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PrincPrincíípios de Sistempios de Sistemáática tica AnimalAnimal Todos os organismos vivos podem ser divididos em duas categorias: 1. Procariontes - sem organelas e sem núcleo. Com material genético disperso no citoplasma. Domínios Eubacteria e Archaea ou Reino Monera 2. Eucariontes - com organelas e núcleo envolvidos por membrana. Cromossomos abrigados no núcleo. Domínio Eukariota ou Eukaria: a) Reino Fungi - uni ou multicelulares e heterótrofos (bolores, cogumelos) b) Reino Plantae (Metaphyta) - multicelulares e autótrofos c) Reino Protista - microrganismos unicelulares (podendo formar colônias) e algumas algas. 80.000 espécies descritas (10% da diversidade?) d) Reino Animalia (Metazoa) - multicelulares e heterótrofos. 1 milhão 300 mil espécies descritas (10 a 200 milhões desconhecidas) Descrição x Extinção Origem da diversidade animalOrigem da diversidade animal • Teoria Criacionista - Toda a biodiversidade criada por um ser superior. Gênesis - "cada um segundo a sua espécie" • Teoria Evolucionista - Espécies diferentes evoluíram a partir de ancestrais comuns e a seleção natural direcionou modificações estruturais. Charles Darwin - A origem das espécies (1859) Como estudar uma diversidade tão considerComo estudar uma diversidade tão consideráável?vel? Karl Von Linné (Linnaeus) - Systema Naturae (1735-1768) – Classificação da fauna conhecida em categorias taxonômicas: ReinoReino FiloFilo ClasseClasse OrdemOrdem FamFamíílialia GêneroGênero EspEspééciecie - grupo de populações naturais capazes de se reproduzir e isoladas reprodutivamente dos demais grupos. – Sistema binomial – Uso do latim Mula= Equus africanus asinus x Equus caballus • Sistemática: Estudo científico das formas dos organismos, sua diversidade e a relação entre eles. • Classificação: Ordenação dos organismos em conjuntos (categorias taxonômicas) com base em seu parentesco. • Taxonomia: Estudo teórico da classificação, incluindo suas bases, normas e regras. • Nomenclatura: Aplicação de nomes distintos (táxons) a cada categoria taxonômica. SistemSistemáática Zooltica Zoolóógicagica • Uso dos 7 níveis básicos é obrigatório para a classificação • Prefixos Super, Sub e Infra foram adicionados criando novas categorias • Coorte (entre classe e ordem) e Tribo (entre família e gênero) • Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (iczn.org) SistemSistemáática Zooltica Zoolóógicagica CCóódigo Internacional de Nomenclatura Zooldigo Internacional de Nomenclatura Zoolóógicagica • Princípios: – Prioridade – Universalidade • Grafia: – Gênero e espécie em itálico ou grifados, sendo o gênero iniciado por letra maiúscula. Ex: Pisaster giganteus – Subgênero em itálico ou grifado, entre parêntesis após o gênero, iniciado por letra maiúscula. Ex: Bosmina (Sinobosmina) freyi – Subespécie em itálico ou grifada, após a espécie. Ex: Ceriodaphnia cornuta rigaudi CCóódigo Internacional de Nomenclatura Zooldigo Internacional de Nomenclatura Zoolóógicagica • Grafia: – Categorias superiores não italizadas ou grifadas, iniciadas por uma letra maiúscula – Sufixos determinados: • Subordem = "ina", Ex: Hominina • Superfamília = "oidea", Ex: Hominoidea • Família = "idae", Ex: Hominidae • Subfamília = "inae", Ex: Homininae • Tribo = "ini", Ex: Hominini • Autoria – O descritor e ano da descrição devem ser apresentados junto do nome da espécie. Ex: Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 – Quando não se conhece o descritor, adiciona-se o revisor da descrição e a data da revisão. Ex: Bothrops jararaca [Roberto], 1913 – Quando se altera o nome da espécie, coloca-se a data da alteração do nome entre parêntesis. Ex: deMusca muscini Roberts, 1816 paraMusca danovai Roberts, (1914) – Quando se altera o gênero, coloca-se o nome do descritor entre parêntesis e a data da alteração. Ex: de Biapertura verrucosa Sars, 1901 para Anthalona verrucosa (Sars), 2011 SinonSinoníímia x Homonmia x Homoníímiamia • Sinonímia: Nome diferente dado a uma espécie já descrita e nomeada anteriormente, por simples desconhecimento diferente das revisões. Não é válido, mantendo-se o primeiro nome. • Homonímia:Nome igual atribuído a táxons diferentes. Válido quando se tratam de organismos de diferentes reinos. Ex: Cannabis é um gênero de ave e de vegetal DescriDescriçção x Identificaão x Identificaççãoão • Descrição: Caracterização de uma nova espécie a partir de indivíduos-tipo – Série-tipo: Conjunto de indivíduos a partir dos quais pretende-se descrever uma espécie, preservados em museu para representá-la Holótipo: indivíduo de uma série-tipo usado na descrição Parátipos: demais indivíduos da série-tipo, usados para analisar variações intra-específicas Quando o coletor não determina quem deve ser o holótipo, todos os indivíduos da série são considerados Síntipos. A partir deles, é escolhido um Lectótipo (usado na descrição) e os demais são designados Paralectótipos (usados para comparação). A descrição da espécie deve ser publicada e as características listadas podem ser usadas para construir chaves de identificação. • Identificação: Reconhecimento de um indivíduo cuja espécie já foi descrita DescriDescriçção x Identificaão x Identificaççãoão Monótipo: quando se desconhece a existência de outros indivíduos da espécie e a descrição se baseia nesse único exemplar Neótipo: indivíduo designado para substituir um holótipo ou lectótipo que foi perdido ou danificado CHAVE DICOTÔMICA DE IDENTIFICAÇÃO PARA ANFÍBIOS ANUROS DO NOROESTE PAULISTA 1a. Cristas craniais presentes (Figura 7A); pele áspera; membranas interdigitais entre os dedos das mãos ausentes e bastante reduzidas ou ausentes entre os dedos dos pés; glândulas paratóides presentes (Figura 7A) ..............................BUFONIDAE: Rhinella 2 1b. Cristas craniais ausentes; pele lisa ou pouco granulosa, sem protuberâncias; glândulas paratóides ausentes .......................................................................................... 3 2a. (1a) Glândula paratóide grande (Figura 7A), com comprimento maior que 25% do CRC; glândula paracnêmica presente na região da tíbia (Figura 7B); CRC variando entre 120 e 160 mm. Maioria dos indivíduos sem faixa creme na maxila superior ........................................................................................................................R. schneideri 2b. Glândula paratóide pequena, com comprimento menor que 20% do CRC; glândula paracnêmica ausente; CRC variando entre 52 e 70; a maioria dos indivíduos com uma faixa creme na maxila superior, que se estende do lábio superior até a margem do olho; presença de uma faixa branca vertebral no dorso ................................................R. ornata 3a. (1b) Corpo ovalado; focinho acuminado; cabeça pequena e triangular; com um único tubérculo metatarsal (Figura 7H); tímpano indistinguível; dedo III do pé maior que dedo V (Figura G); ventre sem grânulos; membros reduzidos, com dedos pequenos sem discos adesivos e com tubérculos subarticulares ..............................MICROHYLIDAE 4
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