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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISADORA REGINA LINO DE ARAUJO 
 
 
 
FARMACOTERAPIA 
 
ATUALIZAÇÃO EM ANTIBIOTICOTERAPIA 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO/SP 
2023 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
ISADORA REGINA LINO DE ARAUJO 
 
 
 
 
 
 
FARMACOTERAPIA 
 
 
ATUALIZAÇÃO EM ANTIBIOTICOTERAPIA 
 
Trabalho apresentado no Curso 
Superior de Farmácia da 
Universidade Paulista - UNIP 
para a disciplina de 
Farmacoterapia. 
 
Prof.a Ma. Flávia Clara Bezerra 
Trevisan. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. Aminoglicosídeos.......................................................................................01 
1.1. Amicacina...............................................................................................00 
1.2. Gentamicina...........................................................................................00 
1.3. Estreptomicina.......................................................................................00 
2. Betalactâmicos...........................................................................................00 
2.1. Ertapenem.............................................................................................00 
2.2. Imipenem...............................................................................................00 
2.3. Meropenem............................................................................................00 
2.4. Cefalexina..............................................................................................00 
2.5. Cefadroxil...............................................................................................00 
2.6. Cefalotina...............................................................................................00 
2.7. Cefazolina..............................................................................................00 
2.8. Cefoxitina...............................................................................................00 
2.9. Cefuroxima.............................................................................................00 
2.10. Cefotaxima....................................................................................00 
2.11. Ceftazidima...................................................................................00 
2.12. Ceftriaxona...................................................................................00 
2.13. Cefepima......................................................................................00 
2.14. Amoxicilina/Clavulanato...............................................................00 
2.15. Amoxicilina/Sulbactam.................................................................00 
2.16. Ampicilina/Sulbactam...................................................................00 
2.17. Piperacilina/Tazobactam..............................................................00 
2.18. Aztreonam....................................................................................00 
2.19. Penicilina G Benzatina/ Cristalina /Procaína e Penicilina V.........00 
2.20. Amoxicilina/Ampicilina..................................................................00 
2.21. Oxacilina.......................................................................................00 
3. Cloranfenicol..............................................................................................00 
3.1. Cloranfenicol..........................................................................................00 
4. Glicopeptídeos............................................................................................00 
4.1. Teicoplanina..........................................................................................00 
4.2. Vancomicina..........................................................................................00 
 
 
5. Lincosaminas..............................................................................................00 
5.1. Clindamicina..........................................................................................00 
6. Macrolídeos................................................................................................00 
6.1. Azitromicina...........................................................................................00 
6.2. Claritromicina.........................................................................................00 
6.3. Eritromicina............................................................................................00 
7. Metronidazol...............................................................................................00 
7.1. Metronidazol..........................................................................................00 
8. Oxazolidionas.............................................................................................00 
8.1. Linezolida...............................................................................................00 
9. Quinolonas..................................................................................................00 
9.1. Norfloxacina (o)......................................................................................00 
9.2. Ciprofloxacina (o)...................................................................................00 
9.3. Levofloxacina (o) ...................................................................................00 
9.4. Moxifloxacina (o) ...................................................................................00 
9.5. Ofloxacina (o) ........................................................................................00 
10. Rifamicinas.................................................................................................00 
10.1. Rifampicina...................................................................................00 
11. Sulfonamidas..............................................................................................00 
11.1. Sulfadiazina..................................................................................00 
11.2. Sulfametoxazol-trimetoprim..........................................................00 
12. Tetraciclinas................................................................................................00 
12.1. Doxiciclina/Tetraciclina.................................................................00 
12.2. Tigeciclina.....................................................................................00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. AMINOGLICOSÍDEOS 
 
Aminoglicosídeos são antimicrobianos usados principalmente no 
tratamento de pacientes com infecções graves causadas por bactérias gram-
negativas aeróbias. São ineficazes contra anaeróbios1. Os principais 
representantes de uso corrente são gentamicina, amicacina, estreptomicina e 
tobramicina. São bactericidas e todos têm eficácia semelhante. Com o 
desenvolvimento de antimicrobianos menos tóxicos, o uso de Aminoglicosídeos 
tem sido contestado. No entanto, por terem comprovada eficácia, raro 
desenvolvimento de resistência bacteriana, pequeno risco de alergias e baixo 
custo, continuam sendo largamente utilizados, especialmente no tratamento de 
pacientes internados com infecções graves2. Em razão de ototoxicidade e 
nefrotoxicidade, as doses desses antimicrobianos devem ser muito bem 
definidas, e seus possíveis efeitos tóxicos em potência devem ter monitoria 
durante todo o tratamento. 
 
1.1Amicacina 
A amicacina é o aminoglicosídeo semi-sintético mais utilizado na prática 
clínica, e é um derivado da canamicina. É o mais resistente à inativação pelas 
enzimas produzidas por enterobactérias e Pseudomonas aeruginosa. Esta 
caraterística mantém sua atividade contra bactérias que se tornaram 
resistentes à gentamicina e outros aminoglicosídeos naturais. Na segunda 
metade do século XX, aestudo controlado de eficácia clínica tenha sido realizado, dados in vitro e 
clínicos preliminares demonstram que a eritromicina pode ser eficaz no 
tratamento da doença dos legionários. 
 
6.3.2. Principais contraindicações 
 É contraindicado a pacientes hipersensíveis ao estolato de eritromicina 
ou a qualquer componente da formulação. 
 Este medicamento é contraindicado para pacientes com doença no 
fígado já conhecida. 
Eritrex na gravidez: este medicamento não deve ser utilizado por 
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
 
6.3.3. Posologia 
 Comprimidos: 
 Tomar 1 comprimido a cada 12 horas ou dose maior a critério médico, 
na dependência da gravidade da infecção. 
 
 
Eritrex Suspensão 
 • Adultos 
 A dose usual é de 250 mg a cada 6 horas. 
Esta dose poderá ser aumentada até 4 g ou mais ao dia, de acordo com 
a gravidade da infecção, e a orientação do seu médico. 
 • Crianças 
 Idade, peso e gravidade da infecção são fatores importantes na 
determinação da dose adequada. 
O esquema usual é de 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas. 
 Para infecções mais graves, esta dose poderá ser dobrada. Se for 
indicada a administração de duas doses ao dia, seja em adultos ou crianças, a 
metade da dose total diária deverá ser dada a cada 12 horas. 
A administração duas vezes ao dia não é recomendada quando doses 
maiores que 1 g diárias são usadas. 
 
7. Metronidazol 
O metronidazol é um derivado do nitroimidazol com ação antiprotozoária. 
Possui atividade bactericida a bacilos anaeróbios gram-negativos, a todos os 
cocos anaeróbios e a bacilos esporulados gram-positivos. Por essa razão, está 
recomendado na prática clínica para o controle do odor nas feridas e, 
sobretudo, no que concerne ao tratamento de feridas neoplásicas (CALDEIRA, 
2021). 
 
7.1. Metronidazol 
 
7.1.1. Indicações habituais 
Metronidazol é indicado para o tratamento de infecções causadas por 
vermes, como giardíase, amebíase e tricomoníase, no tratamento de vaginites 
e uretrites causadas por Gardnerella vaginalis, e no tratamento de outras 
infecções causadas por bactérias anaerobias como Bacteroides fragilis, 
Fusobacterium sp, Clostridium sp, Eubacterium sp e cocos anaeróbios, em 
adultos e crianças. 
 
7.1.2. Principais contraindicações 
 
 
Metronidazol está contraindicado para pacientes com alergia ao 
Metronidazol, a outros derivados imidazólicos ou a algum dos componentes da 
fórmula. 
 
7.1.3. Posologia 
 Tratamento da Tricomoníase 
 • Geralmente, a dose recomendada é de 2 g de Metronidazol 
administradas em dose única, ou 250 mg administrados 2 vezes por dia, 
durante 10 dias, ou 400 mg administrados 2 vezes ao dia, durante 7 dias. 
 Tratamento da Giardíase 
 • A dose recomendada é de 250 mg, administrados 3 vezes por dia, 
durante 5 dias. 
 Tratamento da Amebíase 
 • A dose recomendada para o tratamento da Amebíase intestinal ou 
hepática é de 500 mg, administrados 4 vezes por dia, durante 5 a 7 dias. 
 Tratamento de infecções causadas por bactérias anaeróbias 
 • Geralmente, a dose recomendada é de 400 mg, administrados 3 vezes 
por dia, durante cerca de 7 dias, ou de acordo com indicação médica. 
 
 8. Oxazolidionas 
 
As oxazolidinonas (linezolida e tedizolida) são inibidores da síntese de 
proteínas bacterianas. O seu local de ligação único no RNA ribossómico 23S 
do ribossoma 50S impede que a bactéria desenvolva resistência cruzada 
quando exposta a outros antibióticos. Estes fármacos são facilmente 
absorvidos e amplamente distribuídos no corpo, e estão indicados para 
infeções por bactérias 
 
gram-positivas, incluindo MRSA e Enterococcus resistente à 
vancomicina. Os efeitos adversos incluem distúrbios gastrointestinais, 
mielossupressão, neuropatia periférica ou ótica e acidose lática (MOREIRA, 
2022). 
8.1. Linezolida 
 
 
 
8.1.1. Indicações habituais 
É indicado para infecções por bactérias sensíveis à linezolida, no 
tratamento de pneumonias, infecções de pele e de tecidos moles e infecções 
enterocócicas, em adultos e crianças. 
 
8.1.2. Principais contraindicações 
É contraindicado para pacientes com pressão alta não controlada, 
feocromocitoma, síndrome do carcinóide ou tireotoxicose com sintomas como 
nervosismo, perda de peso, suor excessivo e para pacientes com alergia à 
Linezolida ou a outros componentes da fórmula. 
 
8.1.3. Posologia 
Crianças 
 • A dose recomendada de Zyvox para crianças desde que nascem 
até aos 11 anos de idade, é de 10 mg por cada kg de peso, de 8 em 8 horas, 
durante 10-14 dias consecutivos. 
 Adultos e Adolescentes 
 • A dose recomendada é de 600 mg, 1 comprimido de Zyvox 600 mg, de 
12 em 12 horas, durante 10-14 dias consecutivos. 
 As doses recomendadas podem ser administradas na forma de 
comprimidos 600 mg ou na forma de solução para infusão. Porém, solução 
para infusão é um 
 medicamento para uso hospitalar, que apenas deve ser administrado 
por um médico ou enfermeiro. 
 
9. Quinolonas 
a cadeia e desembaraçar a rotação do DNA. As quinolonas são capazes 
de interferir com os complexos enzima-substrato gerados, por exemplo na 
topoisomerase II e IV, em condições normais estas enzimas separa as 
cadeias de DNA no ponto em que o enrolamento superpositivo é gerado e, ao 
mesmo tempo, introduz pequenos segmentos de DNA negativo para aliviar a 
tensão na cadeia, mantendo a sua topologia. 
 
9.1. Norfloxacina (o) 
 
 
 
 9.1.1. Indicações habituais 
Indicado para tratar: 
 • Infeções do trato urinário como infecções da bexiga, uretra, próstata 
rins; 
• Gastroenterites bacterianas; 
• Gonorreia; 
• Febre tifoide. 
 Pode ser usado ainda na prevenção de infeções causadas por bactérias 
sensíveis ao antibiótico. 
 
9.1.2. Principais contraindicações 
Não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam a 
amamentar, crianças ou adolescentes com menos de 18 anos e pessoas com 
alergia a qualquer componente da fórmula. 
 
9.1.3. Posologia 
 Para infeções bacterianas do trato urinário ou gastrointestinal, deve-se 
tomar 400 mg, a cada 12 horas, variando o período de tratamento de acordo 
com a gravidade da doença. 
No caso de gonorreia, o tratamento é feito com 800 mg, em dose única. 
Para tratamento da febre tifoide, é indicado 400 mg a cada 8 horas, durante 14 
dias. 
As dosagens e duração do tratamento pode ser alterado de acordo com 
indicação do médico. 
 
9.2. Ciprofloxacino 
 
9.2.1. Indicações habituais 
É um antibiótico de largo espectro, indicado para o tratamento de 
infecções como infecções no ouvido, olhos, rins, pele, ossos, órgãos genitais, 
cavidade abdominal, articulações, trato urinário ou trato respiratório e sinusite, 
em adultos. Além disso, Ciprofloxacino também é indicado no tratamento de 
casos de infecção generalizada no corpo. 
 
 
9.2.2. Principais contraindicações 
Ciprofloxacino está contraindicado para mulheres grávidas ou 
amamentando, para crianças e adolescentes em fase de crescimento e para 
pacientes com alergia ao Cloridrato de ciprofloxacino ou a algum dos 
componentes da fórmula. 
 
9.2.3. Posologia 
 Os comprimidos de Ciprofloxacino devem ser administrados de 8 em 
8 horas ou de 12 em 12 horas, de acordo com indicação médica, e devem ser 
engolidos inteiros, juntamente com um copo de água, sem partir ou mastigar. 
A dose recomendada e a duração do tratamento com Ciprofloxacino 
devem ser indicadas pelo seu médico, pois estas dependem da infeção 
manifestada e da resposta individual de cada paciente ao tratamento. 
 
9.3. Levofloxacino 
 
9.3.1. Indicações habituais 
 É indicado no tratamento de infecções bacterianas causadas por 
agentes sensíveis ao levofloxacino, tais como: 
Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite, 
exacerbações agudas de bronquite crônica e pneumonia; Infecções da pele e 
tecido subcutâneo, tais como: impetigo, abcessos, furunculose, celulite e 
erisipela;Infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite e Osteomielite. 
Uso adulto - Uso oral e injetável 
 
9.3.2. Principais contraindicações 
 É contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida ao 
levofloxacino e demais componentes da formulação. 
O uso de levofloxacino é contraindicado em crianças e adolescentes em 
fase de crescimento. 
 
9.3.3. Posologia 
 Levofloxacino podem ser administrados 1 ou 2 vezes ao dia. A dose 
depende do tipo e severidade da infecção e da sensibilidade do patógeno. 
 
 
A duração do tratamento varia de acordo com o resultado clínico, com o 
período máximo de duração de 14 dias. 
Assim como para outros antibióticos, o tratamento com levofloxacino 
deve ser continuado por um período mínimo de 48 a 72 horas após a febre 
ceder e quando há 
 evidência de erradicação do patógeno. 
Pode-se modificar o tratamento, de intravenoso inicial para tratamento 
por via oral após alguns dias, de acordo com as condições do paciente. 
 
9.4. Moxifloxacino 
 
9.4.1. Indicações habituais 
É indicado para o combate da conjuntivite bacteriana e de infecções 
causadas por bactérias sensíveis ao moxifloxacino. 
 
9.4.2. Principais contraindicações 
Solução Oftálmica não deve ser usados em pessoas com alergia 
conhecida aos ingredientes do medicamento ou a antibióticos semelhantes ao 
moxifloxacino. 
 
9.4.3. Posologia 
Geralmente, a dose recomendada é de 1 gota no olho afetado, 3 vezes 
por dia, durante 7 dias. 
 
9.5. Ofloxacina 
 
9.5.1. Indicações habituais 
O ofloxacino é indicado nos processos de blefarite, dacriocistite, 
conjuntivite, meibomite, ceratite, úlcera de córnea, infecção pós-operatória e 
profilaxia de infecção no pós-operatório, cujo agente etiológico seja um 
microrganismo sensível ao ofloxacino. 
 
9.5.2. Principais contraindicações 
 
 
Gravidez e Lactação - Não existe estudo nesse período e, por essa 
razão o médico não deverá indicar seu uso em grávidas ou mulheres que 
amamentam, a menos que os benefícios compensem os possíveis riscos. Não 
existem restrições de 
 
 uso em pacientes idosos. A posologia é a mesma que a recomendada 
para as outras faixas etárias. 
 
9.5.3. Posologia 
A dose usual é de 1 a 2 gotas aplicadas no (s) olho (s) afetado (s), 
quatro vezes ao dia, com intervalo de aproximadamente 6 horas entre as 
doses, pelo período de até dez dias. A dose pode ser aumentada ou diminuída, 
de acordo com a intensidade da infecção e a critério médico. 
 
10. Rifamicinas 
A rifamicina é um antibiótico macro cíclico semissintético derivado da 
rifamicina natural B. Tem um grande espectro de ação bactericida em Gram- 
positivos e Gram-negativos. O açúcar além de modular a resposta inflamatória, 
é bem conhecido popularmente para tratamento de feridas nos trópicos. Ele 
possui efeito bacteriostático e bactericida em feridas, devida à alta 
osmolaridade; essa característica pode ser somada a função bactericida da 
rifamicina e estes, em uma mistura, têm um efeito sinérgico. 
 
10.1. Rifampicina 
 
10.1.1. Indicações habituais 
 A rifampicina é indicada no tratamento das diversas formas de 
tuberculose e de hanseníase causadas por microrganismos sensíveis, sempre 
em associação com outros antibióticos. 
 Também está indicada na prevenção em indivíduos que tiveram contato 
íntimo com pacientes com meningite. 
 
10.1.2. Principais contraindicações 
 
 
 A Rifampicina não deve ser utilizada em pacientes com antecedentes 
de alergia à rifampicina ou a outros medicamentos do grupo das rifampicinas 
ou a qualquer outro componente do produto. 
 Alguns pacientes que apresentam doenças graves de fígado ou rins não 
podem utilizar rifampicina, cabe ao seu médico avaliar o risco-benefício. Uso 
concomitante com contraceptivos orais ou fármacos hepatotóxicos. 
 
10.1.3. Posologia 
 A posologia depende do problema que se pretende tratar: Tratamento 
da tuberculose pulmonar e extrapulmonar: 
 • Pacientes com peso inferior a 20 kg: 10 mg/kg de peso corporal ao dia 
(criança de 10 kg de peso, por exemplo, receberá 5 ml da suspensão oral). 
• Pacientes com mais de 20 kg de peso até 35 kg: 300 mg/dia (uma 
cápsula de 300 mg ou 15 ml da suspensão oral). 
• Pacientes com mais de 35 kg de peso até 45 kg: 450 mg/dia (uma 
cápsula de 300 mg e 7,5 ml ou 22,5 ml da suspensão oral). 
• Pacientes com mais de 45 kg de peso: 600 mg/dia (duas cápsulas de 
300 mg ou 30 ml da suspensão oral). 
 A duração do tratamento é de seis meses, sempre em associação com 
outros medicamentos para o tratamento da tuberculose. 
 Para tuberculose meningoencefálica as doses de rifampicina seguem o 
mesmo esquema exposto acima mas tem duração de 9 meses. 
Para a prevenção de doença meningocócica (meningite não 
tuberculosa), a dose é igual a citada para meningite tuberculosa, durante 
apenas dois dias. 
Os recém-nascidos formam uma exceção porque devem receber 5 
mg/kg de peso corporal, duas vezes ao dia, durante dois dias. 
Tratamento da Hanseníase: 
 • Dose mensal de 600 mg (duas cápsulas) ou 30 ml da suspensão oral 
para adultos, sempre sob forma combinada. 
• Pacientes adultos com menos de 35 kg de peso devem receber doses 
mensais de 450 mg. 
 • Crianças podem receber doses equivalentes a 10 mg/kg, desde que 
não ultrapassem as doses mencionadas acima. 
 
 
 
11. Sulfonamidas 
As sulfonamidas compreendem um grupo de agentes antimicrobianos de 
origem natural e/ou sintética, que atuam na inibição da síntese do ácido fólico 
de bactérias, composto essencial para sua. Dentre a ampla gama de 
pertencentes à referida classe, os principais fármacos são os de uso 
veterinário: sulfadimetoxina, sulfametazina, sulfatiazol, sulfametoxazol e 
sulfacloropiridazina. Sua estrutura química básica é constituída por um anel 
benzênico, um grupo amina e um grupo sulfonamida (TORRES, 2022). 
 
11.1. Sulfadiazina 
 
11.1.1. Indicações habituais 
Sulfadiazina é eficiente no tratamento das infecções gonocócicas, 
estafilocócicas, estreptocócicas e meningocócicas 
 
11.1.2. Principais contraindicações 
Não deve ser utilizado por pacientes alérgicos à Sulfadiazina ou outras 
sulfonamidas. Categoria de risco na gravidez C: Este medicamento não deve 
ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista. 
 
11.1.3. Posologia 
Para adultos 
A dose diária recomendada é de 4g ou 8 comprimidos. A dose diária 
deve ser fracionada em tomadas. A dose de manutenção deve ser 
administrada ininterruptamente durante 3 a 5 dias. 
Para criança 
A dose inicial recomendada é de 75 mg/kg e a dose de manutenção é de 
150mg/kg ao dia fracionada em 4 tomadas. 
Siga orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as 
doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem 
conhecimento do seu médico. 
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 
 
 
 
11.2. Sulfametoxazol-Trimetoprim 
 
11.2.1. Indicações habituais 
Infecções causadas por microorganismos gram-positivos e gram-
negativos sensíveis aos componentes da fórmula. 
 
11.2.2. Principais contraindicações 
Hipersensibilidade às sulfonamidas e à trimetoprima, hepatopatias 
graves, discrasias sangüíneas (por exemplo, anemia megaloblástica) e 
insuficiência renal grave. Triglobe F não deve ser administrado a crianças 
prematuras ou crianças até 2 meses de vida ou durante a gravidez. - Uso 
durante a lactação: a trimetoprima e a sulfadiazina passam para o leite 
materno, entretanto, o risco de afetar a criança é improvável nas doses 
terapêuticas. Como para qualquer outra droga, a trimetoprima e a sulfadiazina 
somente devem ser usadas durante a lactação se, a critério médico, os 
benefícios potenciais superarem os possíveis riscos. 
11.2.3. Posologia 
Adultos e crianças acima de 12 anos: 1 comprimido cada 24 horas. 
Crianças de 5 a 12 anos: 1/2 comprimido cada 24 horas. Em gonorréia não 
complicada: 2 comprimidos (2 g) a cada8 horas. - Superdosagem: aguda: os 
sinais e sintomas são: cólicas, náuseas, vômitos, tonturas, cefaléia, hematúria, 
depressão mental. O tratamento deve ser de suporte e manutenção com 
lavagem gástrica, indução do vômito, indução da diurese pela acidificação da 
urina. Crônica: em altas doses ou em tratamento por períodos prolongados, 
pode ocorrer depressão da medula óssea, manifestado por trombocitopenia, 
leucopenia ou anemia aplástica. O tratamento deve ser feito pela administração 
de leucovorina na dosagem de 5 - 10 mg/dia. A diálise peritoneal não é eficaz e 
a hemodiálise só é moderadamente eficaz. 
 
12. Tetraciclinas 
As tetraciclinas são antibióticos de amplo espectro, que podem ser 
utilizados no tratamento de infecções comuns em crianças e adultos, e podem 
provocar descoloração e hipoplasia do esmalte dentário nas dentições decídua 
 
 
e permanente, caso seja administrada durante o período de desenvolvimento 
dentário. Pacientes com manchamento dental por tetraciclina tendem a 
apresentar queixas e insatisfação significativa (ROZADO, 2020). 
 
12.1. Doxiciclina/ Tetraciclina 
 
12.1.1. Indicações habituais 
Tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à doxiciclina e 
no tratamento e prevenção seletiva de cólera. 
 
12.1.2. Principais contraindicações 
Não deve ser utilizada se você tem hipersensibilidade (reação alérgica) 
às tetraciclinas ou a qualquer componente da fórmula. Este medicamento é 
contraindicado para uso por gestantes e lactantes. Este medicamento é 
contraindicado para menores de 8 anos de idade. 
 
12.1.3. Posologia 
 Recomenda-se a ingestão de quantidades adequadas de líquidos 
durante a administração dos comprimidos de Doxiciclina. Na ocorrência de 
irritação gástrica, recomenda-se que a administração seja acompanhada de 
leite e alimentos. Estudos indicam que a absorção de Doxiciclina não é 
acentuadamente influenciada pela ingestão simultânea de alimentos ou leite. O 
tratamento deve continuar por pelo menos 24 horas após o desaparecimento 
dos sintomas e febre. Quando usada em infecções estreptocócicas, a 
terapêutica deve ser mantida durante 10 dias para impedir o desenvolvimento 
de febre reumática e glomerulonefrite. Sem prescrição médica contrária, as 
seguintes doses são recomendadas: via oral: adultos e crianças acima de 8 
anos e pesando 45 kg ou mais: 200 mg no primeiro dia em duas tomadas a 
intervalos de 12 horas, seguida de 100 mg por dia em dose única ou fracionada 
em duas tomadas cada 12 horas ou para infecções mais graves 100 mg cada 
12 horas. Crianças acima de 8 anos e pesando menos de 45 kg: 4,4 mg/kg no 
primeiro dia fracionados em duas tomadas a intervalos de 12 horas, seguida 
por 2,2 mg/kg diariamente como dose única ou em duas tomadas cada 12 
horas; para infecções mais graves, 2,2 mg/kg cada 12 horas. Outras doses 
 
 
podem ser ajustadas de acordo com critérios médicos. - Superdosagem: neste 
caso o tratamento deve ser descontinuado e tratamento sintomático e medidas 
de suporte instituídas. 
 
12.2 Tigeciclina 
 
 12.2.1. Indicações habituais 
 Indicado para o tratamento de: 
 Infecções complicadas da pele e tecidos moles (tecidos próximos ou 
abaixo da pele) causadas por Escherichia coli, Enterococcus faecalis (apenas 
isolados sensíveis à vancomicina, um outro antibiótico), Staphylococcus aureus 
(isolados resistentes e sensíveis à meticilina, um outro antibiótico), incluindo 
casos de bacteremia (presença da bactéria no sangue) concomitante, 
Streptococcus agalactiae, Streptococcus anginosus (inclui S. anginosus, S. 
intermedius e S. constellatus), Streptococcus pyogenes, Enterobacter cloacae, 
Bacteroides fragilis e Klebisiella pneumoniae. 
Infecções intra-abdominais complicadas causadas por Citrobacter 
freundii, 
Enterobacter cloacae, Escherichia oxytoca, Klebsiella pneumoniae, 
Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus incluindo casos concomitante, 
Streptococcus coli, Klebsiella de bacteremia anginosus, Bacteroides fragilis, 
Bacteroides thetaiotaomicron, Bacteroides uniformis, Bacteroides vulgatus, C 
lostridium perfringens e Peptostreptococcus micros. 
Pneumonia adquirida na comunidade causada por Chlamydia pneumoniae, 
Haemophilus influenzae, Legionella pneumophila, Mycoplasma pneumoniae, e 
Streptococcus pneumoniae (isolados sensíveis à penicilina, um outro 
antibiótico), incluindo casos de bacteremia concomitante. Uso adulto - Uso 
injetável 
 
12.2.2. Principais contraindicações 
Tygacil não deve ser usado em pacientes com alergia conhecida a 
tigeciclina. 
 
12.2.3. Posologia 
 
 
 Tygacil deve ser usado por infusão intravenosa (IV). Deve ser utilizado 
em ambiente apropriado, manipulado por pessoal da área de saúde e sob 
recomendação do médico prescritor. 
 O esquema posológico recomendado é de 100 mg (dose inicial), seguida de 
50 mg a cada 12 horas. 
As infusões intravenosas do Tygacil devem ser administradas por um 
período de aproximadamente 30 a 60 minutos a cada 12 horas. 
A duração recomendada do tratamento com Tygacil para infecções 
complicadas da pele e tecidos moles (tecidos próximos abaixo da pele) ou 
infecções intra-abdominais complicadas é de 5 a 14 dias. 
 A duração recomendada do tratamento com Tygacil para pneumonia 
adquirida na comunidade é de 7 a 14 dias. 
A duração da terapia deve ser definida com base na gravidade e no local 
da infecção e de acordo com o progresso clínico e bacteriológico do paciente, a 
critério de seu médico. 
Não há necessidade de ajuste de doses para pacientes idosos, 
pacientes com insuficiência renal (prejuízo na função dos rins) e hepática 
(prejuízo da função do fígado) considerada leve a moderada. 
Em pacientes com insuficiência hepática grave (prejuízo grave da função 
do fígado) o médico deverá ser consultado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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infecções graves em pacientes hospitalizados. O uso continuado e intensivo 
deste antibiótico por várias décadas elevou a taxa de resistência detectada nas 
enterobactérias e Pseudomonas. 
 
1.1.1 Indicações habituais 
Tratamentos a curto prazo de infecções graves causadas por cepas 
sensíveis de bactérias Gram-negativas, incluindo Pseudomonas sp, 
Escherichia coli, Proteus sp, Providencia sp, Klebsiella sp, Enterobacter sp, 
Serratia sp e Acinetobacter sp e gram-positivo Staphylococcus. 
 
1.1.2 Principais Contra-indicações 
 
 
É contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade 
o sulfato de Amicacina ou a qualquer outro componente da formulação. 
O Sulfato de Amicacina pode ser contraindicado em pacientes com história de 
reações tóxicas graves ou hipersensibilidade a outros aminoglicosídeos devido 
a conhecida sensibilidade cruzada dos pacientes a drogas desta classe. 
 
1.1.3 Posologia 
Adulto 
EV ou IM: 15 a 20 mg/kg/dia dose única diária (para pacientes com função 
renal normal) ou 5 - 7,5mg/kg/dose a cada 8h. 
Pediatria 
Recém-nascidos: Dose de ataque 10mg/kg seguida de 7,5mg/kg a cada 12 
horas. 
Mais de 02 semanas: 5-7,5mg/kg/dose a cada 8-12 horas. 
Acima de 01 mês: 15mg/kg/dia dose única ou divididas a cada 8-12 horas. 
Prematuros: 7,5mg/kg a cada 12 horas. 
Dose Máxima: 1,5g/dia e 15g a dose total do tratamento. 
 
 1.2. Gentamicina 
 
 1.2.1. Indicações habituais 
O sulfato de gentamicina Injetável é indicado para o tratamento de infecções 
causadas por bactérias sensíveis ao medicamento, como: septicemia, 
bacteremia (incluindo sepse do recém-nascido), infecções graves do Sistema 
Nervoso Central (SNC) (incluindo meningite), infecção nos rins e trato 
genitourinário (incluindo infecções pélvicas), infecções respiratórias, infecções 
gastrintestinais, infecções na pele, ossos ou tecidos moles (incluindo 
queimaduras e feridas infectadas), infecções intra-abdominais (incluindo 
peritonite), infecções oculares. 
 
 1.2.2. Principais contraindicações 
Este medicamento é contraindicado para pessoas que tem reação alérgica ou 
apresentou, em tratamentos anteriores, reações tóxicas à gentamicina ou a 
 
 
outros antibióticos aminoglicosídeos (por exemplo: amicacina, canamicina, 
neomicina etc.). 
 
 1.2.3. Posologia 
Adultos: 3 a 5 mg/kg/dia, divididos em três tomadas durante 7 a 10 dias. 
Crianças com mais de 2 anos: 2 a 2,5 mg/kg a cada 8 horas, durante 7 a 10 
dias. 
Recém-nascidos: 6 mg/kg/dia, divididos em duas doses com intervalo de 12 
horas. 
 
 1.3. Estreptomicina 
 
 1.3.1. Indicações habituais 
Estreptomicina um antibiótico do grupo dos aminoglicosídeos, sendo ativo 
contra o agente causador da tuberculose e da brucelose. Tem ação bactericida 
(provoca a morte da bactéria) durante o estágio de multiplicação dos 
microrganismos sensíveis aos componentes presentes neste medicamento. 
 
 1.3.2. Principais contraindicações 
Não use Estreptomicina se você já apresentou alergia após ter recebido 
estreptomicina, outros antibióticos aminoglicosídeos ou qualquer outro 
componente da fórmula, pois você poderá apresentar também alergia a este 
medicamento sensíveis aos componentes presentes neste medicamento. 
 
 1.3.3. Posologia 
Crianças 
Nas crianças com até 20 kg de peso corporal usa-se 20 mg/kg/dia. Pacientes 
com peso corporal superior a 20 kg até 35 kg devem receber 500 mg ao dia. 
Aqueles que têm mais de 35 kg devem receber 1.000 mg ao dia. 
Adultos 
Adultos devem receber 1.000 mg ao dia. 
 
 
 
 
 
2. Betalactâmicos 
 
Os beta-lactâmicos são antimicrobianos que se caracterizam por conter 
o anel beta-lactâmico em sua estrutura, é uma classe muito importante devido 
sua baixa toxidade e alta eficácia terapêutica. O anel beta-lactâmico é 
responsável pela inibição da parede celular bacteriana, é o principal 
responsável pelo mecanismo de ação dessa classe de antibióticos (ARRUDA, 
et al. 2019). 
 
2.2. Ertapenem 
 
2.2.1. Indicações habituais 
 Ertapeném é indicado para o tratamento das seguintes infecções: 
infecção intra-abdominal; infecção de pele, incluindo infecção por diabetes das 
extremidades inferiores e pé diabético; pneumonia adquirida na comunidade; 
infecção do trato urinário, incluindo infecção renal; infecção pélvica aguda; 
sepse bacteriana (infecção bacteriana do sangue); prevenção de infecções 
cirúrgicas locais após cirurgia de cólon e reto em pacientes a partir de 18 anos. 
 
2.2.2. Principais contraindicações 
Este medicamento está contraindicado para pacientes com 
hipersensibilidade conhecida a qualquer de seus componentes ou a outros 
medicamentos da mesma classe, assim como pacientes intolerantes à 
analgésicos locais. 
 
2.2.3. Posologia 
A dose usual de ertapeném para pacientes a partir de 13 anos é de 1 
grama (g), 1 vez ao dia (1x/dia). A dose usual de ertapeném em pacientes a 
partir de 3 meses até 12 anos é de 15 mg/kg duas vezes ao dia (2x/dia), não 
excedendo 1 g/dia. 
A dose recomendada para pacientes adultos para a prevenção de 
infecções cirúrgicas locais após cirurgia de cólon ou reto é de 1 grama (g) 
administrado em dose intravenosa (IV) única 1 hora antes da incisão cirúrgica. 
 
 
A duração usual do tratamento com ertapeném é de 3 a 14 dias, 
entretanto varia com o tipo de infecção e micro-organismo(s) causador(es). 
 
2.3. Imipenem 
 
2.3.1. Indicações habituais 
A atividade de imipeném e cilastatina contra um espectro 
excepcionalmente amplo de patógenos o torna particularmente útil para o 
tratamento de infecções polimicrobianas e mistas, aeróbicas e anaeróbicas, 
assim como para a terapêutica inicial anterior à identificação do organismo 
causador da infecção. Imipeném e cilastatina é indicado para o tratamento das 
seguintes infecções, quando causadas por organismos suscetíveis: - 
infecçõesintra-abdominais; - infecções do trato respiratório inferior; - infecções 
ginecológicas; - septicemias; - infecções do trato geniturinário; - infecções dos 
ossos e articulações; - infecções de pele e tecidos moles; - endocardite. 
 
2.3.2. Principais contraindicações 
Há algumas evidências clínicas e laboratoriais de alergenicidade 
cruzada parcial entre imipeném e cilastatina e outros antibióticos 
betalactâmicos - penicilinas e cefalosporinas. Foram relatadas reações graves 
(inclusive anafilaxia) com a maioria dos betalactâmicos. Antes de utilizar 
imipeném e cilastatina, é preciso informar-se cuidadosamente a respeito de 
reações de hipersensibilidade prévia aos antibióticos betalactâmicos. Se 
ocorrer reação alérgica com imipeném e cilastatina, o medicamento deve ser 
descontinuado e devem ser tomadas medidas adequadas. Relatos de casos na 
literatura têm demonstrado que a coadministração de carbapenéns, incluindo 
imipeném, a pacientes que recebem ácido valproico ou divalproex sódico 
resulta na redução da concentração de ácido valproico. As concentrações de 
ácido valproico podem cair abaixo da faixa terapêutica como resultado dessa 
interação e por consequência aumentar o risco de crises epiléticas. O aumento 
da dose de ácido valproico ou divalproex sódico pode não ser suficiente para 
superar essa interação. O uso concomitante de imipeném e ácido 
valproico/divalproex sódico geralmente não é recomendado. Outros 
antibacterianos diferentes de carbapenéns devem ser considerados para tratar 
 
 
infecções de pacientes cujas crises são bem controladas com ácido valproico 
ou divalproex sódico. Se a administração de imipeném e cilastatina for 
necessária, deve-se considerar o tratamento suplementar anticonvulsivante. 
 
2.3.3. Posologia 
A posologia diária total de imipeném e cilastatina deve ser decidida com 
base no tipo e na gravidade da infecção; a posologia diária total deve ser 
administrada em doses iguais divididas, considerando-se o grau de 
suscetibilidadedo (s) patógeno (s), a função renal e o peso corpóreo. A maioria 
das infecções responde a uma dose diária de 1 a 2 g, administrada em 3 ou 4 
doses divididas. Para o tratamento de infecções moderadas, também pode ser 
usado um esquema posológico de 1 g duas vezes ao dia. Em infecções 
causadas por organismos menos suscetíveis, a posologia diária de imipeném e 
cilastatina IV pode ser aumentada para 4 g por dia, no máximo, sem exceder 
50 mg/kg/dia, devendo prevalecer a menor dosagem. 
 
2.4. Meropenem 
 
2.4.1. Indicações habituais 
O meropeném tri-hidratado é indicado para o tratamento das seguintes 
infecções em adultos e crianças, causadas por uma única ou múltiplas 
bactérias sensíveis e como tratamento empírico antes da identificação do 
microrganismo causador: - Infecções do trato respiratório inferior; - Infecções 
urinárias, incluindo infecções complicadas; - Infecções intra-abdominais; - 
Infecções ginecológicas, incluindo infecções pós-parto; - Infecções de pele e 
anexos; - Meningite (inflamação 
 
das membranas do cérebro ou da medula espinhal); - Septicemia 
(doença sistêmica causada pela propagação de microrganismos e suas toxinas 
através do sangue); Tratamento empírico, incluindo monoterapia inicial para 
infecções presumidamente bacterianas, em pacientes neutropênicos (com 
baixo número de neutrófilos no sangue); - Infecções polimicrobianas (causadas 
por vários microrganismos): devido ao seu amplo espectro de atividade 
bactericida contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, aeróbias e 
 
 
anaeróbias, meropeném é eficaz para o tratamento de infecções 
polimicrobianas; - Fibrose cística: meropeném intravenoso tem sido utilizado 
eficazmente em pacientes com fibrose cística e infecções crônicas do trato 
respiratório inferior, tanto como monoterapia, quanto em associação com 
outros agentes antibacterianos. 
 
2.4.2. Principais contraindicações 
Não deve utilizar este medicamento se apresentar alergia ao 
meropeném ou carbonato de sódio anidro. Antes de iniciar o tratamento com 
meropeném tri-hidratado, informe seu médico se você tem reação alérgica a 
qualquer outro antibiótico, incluindo penicilinas, outros carbapenêmicos ou 
outros antibióticos beta-lactâmicos 
 
2.4.3. Posologia 
A faixa de dose é de 1,5 g a 6,0 g diários, divididos em três 
administrações. Dose usual: 500 mg a 1 g, por administração intravenosa a 
cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da sensibilidade 
conhecida ou esperada do (s) patógeno (s) e das condições do paciente. 
Exceções: 1) Episódios de febre em pacientes neutropênicos (com contagem 
baixa de glóbulos brancos no sangue) – a dose deve ser de 1 g a cada 8 horas. 
2) Meningite/fibrose cística – a dose deve ser de 2 g a cada 8 horas. Quando 
tratar-se de infecções conhecidas ou suspeitas de serem causadas por 
Pseudomonas aeruginosa, recomendase doses de pelo menos 1 g a cada 8 
horas para adultos (a dose máxima não deve ultrapassar 6 g por dia, divididos 
em 3 doses) e doses de pelo menos 20 mg/kg a cada 8 horas para crianças (a 
dose máxima não deve ultrapassar 120 mg/kg por dia, divididos em 3 doses). 
Testes regulares de suscetibilidade são recomendados no tratamento de 
infecções por Pseudomonas aeruginosa. O meropeném tri-hidratado deve ser 
administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 
minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos 
 
2.5. Cefalexina 
 
2.5.1. Indicações habituais 
 
 
A cefalexina mono-hidratada cápsula é indicada para o tratamento de 
infecções do trato respiratório, otite média (inflamação no ouvido), infecções na 
pele, e tecidos moles, infecções urinárias e infecções ósseas. 
 
2.5.2. Principais contraindicações 
A cefalexina mono-hidratada cápsula não deve ser usada por pacientes 
com histórico de reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, 
penicilamina ou a outras cefalosporinas. 
2.5.3. Posologia 
Adultos e adolescentes: 500 mg a cada 12 horas. O tratamento de cistite é 
indicado apenas para adultos e adolescentes com mais de 15 anos, e deve 
durar de 7 a 14 dias. 
Prevenção de endocardite bacteriana (infecção das válvulas do coração) em 
pacientes com a alergia à penicilina: 2 g, em dose única, uma hora antes do 
início do procedimento. 
Dose máxima para adultos: 4 g por dia. 
 
2.6. Cefadroxil 
 
2.6.1. Indicações habituais 
A cefadroxila está indicada no tratamento de infecções causadas por 
microorganismos sensíveis: Testes de sensibilidade e cultura deverão ser 
realizados antes do início e durante a terapia. Estudos de função renal devem 
ser executados quando indicados. Procedimentos cirúrgicos devem ser 
conduzidos quando indicados; somente penicilina por via intramuscular 
mostrou ser eficaz na profilaxia da febre reumática. A cefadroxila é geralmente 
eficaz na erradicação de estreptococos da orofaringe. No entanto, dados 
estabelecendo a eficácia da cefadroxila na profilaxia da febre reumática 
subsequente não estão disponíveis. 
 
2.6.2. Principais contraindicações 
Este medicamento está contraindicado para pacientes com 
hipersensibilidade às cefalosporinas. Usar com cautela quando da 
 
 
administração de cefadroxila na gestação, lactação e em prematuros e recém-
nascidos com idade inferior a 6 1/2 semanas. 
 
2.6.3. Posologia 
A cefadroxila é ácido estável e pode ser administrado oralmente sem 
levar em consideração as refeições. Adultos: 1 a 2 g por dia, fracionados em 
duas tomadas de 12 em 12 horas. Em algumas patologias, a critério médico, a 
cefadroxila monoidratada poderá ser administrada de 1 a 2 g em dose única 
diária. Crianças: A dose diária recomendada para crianças é de 25-50 
mg/Kg/dia (a cada 12 horas). 
 
2.7. Cefalotina 
 
2.7.1. Indicações habituais 
Cefalotina sódica é indicada para o tratamento de infecção nos pulmões; 
infecção da pele e tecidos moles; infecção urinária; infecção no sangue; 
infecção gastrintestinal; meningite; infecção nas juntas, infecção nos ossos; e 
para a prevenção de infecção durante cirurgia. 
 
2.7.2. Principais contraindicações 
Cefalotina sódica não deve ser usada por pacientes com histórico de 
reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina ou a outras 
cefalosporinas. 
 
2.7.3. Posologia 
Adultos e Adolescentes Pneumonia não complicada; infecção do trato urinário; 
furunculose com celulite: 500 mg a cada 6 horas, via intramuscular ou 
intravenosa. Prevenção de infecção em cirurgia (via intravenosa): Antes da 
cirurgia - 2 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia; Durante a cirurgia 
(procedimentos com duração de 2 horas ou mais) - 2 g; Depois da cirurgia - 2 g 
a cada 6 horas, após a cirurgia, durante até 48 horas. Outras infecções: 500 
mg a 2 g, a cada 4 a 6 horas, via intramuscular ou intravenosa. Limite de dose 
para adultos: 12 g por dia. 
 
 
Crianças Infecções bacterianas em geral: 20 a 40 mg por kg de peso, a cada 6 
horas, por via intramuscular ou intravenosa; ou 12 a 25 mg por kg de peso, a 
cada 4 horas, por via intramuscular ou intravenosa. 
 
2.8. Cefazolina 
 
2.8.1. Indicações habituais 
A cefazolina sódica é indicada para o tratamento de infecção 
respiratória, 
infecção urinária, infecção da pele e estruturas da pele, infecção no trato 
biliar, infecção nos ossos, infecção nas juntas, infecções genitais, infecção no 
sangue, endocardite bacteriana (infecção nas válvulas do coração) e para 
prevenção de infecção durante cirurgia. 
2.8.2. Principais contraindicações 
A cefazolina sódica não deve ser usada por pacientes com histórico de 
reação alérgica a penicilinas, derivados da penicilina, penicilamina e a outras 
cefalosporinas. 
 
2.8.3. Posologia 
Adultos e adolescentes Infecção urinária aguda (não complicada): 1 g a 
cada 12 horas por infusão endovenosa. Pneumonia pneumocócica: 500 mg a 
cada 12 horas por infusão endovenosa. Prevenção de endocardite (infecçãonas válvulas do coração): 1 g, 30 minutos antes do início do procedimento, por 
infusão endovenosa. Prevenção de infecção em cirurgia (infusão endovenosa) 
Antes da cirurgia: 1 g, 30 a 60 minutos antes do início da cirurgia. Durante a 
cirurgia (procedimentos com duração de 2 horas ou mais): 500 mg a 1 g. 
Depois da cirurgia: 500 mg a 1 g a cada 6 a 8 horas, até 24 horas após a 
cirurgia. Em cirurgias onde uma infecção pode ser particularmente devastadora 
a administração da cefazolina deve ser continuada por 3 a 5 dias após o 
término da cirurgia. Outras infecções Infecções leves: 250 a 500 mg a cada 8 
horas, por infusão endovenosa. Infecções moderadas a graves: 500 mg a 1 g, 
a cada 6 a 8 horas, por infusão endovenosa. Limite de dose para adultos: 6 g 
por dia, embora em raras ocasiões doses de até 12 g por dia foram utilizadas. 
 
 
Crianças Prevenção de endocardite (infecção nas válvulas do coração): 
25mg/kg, 30 minutos antes do início do procedimento, por infusão endovenosa. 
Crianças a partir de 1 mês de idade (infusão endovenosa) Infecção leve a 
moderada: 6,25 a 12,5 mg por quilograma de peso corporal a cada 6 horas ou 
8,3 a 16,7 mg por quilograma de peso corporal a cada 8 horas. Infecção grave: 
25mg/kg a cada 6 horas ou 33,3 mg/kg a cada 8 horas. Crianças com menos 
de 1 mês de idade (infusão endovenosa): 20 mg por quilograma de peso 
corporal, a cada 8 ou 12 horas. 
 
2.9. Cefoxitina 
 
2.9.1. Indicações habituais 
Cefoxitina sódica é indicado para o tratamento de infecções graves, 
causadas por bactérias suscetíveis à cefoxitina, como: infecções no trato 
respiratório inferior, infecções intra-abdominais, infecções ginecológicas, 
septicemia, infecções ósseas e das articulações, infecções na pele e tecidos 
moles. Cefoxitina sódica também é indicado para prevenção de infecções em 
pacientes submetidos a cirurgias, como: cirurgia gastrintestinal não-
contaminada, histerectomia vaginal, histerectomia abdominal ou cesariana. 
 
2.9.2. Principais contraindicações 
A cefoxitina não deve ser utilizada por pacientes com histórico de alergia 
à cefoxitina, cefalosporinas ou outros antibacterianos betalactâmicos (penicilina 
e seus derivados, penicilamina). A cefoxitina não deve ser administrada a 
pacientes hipersensíveis as cefalosporinas quando não existir experiência 
clínica neste sentido. Em pacientes hipersensíveis à penicilina, deve se levar 
em conta a possibilidade de reações alérgicas cruzadas. 
 
2.9.3. Posologia 
Tratamento Adultos: A posologia adulta usual é 1 g ou 2 g de cefoxitina 
sódica a cada 8 horas 
Idosos podem necessitar de uma diminuição das doses administradas 
em função da condição renal. Limite de dose para idosos com mais de 75 anos 
de idade: 2 g a cada 8 horas. 
 
 
Nas infecções graves, a posologia diária total pode ser aumentada até 
200 mg/kg, porém não deve exceder 12 g ao dia. Em crianças com 
insuficiência renal, a freqüência posológica deve ser reduzida, conforme 
indicado para adultos. 
 
2.10. Cefuroxima 
 
2.10.1. Indicações habituais 
Cefuroxima sódica é um antibiótico (substância que mata bactérias e/ou 
impede sua multiplicação) de largo espectro, indicado para o tratamento de 
infecções, antes mesmo da identificação da bactéria ou quando esta se mostra 
sensível à cefuroxima. As indicações incluem: Infecções respiratórias, como: 
bronquites aguda e crônica, alargamento ou distorção dos brônquios, 
pneumonia bacteriana, infecção pulmonar com formação de cavidade e 
infecções pós-operatórias do tórax. Infecções do ouvido, nariz e garganta, 
como: sinusite, infecção nas amígdalas, faringite e otite média. Infecções do 
sistema urinário, como: infecção do trato urinário aguda e crônica que atinge o 
rim, infecção na bexiga e presença, sem sintomas, de bactéria na urina. 
Infecções de tecidos moles, como: celulite (inflamação do tecido celular 
subcutâneo), infecção da pele causada por bactérias e infecções de feridas. 
Infecções de juntas e ossos, como: inflamação óssea e das articulações. 
Infecções ginecológicas, obstétricas e doenças inflamatórias pélvicas. 
Gonorreia, particularmente quando a penicilina não é adequada. Outras 
infecções, incluindo sepse (resposta inflamatória do corpo à infecção no 
sangue por microorganismos), meningite e peritonite (inflamação do peritônio, 
membrana que reveste internamente o abdômen). Prevenção contra infecção 
nas cirurgias abdominal, pélvica, ortopédica, cardíaca, pulmonar, esofágica e 
vascular, nas quais existe elevado risco de infecção. 
 
2.10.2. Principais contraindicações 
Você não deve utilizar este medicamento caso tenha hipersensibilidade 
(alergia) a antibióticos cefalosporínicos (derivados de fungos do gênero 
Cephalosporium). Converse com seu médico antes de utilizar cefuroxima 
sódica. 
 
 
2.10.3. Posologia 
 
Adultos: Muitas infecções respondem ao tratamento com 750 mg de 
cefuroxima sódica três vezes ao dia (de 8 em 8 horas), através de injeções 
intramusculares ou intravenosas. Para infecções de maior gravidade, a dose 
poderá ser elevada para 1,5 g três vezes ao dia (de 8 em 8 horas), por via 
intravenosa. A frequência das injeções intramusculares ou intravenosas pode 
ser aumentada, se necessário, para quatro administrações diárias (a cada 6 
horas), somando doses diárias totais de 3g a 6 g. Lactentes e crianças: 30 a 
100 mg/kg/dia, divididos em três ou quatro doses. A dose de 60 mg/kg/ dia é 
normalmente satisfatória para a maioria das infecções. Recém- nascidos: 30 a 
100 mg/kg/dia divididos em duas ou três doses. Nas primeiras semanas de 
vida, a meia-vida sérica da cefuroxima (tempo necessário para que metade da 
substância seja removida do organismo) pode ser três a cinco vezes a 
observada no adulto. 
 
2.11. Cefotaxima 
 
2.11.1. Indicações habituais 
Este medicamento é destinado ao tratamento de infecções por 
microrganismos sensíveis à cefotaxima sódica. 
 
2.11.2. Principais contraindicações 
Cefatoxima sódica não deve ser utilizada em casos de alergia ou 
intolerância às cefalosporinas e às penicilinas. Cefatoxima sódica é 
contraindicada à pacientes com história de hipersensibilidade a cefotaxima 
sódica e/ou a qualquer componente da fórmula. Em caso de dúvida, é 
essencial que o médico esteja presente durante a primeira administração, para 
tratar qualquer possível reação anafilática (reação alérgica). Para formas 
farmacêuticas contendo lidocaína como diluente, cefotaxima sódica não deve 
ser utilizada nos casos de histórico conhecido de alergia à lidocaína ou outros 
anestésicos locais do tipo amida; obstrução cardíaca (quando a passagem dos 
sinais elétricos entre o átrio e o ventrículo está prejudicada) não ritmada; 
 
 
insuficiência cardíaca (do coração) grave; administração por via intravenosa; 
crianças com idade abaixo de 30 meses. 
 
2.11.3. Posologia 
Adultos e adolescentes acima de 12 anos de idade A posologia e a via 
de administração devem ser determinadas pela susceptibilidade do organismo 
causal, gravidade da infecção e condição do paciente. A menos que prescrito 
de outro modo, adultos e crianças acima de 12 anos devem receber 1 a 2 g de 
cefotaxima sódica a cada 12 horas. Nos casos de infecções com patógenos 
(micro-organismos que causam doenças) de menor susceptibilidade, pode ser 
necessário aumentar a dose diária (veja tabela abaixo). É recomendada a 
administração intravenosa caso as doses diárias excedam a 2 g., contudo, nos 
casos em que a dose diária excedera 4 g, obrigatoriamente a via de 
administração deverá ser a intravenosa. 
 
2.12. Ceftazidima. 
 
2.12.1. Indicações habituais 
Ceftazidima é usado para tratar infecções causadas por uma bactéria ou 
germe (micro-organismos), uma combinação de bactérias ou de germes e 
também infecções graves em geral. Diversos tipos de infecção podem ser 
tratados com ceftazidima, como as de pulmão, ouvido, nariz, garganta, sistema 
urinário, intestino, abdômen, vesículabiliar, ossos, articulações, cérebro 
(meningite), músculos e pele. Também é indicado para tratar infecções que 
podem ocorrer após diálise (processo para retirar substâncias nocivas ao 
organismo) e para prevenir infecções que podem ocorrer após algumas 
cirurgias. Seu médico lhe receitou ceftazidima porque você tem uma infecção 
ou para protegê-lo de uma possível infecção se você vai passar por uma 
cirurgia. Algumas vezes, ceftazidima pode ser usado ao mesmo tempo em que 
outros antibióticos, para ajudar a tratar ou prevenir uma infecção. 
 
2.12.2. Principais contraindicações 
 
 
Ceftazidima não é indicado para pacientes que apresentam 
hipersensibilidade (alergia) a ceftazidima, a qualquer outro antibiótico (por 
exemplo, penicilina) ou a qualquer componente do medicamento. 
 
2.12.3. Posologia 
Adultos: a dose varia de 1 g a 6 g diários, subdivididos em duas ou três 
doses, administradas através de injeção intravenosa ou intramuscular. Para as 
infecções do trato urinário e naquelas de menor gravidade, a dose de 500 mg 
ou 1 g de 12/12 horas é geralmente satisfatória. Para a maioria das infecções, 
as doses ideais são de 1 g de 8/8 horas ou 2 g de 12/12 horas. Nas infecções 
mais graves, especialmente em pacientes imunossuprimidos (quando o 
sistema de defesa tem seu funcionamento inibido, seja por doença ou 
medicamentos), incluindo os neutropênicos (cujos organismos não produzem o 
número normal de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco do sangue), deve ser 
administrada a dose de 2 g de 8/8 ou 12/12 horas. Nos pacientes adultos com 
mucoviscidose (doença que endurece os pulmões) e portadores de infecção 
pulmonar por Pseudomonas, serão necessárias doses elevadas, ou seja, de 
100 a 150 mg/kg/dia, subdivididos em três tomadas. Em adultos com função 
renal normal, até 9 g/dia têm sido administrados com segurança. Para bebês e 
crianças, a dose é baseada no peso corporal. Crianças acima de 2 meses: 30 
mg a 100 mg por kg/dia divididos em duas ou três doses. Crianças gravemente 
enfermas podem receber até 150 mg por kg/dia (até um máximo de 6 g/dia), 
divididos em três doses. 
 
2.13. Ceftriaxona 
 
2.13.1. Indicações habituais 
Este medicamento é usado para tratar infecções causadas por 
microrganismos sensíveis à ceftriaxona. 
 
2.13.2. Principais contraindicações 
Hipersensibilidade: a ceftriaxona é contraindicada a pacientes com 
alergia à ceftriaxona, ou a qualquer outro cefalosporínico (como cefalexina, 
cefazolina e outros). Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade 
 
 
à penicilina (incluindo ampicilina e amoxicilina) e outros agentes betalactâmicos 
podem apresentar maior risco de hipersensibilidade a ceftriaxona. Lidocaína: 
soluções de ceftriaxona que contém lidocaína nunca devem ser administradas 
por via intravenosa. Neonatos prematuros: ceftriaxona é contraindicada a 
neonatos prematuros com idade pós-menstrual (idade corrigida) de até 41 
semanas (idade gestacional + idade cronológica). Recém-nascidos com 
hiperbilirrubinemia (icterícia): recém-nascidos com icterícia não devem ser 
tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode 
trazer risco de agravar a toxicidade pela bilirrubina nesses pacientes. Neonatos 
e soluções intravenosas que contém cálcio: ceftriaxona é contraindicada a 
neonatos (≤ 28 dias) sob tratamento (ou em previsão de tratamento) com 
soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão contínua de cálcio como a 
nutrição parenteral, por causa do risco de formação de compostos insolúveis 
de ceftriaxona cálcica. 
 
2.13.3. Posologia 
Adultos e crianças acima de 12 anos: a dose usual é de 1-2 g de 
ceftriaxona em dose única diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em 
infecções causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser 
elevada para 4 g, uma vez ao dia. Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): dose 
única diária de 20-50 mg/kg, de acordo com o peso corpóreo. A dose diária não 
deve ultrapassar 50 mg/kg. A ceftriaxona é contraindicada a neonatos 
prematuros com idade pósmenstrual (idade gestacional + idade cronológica) de 
até 41 semanas. A ceftriaxona também é contraindicada a recém-nascidos (≤ 
28 dias), que requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções IV que 
contêm cálcio, incluindo infusão de cálcio contínua como a nutrição parenteral, 
devido ao risco de precipitação de ceftriaxona cálcica. Recém-nascidos, 
lactentes e crianças (15 dias até 12 anos): dose única diária de 20- 80 mg/kg. 
Para crianças de 50 kg ou mais, deve ser utilizada a posologia de adultos. 
Doses intravenosas maiores ou iguais a 50 mg/kg de peso corpóreo, em 
lactentes e crianças com até 12 anos de idade devem ser administradas por 
períodos de infusão iguais ou superiores a 30 minutos. Em neonatos, doses 
intravenosas devem ser administradas durante 60 minutos para reduzir o risco 
potencial de encefalopatia bilirrubínica. 
 
 
 
2.14. Cefepima 
 
2.14.1. Indicações habituais 
Cloridrato de cefepima é indicado no tratamento, em adultos, das 
infecções relacionadas a seguir, quando causadas por bactérias suscetíveis à 
cefepima: - Infecções do trato respiratório inferior, incluindo pneumonia I e 
bronquite II; - Infecções complicadas do trato urinário, incluindo pielonefrite III e 
infecções não complicadas do trato urinário IV; - Infecções da pele e estruturas 
cutâneas V ; - Infecções intra- abdominais, incluindo peritonite VI e infecções 
do trato biliar VII; - Infecções ginecológicas VIII; - Septicemia IX; - Terapia 
empírica em pacientes neutropênicos febris X : monoterapia com cefepima é 
indicada para o tratamento empírico de pacientes neutropênicos febris. Em 
pacientes com alto risco de infecção grave (por exemplo, pacientes com 
histórico de transplante de medula óssea recente, com hipotensão desde o 
início do acompanhamento, com malignidade hematológica subjacente, ou com 
neutropenia grave ou prolongada), monoterapia antimicrobiana pode não ser 
apropriada. Não há dados suficientes que comprovem a eficácia da 
monoterapia com cefepima nestes pacientes. 
 
2.14.2. Principais contraindicações 
Cloridrato de cefepima é contraindicado para uso por pacientes que 
tenham demonstrado reações prévias de hipersensibilidade a algum 
componente da formulação, a antibióticos da classe das cefalosporinas, a 
penicilinas ou a outros antibióticos betalactâmicos. 
 
2.14.3. Posologia 
CEFEPIMA 1 g - VIA INTRAMUSCULAR Reconstituição: Diluente: água 
para injetáveis, lidocaína 0,5% ou 1%, cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%. 
Volume: 3 mL. Aparência da solução reconstituída: amarelo claro a amarelo 
escuro. Estabilidade após reconstituição: Temperatura ambiente (15oC a 
30oC): 4 horas. Sob refrigeração (2oC a 8oC): 3 dias. ATENÇÃO: como ocorre 
com outras cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de cloridrato de 
cefepima pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do 
 
 
produto permanece inalterada. Administração: por injeção profunda em uma 
grande massa muscular, como o quadrante superior externo da região glútea. 
Não injetar mais do que 1 g de cefepima em cada glúteo. CEFEPIMA 1 g - VIA 
INTRAVENOSA DIRETA É a via de administração preferencial para pacientes 
com infecções graves ou com risco de morte, principalmente se existe a 
possibilidade de choque. Reconstituição: Diluente: água para injetáveis, cloreto 
de sódio 0,9% ou glicose 5%. Volume: 10 mL. Aparência da solução 
reconstituída: amarelo claro a amarelo escuro. Estabilidade após 
reconstituição: Temperatura ambiente (15oC a 30oC): 4 horas. Sob 
refrigeração (2oC a 8oC): 3 dias. ATENÇÃO: como ocorre com outras 
cefalosporinas, a cor da solução reconstituída de cloridrato de cefepima pode 
escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece 
inalterada. Tempo de injeção: 3 a 5 minutos. A solução reconstituída deve ser 
injetada diretamente na veia ou no tubo do equipo de administração,enquanto 
o paciente estiver recebendo líquido intravenoso compatível. 
 
2.15. Amoxicilina/Clavulanato 
 
2.15.1. Indicações habituais 
A amoxicilina + clavulanato de potássio deve ser utilizada de acordo com 
as guias locais para prescrição de antibióticos e dados de sensibilidade. A 
amoxicilina + clavulanato de potássio é indicada para tratamentos de curta 
duração de infecções bacterianas dos seguintes sítios: Infecções do trato 
respiratório superior (inclusive ouvido, nariz e garganta), como amigdalite, 
sinusite e otite média; Infecções do trato respiratório inferior, como bronquite 
aguda e crônica, pneumonia lobar e broncopneumonia; Infecções do trato 
geniturinário, como cistite, uretrite, pielonefrite e infecções genitais femininas; 
Infecções da pele e dos tecidos moles, como furúnculos, abscessos, celulite e 
ferimentos infectados; Infecções dos ossos e das articulações, como 
osteomielite; Outras infecções, como: aborto séptico, sepse puerperal, sepse 
intra-abdominal, sepse, peritonite e infecções pós-cirúrgicas. 
 
2.15.2. Principais contraindicações 
 
 
A amoxicilina + clavulanato de potássio é contraindicada para pacientes 
com história de reações alérgicas, hipersensibilidade a penicilinas e disfunção 
hepática/icterícia associadas a este medicamento ou a outras penicilinas. 
Deve-se dar atenção à possível sensibilidade cruzada com outros antibióticos 
betalactâmicos, como as cefalosporinas. 
 
2.15.3. Posologia 
Adultos e crianças acima de 12 anos A dose usual de amoxicilina + 
clavulanato de potássio é de 1,2 g (1 g + 200 mg) de 8 em 8 horas. Em 
infecções mais graves, deve-se diminuir o intervalo para 6 horas. 
Crianças de 3 meses a 12 anos A dose é de 30 mg/kg* de 8 em 8 horas. 
Em infecções mais graves, deve-se diminuir o intervalo para 6 horas. 
Crianças de 0 a 3 meses A dose é de 30 mg/kg* a cada 12 horas para 
crianças prematuras ou recém-nascidas durante o período perinatal, 
aumentando para intervalos de 8 em 8 horas posteriormente. * Cada dose de 
30 mg de amoxicilina + clavulanato de potássio fornece 5 mg de ácido 
clavulânico e 25 mg de amoxicilina. Posologia para profilaxia cirúrgica. 
 
2.16. Amoxicilina/Sulbactam 
 
2.16.1. Indicações habituais 
A amoxicilina é antibiótico eficaz contra grande variedade de bactérias, é 
indicado para tratamento de infecções bacterianas causadas por germes 
sensíveis à ação da amoxicilina. Entretanto, seu médico pode receitar este 
medicamento para outro uso. Se desejar mais informações, pergunte ao seu 
médico. 
 
2.16.2. Principais contraindicações 
Este medicamento não pode ser administrado nem ingerido por pessoas 
alérgicas à amoxicilina, a outros antibióticos penicilínicos ou antibióticos 
similares, chamados cefalosporinas. Se você já teve uma reação alérgica 
(como erupções da pele) ao tomar um antibiótico, deve conversar com seu 
médico antes de usar amoxicilina. 
 
 
 
2.16.3. Posologia 
Dose para adultos (inclusive pacientes idosos) Dose padrão para 
adultos: 250 mg (esta dose só pode ser obtida com a suspensão oral) três 
vezes ao dia (de 8 em 8 horas) com aumento para 500 mg (uma cápsula) três 
vezes ao dia (de 8 em 8 horas) nas infecções mais graves. Tratamento com 
dosagem alta (máximo recomendável de 6 g ao dia em doses divididas). 
 
2.17. Ampicilina/Sulbactam 
 
2.17.1. Indicações habituais 
 Ampicilina é um antibiótico indicado para tratar infecções sensíveis à 
Ampicilina, como infecções urinárias, respiratórias, digestivas, biliares, bucais, 
assim como infecções causadas por intervenções cirúrgicas, em adultos e 
crianças. 
Além disso, a ampicilina também é indicada no tratamento de infecções 
localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por microorganismos do 
grupo enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli. 
 
2.17.2. Principais contraindicações 
A administração de Ampicilina está contraindicada para pacientes com 
alergia às Penicilinas ou outros componentes da fórmula, assim como para 
pacientes com historial de alergia às Cefalosporinas. 
 
2.17.3. Posologia 
Tomar 1 comprimido de ampicilina 500 mg a cada 6 a 8 horas, por um 
período mínimo de 7 dias. 
Para pacientes com insuficiência renal severa (mal funcionamento dos 
rins grave), com taxa de filtração glomerular de 30 mL/min ou menos, a 
redução da dose é recomendada. Uma dose diária de 3 comprimidos de 
ampicilina 500 mg não deve ser excedida em casos de doença nos rins em 
estágio final (correspondente a 1⁄4 da maior dose padrão). 
 
2.18. Piperacilina/Tazobactam 
 
 
 
2.18.1. Indicações habituais 
Piperacilina sódica + tazobactam sódico é indicado para o tratamento 
das seguintes infecções bacterianas sistêmicas e/ou locais causadas por 
micro- organismos gram-positivos e gram-negativos aeróbios e anaeróbios 
sensíveis à piperacilina + tazobactam ou à piperacilina. Pacientes adultos 1. 
Infecções do trato respiratório inferior; 2. Infecções do trato urinário; 3. 
Infecções intra-abdominais; 4. Infecções da pele e tecidos moles; 5. Sepse 
bacteriana; 6. Infecções ginecológicas, incluindo endometrite pós-parto e 
doença inflamatória pélvica (DIP); 7. Infecções neutropênicas febris. É 
recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo; 8. Infecções 
osteoarticulares; 9. Infecções polimicrobianas (micro- organismos gram-
positivos/gram-negativos aeróbios e anaeróbios). Crianças (acima de 2 anos de 
idade) 1. Infecções neutropênicas febris em pacientes pediátricos. É 
recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo; 2. Infecções 
intra- abdominais. 
 
2.18.2. Principais contraindicações 
O uso de piperacilina sódica + tazobactam sódico está contraindicado 
em pacientes com hipersensibilidade a qualquer beta-lactâmico (incluindo 
penicilinas e cefalosporinas) ou inibidores da beta-lactamase. 
 
2.18.3. Posologia 
- Adultos e crianças acima de 12 anos de idade: em geral, a dose diária 
total recomendada é de 12 g de piperacilina e 1,5 g de tazobactam divididos 
em doses a 
 
cada 6 ou 8 horas. Doses tão elevadas quanto 18 g de piperacilina e 
2,25 g de tazobactam por dia em doses divididas podem ser utilizadas em caso 
de infecções graves. 
- Neutropenia pediátrica: pacientes com neutropenia febril em 
combinação com um aminoglicosídeo: em crianças com função renal normal e 
menos de 50 kg, a dose deve ser ajustada para 80 mg de piperacilina e 10 mg 
de tazobactam por quilograma de peso corporal a cada 6 horas e utilizada em 
associação à dose adequada de um aminoglicosídeo. Em crianças com mais 
 
 
de 50 kg, seguir a posologia para adultos e utilizar em associação à dose 
adequada de um aminoglicosídeo. 
- Infecções intra-abdominais pediátricas: para crianças entre 2 e 12 
anos, com até 40 kg e função renal normal, a dose recomendada é de 112, 5 
mg/kg a cada 8 horas (100 mg de piperacilina e 12,5 mg de tazobactam). Para 
crianças entre 2 e 12 anos, com mais de 40 kg e função renal normal, seguir a 
orientação posológica para adultos. Recomenda-se tratamento mínimo de 5 
dias e máximo de 14 dias, considerando que a administração da dose continue 
por, no mínimo, 48 horas após a resolução dos sinais clínicos e sintomas. 
- Uso em pacientes idosos: piperacilina sódica + tazobactam sódico 
pode ser administrado nas mesmas dosagens usadas em adultos, à exceção 
dos casos de insuficiência renal. 
2.19. Aztreonam 
 
2.19.1. Indicações habituais 
Este medicamento é usado para tratar infecções causadas por 
microrganismos 
sensíveis ao aztreonam. Antes de iniciar o tratamento com aztreonam, o 
médico deve solicitar a realização de exames adequados para isolamento dos 
microrganismos causadores da infecção para determinação da sensibilidade 
deles ao medicamento aztreonam. 
 
2.19.2. Principais contraindicações 
Aztreonam (aztreonam) é contraindicado em pacientes com história de 
hipersensibilidade (alergia) ao aztreonam ou qualquer outro componente da 
formulação.2.19.3. Posologia 
Adultos: 
Infecções das vias urinárias 1 8 ou 12 Infecções generalizadas 
moderadamente graves 1 ou 2 8 ou 12 Infecções generalizadas ou 
Potencialmente letais 2 6 ou 8 (*) A dose máxima recomendada é de 8 g ao 
dia. Recomenda-se a via intravenosa para a administração de doses únicas 
maiores que 1g ou para pacientes com septicemia bacteriana (infecção 
 
 
generalizada), abscessos parenquimatosos localizados (acúmulo de pus em 
uma cavidade específica, por exemplo, abscessos intra-abdominais), 
peritonites (inflamação do peritônio) ou em outras infecções generalizadas 
graves ou potencialmente letais. Devido à gravidade das infecções causadas 
por Pseudomonas aeruginosa, recomenda-se uma dose de 2g a cada 6 ou 8 
horas, pelo menos como tratamento inicial de infecções sistêmicas produzidas 
por este microrganismo. 
 
Crianças e adolescentes: 
A dose habitual para pacientes com mais de uma semana de vida é de 
30 mg/kg a intervalos de 6 a 8 horas. A dose recomendada para o tratamento 
de infecções graves, em pacientes com 2 anos de idade ou mais, é de 50 
mg/kg em intervalos de 6 a 8 horas para todos os pacientes, inclusive no 
tratamento de infecções devido a Pseudomonas aeruginosa. A dose pediátrica 
máxima não deve exceder a dose máxima recomendada para adultos. 
 
2.20. PenincilinaGBenzatina/Cristalina/ProcaínaePenincilinaV 
 
2.20.1. Indicações habituais 
Penicilina Cristalina é indicada em no tratamento de infecções 
ocasionadas por bactérias sensíveis à penicilina G e sua ação é bactericida, 
como: Sífilis, meningoencefalite, endocardite, gengivite ulcerativa necrotizante 
aguda (GUNA), pneumonia e leptospirose. Também é utilizada como 
prevenção de glomerulonefrite aguda, doença reumática e febre reumática. 
 
2.20.2. Principais contraindicações 
Está contraindicado para pacientes com alergia às penicilinas. Este 
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação 
médica, ou do cirurgião dentista. 
 
2.20.3. Posologia 
Adulto 
– 1.000.000 a 5.000.000UI diárias, divididas em 4 intervalos de 2 a 6 
horas, geralmente administradas por infusão intravenosa. Doses mais altas, 
 
 
atingindo 10.000.000 e 30.000.000UI diários, poderão ser necessárias para o 
tratamento de casos de endocardite, meningite meningocócica e 
pneumocócica. 
Pediatria – 100.000 a 400.000UI/kg/dia, dividida a cada 4-6 horas. 
Para as crianças recém-nascidas com menos de sete dias: 
Com peso menor que 2kg, a dose é de 50.000UI/kg/dia, dividida em intervalos 
de 12 horas, 
– Com peso maior que 2kg, a dose é de 75.000UI/kg/dia, dividida em intervalos 
de 8 horas. 
Para as crianças maiores de sete dias: 
– Com peso menor que 2kg, a dose é de 75.000UI/kg/dia, dividida em 
intervalos de 8 horas. 
– Com peso maior que 2kg a dose é de 100.000UI/kg/dia, dividida em 
intervalos de 6 horas. 
 
2.21. Amoxicilina/Ampicilina 
 
2.21.1. Indicações habituais 
Ampicilina é um antibiótico indicado para tratar infecções sensíveis à 
Ampicilina, como infecções urinárias, respiratórias, digestivas, biliares, bucais, 
assim como infecções causadas por intervenções cirúrgicas, em adultos e 
crianças. 
Além disso, a ampicilina também é indicada no tratamento de infecções 
localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por microorganismos do 
grupo enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli. 
 
2.21.2. Principais contraindicações 
A administração de Ampicilina está contraindicada para pacientes com 
alergia às Penicilinas ou outros componentes da fórmula, assim como para 
pacientes com historial de alergia às Cefalosporinas 
 
2.21.3. Posologia 
 As doses recomendadas de Ampicilina dependem da idade do paciente 
e do problema a tratar, A dose diária total recomendada é de 12 g de 
 
 
piperacilina/1,5 g de tazobactam divididos em doses a cada 6 ou 8 horas. 
Doses tão elevadas quanto 18 g de piperacilina/2,25 g de tazobactam por dia 
em doses divididas em caso de infecções graves. 
 
2.22. Oxacilina 
 
2.22.1. Indicações habituais 
A oxacilina sódica é um antibiótico que pertence ao grupo das penicilinas 
e é indicada no tratamento de infecções por bactérias conhecidas, como 
estafilococos, sensíveis ao fármaco. Antes que este medicamento seja 
utilizado, devem ser realizados exames bacteriológicos para que se 
determinem as bactérias causadoras da infecção e a susceptibilidade destas à 
oxacilina. A terapia com oxacilina sódica pode ser usada antes da realização 
dos testes laboratoriais naqueles pacientes com suspeita de infecção 
estafilocócica. Oxacilina sódica deve ser usada somente em infecções 
causadas por estafilococos, devendo ser administrada em infecções causadas 
por microrganismos sensíveis à penicilina G. 
 
2.22.2. Principais contraindicações 
Você não deve usar este medicamento se apresentar hipersensibilidade 
conhecida à oxacilina sódica ou a qualquer outra penicilina. Este medicamento 
não 
 
deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do 
cirurgião- dentista. 
 
2.22.3. Posologia 
Adultos 
Via Intramuscular ou Intravenosa 
250 mg a 1 g a cada 4 ou 6 horas. 
Meningite Bacteriana (via intravenosa) 
1,5 a 2 g a cada 4 horas. 
Idosos 
Podem exigir doses menores em função da condição renal. 
 
 
Crianças 
Prematuros e Recém-natos (via intramuscular ou intravenosa) 
6,25 mg por kg de peso a cada 6 horas. 
Crianças até 40 kg de Peso (via intramuscular ou intravenosa) 
50 a 100 mg por kg de peso corporal por dia, em doses divididas a cada 
6 horas; ou 100 mg por kg de peso por dia, em doses divididas a cada 4 horas. 
Crianças com 40 kg ou Mais (via intramuscular ou intravenosa) Mesmas doses 
de adultos. 
 
3. Cloranfenicol 
O cloranfenicol é um antibiótico semissintético utilizado, principalmente, 
para tratar infeções sérias devido a bactérias que são resistentes a outros 
antibióticos. No entanto, o uso deste medicamento é restrito, visto que, pode 
interferir na produção de células sanguíneas na medula óssea, podendo ser 
irreversível e fatal, em alguns casos (SILVA, 2022). 
 
3.2. Cloranfenicol 
 
3.2.1. Indicações habituais 
Infecções por Haemophilus influenzae, principalmente tipo B: 
meningites, septicemia, otites, pneumonias, epiglotites, artrites, osteomielites, 
etc. Febre tifóide e salmoneloses invasivas (inclusive osteomielite e sepsis); 
Abscessos cerebrais por Bacteroides fragilis e outros microrganismos 
sensíveis; Meningites bacterianas causadas por Streptococcus ou 
Meningococcus, em pacientes alérgicos à penicilina; Ricketsioses; Infecções 
por Pseudomonas pseudomallei; Infecções intra-abdominais (principalmente 
por microrganismos anaeróbicos); Outras indicações: actinomicose, antrax, 
brucelose, granuloma inguinal, treponematoses, peste, sinusites, otite crônica 
supurativa. Entretanto, o cloranfenicol deve ser reservado para infecções 
graves, nas quais outros antibióticos menos tóxicos são ineficazes ou 
contraindicados. O cloranfenicol não é indicado para uso profilático de 
infecções. 
 
3.2.2. Principais contraindicações 
 
 
É contraindicado em pacientes alérgicos ao cloranfenicol ou derivados, 
portadores de depressão medular, discrasias sanguíneas, ou insuficiência 
hepática. Em recém-nascidos e prematuros, a concentração sérica deve ser 
monitorizada. Não deve ser usado em grávidas próximo ao término do trabalho 
de parto, pelo risco de síndrome cinzenta no recém-nascido. Pacientes 
utilizando medicamentos antineoplásicos ou radioterapia devem evitar o uso de 
cloranfenicol, sob risco de depressão medular. 
 
3.2.3. Posologia 
A administração deve ser feita por via intravenosa, dividida em 4 doses 
diárias a intervalos de 6 horas. Adultos: 
- 50 mg de cloranfenicol base por quilo de peso por dia. A dose máxima 
para adultos é de 4 g/dia. 
– Em infecções graves, assim como em meningites, a dose pode chegar 
a 100 mg/kg/dia. Crianças: 50 mg (base) por quilode peso por dia; em 
prematuros e recém- nascidos com menos de 2 semanas de vida a dose é de 
25 mg (base) por quilo de peso por dia. A concentração sérica deve ser 
mantida entre 10 a 25 microgramas por mL. 
 
4. Glicopeptídeos 
Apresentam atividade bactericida contra cocos Gram-positivos aeróbios 
e anaeróbios, incluindo Methicillin-resistant S. aureus (MRSA). O seu alto Peso 
Molecular (PM) diminui a penetração tecidular. Atuam por ligação à parede 
celular tornando a mesma instável. O mecanismo mais frequente de resistência 
é o aumento da quantidade do alvo (traduzido em microscopia eletrónica por 
espessamento da parede) (FREITAS, 2022). 
 
4.1. Teicoplanina 
 
4.1.1. Indicações habituais 
A teicoplanina está indicada no tratamento de infecções causadas por 
bactérias gram-positivas sensíveis, incluindo aquelas resistentes a outros 
antibióticos tais como meticilina e as cefalosporinas: endocardite, septicemia, 
infecções osteoarticulares, infecções do trato respiratório inferior, infecções de 
 
 
pele e tecidos moles, infecções urinárias e peritonite associada à diálise 
peritoneal crônica ambulatorial. Também está indicada no tratamento de 
infecções em pacientes alérgicos às penicilinas ou cefalosporinas. Pode ser 
usada por via oral no tratamento de diarreia associada ao uso de antibiótico, 
incluindo colite pseudomembranosa causada por Clostridium difficile. Pode ser 
utilizada para profilaxia em pacientes nos quais a infecção por microrganismos 
gram-positivos pode ser perigosa (por exemplo, em pacientes que necessitam 
de cirurgia dental ou ortopédica). 
 
4.1.2. Principais contraindicações 
Este medicamento é contraindicado em pacientes com histórico de 
hipersensibilidade a teicoplanina. 
 
4.1.3. Posologia 
Adultos: Para infecções por gram-positivos em geral: - Dose de ataque: 
3 doses de 400 mg IV a cada 12 horas; - Dose de manutenção: 400 mg IV ou 
IM uma vez ao dia. 
Idosos: Igual à dose dos adultos (se a função renal estiver gravemente 
comprometida, devem-se seguir as instruções para pacientes com função renal 
comprometida). Crianças acima de 2 meses de idade até 16 anos: Para as 
infecções por gram-positivos em geral: a dose recomendada é de 10 mg/kg por 
via intravenosa a cada 12 horas para as 3 primeiras doses (doses de ataque); 
as doses diárias subsequentes devem ser de 6 mg/kg em injeção única 
intravenosa ou intramuscular (doses de manutenção). Em infecções graves por 
microrganismos gram-positivos ou em crianças neutropênicas: a dose de 
ataque recomendada é de 10 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas para 
as 3 primeiras doses; as doses diárias subsequentes de manutenção devem 
ser de 10 mg/kg em única injeção intravenosa ou intramuscular. 
 
4.2. Vancomicina 
 
4.2.1. Indicações habituais 
Cloridrato de vancomicina é indicado para o tratamento de infecções 
graves causadas pela bactéria Staphylococcus aureus resistente a antibióticos 
 
 
betalactâmicos (ex.: penicilinas ou cefalosporinas). Também é indicado para 
tratar infecções causadas por outras bactérias suscetíveis em pacientes 
alérgicos a antibióticos betalactâmicos (ex.: penicilinas ou cefalosporinas) ou 
que não responderam a outros tratamentos. Cloridrato de vancomicina é 
indicado para o tratamento de infecção óssea; septicemia (infecção no 
sangue); infecção do trato respiratório inferior (pneumonia); infecção na pele e 
estruturas da pele. É indicado também para o tratamento e prevenção de 
endocardite (infecção das válvulas do coração). 
 
4.2.2. Principais contraindicações 
Cloridrato de vancomicina é contraindicado em pacientes com conhecida 
alergia a esse antibacteriano ou a outro glicopeptídeo. 
 
4.2.3. Posologia 
Adultos A dose intravenosa usual é de 2 g/dia divididos em: 500 mg a 
cada 6 horas ou 1 g a cada 12 horas. Outros fatores tais como idade ou 
obesidade, podem requerer modificação na dose usual diária. Pacientes com 
restrição de líquidos: A vancomicina deve ser administrada a uma 
concentração de no máximo 10 mg/mL e a uma velocidade de infusão de no 
máximo 10 mg/minuto. 
Idosos Administrar as mesmas doses de Adultos. Idosos têm maior chance de 
apresentar diminuição da função renal, pode ser necessário reduzir as doses 
(vide item Adultos com função renal diminuída). Crianças Crianças até 1 mês 
de idade: Estes pacientes têm um maior volume de distribuição e a 
função renal incompletamente desenvolvida, portanto as normas posológicas 
diferem das recomendadas para crianças maiores de 1 mês de idade e adultos, 
devendo-se diminuir as doses intravenosas diárias. 
 
5. Lincosaminas 
As lincosamidas (lincomicina e o mais ativo derivado semissintético, 
clindamicina) são derivados alquil de prolina e são desprovidos de um anel de 
lactona. Pode ser usada no tratamento de infecções de pele e tecidos moles 
causadas por estafilococos. Boa absorção oral faz deste antimicrobiano uma 
 
 
opção importante na terapia ambulatorial ou como seguimento após terapia 
intravenosa (NESI, 2019). 
 
5.1. Clindamicina 
 
5.1.1. Indicações habituais 
É indicado no tratamento das infecções causadas por bactérias 
anaeróbicas susceptíveis ou cepas susceptíveis de bactérias aeróbias gram- 
positivas como estreptocococs, estafilococos, e pneumococos, tais como: 1- 
infecções do trato respiratório superior, incluindo amigdalite, faringite, sinusite, 
otite média. 2- Infecções do trato respiratório inferior, incluindo bronquite e 
pneumonia. 3- Infecções da pele e tecidos moles, incluindo acne, furúnculos, 
celulite, impetigo, abscessos e feridas infeccionadas. Outras infecções 
especificas da pele e tecidos moles, como erisipela e panarício, podem 
também responder muito bem à terapia com cloridrato de clindamicina. 4- 
Infecções ósseas e infecções das articulações, incluindo osteomielite aguda e 
crônica e artrite séptica. 5- Infecções dentárias, incluindo abscessos 
periodontais, periodontite, gengivites e abscessos periapicais. 6- Infecções da 
pelve e do trato genital femininos, tais como endometrite, abcessos tubo-
ovarianos não- gonocócicos, celulite pélvica, infecção vaginal pós-cirurgica, 
salpingite e doença inflamatória pélvica (DIP), quando associado a um 
antibiótico apropriado de espectro gram-negativo. Em casos de cervicite por 
Chlamydia trachomatis, a monoterapia com clindamicina tem se mostrado 
eficaz. 
 
5.1.2. Principais contraindicações 
A vancomicina é contraindicada em pacientes com conhecida alergia a 
esse antibacteriano ou a outro glicopeptídeo. 
 
5.1.3. Posologia 
A dose deve ser determinada pela gravidade da infecção, pelas 
condições do paciente e pela suscetibilidade do patógeno. ADULTO (VIA 
ORAL) A dose diária recomendada é de 900-1800 mg, dividida em três ou 
quatro doses iguais. Para evitar a possibilidade de irritação do esôfago, 
 
 
cloridrato de clindamicina deve ser administrado com um copo cheio de água. 
Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deverá 
continuar pelo menos durante dez dias, a fim de diminuir a possibilidade de 
febre reumática ou glomerulonefrite subsequente em doença pélvica 
inflamatória (DIP), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de 
clindamicina, por via intravenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um 
antibiótico de espectro aeróbio gram-negativo apropriado, como gentamicina 
2,0 mg/kg, administrado via IV, seguido de 1,5 mg/Kg a cada 8 horas em 
pacientes com função renal normal. O tratamento IV deve ser continuado por 
pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente. 
Continua-se então o tratamento com cloridrato de clindamicina, administrando- 
se 450 mg a cada 6 horas até completar 10-14 dias de tratamento total. 
 
6. Macrolídeos 
Os macrolídeos são um grupo de medicamentos empregados no 
tratamento de doenças infeciosas, tanto na medicina humana quanto 
veterinária, estando atualmente entre os quatro antimicrobianos maisutilizados 
no mundo. A presença desses compostos em concentrações inadequadas 
pode desencadear uma série de problemas diretos, como reações alérgicas em 
indivíduos sensíveis, e de forma indireta, com o surgimento de cepas de 
bactérias resistentes (VELOSO, 2021). 
 
6.1. Azitromicina 
 
6.1.1. Indicações habituais 
Azitromicina di-hidratados comprimidos revestidos é indicado em 
infecções causadas por organismos suscetíveis, em infecções do trato 
respiratório inferior, incluindo bronquite e pneumonia, em infecções da pele e 
tecidos moles, em otite média aguda e infecções do trato respiratório superior, 
incluindo sinusite e faringite/tonsilite. (A penicilina é o fármaco de escolha usual 
no tratamento de faringite devido a Streptococcus pyogenes, incluindo a 
profilaxia da febre reumática. A azitromicina geralmente é efetiva na 
erradicação do estreptococo da orofaringe; porém dados que estabelecem a 
eficácia da azitromicina e a subsequente prevenção da febre reumática não 
 
 
estão disponíveis no momento). Nas doenças sexualmente transmissíveis no 
homem e na mulher, azitromicina di-hidratada é indicado no tratamento de 
infecções genitais não complicadas devido a Chlamydia trachomatis. É também 
indicado no tratamento de cancro devido a Haemophilus ducreyi, e em 
infecções genitais não complicadas devido a Neisseria gonorrhoeae sem 
resistência múltipla. Infecções concomitantes com Treponema pallidum devem 
ser excluídas. 
 
6.1.2. Principais contraindicações 
Azitromicina di-hidratada é contraindicado a indivíduos com 
hipersensibilidade à azitromicina, eritromicina, a qualquer antibiótico 
macrolídeo, cetolídeo ou a qualquer componente da fórmula listado no item I. 
Identificação do Medicamento - Composição. 
 
1.3. Posologia 
Uso em Adultos Para o tratamento de doenças sexualmente 
transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou 
Neisseria gonorrhoeae suscetível, a dose é de 1000 mg em dose oral única. 
Para todas as outras indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma 
dose total de 1500 mg deve ser administrada em doses diárias de 500 mg, 
durante 3 dias. Como alternativa, a mesma dose total pode ser administrada 
durante 5 dias, em dose única de 500 mg no primeiro dia e 250 mg, 1 vez ao 
dia, do segundo ao quinto dia. Uso em Crianças A dose máxima total 
recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500 mg. Em geral, a 
dose total em crianças é de 30 mg/kg. No tratamento para faringite 
estreptocócica pediátrica deveria ser administrada sob diferentes esquemas 
posológicos (vide a seguir). A dose total de 30 mg/kg deve ser administrada em 
dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias, ou a mesma dose total pode ser 
administrada durante 5 dias, em dose única de 10 mg/kg no primeiro dia e 5 
mg/kg, 1 vez ao dia, do segundo ao quinto dia. Uma alternativa para o 
tratamento de crianças com otite média aguda é dose única de 30 mg/kg. 
Uso em Pacientes Idosos A mesma dose utilizada em pacientes adultos 
pode ser utilizada em pacientes idosos. Pacientes idosos podem ser mais 
 
 
susceptíveis ao desenvolvimento de arritmias Torsades de Pointes do que 
pacientes mais jovens (vide item “5. Advertências e Precauções”). 
 
6.2. Claritromicina 
 
6.2.1. Indicações habituais 
A Claritromicina é indicada para o tratamento de infecções das vias 
aéreas superiores e inferiores e de infecções de pele e tecidos moles, por 
todos os microrganismos sensíveis à claritromicina, infecções disseminadas ou 
localizadas produzidas por micobactérias e para prevenção de infecção por 
Mycobacterium avium complex em pessoas infectados pelo HIV. 
Além disso, também é também indicado em associação com lansoprazol 
 e amoxicilina, para a erradicação do Helicobacter pylori, resultando em 
uma diminuição da recidiva de úlceras duodenais. 
 
6.2.2. Principais contraindicações 
 Contra-indicado para o tratamento de pacientes com conhecida 
hipersensibilidade aos antibióticos macrolídeos. Não deve ser usado em 
crianças menores de 12 anos. 
A segurança da utilização durante a gravidez ainda não foi estabelecida; 
assim, esse medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, a não 
 ser que o médico indique. 
Esse medicamento também não deve ser utilizado por mulheres que 
estejam amamentando. 
 
6.2.3. Posologia 
 A posologia habitual para adultos é de um comprimido de 250 mg, por 
via oral, a cada 12 horas. Nas infecções mais graves, a posologia pode ser 
aumentada para 500 mg, a cada 12 horas. 
A duração habitual do tratamento é de 6 a 14 dias. 
Em pessoas com função renal comprometida, com depuração da 
creatinina inferior a 30 ml/min, a dose deve ser reduzida à metade. 
 Em pessoas com infecções disseminadas ou localizadas por 
micobactérias, a dose recomendada para tratamento é de 500 mg, duas vezes 
 
 
ao dia. Se não for observada resposta clínica ou bacteriológica em 3 a 4 
semanas, a dose pode ser aumentada para 1.000 mg, duas vezes ao dia. A 
dosagem recomendada para profilaxia de Mycobacterium avium complex é de 
500 mg duas vezes ao dia. 
Para erradicação do Helicobacter pylori, a posologia recomendada é de 
500 mg, duas vezes ao dia em associação com lansoprazol 30 mg duas vezes 
ao dia e amoxicilina 1.000 mg, duas vezes ao dia por 7 a 10 dias. 
 
6.3. Eritromicina 
 
6.3.1. Indicações habituais 
 É indicado para crianças e adultos no tratamento das seguintes 
infecções ressaltando que culturas e testes de sensibilidade devem ser feitos: 
Infecções do trato respiratório superior de leve a moderada gravidade 
causadas por Streptococcus pyogenes, estreptococos do grupo viridans, 
Streptococcus pneumoniae, ou Haemophilus influenzae quando Eritrex 
comprimidos for utilizado concomitantemente com doses adequadas 
desulfonamidas, uma vez que nem todas as cepas de H. influenzae são 
sensíveis à eritromicina em concentrações normalmente alcançadas. 
Infecções do trato respiratório inferior de leve a moderada gravidade 
causadas por S. pyogenes, S. pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae ou 
Legionella, Pneumophila, Sífilis primária causada por Treponema pallidum. 
 
 A eritromicina é uma alternativa para o tratamento da sífilis primária em 
pacientes alérgicos à penicilina. No tratamento da sífilis primária devem ser 
efetuados exames do líquido cefalorraquidiano antes do tratamento e como 
parte do seguimento pós terapia. 
Difteria: como adjuvante à antitoxina, na prevenção de portadores e na 
erradicação do microrganismo Corynebacterium diphtheriae em portadores. 
Eritrasma: no tratamento de infecções devidas aoCorynebacterium 
 minutissimum. 
Amebíase intestinal causada por Entamoeba histolytica. Amebíase extra- 
entérica requer tratamento com outras drogas. 
Infecções devidas a Listeria monocytogenes. 
 
 
Infecções da pele e tecidos moles de leve a moderada gravidade 
causadas 
por S. pyogenes ou Staphylococcus aureus. Pode desenvolver 
resistência em estafilococos durante o tratamento. 
Coqueluche causada porBordetella pertussis.A eritromicina é eficaz na 
eliminação do microrganismo da nasofaringe. Alguns estudos clínicos sugerem 
que a eritromicina pode ajudar na profilaxia da coqueluche em indivíduos 
sensíveis expostos à doença. 
 Conjuntivite do recém-nascido, pneumonia da infância e infecções 
urogenitais durante a gravidez causadas por Chlamydia trachomatis. 
Quando as tetraciclinas são contraindicadas ou não toleradas, a 
eritromicina é indicada no tratamento de pacientes adultos com infecções 
uretrais não complicadas, endocervicais ou retais causadas por C.trachomatis. 
Profilaxia a curto prazo contra endocardite bacteriana (Streptococcus viridans- 
alfa-hemolíticos) antes de intervenções cirúrgicas ou dentárias em pacientes 
com histórias de febre reumática ou cardiopatia congênita ou adquirida, que 
sejam hipersensíveis à penicilina. 
 Doença dos legionários (Legionella pneumophila): Embora nenhum

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