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* * OS EUCARIOTOS PROTOZOÁRIOS E HELMINTOS Protozoários (Protista) Protozoa - “primeiro animal” Unicelulares Heterotróficos Água e solo Estagio de alimentação e desenvolvimento = trofozoítos Poucas espécies patogênicas Reprodução assexuada (fissão ou brotamento) Reprodução sexuada (conjugação) Produção de cistos (condições adversas e sobrevivência dos parasitas fora de seu hospedeiro) Maioria aeróbios e anaeróbios (intestinais) Digestão em vacúolos envolvidos por membranas Dejetos excretados através da membrana plasmática ou poro anal especializado Helmintos (Animalia) Animais parasitas Multicelulares Apresentam sistemas: digestório, excretor, reprodutor, circulatório e nervoso) Especializações para a vida parasitária: - ausência de sist. digestivo - sist. nervoso reduzido - locomoção reduzida ou ausente - ap. reprodutor complexo Ciclos de vida extremamente complexos Platelmintos (vermes achatados): Trematodas (forma de folha) e Cestodas (tênias) Nematoda (vermes arredondados) X * * PROTOZOÁRIOS Unicelulares, eucariontes, heterótrofos Vida livre ou parasitas Digestão intracelular Locomoção por cílios e flagelos Reprodução: sexuada e assexuada Transmissão: direta ou indireta Principais parasitoses: - Amebíase - Giardíase - Doença de Chagas - Malária - Leishmaniose - LTA (úlcera de Bauru) - LV (calazar) - Toxoplasmose * * * * DOENÇA DE CHAGAS Parasitologia 2016.1 Profa. Dra. Carolina Magalhães * * DOENÇA DE CHAGAS INTRODUÇÃO Primitivamente enzootia antropozoonose zoonose Carlos Chagas 1907-1909 Lassance 14/04/1909 – Berenice(2 anos) Carlos Chagas descobriu: Agente etiológico (Trypanosoma cruzi) Biologia no hospedeiro vertebrado e invertebrado Seus reservatórios Diversos aspectos da patogenia Sintomatologia da doença * * * * Mapa da Incidência da Doença de chagas no mundo * * Filo Sarcomastigophora Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae Gênero Trypanosoma Espécie Trypanosoma cruzi (Ptz flagelado) CLASSIFICAÇÃO DO T.cruzi MORFOLOGIA Amastigota Epimastigota Tripomastigota * * HABITATS No hospedeiro vertebrado Tripomastigota Sangue periférico Amastigota Tecido (fibras musculares cardíacas e digestivas) No hospedeiro invertebrado Epimastigota Intestino médio Tripomastigota Luz do reto metacíclico * * MECANISMOS DE TRANSMISSÃO Transmissão natural ou primária Vetorial Penetração dos tripomastigotas metacíclicos através da pele ou mucosas OUTROS MECANISMOS Transfusão sanguínea, transmissão congênita, acidentes de laboratório, transplante, amamentação, oral (alimentar). alimentação * * * * Habitat * * * * * * * * DOENÇA DE CHAGAS PERÍODO DE INCUBAÇÃO FASE AGUDA 5 a 14 dias (após a picada do inseto vetor) 30 a 40 dias (por transfusão de sangue) FASE CRÔNICA Mais de 10 anos após a infecção inicial. FORMAS CLÍNICAS (Freqência no Brasil) Fase aguda: assintomática 90% a 98% sintomática 2% a 10% Fase crônica:forma indeterminada 50% a 69% Forma cardíaca 13% Forma digestiva 10% Formas mistas 8% * * PATOGENIA FASE AGUDA 10 a 15 dias. Morte em 10% dos casos, principalmente em crianças c/meningoencefalite * Sinal de Romanã e Chagoma de Inoculação. Manifestações clínicas : Quando aparente Febre (pouco elevada), mal-estar, cefaléia, astenia, taquicardia, enfartamento ganglionar, edema, hepatoesplenomegalia, miocardite aguda (na maioria das vezes só traduzivel eletrocardiograficamente), manifestações cutâneas (chagoma de inoculação e sinal de Romanã), meningoencefalite. Chagoma de Inoculação ou Sinal de Romaña * * FASE CRÔNICA FASE CRÔNICA ASSINTOMÁTICA Forma indeterminada (10 a 30 anos): passada a fase aguda aparente ou inaparente, o indivíduo alberga uma infecção assintomática, que pode nunca se manifestar ou se manifestar anos ou décadas mais tarde, em uma das formas crônicas. O que é um paciente chagásico crônico indeterminado? É positivo para exames sorológicos e/ou parasitológicos específicos; Não apresenta sintomas ou sinais da doença (exame clínico, eletrocardiograma, exames radiológicos cardíacos e digestivos normais; Pode apresentar miocardite discreta, com intensa denervação do Sistema Nervoso Autônomo e intensa atividade imunológica, com presença de anticorpos líticos. FASE CRÔNICA SINTOMÁTICA Baixa parasitemia com lesões típicas no coração e tubo digestivo. Cardiopatia Chagásica crônica Megaesôfago Megacólon * * FORMA CARDÍACA é a mais importante forma de limitação ao doente chagásico e a principal causa de morte.Pode apresentar-se sem sintomatologia, mas com alterações eletrocardiográficas, como uma síndrome de insuficiência cardíaca progressiva, insuficiência cardíaca fulminante, ou com arritimias graves e morte súbita. SINAIS E SINTOMAS palpitação, dispnéia, edema, dor precordial, tosse, tonturas, desmaios, etc OBS: Rx de torax revela cardiomegalia global discreta, moderada ou acentuada. A Frequente disritimia cardíaca ocorre pelas destruiçõoes dos neurônios formadores e condutores do estímulo. As mortes súbitas ocorrem quando há bloqueio na condução do estímulo átrio- ventricular. FORMA DIGESTIVA carateriza-se por alterações ao longo do trato digestivo, sendo o megaesôfago e o megacólon as manifestações mais comuns. * * Megacólon avançado (Coura, 2004) * * PATOGÊNESE DA DC Parasita depositado na pele lesionada Reação inflamatória local (resposta linfo-reticular) Englobados pelos macrófados Fígado, baço, gânglios linfáticos, músculos esqueléticos e cardíacos Pseudocistos de amastigotas Ruptura dos amastigotas no miocardio Miocardite aguda (LT CD4 e CD8 + IL2 e IL4) Reação inflamatória crônica Destruição muscular e neuronal Reação de hipersensibilidade, fibrose, miocardiopatia, arritmia, megas * * MÉTODOS PARA DIAGNÓSTICO FASE AGUDA: 1- Sorológico: reação de imunofluorescência indireta com pesquisa de IgM 2- Parasitológico: - gota espessa: corado pelo GIEMSA, este método tem mais chances de detectar o parasito do que o método anterior, por concentrar maior quantidade de sangue em um mesmo espaço, somente utilizado em casos com alta parasitemia. - esfregaço sanguíneo - exame de sangue a fresco: procura do parasito em gota de sangue colocada entre lâmina e lamínula. Exame de sangue a fresco Exame de gota espessa * * - FASE CRÔNICA: 1- Sorológico: - Reação de Imunofluorescência Indireta com pesquisa de IgG; - ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay): é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no plasma. - Hemaglutinação Indireta* *Guerreiro - Machado ou fixação de complemento: técnica não mais utilizada devido a falta de padronização 2- Parasitológico: - Xenodiagnóstico Imunofluorescência Indireta ELISA Hemaglutinação indireta * * XENODIAGNÓSTICO * * Mamíferos silvestres Ninhos Triatomineos silvestres Cafua Mamíferos domésticos Triatomineos domiciliados Homem. Reservatórios Silvestres Tatu, Gambá, Morcego e Roedores. Reservatórios Domésticos Cão, gato e o próprio homem Distribuição no Brasil RS, SC, Pr, SP, MG, Go e o Nosdeste. EPIDEMIOLOGIA INDICAÇÃO DE TRATAMENTO Todo indivíduo com infecção chagásica (fase aguda) Casos congênitos (fase aguda) Reativação da parasitemia por imunossupressão(AIDS e outras doenças imunossupressoras) Transplantado que recebeu órgão de doador infectado Contra-indicado para gestantes, porque além de não impedir a infecção congênita, as drogas podem causar danos ao cencepto. * * TRATAMENTO ESPECÍFICO BENZONIDAZOL (Efeito apenas contra as formas sanguíneas) Adultos 5 mg/kg/dia, durante 60 dias. Crianças 7-10 mg/kg/dia, durante 60 dias A quantidade diária deve ser tomada em 2 ou 3 ocasiões, com intervalos de oito ou doze horas. Efeitos colaterais cefaléias, tonturas, anorexia, perda de peso, dermatites, deplação das células da série vermelha. TRATAMENTO ESPECÍFICO NIFURTIMOX (Age contra as formas sanguíneas e parcialmente formas teciduais até 90 dias) Adultos 8-10 mg/kg/dia, durante 60 a 90 dias. Crianças 15 mg/kg/dia, durante 60 a 90 dias. A quantidade diária deve ser tomada em três ocasiões, com intervalo de 8 horas (no momento está fora do mercado) Efeitos colaterais anorexia, emagrecimento, depressão medular. * * TRATAMENTO SINTOMÁTICO FORMAS CARDÍACAS Cardiotônicos, diuréticos, antiarrítmicos, vasodilatadores, etc., em alguns casos, indica-se a implantação de marcapasso. FORMAS DIGESTIVAS uso de dietas, laxativos ou lavagens. Em estágios mais avançados, impõe-se a dilatação ou correção cirúrgica do órgão afetado. Melhoria das habitações rurais Controle ao doador de sangue Combate ao barbeiro com: organização de campanha (uso de inseticidas) Levantamento das espécies implicadas Controle da transmissão congênita Vacina (em fase de estudos) PROFILAXIA * * IMUNOLOGIA NA DC IMUNIDADE NATURAL: depende da reação inflamatória e fagocitose. Ocorre produção de IFN-2 (ativador de macrófagos); Macrófagos ativados produzem: TNF, IL-2 e óxido nítrico (destruição dos parasitas e agravamento da infecção) * * IMUNIDADE ADQUIRIDA - ATIVIDADE DOS AC: começam a aparecer no 6º. dia; - ATIVIDADE DOS MACRÓFAGOS: ativação dos LT que excretam INFgama induzindo os macrófagos a produzirem IL-1, TNF e NO altamente tóxicos para macrófagos parasitados (atividade tripanolítica); Controle da parasitemia em níveis baixos; * * ATUALIDADES EM DC - 12 mil mortes/ano na América Latina - É a 4ª causa de morte no Brasil entre as doenças infecto-parasitárias - Pacientes concentrados nas grandes cidades, principalmente região Sudeste - Vacina em teste * * MALÁRIA Parasitologia 2015.2 Profa. Dra. Carolina Magalhães * * MALÁRIA A malária é uma doença de conhecimento médico (Hipócrates, 460-370 a.C.) e popular desde épocas remotas, ocorrendo em grandes áreas da Europa, Ásia, Oceania e Américas. termo malária (origem italiana): os médicos afirmavam que a malária era adquirida ao se respirar o ar pestilento dos pântanos (mal ária ou mau ar). plasmódios são protozoários ESPOROZOÁRIOS: não possuem estrutura de locomoção. Nomes populares: paludismo, impaludismo, sezão, febre palustre, maleita, tremedeira. * * CLASSIFICAÇÃO * Classe Esporozoa * Subordem Haemosporina * Ordem Eucoccidiida * Família Plasmodiidae * Gênero Plasmodium * Espécies Plasmodium vivax Terçã benigna Plasmodium falciparum Terçã maligna Plasmodium malarie Febre quartã Plasmodium ovale Terçã benigna Plasmodium vivax e P. ovale agente da febre terçã benigna com ciclo febril que retorna a cada 48 horas. Plasmodium falciparum agente da febre terçã maligna com acessos febris que se repetem clinicamente com intervalos de 36 a 48 horas. Plasmodium malariae causa da febre quartã, que se caracteriza pela ocorrência de acessos febris a cada 72 horas. * * MORFOLOGIA - FORMAS EVOLUTIVAS OBS: * estágios diplóides * * * * TRANSMISSÃO Inoculação de esporozoítos durante a picada de mosquitos fêmeas do gênero Anophelis. Outros mecanismos – Transfusão sanguínea e transmissão congênita. AGENTE TRANSMISSOR ORDEM - DIPTERA FAMÍLIA - CULICIDAE SUBFAMILIA - CULICINAE GÊNERO - ANOPHELIS SUBGÊNERO - NISSORHYCHUS A.(N.) darlingi, A.(N.) aquasalis, A.(N.)albitarsis KERTEZIA A.(K.) bellator, A.(K.) homunculus A.(K) cruzii * * HÁBITAT * No hospedeiro vertebrado Hepatócito Fase pré-eritrocítica Hemácias Fase eritrocítica * No hospedeiro invertebrado Estômago e glândulas salivares CICLO EVOLUTIVO HETEROXÊNICO * Ciclo sexuado ou esporogônico Inseto * Ciclo assexuado ou esquizogônico homem (divisão nuclear seguida da divisão do citoplasma, constituindo indivíduos isolados denominados merozoítos) * * * * Células de kupffer Crises febris 6 a 15 dias * * * * * * PATOGENIA E QUADRO CLÍNICO * Pigmento malárico Hemozoína – Fagocitado pelas celulas de Kupffer no fígado ou pelos macrófagos do baço e de outros órgãos induz a liberação de pirogênio. * Glicólise anaeróbica, aumenta a produção de lactato e acidose láctica ACESSOS MALÁRICOS OU PAROXISMO: * Febre : A febre tem como causa os pigmentos maláricos, que são substâncias pirogênicas e a liberação do pirogênio endógeno pelos monócitos e macrófagos, ativados pelo parasito. Fase 1: Calafrios É um frio subjetivo, pois a temperatura já encontra-se em ascensão: o doente fica pálido, cianótico , pele fria, tremores, pulso rápido e fino, com náuseas e vômitos. Após 15 minutos inicia-se a segunda fase. Fase 2: Sensação de calor, rosto afogueado e cefaléia intensa A temperatura alcança 39 e 40C, pulso cheio e amplo, pele seca e quente, delírio. A situação permanece por duas a quatro horas Fase 3: Sudorese e queda da temperatura Uma sensação de alívio substitui o mal-estar anterior * * A malária é uma doença sistêmica, onde vários órgãos podem ser atingidos isolada ou conjuntamente, ocorrendo desde casos benignos e crônicos até formas agudas ou fatais. A patogenia da doença reside em 2 pontos: Anoxia decorrente da anemia (destruição das hemácias). Processos imunológicos. * * Período pré-patente (inoculação dos esporozoítos até a parasitemia) P. vivax: 8 (13-17) P. falciparum: 5 (8-12) P. malarie: 14 (28-37) Período de Incubação (inoculação até aparecimentos dos primeiros sintomas) P. vivax: 10 – 15 P. falciparum: 7 – 10 P. malariae: 30 * * Acesso malárico Calafrio, calor e suor 1- CALAFRIO - forte sensação de frio - tremores do corpo - pulso mais rápido e fino - palidez - extrema fraqueza - 20 a 60 minutos 2- CALOR - intensa sensação de calor - rosto avermelhado - temperatura entre 39 e 41oC - dor de cabeça forte - com pulso cheio - 2 a 3 horas 3- SUOR - sudorese intensa - sensação de alívio. P. vivax - 48 horas P. ovale - 48 horas P. falciparum – 36-48 horas P. malariae – 72 horas. * * PATOGENIA E QUADRO CLÍNICO 1- Alterações no sangue: destruição de hemácias parasitadas após a esquizogonia * Anemia Destruição de hemácias parasitadas no baço Destruição de hemacias sadias no baço, hemólise de hemácias normais, por auto anticorpos 2- Sistema macrófago-linfóide: hiperplasia de macrófagos e demais células do SFM que ficam repletas de pigmentos, parasitos e restos celulares fagocitados. Todas as funções associadas a estas células ficam prejudicadas, inclusive a fagocitose. 3- Baço: - Infecções agudas: dilatado e escuro, fagocitose intensa, repleto de hemácias parasitadas - Infecções crônicas: esplenomegalia permanente. * * PATOGENIA E QUADRO CLÍNICO 4- Fígado: - Fase aguda: congesto, ligeiramente aumentado - Fase crônica: hepatomegalia e coloração mais escura 5- Medula óssea: hiperplasia das células, acumulação de pigmento malárico, … 6- Cérebro: congestão e edema * * Malária causada pelo P. falciparum casos mais graves adultos não imunes, crianças e gestantes internação e com evolução, às vezes fatal Malária cerebral, insuficiência renal, edema pulmonar agudo, anemia grave, icterícia acentuada, hipertermia e vômitos. * * Patogenia e Sintomatologia 1- Recaídas: Infecções por P. vivax e P. ovale Formas hipnozoítas no fígado Latência: 1 mês -2 anos. 2- Recrudescências: Cura aparente: resposta inadequada ao tratamento Reaparecimento da parasitemia Sobrevivência das formas eritrocíticas. * * * * DIAGNÓSTICO * CLÍNICO * Laboratorial Pesquisa do Plasmódio Esfregaço sanguíneo e em gota espessa(Giemsa) Sorológico: RIFI (imunofluorescência indireta), ELISA, FIXAÇÃO DO COMPLEMENTO, PCR (reação em cadeia da polimerase – amplificação do DNA). * * TRATAMENTO * Quinina Age sobre os trofozoítos, esquizontes e merozoítos * Amino-4-quinolonas (Cloroquina, Aralen, Amodiaquina ou camoquim) Age sobre as formas sanguíneas exceto gametócitos de P. falciparum * Amino-8-quinolinas (Plasmoquina, Primaquina) Age sobre os esquizontes hepáticos e sobre os gametócitos. * Pirimidina (pirimetamina) Age sobre formas hepáticas e sanguíneas * Sulfonamida (Fanasulf) P. falciparum cloroquino resistente * * PROFILAXIA * INDIVIDUAL Evitar a aproximação às áreas de risco após o entardecer e logo ao amanhecer do dia Uso de repelentes, dormir com mosquiteiros, telar janelas e portas Uso de quimioprofiláticos Iniciar 01 semana antes (Mefloquina) Terminar 30 dias após *COLETIVA CONTROLE Reduzir a incidência da doença em determinadas áreas. - Medidas de combate ao vetor - Medidas de combate às larvas - Medidas de saneamento básico - Medidas para melhorar as condições de vida - Tratamento dos doentes ERRADICAÇÃO Extinguir a doença, eliminar os reservatorios e impedir que ela recomeçe. * * *Principais fatores responsáveis pelo recrudecimento da Malária Populações de P. falciparum resistentes a drogas (cloroquina) Populações de Anopheles com resistência comportamental ao DDT Deslacamentos de trabalhadores de zonas de foco para zonas livres do Plasmodium, mas com o mosquito transmissor VACINAÇÃO CONTRA A MALÁRIA Em estudo contra formas hepáticas, esporozoítas, formas assexuadas, eritrocíticas e os gametócitos. * * IMUNOLOGIA NA MALÁRIA - A resistência decorre da interação de diferentes fatores que regulam as relações parasito-hospedeiro; - A imunidade depende de fatores genéticos e mecanismos fisiológicos inespecíficos * * IMUNIDADE NATURAL Resistência absoluta = impede determinadas espécies de parasita de infectarem o homem; Resistência relativa = depende da capacidade do organismo hospedeiro mobilizar rapidamente seu sistema macrófago-linfóide contra os parasitos. Hemoglobinas anormais (mutação genética) - anemia falciforme (drepanocitose) Anemia devida à hemoglobina C (Hb-C) Talassemias (anemia hereditária autossômica recessiva) Indivíduos com deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase (G-6-PD); Pessoas indenes em áreas malarígenas (sem explicação) mas, são produto de uma seleção natural no seio de populações longamente submetidas à prova do parasitismo pelos plasmódios; * * IMUNIDADE ADQUIRIDA - Varia com a espécie, linhagem e número de parasitos inoculados; - Condições do paciente, estado nutricional, repouso ou fadiga, uso de medicamentos; - Áreas hiperendêmicas: passiva, durante os 3 primeiros meses, nas crianças que receberam das mães, por via placentária as IgG. Pode ser aumentada caso, nesse período, ocorra a amamentação (IgA). * * ATUALIDADES NA DC E MALÁRIA - 12 mil mortes/ano na América Latina - É a 4ª causa de morte no Brasil entre as doenças infecto-parasitárias - Pacientes concentrados nas grandes cidades, principalmente região Sudeste - Vacina em teste DC MALÁRIA 216 milhões de novos casos/ano 655 mil mortes/ano 3,3 bilhões de pessoas em risco principal causa parasitária de morbidade e mortalidade em todo o mundo - Mosquitos mais resistentes - Casos de malária autóctone no RJ - Vacina em teste * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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