Buscar

Analgésicos opioides

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANALGÉSICOS OPIOIDES 
PROFA. DRA. CAMILA GARCEL PANCOTE 
 
São José do Rio Preto, 2015 
 
Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Farmacologia e Toxicologia II 
ANALGÉSICOS OPIOIDES 
HIPNOANALGÉSICOS E ANALGÉSICOS NARCÓTICOS 
TERMINOLOGIA: OPIOIDE REFERE-SE AOS 
COMPOSTOS DERIVADOS RELACIONADOS AO 
ÓPIO DA Papaver somniferum 
EX.: CODEÍNA, MORFINA, PAPAVERINA. 
HISTÓRICO: 
 300 A C – ÓPIO UTILIZADO POR ÁRABES; 
 SEC. XIX – ISOLAMENTO A PARTIR DO ÓPIO: MORFINA, 
CODEÍNA. 
 SEC. XX- OPIOIDES SINTÉTICOS: MEPERIDINA, 
METADONA, TRAMADOL, FENTANIL. 
ANALGÉSICOS OPIOIDES 
MORFINA: VEM DO DEUS GREGO DO SONO 
“MORPHEUS”, DEVIDO AO PODER SEDATIVO QUE 
ESSE ALCALÓIDE POSSUI. 
 USO TERAPÊUTICO DOS 
ANALGÉSICOS OPIOIDES 
 tratamento da dor aguda e profunda; 
na medicação pré-anestésica e na analgesia trans e pós-
operatória; 
é utilizada em conjunto com anestésicos locais na 
anestesia epidural e nos bloqueios peri/retro-bulbares; 
pode ser empregada como antitussígeno. 
 
AÇÕES DOS ANALGÉSICOS OPIOIDES 
ANALGÉSICOS DE AÇÃO CENTRAL 
ANALGESIA, HIPNOSE E EUFORIA; 
ANTITUSSÍGENO, ANTIARRÉICO; 
PEPTÍDEOS OPIOIDES ENDÓGENOS 
 ENDORFINAS 
 ENCEFALINAS 
DINORFINA 
N/OFQ: NOCICEPTINA/ORFANINA 
 
PRODUZIDOS A PARTIR ESTRESSE CORPORAL 
(TRAUMA SEVERO OU EXERCÍCIO INTENSO) 
PEPTÍDEOS OPIOIDES ENDÓGENOS 
N
OH
O
OH
N
O
OH
O
OH
NH
2
O
GLY-GLY-PHE-MET
-LEU
encefalinas
morfina oripavina
RECEPTORES OPIOIDES 
 µ: ANALGESIA, TOLERÂNCIA, DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA, 
PERISTALTISMO. 
Localização: córtex cerebral, no tálamo, substância cinzenta periaquedutal, 
substância gelatinosa e trato gastrintestinal. 
δ: ANALGESIA, FUNÇÕES COGNITIVAS E DEPENDÊNCIA 
FÍSICA. 
Localização: núcleos pontinos, amígdalas, bulbo olfatório, córtex cerebral 
profundo e nos neurônios sensitivos periféricos. 
 К: NOCICEPÇÃO, TERMORREGULAÇÃO, DIURESE, 
SECREÇÃO NEUROENDÓCRINA. 
Localização: hipotálamo, substância cinzenta periaquedutal, substância 
gelatinosa na medula espinhal, além de neurônios sensitivos periféricos. 
RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G 
MECANISMO DE AÇÃO DOS OPIOIDES 
AGONISTAS DE RECEPTORES µ 
DEPRESSORES DO SNC – INIBIÇÃO DO MECANISMO DA DOR 
FECHAMENTO 
ABERTURA DE 
CANAIS DE K+ 
HIPERPOLARIZAÇÃO 
(PIPS) 
MECANISMOS DE AÇÃO DOS OPIOIDES 
 QUANDO OS RECEPTORES SÃO ATIVADOS: 
INIBEM ADENILCICLASE E REDUZEM CAMP (?), 
PROVOCAM ABERTURA DOS CANAIS DE K+ E FECHAMENTO 
DOS CANAIS DE CA2+ NA MEMBRANA : DIMINUEM ASSIM 
ATIVIDADE NEURONAL OU AUMENTAM SISTEMAS 
INIBITÓRIOS; DIMINUEM LIBERAÇÃO DE 
NEUROTRANSMISSORES; 
CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES 
ANÁLOGOS DA MORFINA 
 AGONISTAS : MORFINA, DIAMORFINA, CODEINA 
E MEPERIDINA. 
 AGONISTAS PARCIAIS: BUTORFANOL, 
BUPRENORFINA, PENTAZOCINA. 
 ANTAGONISTAS: NALOXONA, 
NALORFINA. 
O
N CH
3
OH
OH
MORFINA 
T1/2: 3-4hs 
NALORFINA 
(AGONISTA MISTO) 
DIAMORFINA 
ANÁLOGOS DA MORFINA 
NALOXONA 
LEVALORFANO 
8 X MAIS POTENTE 
QUE A MORFINA 
CODEÍNA 
(PRÓ-FÁRMACO) 
DERIVADOS SINTÉTICOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES 
 FENILPIPERIDINAS ( MEPERIDINA E FENTANIL); 
 METADONA ( METADONA E 
DEXTROPROPOXIFENO); 
 BENZOMORFANOS (PENTAZOCINA); 
 TEBAINA (ETORFINA); 
ANTAGONISTAS 
 NALORFINA; 
 NALOXONA; 
 NALTREXONA; 
CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES 
GÊNESE DE HIPNOANALGÉSICOS 
LEVALORFANO 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 ANALGESIA: DORES AGUDAS E CRÔNICAS, EXCETO AS 
NEUROPATICAS (EX: NEURALGIA DO TRIGÊMIO); 
 EUFORIA: PODEROSA SENSAÇÃO DE BEM-ESTAR E 
CONTENTAMENTO, DEPENDENDO DA SITUAÇÃO DO 
PACIENTE, MEDIADA POR RECEPTORES µi; 
 DISFORIA: MEDIADA POR RECEPTORES К; 
 DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA: DIMINUIÇÃO DA 
SENSIBILIDADE DO CR À p CO2, MEDIADA POR RECEPTORES 
µi; 
 
EUFORIA E DISFORIA NÃO OCORREM COM CODEÍNA; 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 DEPRESSÃO DO REFLEXO DA TOSSE: SEM CORRELAÇÃO COM 
EFEITO ANALGÉSICO OU DEPRESSOR; 
 NÁUSEA E VÔMITO: AÇÃO NA ÁREA POSTREMA (ZQR) NA 
MEDULA (MORFINA - MPA). 
 CONSTRIÇÃO PUPILAR: RECEPTORES µi E К - ESTIMULAM 
NUCLEO ÓCULO-MOTOR - IMPORTANTE SINAL PARA 
DIAGNÓSTICO; 
 TRATO GASTRINTESTINAL: AUMENTA O TÔNUS E DIMINUI A 
MOTILIDADE, CONSTIPAÇÃO - EFEITOS VISCERAIS POR AÇÃO 
SOBRE OS PLEXOS INTRAMURAIS ( ABOLIDO PELA ATROPINA); 
 
 
OUTRAS AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 
 LIBERA HISTAMINA NOS MASTÓCITOS: 
 
- EFEITO LOCAL = COCEIRA; 
- EFEITO SISTÊMICO = BRONCOCONSTRIÇÃO E HIPOTENSÃO 
(ASMÁTICOS?); 
 HIPOTENSÃO EM ALTAS DOSES POR EFEITO NA MEDULA; 
 IMUNOSUPRESSÃO APÓS USO CRÔNICO 
 
 
 
 
Uso de doses repetidas de morfina pode causar hipotermia em cães e 
hipertermia em gatos 
TOLERÂNCIA 
 DESENVOLVIMENTO RÁPIDO ( 12 A 24HS ); 
 TOLERÂNCIA: ANALGESIA, EUFORIA, DEPRESSÃO 
RESPIRATÓRIA, MIOSE E CONSTIPAÇÃO. 
DEPENDÊNCIA 
 RESPONSÁVEL: RECEPTORES Mi; 
 FATORES PSICOLÓGICOS, SÓCIO-ECONÔMICOS ESTÃO 
ENVOLVIDOS; 
 SISTEMA MESOLÍMBICO 
 DOPAMINÉRGICO; 
ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL 
HUMANOS, PRIMATAS E CÃES: euforia e depressão. 
EQUINOS, GATOS E SUÍNOS: disforia e excitação. 
 
ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS 
 ABSORÇÃO ORAL É IRREGULAR - CODEINA MELHOR QUE A 
MORFINA; 
 SOFREM EFEITOS DA PRIMEIRA PASSAGEM; 
MEIA-VIDA PLASMÁTICA DE 3 À 6 HORAS; 
 PRINCIPAIS METABÓLITOS: GLICURONADOS ATIVOS(?) 
 NEONATO TEM DIFÍCIL METABOLISMO, O QUE AUMENTA 
DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA. 
GATOS: metabolização reduzida. 
FARMACOCINÉTICA E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
FARMACOCINÉTICA E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
MORFINA: aplicação epidural produz analgesia efetiva e 
duradoura (24 horas). 
De acordo com Day et al. (1995), essa ação analgésica prolongada pode dever-se à natureza hidrofílica da 
morfina, propriedade pela qual as taxas de absorção e distribuição sistêmica desse fármaco seriam 
reduzidas. Ao ser eliminada lentamente do líquido cefalorraquidiano, a morfina se mantém em 
concentrações suficientes para substituir as moléculas dissociadas dos receptores, permitindo longos 
períodos de analgesia (Valadão et al., 2002). 
OUTROS ANALGÉSICOS 
 TRAMADOL; 
 ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS: IMIPRAMINA E 
AMITRIPTILINA; 
 CARBAMAZEPINA E GABAPENTINA; 
QUESTÕES 
1. Discuta o uso da morfina como medicação pré-anestésica. 
2. O butorfanol é um agonista parcial (agonista/antagonista). Discuta seu 
uso clínico na prática veterinária. 
3. Em estudos clínicos realizados em gatos, com doses não equipotentes, 
a buprenorfina produziu analgesia mais efetiva do que a da morfina 
(STANWAY et al., 2002), da meperidina (SLINGSBY et al., 1998) e da 
oximorfona (DOBBINS et al., 2002). Sobre os fármacos citados, 
esclareça o mecanismo de ação, doses terapêuticas, reações adversas, 
interações medicamentosas e contra-indicações. 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 
QUESTÕES: 
1. Justifique a utilização da morfina de curta e longa duração para o caso descrito. 
2. Quais seriam as alternativas farmacoterapêuticas para o caso descrito? Justifique sua 
escolha. 
3. Por que os médicos usam monitoração das drogas da urina com pacientes que rece- 
bem analgésicos opióides? 
4. Quais são os metabólitos normalmente esperados da morfina? 
5. Essa paciente em terapia de alta dose de morfina usou hidromorfona? No contexto 
de um teste de drogas da urina positivo para hidromorfona numa paciente que recebeu 
apenas morfina, como alguém poderia distinguir entre adesão à morfina e 
administração não autorizada de hidromorfona? 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FUCHS, F. D., WANMMACHER, L., FERREIRA, M. B. 
C., Farmacologia clínica: Fundamentosda terapêutica 
racional. Ed. Guanabara Koogan, 3ª ed. 2006. 
GOODMAN; GILMAN. As bases farmacológicas de terapêutica. 
11a. ed. Rio de Janeiro: Mcgram-Hill, 2006. 
KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 10a.ed. Rio de 
Janeiro: Ed. McGraw Hill, 2010. 
RANG, H. P. et al. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora 
Guanabara Koogan, 2001.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes