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Teoria e História da arte

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TEORIA E HISTÓRIA DA ARTE
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DAMISCH, Hubert. “Artes” In: Enciclopédia 3 Artes-tonal/atonal. Lisboa: Imprensa Nacional- Casa da Moeda, 1984. 
- projeto enciclopédico ARTE – falta um elo na cadeia e que este tema de estudo parece fugir ao enquadramento do saber objetivo
DIFICULDADES: - X não confundir com descrição das artes
 - como ter uma definição frente ao dadaísmo
 - Brecht - transformação da arte – deve ter um novo valor
SÓ A HISTÓRIA ESTARÁ APTA A ENSINAR-NOS O QUE VIRÁ A SER A OBRA DE ARTE 
- se uma nova definição da obra de arte, senão da própria arte, é suscetível de ser aceita no futuro, como continuar a falar dela no singular, como se obedecesse a uma definição unívoca 
Que lugar deve ocupar no contexto enciclopédico, o tema artes se a marca do plural já indica uma dispersão calculada ?
- O plural imporia renunciar à ideia de que a sucessão das formas históricas da arte ( para não falar da diversidade geográfica) possa ser pensada em termos de evolução formal na qual a categoria ‘estilo’ assumisse no campo artístico as funções que na linguística pertencem ao conceito ‘língua’.
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- na história como na geografia e através de múltiplas manifestações, a hipótese de que a arte obedece a definições diferentes, talvez irredutíveis a uma noção comum, impõe que se pense no problema das artes em termos não apenas formais 
- O plural artes tem ainda outro sentido: a história da arte positivista limita-se a fatos e elimina toda a teoria; faz isso aceitando a definição corrente na nossa sociedade considerando fatos artísticos somente os que a ideologia dominante oferece através das instituições públicas ou privadas
- No momento em que a cultura contemporânea coloca em discussão as noções de artes, de criação, de obra; a história da arte age reativamente em uma classificação empírica das obras, de atribuição que atende ao mito burguês de artista e de criação e exclui qualquer exame das condições reais da produção artística 
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- artes no plural impõe renunciar à ideia de sucessão das formas históricas da arte possa ser pensada em termos de uma evolução formal, na qual a categoria estilo assumisse papel de língua .
- A hipótese de que a arte obedece a definições diferentes, talvez irredutíveis a uma noção comum, impõe que se pense no problema das artes em termos não apenas formais. 
- mas o plural ‘artes’ tem ainda outro sentido; a história da arte positivista pretende limitar-se aos fatos e eliminar todo o a priori teórico; mas o faz para melhor alinhar com um a priori cultural que aceita submeter à definição de arte corrente na nossa sociedade, considerando como fatos artístico somente os que a ideologia dominante lhe oferece como tais através de instituições como museus, galerias, academias, imprensa 
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Museu que finge poder acolher todas as obras do homem
História da arte dissimula conflito, a contradição que a arte moderna é objeto
Revela-se incapaz de integrar no seu âmbito as artes pré-históricas ou primitivas tal como as asiáticas, cujo estudo continua reservado aos especialistas
Isso demonstra que a história da arte na sua definição acadêmica apenas estuda uma produção, uma história local, mesmo que seus pressupostos afirmem a unidade da arte, a continuidade, a homogeneidade da sua evolução.
o PLURAL denotará a diversidade histórica e geográfica das artes
Arte difere muito de cultura para outra cultura
Questiona a assimilação da arte ao domínio do belo
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Antes da institucionalização do ensino de arte
oficina
artífice
artes mecânicas
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DAMISH “Arte”;
4. Arte e religião - Em muitas religiões não era a arte o único meio de que a idéia, nascida no espírito, dispunha para tornar-se um objeto de representação ? – Egito, Grécia . 
Mas se a arte, se as várias artes se reduzem a outros tantos modos específicos de manifestações do espírito, ou seja, perde sua necessidade, já não se apresenta como aquele alto destino que outrora tinha, mas se torna objeto de representação. Perde aquela urgência ou plenitude vital, aquela realidade que ostentava na era do seu apogeu com os Gregos.
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Paradigma Academia
talento
métier
imitação
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DAMISH “Arte”
 Na cultura européia controlada pela lei e pela regra despojou a alma da serenidade e da liberdade da fruição desinteressada da arte e que esta já não ocupa o lugar que ocupava antes.
 A arte assumirá assim um antes e um depois quando corta os laços com o sagrado. Atualmente já não se venera uma obra de arte e nossa atitude para com as criações artísticas é muito mais fria e refletida.
 Perante elas sentimo-nos hoje mais livres que outrora , quando as obras de arte eram a mais elevada expressão da ideia. Hoje solicitam o nosso juízo, submetem-nos o seu conteúdo e a exatidão de sua representação fica sujeita a um exame sereno. Respeitamos e admiramos uma obra de arte, já que não vemos nela uma manifestação do Absoluto, sujeitamo-la à análise do pensamento para avaliar a sua função e lugar que ocupa na nossa vida.
Walter Benjamim “Sob todos esses aspectos a arte, quanto ao seu destino supremo é para nós uma coisa do passado. Por essa razão perdeu o que possuía de genuinamente verdadeiro e vivo, a sua realidade e a sua necessidade, despojada de quaisquer funções rituais- senão mesmo de qualquer aura sagrada, a obra de arte surge-nos, ao mesmo tempo, longe e próximo de nós.. O que equivale a dizer que seu estatuto é ambíguo. Daí a necessidade de definição teórica, de sistema e de relação com o real.
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Paradigma Bauhaus
criatividade
meio (medium)
invenção
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Paradigma Pós-moderno
desconstrução
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Vito Acconci. Blinks, Nov 23,1969; afternoon. Photo-Piece, Greenwich Street, NYC; Kodak Instamatic 124, b/w film  
Holding a camera, aimed away from me and ready to shoot, while walking a continuous line down a city street.   Try not to blink.   Each time I blink: snap a photo. 
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