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Farmacologia Revisando conteúdos já apresentados... Farmacologia Farmacologia Farmacologia – Droga Ideal INTRODUÇÃO Introdução à farmacologia Farmacologia Farmacodinâmica Farmacocínética Farmacocinética Estuda a cronologia dos processos Absorção Distribuição Biotransformação Excreção FARMACODINÂMICA Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação. VEÍCULO FARMACOLÓGICO: meio em que a droga se encontra dispersa FORMA FARMACÊUTICA: forma como a droga se apresenta para uso EXEMPLOS COMPRIMIDOS CÁPSULAS DRÁGEAS INJETÁVEIS LÍQUIDOS POMADAS OU CREMES Farmacologia - defnições DOSE: é a quantidade de droga administrada BIODISPONIBILIDADE: é a fração de um fármaco administrado que é evado à circulação sistêmica BIOEQUIVALÊNCIA: quando um fármaco pode ser substituído por outro sem consequências clínicas adversas. Farmacologia- definições TEMPO 1/2 VIDA: é o tempo ncessário para que a concentração plasmática do fármaco chegue em 50 %. É utilizado para o cálculo da posologia. ESTADO DE EQUILIBRIO ESTÁVEL: indica quando o fármaco atinge a concentração terapêutica. Farmacologia Atua sobre proteínas-alvo: Enzimas Transportadores Canais de ions Receptores Interação Fármaco vs. Receptor “Receptores são estruturas moleculares altamente especializadas, que tem no organismo afinidade de interar-se com substâncias endógenas com função fisiológica, e que podem também reagir com substâncias exógenas, que tenham características químicas e estruturais comparáveis às substâncias que ocorrem naturalmente no organismo.” Profª Drª W.P.B. Ramos Em relação aos receptores, os fármacos podem ser... -Agonista -> Ao se ligar ao receptor,ele desencadeia sua função\executa sua biológica. -Antagonista-> Se liga ao receptor, mas não exerce nenhuma função biológica. As vezes na farmacologia, são usados antagonistas para se ligar ao receptor, apenas para que outros fármacos não se liguem a ele. -Agonista Parcial – > Se liga ao receptor, mas não executa todas suas funções biológicas. Agentes modificadores ->Down-Regulation (Tolerância,Taquifilaxia) Causado pelo uso crônico do agonista. Quando um fármaco é administrado por um longo período, os receptores começam a diminuir sua capacidade, o que faz com que , na maioria das vezes, a pessoa aumentar a dose do fármaco. Ex. Etilista crônico, Uso de derivados opióides modificadores ->Up-Regulation (Supraregulação) Causado pelo uso crônico de antagonistas. Como o antagonista bloqueia os canais e não exerce nenhuma função, o organismo começa a produzir novos receptores. O grande problema é descontinuar a administração desse fármaco,pois o organismo terá inúmeros receptores para que outros fármacos se liguem a ele. Farmacologia Antagonismos: Antagonismo químico: duas substâncias se combinam em solução , perdendo-se o efeito do fármaco ativo. Ex: Uso de agentes quelantes (dimercaprol)que se ligam a metais pesados reduzindo sua toxicidade Farmacologia Antagonismo farmacocinético: o Antagonista reduz efetivamente a concentração do fármaco ativo em seu local de ação. Podendo ser: Através do aumento da velocidade de degradação do fármaco ativo. Ex: Warfarin + Fenobarbital = - efeito do warfarin; Redução da velocidade de absorção da susbstância ativa Aumento na taxa de excreção renal Farmacologia Antagonismo competitivo: ambos os fármacos se ligam aos mesmos receptores (reversível ou irreversível) Antagonismo fisiológico: substâncias de ações opostas tendem anular uma o efeito da outra. Ex: histamina atua sobre os receptores das células parietais da mucosa gástrica estimulando a secreção de ácido, enquanto o omeprazol bloqueia esse efeito ao inibir a bomba de prótons. Farmacologia Especificidade: Recíproca entre substâncias e ligantes. (subst se liga somente em determinados alvos e os alvos só reconhecem determinada substancia) Nenhum fármaco é totalmente específico: o aumento da dose faz com que ele atue em outros alvos diferentes provocando efeitos colaterais. Farmacologia Interação Fármaco – Receptor: Farmacologia Droga A agonista Droga B antagonista + + R R AR AR AR Resposta Nenhums Resposta Ocupação regulada pela afinidade Ativação regulada pela eficácia farmacocinética Farmacocinética: Estuda quantitativamente a cronologia dos processos metabólicos da absorção, distribuição, biotransformação e eliminação. Absorção Distribuição Biotransformação Excreção Farmacocinética MODELOS FARMACOCINÉTICOS: 1- Corpo é imaginado como um só compartimento, onde a droga penetra e onde é eliminada 2- Corpo formado por 2 compartimentos: um central – representado pelo sangue e o periférico - tecidos Modelo farmacocinético 1 Modelo Farmacocinético 2 Farmacologia Fatores relacionadosao paciente Estados fisiopatológicos Idade Sexo Tabagismo Consumo deAlcool Usode outros Medicamentos Anemias Disfunçãohepática Doenças renais Insuficiência Cardíaca Infecção Queimaduras Febre Fatores que podem influenciar os processos farmacocinéticos Farmacologia Absorção É o processo pelo qual o medicamento, principalmente administrado por via oral, intramuscular ou retal, chegam, sem sofrer alterações, ao meio tissular, de onde se distribuirão pelo corpo, em geral através do sangue. Fatores que influenciam a absorção: Características físico-químicas da substância ativa, propriedades da formulação farmacêutica e processos fisiológicos característicos do paciente. Farmacologia Distribuição Após alcançar a circulação sistêmica , a passagem do fármaco ou sua captação por qualquer tecido dependem de vários fatores: propriedades físico-químicas, tamanho molecular, solubilidade e tamanho do tecido e fluxo sanguíneo tecidual. Mecanismo de primeira passagem Metabolismo de primeira passagem (também conhecido como metabolismo pré-sistêmico ou sistesmico ou efeito de primeira passagem) é um fenômeno do metabolismo da droga no qual a concentração da droga é significantemente reduzida pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica. Distribuição dos Fármacos FÁRMACOS LIGADOS À PROTEÍNAS E HIDROSSOLÚVEIS FICAM PRINCIPALMENTE NO COMPARTIMENTO PLASMÁTICO FÁRMACOS LIPOSSOLÚVEIS ACUMULAM-SE NO TECIDO ADIPOSO Eliminação Eliminação: Os fármacos são eliminados do organismo por biotransformação e excreção . Rins e fígado: Fígado: biotransformação – enzimas capazes de reduzir, oxidar, hidrolisar ou conjugar compostos Rins: excreção dos fármacos e seus metabólitos: fármacos excretados na bile e eliminados nas fezes Eliminação dos Fármacos RINS GRANDE MAIORIA DOS FÁRMACOS PULMÕES AGENTES VOLÁTEIS OU GASOSOS SISTEMA BILIAR EXCRETADAS PELA BILE ATRAVÉS DO FÍGADO SOFRE REABSORÇÃO INTESTINAL Vias de Administração VIAS DE ADMINISTRAÇÃO CLASSIFICAÇÃO ENTERAIS PARENTERAIS TÓPICA INALATÓRIA VIA ORAL - VANTAGENS Auto-administração, econômica, fácil Confortável, Indolor Possibilidade de remover o medicamento Formas farmacêuticas: cápsulas, comprimidos, etc... VIA ORAL – DESVANTAGENS absorção variável (ineficiente) período de latência médio a longo ação dos sucos digestivos Interação com alimentos pacientes não colaboradores (inconscientes) Fenômeno de primeira passagem VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - VANTAGENS (mucosa oral e sub-lingual) Fácil acesso e aplicação Circulação sistêmica Latência curta Emergência VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - DESVANTAGENS Pacientes inconscientes Irritação da mucosa Dificuldade em pediatria VIA RETAL - VANTAGENS Circulação sistêmica Pacientes não colaboradores (semi-conscientes, vômitos) Impossibilidade da via oral Impossibilidade da via parenteral Formas farmacêuticas: supositórios e enemas VIA RETAL - DESVANTAGENS Lesão da mucosa Incômodo Expulsão Absorção irregular e incompleta VIA INTRA-MUSCULAR - VANTAGENS Efeito rápido com segurança Via de depósito ou efeitos sustentados VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENS Dolorosa Não suporta grandes volumes Absorção relacionada com tipo de substância: sol. aquosa - absorção rápida sol. oleosa - absorção lenta Formas farmacêuticas: injeções Músculos: deltóide, glúteo, VIA ENDOVENOSA - VANTAGENS Efeito farmacológico imediato Controle da dose Admite grandes volumes VIA ENDOVENOSA - DESVANTAGENS Material esterilizado Pessoal competente Irritação no local da aplicação Facilidade de intoxicação Acidente tromboembólico VIA SUBCUTÂNEA Absorção constante e lenta Implante de Pellets (sobre a pele) VIA INTRADÉRMICA Fácil acesso Ações locais e sistêmicas Vacinas e testes alérgenos OUTRAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO INTRAOCULAR PULMONAR TRANSMUCOSAS DÉRMICA NASAL
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