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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - TGA Aula 2- Abordagem de Relações Humanas TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas O que vamos estudar hoje Fundamentos do Estruturalismo; Conflito desejado; Tipologia de poder de Etzioni; Tipologia de Blau e Scott; Aspectos principais do Estruturalismo; Comentários ao Estruturalismo; Cidadania Depende de Nós. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Para alguns autores, a Abordagem de Relações Humanas surgiu para contrariar a Teoria Clássica de Taylor, Fayol e Ford. Outros acreditam que ela veio para mostrar que era possível integrar a organização formal e as relações huma nas com o objetivo de conquistar os melhores resultados. X TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Filósofo e pedagogo norte-americano (1859-1952) Sua obra A Natureza Humana e a Conduta, de 1922, o autor se preocupou com a complexidade do homem e defendeu que ele deveria ser com- preendido em sua totalidade. Negação ao Homem-máquina JOHN DEWEY TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Sociólogo e Economista italiano (1848-1923) Confrontou os fundamentos da Economia que analisava a ação humana como sendo lógica e racional nas decisões de como ad- quirir bens escassos. Pareto defendeu que a ação humana era governada também por fatores não lógicos, isto é, emocionais. Compra por impulso VILFREDO PARETO TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Pareto defendeu que a sociedade é dividida em dois gran des grupos: a elite, formada por indivíduos com qualidades superiores, e a não elite, formada pelo resto, i.e, a massa, que, em última análise, não ascenderia para a elite. Entre- tanto, alguns membros privilegiados da não elite poderiam ascender para a elite utilizando as capacidades de que dispunham. Segundo o autor, a elite mantém o poder pela força ou pela fraude. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Administradora, Advogada, Economista e Filósofa norte-americana (1868-1933) Conhecida como A Profetisa do Gerenciamento, olhou além do homo economicus do taylorismo percebendo que o ser humano somente se de- senvolve quando carregado de responsabilidade. MARY PARKER FOLLETT TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas “O verdadeiro lider não tem seguidores, mas pessoas trabalhando com ele” Mary Parker Follett TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Assim como Taylor, Follett também defendia a cooperação entre gerentes e seus subordinados para o sucesso orga- nizacional. Valorizou os aspectos não formais da vida nas organizações. Contudo, isto não significava abandonar as normas formais. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Mary Parker Follett antecipou em quase 50 anos os estudos sobre o gerenciamento, em particular com o que chamou de Lei da Situação: a autoridade está baseada no conhecimen to e na experiência do indivíduo, sendo adequada para cada circunstância. A PROFETISA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Resposta Circular: afirmou que as relações entre pessoas estão em constante modificação e que o simples contato entre elas muda a maneira de um ver ao outro. OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Conflito Construtivo: para Follett as divergências são essen ciais às relações por exporem diferenças de opiniões que, a qualquer momento, se revelam e podem ser danosas ou não. Para a autora, existem três formas de soluções de conflito: Dominação: onde um dos lados, em geral o mais forte, se imporá sobre o outro tendo suas exigências atendidas, sufo cando o conflito. OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Conciliação: os dois lados cederão na busca de um acor- do, de um meio-termo. Segundo Follett, nenhum dos lados tem suas reivindicações atendidas plenamente e, portanto, é nociva a ambos. OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Integração: parte do princípio de que se há conflito é porque há demandas não atendidas. Follett afirmou que tais deman- das devem ser supridas, e não suprimidas, através de criati- vidade e inovação. OUTROS CONCEITOS DE FOLLETT TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas GEORGE ELTON MAYO Médico e sociólogo australiano (1880-1949) Comandou a Experiência de Hawthorne que tinha por objetivo inicial investigar a fadiga, os acidentes e a rotatividade do pessoal (turnover). TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Fachada da Western Electric Linha de produção da Western Electric TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Sociólogo executivo da AT&T e presidente da Fundação Rockfeller norte-americano (1886-1961) Em seu livro As funções do executivo, pretendeu analisar A lógica da estrutura das organizações e na aplicação de Conceitos sociológicos na Administração. CHESTER IRVING BARNARD TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Pretendia “fornecer uma teoria global do comportamento cooperativo nas organizações formais”. Entendia o autor que os seres humanos somente funcionavam em conjunto com outros seres humanos em uma interação de relaciona mento social. CHESTER IRVING BARNARD TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Para Barnard a “fonte da autoridade não reside nas pessoas de autoridade (naqueles que dão ordens), mas na aceitação da autoridade pelos subordinados” [Silva, 2007, p. 178] CHESTER IRVING BARNARD TEORIA DE ACEITAÇÃO DE AUTORIDADE Você não tem autoridade para isso! Eu sou seu chefe! TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas Psicólogo alemão (1890-1947) KURT LEWIN Teoria de Campo (ou, de Campo Dinâmico) [Dinamic Theory of Personality-1935] O comportamento do indivíduo é resultado de um conjunto de fatores interdependentes que coexistem no ambiente em que está inserido, o campo psicológico, que constitui o espaço de vida do indivíduo, definindo a forma como percebe e interpreta o ambiente que o rodeia. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas PRISMA CULTURAL Influências: • família; • religião; • política; • trabalho; • economia; etc. KURT LEWIN Teoria de Campo (ou, de Campo Dinâmico) TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas CRITICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • Foram chamados de happiness boys (garotos felizes) pelo que foi considerado exagero no que se refere aos aspectos sentimentais da teoria. • Acusados de terem manipulado os resultados: “foram os gru pos experimentais projetados para provar a hipótese do ex- perimentador?” [Silva, 2007, p. 196] • As conclusões da Experiência de Hawthorne levam à crença de que empregados felizes são mais produtivos, o que é uma banalização da natureza humana. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas CRITICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • A teoria da superioridade do grupo sobre o indivíduo foi inconclusiva. Mesmo assim, os teóricos mantiveram esta conclusão como válida. Estudos recentes descobriram que o indivíduo não quer perder sua identidade, tampou- co seridentificado apenas pelo grupo ao qual pertence. • Os estudiosos acreditavam que o conflito deveria ser com batido por ser ruim. Estudos posteriores provaram que re- lações sem conflitos são tediosas e pouco criativas. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas CONCEITO DE HOMEM SOCIAL • A Teoria Clássica se baseava no conceito do homo economicus, pelo qual o indivíduo é motivado exclu sivamente por fatores econômicos. • Os teóricos das Relações Humanas acreditavam que o aspecto econômico na motivação era secundário. O que governaria a motivação do indivíduo seriam as necessidades de reconhecimento, aprovação social e de participação nas atividades dos grupos sociais nos quais vivem. [Chiavenato, 2003, p.106] TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas RELAÇÕES SOCIAIS SÃO CONSTANTES EM NOSSAS VIDAS TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas CIDADANIA DEPENDE DE NÓS TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Aula 2- Abordagem de Relações Humanas PAUSA PARA UM CINEMINHA
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