infecções ginecológicas, incluindo infecções pós-parto; - Infecções de pele e anexos; - Meningite (inflamação das membranas do cérebro ou da medula espinhal); - Septicemia (doença sistêmica causada pela propagação de microrganismos e suas toxinas através do sangue); Tratamento empírico, incluindo monoterapia inicial para infecções presumidamente bacterianas, em pacientes neutropênicos (com baixo número de neutrófilos no sangue); - Infecções polimicrobianas (causadas por vários microrganismos): devido ao seu amplo espectro de atividade bactericida contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, aeróbias e anaeróbias, meropeném é eficaz para o tratamento de infecções polimicrobianas; - Fibrose cística: meropeném intravenoso tem sido utilizado eficazmente em pacientes com fibrose cística e infecções crônicas do trato respiratório inferior, tanto como monoterapia, quanto em associação com outros agentes antibacterianos. 2.4.2. Principais contraindicações Não deve utilizar este medicamento se apresentar alergia ao meropeném ou carbonato de sódio anidro. Antes de iniciar o tratamento com meropeném tri-hidratado, informe seu médico se você tem reação alérgica a qualquer outro antibiótico, incluindo penicilinas, outros carbapenêmicos ou outros antibióticos beta-lactâmicos 2.4.3. Posologia A faixa de dose é de 1,5 g a 6,0 g diários, divididos em três administrações. Dose usual: 500 mg a 1 g, por administração intravenosa a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da sensibilidade conhecida ou esperada do (s) patógeno (s) e das condições do paciente. Exceções: 1) Episódios de febre em pacientes neutropênicos (com contagem baixa de glóbulos brancos no sangue) – a dose deve ser de 1 g a cada 8 horas. 2) Meningite/fibrose cística – a dose deve ser de 2 g a cada 8 horas. Quando tratar-se de infecções conhecidas ou suspeitas de serem causadas por Pseudomonas aeruginosa, recomendase doses de pelo menos 1 g a cada 8 horas para adultos (a dose máxima não deve ultrapassar 6 g por dia, divididos em 3 doses) e doses de pelo menos 20 mg/kg a cada 8 horas para crianças (a dose máxima não deve ultrapassar 120 mg/kg por dia, divididos em 3 doses). Testes regulares de suscetibilidade são recomendados no tratamento de infecções por Pseudomonas aeruginosa. O meropeném tri-hidratado deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos 2.5. Cefalexina 2.5.1. Indicações habituais A cefalexina mono-hidratada cápsula é indicada para o tratamento de infecções do trato respiratório, otite média (inflamação no ouvido), infecções na pele, e tecidos moles, infecções urinárias e infecções ósseas. 2.5.2. Principais contraindicações A cefalexina mono-hidratada cápsula não deve ser usada por pacientes com histórico de reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina ou a outras cefalosporinas. 2.5.3. Posologia Adultos e adolescentes: 500 mg a cada 12 horas. O tratamento de cistite é indicado apenas para adultos e adolescentes com mais de 15 anos, e deve durar de 7 a 14 dias. Prevenção de endocardite bacteriana (infecção das válvulas do coração) em pacientes com a alergia à penicilina: 2 g, em dose única, uma hora antes do início do procedimento. Dose máxima para adultos: 4 g por dia. 2.6. Cefadroxil 2.6.1. Indicações habituais A cefadroxila está indicada no tratamento de infecções causadas por microorganismos sensíveis: Testes de sensibilidade e cultura deverão ser realizados antes do início e durante a terapia. Estudos de função renal devem ser executados quando indicados. Procedimentos cirúrgicos devem ser conduzidos quando indicados; somente penicilina por via intramuscular mostrou ser eficaz na profilaxia da febre reumática. A cefadroxila é geralmente eficaz na erradicação de estreptococos da orofaringe. No entanto, dados estabelecendo a eficácia da cefadroxila na profilaxia da febre reumática subsequente não estão disponíveis. 2.6.2. Principais contraindicações Este medicamento está contraindicado para pacientes com hipersensibilidade às cefalosporinas. Usar com cautela quando da administração de cefadroxila na gestação, lactação e em prematuros e recém- nascidos com idade inferior a 6 1/2 semanas. 2.6.3. Posologia A cefadroxila é ácido estável e pode ser administrado oralmente sem levar em consideração as refeições. Adultos: 1 a 2 g por dia, fracionados em duas tomadas de 12 em 12 horas. Em algumas patologias, a critério médico, a cefadroxila monoidratada poderá ser administrada de 1 a 2 g em dose única diária. Crianças: A dose diária recomendada para crianças é de 25-50 mg/Kg/dia (a cada 12 horas). 2.7. Cefalotina 2.7.1. Indicações habituais Cefalotina sódica é indicada para o tratamento de infecção nos pulmões; infecção da pele e tecidos moles; infecção urinária; infecção no sangue; infecção gastrintestinal; meningite; infecção nas juntas, infecção nos ossos; e para a prevenção de infecção durante cirurgia. 2.7.2. Principais contraindicações Cefalotina sódica não deve ser usada por pacientes com histórico de reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina ou a outras cefalosporinas. 2.7.3. Posologia Adultos e Adolescentes Pneumonia não complicada; infecção do trato urinário; furunculose com celulite: 500 mg a cada 6 horas, via intramuscular ou intravenosa. Prevenção de infecção em cirurgia (via intravenosa): Antes da cirurgia - 2 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia; Durante a cirurgia (procedimentos com duração de 2 horas ou mais) - 2 g; Depois da cirurgia - 2 g a cada 6 horas, após a cirurgia, durante até 48 horas. Outras infecções: 500 mg a 2 g, a cada 4 a 6 horas, via intramuscular ou intravenosa. Limite de dose para adultos: 12 g por dia. Crianças Infecções bacterianas em geral: 20 a 40 mg por kg de peso, a cada 6 horas, por via intramuscular ou intravenosa; ou 12 a 25 mg por kg de peso, a cada 4 horas, por via intramuscular ou intravenosa. 2.8. Cefazolina 2.8.1. Indicações habituais A cefazolina sódica é indicada para o tratamento de infecção respiratória, infecção urinária, infecção da pele e estruturas da pele, infecção no trato biliar, infecção nos ossos, infecção nas juntas, infecções genitais, infecção no sangue, endocardite bacteriana (infecção nas válvulas do coração) e para prevenção de infecção durante cirurgia. 2.8.2. Principais contraindicações A cefazolina sódica não deve ser usada por pacientes com histórico de reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina e a outras cefalosporinas. 2.8.3. Posologia Adultos e adolescentes Infecção urinária aguda (não complicada): 1 g a cada 12 horas por infusão endovenosa. Pneumonia pneumocócica: 500 mg a cada 12 horas por infusão endovenosa. Prevenção de endocardite (infecçãonas válvulas do coração): 1 g, 30 minutos antes do início do procedimento, por infusão endovenosa. Prevenção de infecção em cirurgia (infusão endovenosa) Antes da cirurgia: 1 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia. Durante a cirurgia (procedimentos com duração de 2 horas ou mais): 500 mg a 1 g. Depois da cirurgia: 500 mg a 1 g a cada 6 a 8 horas, até 24 horas após a cirurgia. Em cirurgias onde uma infecção pode ser particularmente devastadora a administração da cefazolina deve ser continuada por 3 a 5 dias após o término da cirurgia. Outras infecções Infecções leves: 250 a 500 mg a cada 8 horas, por infusão endovenosa. Infecções moderadas a graves: 500 mg a 1 g, a cada 6 a 8 horas, por infusão endovenosa. Limite de dose para adultos: 6 g por dia, embora em raras ocasiões doses de até 12 g por dia foram utilizadas. Crianças Prevenção de endocardite (infecção nas válvulas do coração): 25mg/kg, 30 minutos antes do início do procedimento, por infusão endovenosa. Crianças a partir de 1 mês de idade (infusão endovenosa) Infecção leve a moderada: 6,25 a 12,5 mg por quilograma de peso corporal a cada 6 horas ou 8,3 a 16,7 mg por quilograma de peso corporal a cada 8 horas. Infecção grave: 25mg/kg a cada 6 horas ou 33,3 mg/kg a cada 8 horas. Crianças com menos de 1 mês de idade (infusão endovenosa): 20 mg por quilograma de peso corporal, a cada 8 ou 12 horas. 2.9. Cefoxitina 2.9.1. Indicações habituais Cefoxitina sódica é indicado para o tratamento de infecções graves, causadas por bactérias suscetíveis à cefoxitina, como: infecções no trato respiratório inferior, infecções intra-abdominais, infecções ginecológicas, septicemia, infecções ósseas e das articulações, infecções na pele e tecidos moles. Cefoxitina sódica também é indicado para prevenção de infecções em pacientes submetidos a cirurgias, como: cirurgia gastrintestinal não- contaminada, histerectomia vaginal, histerectomia abdominal ou cesariana. 2.9.2. Principais contraindicações A cefoxitina não deve ser utilizada por pacientes com histórico de alergia à cefoxitina, cefalosporinas ou outros antibacterianos betalactâmicos (penicilina e seus derivados, penicilamina). A cefoxitina não deve ser administrada a pacientes hipersensíveis as cefalosporinas quando não existir experiência clínica neste sentido. Em pacientes hipersensíveis à penicilina, deve se levar em conta a possibilidade de reações alérgicas cruzadas. 2.9.3. Posologia Tratamento Adultos: A posologia adulta usual é 1 g ou 2 g de cefoxitina sódica a cada 8 horas Idosos podem necessitar de uma diminuição das doses administradas em função da condição renal. Limite de dose para idosos com mais de 75 anos de idade: 2 g a cada 8 horas. Nas infecções graves, a posologia diária total pode ser aumentada até 200 mg/kg, porém não deve exceder 12 g ao dia. Em crianças com insuficiência renal, a freqüência posológica deve ser reduzida, conforme indicado para adultos. 2.10. Cefuroxima 2.10.1. Indicações habituais Cefuroxima sódica é um antibiótico (substância que mata bactérias e/ou impede sua multiplicação) de largo espectro, indicado para o tratamento de infecções, antes mesmo da identificação da bactéria ou quando esta se mostra sensível à cefuroxima. As indicações incluem: Infecções respiratórias, como: bronquites aguda e crônica, alargamento ou distorção dos brônquios, pneumonia bacteriana, infecção pulmonar com formação de cavidade e infecções pós-operatórias do tórax. Infecções do ouvido, nariz e garganta, como: sinusite, infecção nas amígdalas, faringite e otite média. Infecções do sistema urinário, como: infecção do trato urinário aguda e crônica que atinge o rim, infecção na bexiga e presença, sem sintomas, de bactéria na urina. Infecções de tecidos moles, como: celulite (inflamação do tecido celular subcutâneo), infecção da pele causada por bactérias e infecções de feridas. Infecções de juntas e ossos, como: inflamação óssea e das articulações. Infecções ginecológicas, obstétricas e doenças inflamatórias pélvicas. Gonorreia, particularmente quando a penicilina não é adequada. Outras infecções, incluindo sepse (resposta inflamatória do corpo à infecção no sangue por microorganismos), meningite e peritonite (inflamação do peritônio, membrana que reveste internamente o abdômen). Prevenção contra infecção nas cirurgias abdominal, pélvica, ortopédica, cardíaca, pulmonar, esofágica e vascular, nas quais existe elevado risco de infecção. 2.10.2. Principais contraindicações Você não deve utilizar este medicamento caso tenha hipersensibilidade (alergia) a antibióticos cefalosporínicos (derivados de fungos do gênero Cephalosporium). Converse com seu médico antes de utilizar cefuroxima sódica. 2.10.3. Posologia Adultos: Muitas infecções respondem ao tratamento com 750 mg de cefuroxima sódica três vezes ao dia (de 8 em 8 horas), através de injeções intramusculares ou intravenosas. Para infecções de maior gravidade, a dose poderá ser elevada para 1,5 g três vezes ao dia (de 8 em 8 horas), por via intravenosa. A frequência das injeções intramusculares ou intravenosas pode ser aumentada, se necessário, para quatro administrações diárias (a cada 6 horas), somando doses diárias totais de 3g a 6 g. Lactentes e crianças: 30 a 100 mg/kg/dia, divididos em três ou quatro doses. A dose de 60 mg/kg/ dia é normalmente satisfatória para a maioria das infecções. Recém- nascidos: 30 a 100 mg/kg/dia divididos em duas ou três doses. Nas primeiras semanas de vida, a meia-vida sérica da cefuroxima (tempo necessário para que metade da substância seja removida do organismo) pode ser três a cinco vezes a observada no adulto. 2.11. Cefotaxima 2.11.1. Indicações habituais Este medicamento é destinado ao tratamento de infecções por microrganismos sensíveis à cefotaxima sódica. 2.11.2. Principais contraindicações Cefatoxima sódica não deve ser utilizada em casos de alergia ou intolerância às cefalosporinas e às penicilinas. Cefatoxima sódica é contraindicada à pacientes com história de hipersensibilidade a cefotaxima sódica e/ou a qualquer componente da fórmula. Em caso de dúvida, é essencial que o médico esteja presente durante a primeira administração, para tratar qualquer possível reação anafilática (reação alérgica). Para formas farmacêuticas contendo lidocaína como diluente, cefotaxima sódica não deve ser utilizada nos casos de histórico conhecido de alergia à lidocaína ou outros anestésicos locais do tipo amida; obstrução cardíaca (quando a passagem dos sinais elétricos entre o átrio e o ventrículo está prejudicada) não ritmada; insuficiência cardíaca (do coração) grave; administração por via intravenosa; crianças com idade abaixo de 30 meses. 2.11.3. Posologia Adultos e adolescentes acima de 12 anos de idade A posologia e a via de administração devem ser determinadas pela susceptibilidade do organismo causal, gravidade da infecção e condição do paciente. A menos que prescrito de outro modo, adultos e crianças acima de 12 anos devem receber 1 a 2 g de cefotaxima sódica a cada 12 horas. Nos casos de infecções com patógenos (micro-organismos que causam doenças) de menor susceptibilidade, pode ser necessário aumentar a dose diária (veja tabela abaixo). É recomendada a administração intravenosa caso as doses diárias excedam a 2 g., contudo, nos casos em que a dose diária excedera 4 g, obrigatoriamente a via de administração deverá ser a intravenosa. 2.12. Ceftazidima. 2.12.1. Indicações habituais Ceftazidima é usado para tratar infecções causadas por uma bactéria ou germe (micro-organismos), uma combinação de bactérias ou de germes e também infecções graves em geral. Diversos tipos de infecção podem ser tratados com ceftazidima, como as de pulmão, ouvido, nariz, garganta, sistema urinário, intestino, abdômen, vesículabiliar, ossos, articulações, cérebro (meningite), músculos e pele. Também é indicado para tratar infecções que podem ocorrer após diálise (processo para retirar substâncias nocivas ao organismo) e para prevenir infecções que podem ocorrer após algumas cirurgias. Seu médico lhe receitou ceftazidima porque você tem uma infecção ou para protegê-lo de uma possível infecção se você vai passar por uma cirurgia. Algumas vezes, ceftazidima pode ser usado ao mesmo tempo em que outros antibióticos, para ajudar a tratar ou prevenir uma infecção. 2.12.2. Principais contraindicações Ceftazidima não é indicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade (alergia) a ceftazidima, a qualquer outro antibiótico (por exemplo, penicilina) ou a qualquer componente do medicamento. 2.12.3. Posologia Adultos: a dose varia de 1 g a 6 g diários, subdivididos em duas ou três doses, administradas através de injeção intravenosa ou intramuscular. Para as infecções do trato urinário e naquelas de menor gravidade, a dose de 500 mg ou 1 g de 12/12 horas é geralmente satisfatória. Para a maioria das infecções, as doses ideais são de 1 g de 8/8 horas ou 2 g de 12/12 horas. Nas infecções mais graves, especialmente em pacientes imunossuprimidos (quando o sistema de defesa tem seu funcionamento inibido, seja por doença ou medicamentos), incluindo os neutropênicos (cujos organismos não produzem o número normal de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco do sangue), deve ser administrada a dose de 2 g de 8/8 ou 12/12 horas. Nos pacientes adultos com mucoviscidose (doença que endurece os pulmões) e portadores de infecção pulmonar por Pseudomonas, serão necessárias doses elevadas, ou seja, de 100 a 150 mg/kg/dia, subdivididos em três tomadas. Em adultos com função renal normal, até 9 g/dia têm sido administrados com segurança. Para bebês e crianças, a dose é baseada no peso corporal. Crianças acima de 2 meses: 30 mg a 100 mg por kg/dia divididos em duas ou três doses. Crianças gravemente enfermas podem receber até 150 mg por kg/dia (até um máximo de 6 g/dia), divididos em três doses. 2.13. Ceftriaxona 2.13.1. Indicações habituais Este medicamento é usado para tratar infecções causadas por microrganismos sensíveis à ceftriaxona. 2.13.2. Principais contraindicações Hipersensibilidade: a ceftriaxona é contraindicada a pacientes com alergia à ceftriaxona, ou a qualquer outro cefalosporínico (como cefalexina, cefazolina e outros). Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à penicilina (incluindo ampicilina e amoxicilina) e outros agentes betalactâmicos podem apresentar maior risco de hipersensibilidade a ceftriaxona. Lidocaína: soluções de ceftriaxona que contém lidocaína nunca devem ser administradas por via intravenosa. Neonatos prematuros: ceftriaxona é contraindicada a neonatos prematuros com idade pós-menstrual (idade corrigida) de até 41 semanas (idade gestacional + idade cronológica). Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia (icterícia): recém-nascidos com icterícia não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode trazer risco de agravar a toxicidade pela bilirrubina nesses pacientes. Neonatos e soluções intravenosas que contém cálcio: ceftriaxona é contraindicada a neonatos (≤ 28 dias) sob tratamento (ou em previsão de tratamento) com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão contínua de cálcio como a nutrição parenteral, por causa do risco de formação de compostos insolúveis de ceftriaxona cálcica. 2.13.3. Posologia Adultos e crianças acima de 12 anos: a dose usual é de 1-2 g de ceftriaxona em dose única diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em infecções causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada para 4 g, uma vez ao dia. Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): dose única diária de 20-50 mg/kg, de acordo com o peso corpóreo. A dose diária não deve ultrapassar 50 mg/kg. A ceftriaxona é contraindicada a neonatos prematuros com idade pósmenstrual (idade gestacional + idade cronológica) de até 41 semanas. A ceftriaxona também é contraindicada a recém-nascidos (≤ 28 dias), que requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão de cálcio contínua como a nutrição parenteral, devido ao risco de precipitação de ceftriaxona cálcica. Recém-nascidos, lactentes e crianças (15 dias até 12 anos): dose única diária de 20- 80 mg/kg. Para crianças de 50 kg ou mais, deve ser utilizada a posologia de adultos. Doses intravenosas maiores ou iguais a 50 mg/kg de peso corpóreo, em lactentes e crianças com até 12 anos de idade devem ser administradas por períodos de infusão iguais ou superiores a 30 minutos. Em neonatos, doses intravenosas devem ser administradas durante 60 minutos para reduzir o risco potencial de encefalopatia bilirrubínica. 2.14. Cefepima 2.14.1. Indicações habituais Cloridrato de cefepima é indicado no tratamento, em adultos, das infecções relacionadas a seguir, quando causadas por bactérias suscetíveis à cefepima: - Infecções do trato respiratório inferior, incluindo pneumonia I e bronquite II; - Infecções complicadas do trato urinário, incluindo pielonefrite III e infecções não complicadas do trato urinário IV; - Infecções da pele e estruturas cutâneas V ; - Infecções intra- abdominais, incluindo peritonite VI e infecções do trato biliar VII; - Infecções ginecológicas VIII; - Septicemia IX; - Terapia empírica em pacientes neutropênicos febris X : monoterapia com cefepima é indicada para o tratamento empírico de pacientes neutropênicos febris. Em pacientes com alto risco de infecção grave (por exemplo, pacientes com histórico de transplante de medula óssea recente, com hipotensão desde o início do acompanhamento, com malignidade hematológica subjacente, ou com neutropenia grave ou prolongada), monoterapia antimicrobiana pode não ser apropriada. Não há dados suficientes que comprovem a eficácia da monoterapia com cefepima nestes pacientes. 2.14.2. Principais contraindicações Cloridrato de cefepima é contraindicado para uso por pacientes que tenham demonstrado reações prévias de hipersensibilidade a algum componente da formulação, a antibióticos da classe das cefalosporinas, a penicilinas ou a outros antibióticos betalactâmicos. 2.14.3. Posologia CEFEPIMA 1 g - VIA INTRAMUSCULAR Reconstituição: Diluente: água para injetáveis, lidocaína 0,5% ou 1%, cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%. Volume: 3 mL. Aparência da solução reconstituída: amarelo claro a amarelo escuro. Estabilidade após reconstituição: Temperatura ambiente (15oC a 30oC): 4 horas. Sob refrigeração (2oC a 8oC): 3 dias. ATENÇÃO: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de cloridrato de cefepima pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada. Administração: por injeção profunda em uma grande massa muscular, como o quadrante superior externo da região glútea. Não injetar mais do que 1 g de cefepima em cada glúteo. CEFEPIMA 1 g - VIA INTRAVENOSA DIRETA É a via de administração preferencial para pacientes com infecções graves ou com risco de morte, principalmente se existe a possibilidade de choque. Reconstituição: Diluente: água para injetáveis, cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%. Volume: 10 mL. Aparência da solução reconstituída: amarelo claro a amarelo escuro. Estabilidade após reconstituição: Temperatura ambiente (15oC a 30oC): 4 horas. Sob refrigeração (2oC a 8oC): 3 dias. ATENÇÃO: como ocorre com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de cloridrato de cefepima pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada. Tempo de injeção: 3 a 5 minutos. A solução reconstituída deve ser injetada diretamente na veia ou no tubo do equipo de administração,enquanto o paciente estiver recebendo líquido intravenoso compatível. 2.15. Amoxicilina/Clavulanato 2.15.1. Indicações habituais A amoxicilina + clavulanato de potássio deve ser utilizada de acordo com as guias locais para prescrição de antibióticos e dados de sensibilidade. A amoxicilina + clavulanato de potássio é indicada para tratamentos de curta duração de infecções bacterianas dos seguintes sítios: Infecções do trato respiratório superior (inclusive ouvido, nariz e garganta), como amigdalite, sinusite e otite média; Infecções do trato respiratório inferior, como bronquite aguda e crônica, pneumonia lobar e broncopneumonia; Infecções do trato geniturinário, como cistite, uretrite, pielonefrite e infecções genitais femininas; Infecções da pele e dos tecidos moles, como furúnculos, abscessos, celulite e ferimentos infectados; Infecções dos ossos e das articulações, como osteomielite; Outras infecções, como: aborto séptico, sepse puerperal, sepse intra-abdominal, sepse, peritonite e infecções pós-cirúrgicas. 2.15.2. Principais contraindicações A amoxicilina + clavulanato de potássio é contraindicada para pacientes com história de reações alérgicas, hipersensibilidade a penicilinas e disfunção hepática/icterícia associadas a este medicamento ou a outras penicilinas. Deve-se dar atenção à possível sensibilidade cruzada com outros antibióticos betalactâmicos, como as cefalosporinas. 2.15.3. Posologia Adultos e crianças acima de 12 anos A dose usual de amoxicilina + clavulanato de potássio é de 1,2 g (1 g + 200 mg) de 8 em 8 horas. Em infecções mais graves, deve-se diminuir o intervalo para 6 horas. Crianças de 3 meses a 12 anos A dose é de 30 mg/kg* de 8 em 8 horas. Em infecções mais graves, deve-se diminuir o intervalo para 6 horas. Crianças de 0 a 3 meses A dose é de 30 mg/kg* a cada 12 horas para crianças prematuras ou recém-nascidas durante o período perinatal, aumentando para intervalos de 8 em 8 horas posteriormente. * Cada dose de 30 mg de amoxicilina + clavulanato de potássio fornece 5 mg de ácido clavulânico e 25 mg de amoxicilina. Posologia para profilaxia cirúrgica. 2.16. Amoxicilina/Sulbactam 2.16.1. Indicações habituais A amoxicilina é antibiótico eficaz contra grande variedade de bactérias, é indicado para tratamento de infecções bacterianas causadas por germes sensíveis à ação da amoxicilina. Entretanto, seu médico pode receitar este medicamento para outro uso. Se desejar mais informações, pergunte ao seu médico. 2.16.2. Principais contraindicações Este medicamento não pode ser administrado nem ingerido por pessoas alérgicas à amoxicilina, a outros antibióticos penicilínicos ou antibióticos similares, chamados cefalosporinas. Se você já teve uma reação alérgica (como erupções da pele) ao tomar um antibiótico, deve conversar com seu médico antes de usar amoxicilina. 2.16.3. Posologia Dose para adultos (inclusive pacientes idosos) Dose padrão para adultos: 250 mg (esta dose só pode ser obtida com a suspensão oral) três vezes ao dia (de 8 em 8 horas) com aumento para 500 mg (uma cápsula) três vezes ao dia (de 8 em 8 horas) nas infecções mais graves. Tratamento com dosagem alta (máximo recomendável de 6 g ao dia em doses divididas). 2.17. Ampicilina/Sulbactam 2.17.1. Indicações habituais Ampicilina é um antibiótico indicado para tratar infecções sensíveis à Ampicilina, como infecções urinárias, respiratórias, digestivas, biliares, bucais, assim como infecções causadas por intervenções cirúrgicas, em adultos e crianças. Além disso, a ampicilina também é indicada no tratamento de infecções localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por microorganismos do grupo enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli. 2.17.2. Principais contraindicações A administração de Ampicilina está contraindicada para pacientes com alergia às Penicilinas ou outros componentes da fórmula, assim como para pacientes com historial de alergia às Cefalosporinas. 2.17.3. Posologia Tomar 1 comprimido de ampicilina 500 mg a cada 6 a 8 horas, por um período mínimo de 7 dias. Para pacientes com insuficiência renal severa (mal funcionamento dos rins grave), com taxa de filtração glomerular de 30 mL/min ou menos, a redução da dose é recomendada. Uma dose diária de 3 comprimidos de ampicilina 500 mg não deve ser excedida em casos de doença nos rins em estágio final (correspondente a 1⁄4 da maior dose padrão). 2.18. Piperacilina/Tazobactam 2.18.1. Indicações habituais Piperacilina sódica + tazobactam sódico é indicado para o tratamento das seguintes infecções bacterianas sistêmicas e/ou locais causadas por micro- organismos gram-positivos e gram-negativos aeróbios e anaeróbios sensíveis à piperacilina + tazobactam ou à piperacilina. Pacientes adultos 1. Infecções do trato respiratório inferior; 2. Infecções do trato urinário; 3. Infecções intra-abdominais; 4. Infecções da pele e tecidos moles; 5. Sepse bacteriana; 6. Infecções ginecológicas, incluindo endometrite pós-parto e doença inflamatória pélvica (DIP); 7. Infecções neutropênicas febris. É recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo; 8. Infecções osteoarticulares; 9. Infecções polimicrobianas (micro- organismos gram- positivos/gram-negativos aeróbios e anaeróbios). Crianças (acima de 2 anos de idade) 1. Infecções neutropênicas febris em pacientes pediátricos. É recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo; 2. Infecções intra- abdominais. 2.18.2. Principais contraindicações O uso de piperacilina sódica + tazobactam sódico está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade a qualquer beta-lactâmico (incluindo penicilinas e cefalosporinas) ou inibidores da beta-lactamase. 2.18.3. Posologia - Adultos e crianças acima de 12 anos de idade: em geral, a dose diária total recomendada é de 12 g de piperacilina e 1,5 g de tazobactam divididos em doses a cada 6 ou 8 horas. Doses tão elevadas quanto 18 g de piperacilina e 2,25 g de tazobactam por dia em doses divididas podem ser utilizadas em caso de infecções graves. - Neutropenia pediátrica: pacientes com neutropenia febril em combinação com um aminoglicosídeo: em crianças com função renal normal e menos de 50 kg, a dose deve ser ajustada para 80 mg de piperacilina e 10 mg de tazobactam por quilograma de peso corporal a cada 6 horas e utilizada em associação à dose adequada de um aminoglicosídeo. Em crianças com mais de 50 kg, seguir a posologia para adultos e utilizar em associação à dose adequada de um aminoglicosídeo. - Infecções intra-abdominais pediátricas: para crianças entre 2 e 12 anos, com até 40 kg e função renal normal, a dose recomendada é de 112, 5 mg/kg a cada 8 horas (100 mg de piperacilina e 12,5 mg de tazobactam). Para crianças entre 2 e 12 anos, com mais de 40 kg e função renal normal, seguir a orientação posológica para adultos. Recomenda-se tratamento mínimo de 5 dias e máximo de 14 dias, considerando que a administração da dose continue por, no mínimo, 48 horas após a resolução dos sinais clínicos e sintomas. - Uso em pacientes idosos: piperacilina sódica + tazobactam sódico pode ser administrado nas mesmas dosagens usadas em adultos, à exceção dos casos de insuficiência renal. 2.19. Aztreonam 2.19.1. Indicações habituais Este medicamento é usado para tratar infecções causadas por microrganismos sensíveis ao aztreonam. Antes de iniciar o tratamento com aztreonam, o médico deve solicitar a realização de exames adequados para isolamento dos microrganismos causadores da infecção para determinação da sensibilidade deles ao medicamento aztreonam. 2.19.2. Principais contraindicações Aztreonam (aztreonam) é contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade (alergia) ao aztreonam ou qualquer outro componente da formulação.2.19.3. Posologia Adultos: Infecções das vias urinárias 1 8 ou 12 Infecções generalizadas moderadamente graves 1 ou 2 8 ou 12 Infecções generalizadas ou Potencialmente letais 2 6 ou 8 (*) A dose máxima recomendada é de 8 g ao dia. Recomenda-se a via intravenosa para a administração de doses únicas maiores que 1g ou para pacientes com septicemia bacteriana (infecção generalizada), abscessos parenquimatosos localizados (acúmulo de pus em uma cavidade específica, por exemplo, abscessos intra-abdominais), peritonites (inflamação do peritônio) ou em outras infecções generalizadas graves ou potencialmente letais. Devido à gravidade das infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa, recomenda-se uma dose de 2g a cada 6 ou 8 horas, pelo menos como tratamento inicial de infecções sistêmicas produzidas por este microrganismo. Crianças e adolescentes: A dose habitual para pacientes com mais de uma semana de vida é de 30 mg/kg a intervalos de 6 a 8 horas. A dose recomendada para o tratamento de infecções graves, em pacientes com 2 anos de idade ou mais, é de 50 mg/kg em intervalos de 6 a 8 horas para todos os pacientes, inclusive no tratamento de infecções devido a Pseudomonas aeruginosa. A dose pediátrica máxima não deve exceder a dose máxima recomendada para adultos. 2.20. PenincilinaGBenzatina/Cristalina/ProcaínaePenincilinaV 2.20.1. Indicações habituais Penicilina Cristalina é indicada em no tratamento de infecções ocasionadas por bactérias sensíveis à penicilina G e sua ação é bactericida, como: Sífilis, meningoencefalite, endocardite, gengivite ulcerativa necrotizante aguda (GUNA), pneumonia e leptospirose. Também é utilizada como prevenção de glomerulonefrite aguda, doença reumática e febre reumática. 2.20.2. Principais contraindicações Está contraindicado para pacientes com alergia às penicilinas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica, ou do cirurgião dentista. 2.20.3. Posologia Adulto – 1.000.000 a 5.000.000UI diárias, divididas em 4 intervalos de 2 a 6 horas, geralmente administradas por infusão intravenosa. Doses mais altas, atingindo 10.000.000 e 30.000.000UI diários, poderão ser necessárias para o tratamento de casos de endocardite, meningite meningocócica e pneumocócica. Pediatria – 100.000 a 400.000UI/kg/dia, dividida a cada 4-6 horas. Para as crianças recém-nascidas com menos de sete dias: Com peso menor que 2kg, a dose é de 50.000UI/kg/dia, dividida em intervalos de 12 horas, – Com peso maior que 2kg, a dose é de 75.000UI/kg/dia, dividida em intervalos de 8 horas. Para as crianças maiores de sete dias: – Com peso menor que 2kg, a dose é de 75.000UI/kg/dia, dividida em intervalos de 8 horas. – Com peso maior que 2kg a dose é de 100.000UI/kg/dia, dividida em intervalos de 6 horas. 2.21. Amoxicilina/Ampicilina 2.21.1. Indicações habituais Ampicilina é um antibiótico indicado para tratar infecções sensíveis à Ampicilina, como infecções urinárias, respiratórias, digestivas, biliares, bucais, assim como infecções causadas por intervenções cirúrgicas, em adultos e crianças. Além disso, a ampicilina também é indicada no tratamento de infecções localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por microorganismos do grupo enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli. 2.21.2. Principais contraindicações A administração de Ampicilina está contraindicada para pacientes com alergia às Penicilinas ou outros componentes da fórmula, assim como para pacientes com historial de alergia às Cefalosporinas 2.21.3. Posologia As doses recomendadas de Ampicilina dependem da idade do paciente e do problema a tratar, A dose diária total recomendada é de 12 g de piperacilina/1,5 g de tazobactam divididos em doses a cada 6 ou 8 horas. Doses tão elevadas quanto 18 g de piperacilina/2,25 g de tazobactam por dia em doses divididas em caso de infecções graves. 2.22. Oxacilina 2.22.1. Indicações habituais A oxacilina sódica é um antibiótico que pertence ao grupo das penicilinas e é indicada no tratamento de infecções por bactérias conhecidas, como estafilococos, sensíveis ao fármaco. Antes que este medicamento seja utilizado, devem ser realizados exames bacteriológicos para que se determinem as bactérias causadoras da infecção e a susceptibilidade destas à oxacilina. A terapia com oxacilina sódica pode ser usada antes da realização dos testes laboratoriais naqueles pacientes com suspeita de infecção estafilocócica. Oxacilina sódica deve ser usada somente em infecções causadas por estafilococos, devendo ser administrada em infecções causadas por microrganismos sensíveis à penicilina G. 2.22.2. Principais contraindicações Você não deve usar este medicamento se apresentar hipersensibilidade conhecida à oxacilina sódica ou a qualquer outra penicilina. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista. 2.22.3. Posologia Adultos Via Intramuscular ou Intravenosa 250 mg a 1 g a cada 4 ou 6 horas. Meningite Bacteriana (via intravenosa) 1,5 a 2 g a cada 4 horas. Idosos Podem exigir doses menores em função da condição renal. Crianças Prematuros e Recém-natos (via intramuscular ou intravenosa) 6,25 mg por kg de peso a cada 6 horas. Crianças até 40 kg de Peso (via intramuscular ou intravenosa) 50 a 100 mg por kg de peso corporal por dia, em doses divididas a cada 6 horas; ou 100 mg por kg de peso por dia, em doses divididas a cada 4 horas. Crianças com 40 kg ou Mais (via intramuscular ou intravenosa) Mesmas doses de adultos. 3. Cloranfenicol O cloranfenicol é um antibiótico semissintético utilizado, principalmente, para tratar infeções sérias devido a bactérias que são resistentes a outros antibióticos. No entanto, o uso deste medicamento é restrito, visto que, pode interferir na produção de células sanguíneas na medula óssea, podendo ser irreversível e fatal, em alguns casos (SILVA, 2022). 3.2. Cloranfenicol 3.2.1. Indicações habituais Infecções por Haemophilus influenzae, principalmente tipo B: meningites, septicemia, otites, pneumonias, epiglotites, artrites, osteomielites, etc. Febre tifóide e salmoneloses invasivas (inclusive osteomielite e sepsis); Abscessos cerebrais por Bacteroides fragilis e outros microrganismos sensíveis; Meningites bacterianas causadas por Streptococcus ou Meningococcus, em pacientes alérgicos à penicilina; Ricketsioses; Infecções por Pseudomonas pseudomallei; Infecções intra-abdominais (principalmente por microrganismos anaeróbicos); Outras indicações: actinomicose, antrax, brucelose, granuloma inguinal, treponematoses, peste, sinusites, otite crônica supurativa. Entretanto, o cloranfenicol deve ser reservado para infecções graves, nas quais outros antibióticos menos tóxicos são ineficazes ou contraindicados. O cloranfenicol não é indicado para uso profilático de infecções. 3.2.2. Principais contraindicações É contraindicado em pacientes alérgicos ao cloranfenicol ou derivados, portadores de depressão medular, discrasias sanguíneas, ou insuficiência hepática. Em recém-nascidos e prematuros, a concentração sérica deve ser monitorizada. Não deve ser usado em grávidas próximo ao término do trabalho de parto, pelo risco de síndrome cinzenta no recém-nascido. Pacientes utilizando medicamentos antineoplásicos ou radioterapia devem evitar o uso de cloranfenicol, sob risco de depressão medular. 3.2.3. Posologia A administração deve ser feita por via intravenosa, dividida em 4 doses diárias a intervalos de 6 horas. Adultos: - 50 mg de cloranfenicol base por quilo de peso por dia. A dose máxima para adultos é de 4 g/dia. – Em infecções graves, assim como em meningites, a dose pode chegar a 100 mg/kg/dia. Crianças: 50 mg (base) por quilode peso por dia; em prematuros e recém- nascidos com menos de 2 semanas de vida a dose é de 25 mg (base) por quilo de peso por dia. A concentração sérica deve ser mantida entre 10 a 25 microgramas por mL. 4. Glicopeptídeos Apresentam atividade bactericida contra cocos Gram-positivos aeróbios e anaeróbios, incluindo Methicillin-resistant S. aureus (MRSA). O seu alto Peso Molecular (PM) diminui a penetração tecidular. Atuam por ligação à parede celular tornando a mesma instável. O mecanismo mais frequente de resistência é o aumento da quantidade do alvo (traduzido em microscopia eletrónica por espessamento da parede) (FREITAS, 2022). 4.1. Teicoplanina 4.1.1. Indicações habituais A teicoplanina está indicada no tratamento de infecções causadas por bactérias gram-positivas sensíveis, incluindo aquelas resistentes a outros antibióticos tais como meticilina e as cefalosporinas: endocardite, septicemia, infecções osteoarticulares, infecções do trato respiratório inferior, infecções de pele e tecidos moles, infecções urinárias e peritonite associada à diálise peritoneal crônica ambulatorial. Também está indicada no tratamento de infecções em pacientes alérgicos às penicilinas ou cefalosporinas. Pode ser usada por via oral no tratamento de diarreia associada ao uso de antibiótico, incluindo colite pseudomembranosa causada por Clostridium difficile. Pode ser utilizada para profilaxia em pacientes nos quais a infecção por microrganismos gram-positivos pode ser perigosa (por exemplo, em pacientes que necessitam de cirurgia dental ou ortopédica). 4.1.2. Principais contraindicações Este medicamento é contraindicado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a teicoplanina. 4.1.3. Posologia Adultos: Para infecções por gram-positivos em geral: - Dose de ataque: 3 doses de 400 mg IV a cada 12 horas; - Dose de manutenção: 400 mg IV ou IM uma vez ao dia. Idosos: Igual à dose dos adultos (se a função renal estiver gravemente comprometida, devem-se seguir as instruções para pacientes com função renal comprometida). Crianças acima de 2 meses de idade até 16 anos: Para as infecções por gram-positivos em geral: a dose recomendada é de 10 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas para as 3 primeiras doses (doses de ataque); as doses diárias subsequentes devem ser de 6 mg/kg em injeção única intravenosa ou intramuscular (doses de manutenção). Em infecções graves por microrganismos gram-positivos ou em crianças neutropênicas: a dose de ataque recomendada é de 10 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas para as 3 primeiras doses; as doses diárias subsequentes de manutenção devem ser de 10 mg/kg em única injeção intravenosa ou intramuscular. 4.2. Vancomicina 4.2.1. Indicações habituais Cloridrato de vancomicina é indicado para o tratamento de infecções graves causadas pela bactéria Staphylococcus aureus resistente a antibióticos betalactâmicos (ex.: penicilinas ou cefalosporinas). Também é indicado para tratar infecções causadas por outras bactérias suscetíveis em pacientes alérgicos a antibióticos betalactâmicos (ex.: penicilinas ou cefalosporinas) ou que não responderam a outros tratamentos. Cloridrato de vancomicina é indicado para o tratamento de infecção óssea; septicemia (infecção no sangue); infecção do trato respiratório inferior (pneumonia); infecção na pele e estruturas da pele. É indicado também para o tratamento e prevenção de endocardite (infecção das válvulas do coração). 4.2.2. Principais contraindicações Cloridrato de vancomicina é contraindicado em pacientes com conhecida alergia a esse antibacteriano ou a outro glicopeptídeo. 4.2.3. Posologia Adultos A dose intravenosa usual é de 2 g/dia divididos em: 500 mg a cada 6 horas ou 1 g a cada 12 horas. Outros fatores tais como idade ou obesidade, podem requerer modificação na dose usual diária. Pacientes com restrição de líquidos: A vancomicina deve ser administrada a uma concentração de no máximo 10 mg/mL e a uma velocidade de infusão de no máximo 10 mg/minuto. Idosos Administrar as mesmas doses de Adultos. Idosos têm maior chance de apresentar diminuição da função renal, pode ser necessário reduzir as doses (vide item Adultos com função renal diminuída). Crianças Crianças até 1 mês de idade: Estes pacientes têm um maior volume de distribuição e a função renal incompletamente desenvolvida, portanto as normas posológicas diferem das recomendadas para crianças maiores de 1 mês de idade e adultos, devendo-se diminuir as doses intravenosas diárias. 5. Lincosaminas As lincosamidas (lincomicina e o mais ativo derivado semissintético, clindamicina) são derivados alquil de prolina e são desprovidos de um anel de lactona. Pode ser usada no tratamento de infecções de pele e tecidos moles causadas por estafilococos. Boa absorção oral faz deste antimicrobiano uma opção importante na terapia ambulatorial ou como seguimento após terapia intravenosa (NESI, 2019). 5.1. Clindamicina 5.1.1. Indicações habituais É indicado no tratamento das infecções causadas por bactérias anaeróbicas susceptíveis ou cepas susceptíveis de bactérias aeróbias gram- positivas como estreptocococs, estafilococos, e pneumococos, tais como: 1- infecções do trato respiratório superior, incluindo amigdalite, faringite, sinusite, otite média. 2- Infecções do trato respiratório inferior, incluindo bronquite e pneumonia. 3- Infecções da pele e tecidos moles, incluindo acne, furúnculos, celulite, impetigo, abscessos e feridas infeccionadas. Outras infecções especificas da pele e tecidos moles, como erisipela e panarício, podem também responder muito bem à terapia com cloridrato de clindamicina. 4- Infecções ósseas e infecções das articulações, incluindo osteomielite aguda e crônica e artrite séptica. 5- Infecções dentárias, incluindo abscessos periodontais, periodontite, gengivites e abscessos periapicais. 6- Infecções da pelve e do trato genital femininos, tais como endometrite, abcessos tubo- ovarianos não- gonocócicos, celulite pélvica, infecção vaginal pós-cirurgica, salpingite e doença inflamatória pélvica (DIP), quando associado a um antibiótico apropriado de espectro gram-negativo. Em casos de cervicite por Chlamydia trachomatis, a monoterapia com clindamicina tem se mostrado eficaz. 5.1.2. Principais contraindicações A vancomicina é contraindicada em pacientes com conhecida alergia a esse antibacteriano ou a outro glicopeptídeo. 5.1.3. Posologia A dose deve ser determinada pela gravidade da infecção, pelas condições do paciente e pela suscetibilidade do patógeno. ADULTO (VIA ORAL) A dose diária recomendada é de 900-1800 mg, dividida em três ou quatro doses iguais. Para evitar a possibilidade de irritação do esôfago, cloridrato de clindamicina deve ser administrado com um copo cheio de água. Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deverá continuar pelo menos durante dez dias, a fim de diminuir a possibilidade de febre reumática ou glomerulonefrite subsequente em doença pélvica inflamatória (DIP), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de clindamicina, por via intravenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um antibiótico de espectro aeróbio gram-negativo apropriado, como gentamicina 2,0 mg/kg, administrado via IV, seguido de 1,5 mg/Kg a cada 8 horas em pacientes com função renal normal. O tratamento IV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente. Continua-se então o tratamento com cloridrato de clindamicina, administrando- se 450 mg a cada 6 horas até completar 10-14 dias de tratamento total. 6. Macrolídeos Os macrolídeos são um grupo de medicamentos empregados no tratamento de doenças infeciosas, tanto na medicina humana quanto veterinária, estando atualmente entre os quatro antimicrobianos maisutilizados no mundo. A presença desses compostos em concentrações inadequadas pode desencadear uma série de problemas diretos, como reações alérgicas em indivíduos sensíveis, e de forma indireta, com o surgimento de cepas de bactérias resistentes (VELOSO, 2021). 6.1. Azitromicina 6.1.1. Indicações habituais Azitromicina di-hidratados comprimidos revestidos é indicado em infecções causadas por organismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório inferior, incluindo bronquite e pneumonia, em infecções da pele e tecidos moles, em otite média aguda e infecções do trato respiratório superior, incluindo sinusite e faringite/tonsilite. (A penicilina é o fármaco de escolha usual no tratamento de faringite devido a Streptococcus pyogenes, incluindo a profilaxia da febre reumática. A azitromicina geralmente é efetiva na erradicação do estreptococo da orofaringe; porém dados que estabelecem a eficácia da azitromicina e a subsequente prevenção da febre reumática não estão disponíveis no momento). Nas doenças sexualmente transmissíveis no homem e na mulher, azitromicina di-hidratada é indicado no tratamento de infecções genitais não complicadas devido a Chlamydia trachomatis. É também indicado no tratamento de cancro devido a Haemophilus ducreyi, e em infecções genitais não complicadas devido a Neisseria gonorrhoeae sem resistência múltipla. Infecções concomitantes com Treponema pallidum devem ser excluídas. 6.1.2. Principais contraindicações Azitromicina di-hidratada é contraindicado a indivíduos com hipersensibilidade à azitromicina, eritromicina, a qualquer antibiótico macrolídeo, cetolídeo ou a qualquer componente da fórmula listado no item I. Identificação do Medicamento - Composição. 1.3. Posologia Uso em Adultos Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae suscetível, a dose é de 1000 mg em dose oral única. Para todas as outras indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma dose total de 1500 mg deve ser administrada em doses diárias de 500 mg, durante 3 dias. Como alternativa, a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, em dose única de 500 mg no primeiro dia e 250 mg, 1 vez ao dia, do segundo ao quinto dia. Uso em Crianças A dose máxima total recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500 mg. Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg. No tratamento para faringite estreptocócica pediátrica deveria ser administrada sob diferentes esquemas posológicos (vide a seguir). A dose total de 30 mg/kg deve ser administrada em dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias, ou a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, em dose única de 10 mg/kg no primeiro dia e 5 mg/kg, 1 vez ao dia, do segundo ao quinto dia. Uma alternativa para o tratamento de crianças com otite média aguda é dose única de 30 mg/kg. Uso em Pacientes Idosos A mesma dose utilizada em pacientes adultos pode ser utilizada em pacientes idosos. Pacientes idosos podem ser mais susceptíveis ao desenvolvimento de arritmias Torsades de Pointes do que pacientes mais jovens (vide item “5. Advertências e Precauções”). 6.2. Claritromicina 6.2.1. Indicações habituais A Claritromicina é indicada para o tratamento de infecções das vias aéreas superiores e inferiores e de infecções de pele e tecidos moles, por todos os microrganismos sensíveis à claritromicina, infecções disseminadas ou localizadas produzidas por micobactérias e para prevenção de infecção por Mycobacterium avium complex em pessoas infectados pelo HIV. Além disso, também é também indicado em associação com lansoprazol e amoxicilina, para a erradicação do Helicobacter pylori, resultando em uma diminuição da recidiva de úlceras duodenais. 6.2.2. Principais contraindicações Contra-indicado para o tratamento de pacientes com conhecida hipersensibilidade aos antibióticos macrolídeos. Não deve ser usado em crianças menores de 12 anos. A segurança da utilização durante a gravidez ainda não foi estabelecida; assim, esse medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, a não ser que o médico indique. Esse medicamento também não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando. 6.2.3. Posologia A posologia habitual para adultos é de um comprimido de 250 mg, por via oral, a cada 12 horas. Nas infecções mais graves, a posologia pode ser aumentada para 500 mg, a cada 12 horas. A duração habitual do tratamento é de 6 a 14 dias. Em pessoas com função renal comprometida, com depuração da creatinina inferior a 30 ml/min, a dose deve ser reduzida à metade. Em pessoas com infecções disseminadas ou localizadas por micobactérias, a dose recomendada para tratamento é de 500 mg, duas vezes ao dia. Se não for observada resposta clínica ou bacteriológica em 3 a 4 semanas, a dose pode ser aumentada para 1.000 mg, duas vezes ao dia. A dosagem recomendada para profilaxia de Mycobacterium avium complex é de 500 mg duas vezes ao dia. Para erradicação do Helicobacter pylori, a posologia recomendada é de 500 mg, duas vezes ao dia em associação com lansoprazol 30 mg duas vezes ao dia e amoxicilina 1.000 mg, duas vezes ao dia por 7 a 10 dias. 6.3. Eritromicina 6.3.1. Indicações habituais É indicado para crianças e adultos no tratamento das seguintes infecções ressaltando que culturas e testes de sensibilidade devem ser feitos: Infecções do trato respiratório superior de leve a moderada gravidade causadas por Streptococcus pyogenes, estreptococos do grupo viridans, Streptococcus pneumoniae, ou Haemophilus influenzae quando Eritrex comprimidos for utilizado concomitantemente com doses adequadas desulfonamidas, uma vez que nem todas as cepas de H. influenzae são sensíveis à eritromicina em concentrações normalmente alcançadas. Infecções do trato respiratório inferior de leve a moderada gravidade causadas por S. pyogenes, S. pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae ou Legionella, Pneumophila, Sífilis primária causada por Treponema pallidum. A eritromicina é uma alternativa para o tratamento da sífilis primária em pacientes alérgicos à penicilina. No tratamento da sífilis primária devem ser efetuados exames do líquido cefalorraquidiano antes do tratamento e como parte do seguimento pós terapia. Difteria: como adjuvante à antitoxina, na prevenção de portadores e na erradicação do microrganismo Corynebacterium diphtheriae em portadores. Eritrasma: no tratamento de infecções devidas aoCorynebacterium minutissimum. Amebíase intestinal causada por Entamoeba histolytica. Amebíase extra- entérica requer tratamento com outras drogas. Infecções devidas a Listeria monocytogenes. Infecções da pele e tecidos moles de leve a moderada gravidade causadas por S. pyogenes ou Staphylococcus aureus. Pode desenvolver resistência em estafilococos durante o tratamento. Coqueluche causada porBordetella pertussis.A eritromicina é eficaz na eliminação do microrganismo da nasofaringe. Alguns estudos clínicos sugerem que a eritromicina pode ajudar na profilaxia da coqueluche em indivíduos sensíveis expostos à doença. Conjuntivite do recém-nascido, pneumonia da infância e infecções urogenitais durante a gravidez causadas por Chlamydia trachomatis. Quando as tetraciclinas são contraindicadas ou não toleradas, a eritromicina é indicada no tratamento de pacientes adultos com infecções uretrais não complicadas, endocervicais ou retais causadas por C.trachomatis. Profilaxia a curto prazo contra endocardite bacteriana (Streptococcus viridans- alfa-hemolíticos) antes de intervenções cirúrgicas ou dentárias em pacientes com histórias de febre reumática ou cardiopatia congênita ou adquirida, que sejam hipersensíveis à penicilina. Doença dos legionários (Legionella pneumophila): Embora nenhum