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Distúrbios da circulação 
Prof. Edlene Ribeiro 
2 
 "A circulação do sangue e a distribuição de líquidos no orga- 
nismo são feitas por ação coordenada do coração (bomba 
propulsora), dos vasos sanguíneos e do sistema linfático. As 
artérias conduzem o sangue aos tecidos; na microcirculação 
ocorrem as trocas metabólicas; as veias retornam o sangue ao 
coração, que o movimenta continuamente; cabe aos vasos 
linfáticos o papel de reabsorver o excesso de líquidos filtrado 
na microcirculação” Bogliolo, 2011. 
3 
Doenças cardiovasculares (DCV) 
As doenças cardiovasculares (DCV) – doenças cardíacas e acidente vascular 
cerebral – afetam pessoas de todas as idades e grupos populacionais, incluindo 
mulheres e crianças. 
As DCV's atualmente causam 17,3 milhões de mortes a cada ano, onde 80% 
destas ocorrem em pessoas de baixa e média renda, tornando-se a causa 
número um de mortes no mundo. 
Início na infância e adolescência, levando ao estágio avançado da doença ou à 
morte prematura na vida adulta. 
Componentes afetados: 
4 
● Edema 
● Hiperemia 
● Hemorragias 
● Hemostasia e Trombose 
5 
EDEMA 
6 
Edema 
● Corpo - 60% H2O 
● Intracelular e extracelular. 
● Acúmulo de líquido nos espaços intersticiais. 
● Cavidades corporais: 
● Hidrotórax, hidropericárdio e hidroperitônio 
● Sua presença diminui a velocidade da circulação 
e prejudica a nutrição dos tecidos. 
● Constituído por solução aquosa de sais e 
proteínas, cuja exata composição varia 
conforme a causa do edema. 
8 
Categorias Fisiopatológicas do Edema 
● TRANSUDATO (líquido claro e seroso) 
Causado pelo aumento da pressão hidrostática ou redução de 
proteínas plasmáticas, indicando que a permeabilidade vascular 
continua preservada, permitindo a passagem de água, mas não a de 
macromoléculas de proteínas; 
● EXSUDATO (líquido turvo) Edema inflamatório rico 
em proteínas, indicando aumento na permeabilidade vascular além 
da presença de células inflamatórias. 
9 
Etiopatogênese 
● Regulação da homeostase: 
● Receptores intraluminal 
● Receptores para volumes 
● Concentração de sódio 
● Regulação no transporte dos líquidos na 
microcirculação: 
● Pressão hidrostática 
● Pressão oncótica 
(dependente da conc. de macromoléculas) 
• Fator natriurético atrial 
• Renina 
• Sistema nervoso 
• Movimenta os líquidos 
entre os vasos e o 
interstício 
10 
Edema generalizado (anasarca) 
Redução da pressão oncótica, Insuficiência 
cardíaca, edema renal, cirrose hepática, pré-
eclâmpsia.. 
Edema localizado 
Membros inferiores, pulmonar, cerebral 
11 
Morfologia 
● Macroscopicamente e microscopicamente 
● Tecidos subcutâneos: 
● Influenciado pela gravidade 
● Pulmonar: 
● Líquido espumoso e sangue 
● Cerebral: 
12 
Consequência Clínica 
● Desagradável; 
● Rapidamente fatal; 
● Tecidos subcutâneos: 
● Doenças cardiacos ou renal 
● Pulmonar: 
● Insuficiência ventricular esquerda, SARA, 
inflamação. 
● Cerebral: 
● Lesionar os centros bulbares e levar ao óbito 
● Doença hepática: deficiência de 
albumina, que mantém o líquido 
intravascular. 
 
● Doença renal: retenção de água e sódio 
que não são eliminados. 
Consequência Clínica 
14 
Hiperemia ou Congestão 
Hiperemia ou Congestão 
 
Aumento da quantidade de sangue em um 
órgão ou parte dele, causado por maior fluxo 
sanguíneo ou dificuldade de drenagem. 
 
Classificação: 
● HIPEREMIA ATIVA ou ARTERIAL 
● HIPEREMIA PASSIVA ou VENOSA 
Hiperemia Ativa 
● Acúmulo de sangue arterial. 
● Causada por uma dilatação arterial ou arteriolar que 
provoca um aumento do fluxo sanguíneo nos leitos 
capilares, com abertura da capilares "inativos". 
● Coloração rósea e aumento de temperatura. 
● Fisiologica 
● maior irrigação 
● Patológica 
● Inflamações agudas 
Hiperemia Ativa 
● Macro: área hiperemiada e rósea, 
vermelho clara. 
● Micro: As arteríolas, capilares e vênulas 
estão dilatados, com maior número de 
capilares permeáveis. 
● Causas: circulação colateral; agentes 
mecânicos; 
Hiperemia Ativa 
Causas: 
● Circulação colateral; 
● Agentes mecânicos; 
● Agentes físicos; 
● Agentes biológicos; 
● Causas locais, como exercício físico e febre, 
emoção. 
Consequências: aumenta o metabolismo e defesa 
local. 
Hiperemia Passiva (congestão) 
● Acúmulo de sangue venoso. 
● Coloração azul-avermelhada, quando há 
um aumento da concentração de 
hemoglobina não-oxigenada no sangue - 
cianose. 
● Congestão pode ser um fenômeno 
sistêmico (insuficiência cardíaca) ou 
localizado (obstrução de uma veia). 
Hiperemia Passiva 
● Macro: área ou órgão hiperemiado é 
vermelho azulado, também conservada e 
volume aumentado. 
● Micro: permite que as anastomoses 
entrem em ação. São poucas no fígado e 
nos rins. 
Hiperemia Passiva 
Causas: 
● Insuficiencia Cardiaca Congestiva; 
● Oclusão da luz venosa por trombo; 
● Compressão venosa; 
● Torção de alça intestinal, escroto, ovário. 
● Consequências: altera o metabolismo celular, 
por impedir a chegada de sangue arterial. 
Causa tanto edema quanto hemorragias. 
● Doença de Raynaud 
 
A doença de Raynaud - Hereditário - 3% 
Fenômeno de Raynaud - Desordens do tecido humano 
Pasivo ou ativo? 
23 
Hemorragias 
24 
Saída de sangue do espaço vascular para o extravascular 
ou para fora do organismo. 
• Interna ou externa 
Hemorragia petequiais Hemorragia intracerebral 
Hemorragias 
 
Petéquias 
púrpuras 
27 
● Significado clínico depende do volume e tx 
de sangramento; 
● Tecido; 
● Perda sanguínea externa, recorrente ou 
crônica. 
Hemorragias 
Hemorragia – Rexe ou Diapedese 
● Hemorragia por Rexe: 
● Causa de agentes mecânicos, contusão punção, secção. 
 
● Hemorragia por Diapedese: 
● Ocorre ao nível de capilares sanguíneo. Petéquias e 
equimoses 
29 
Hemostasia 
30 
Hemostasia 
● Processo fisiológico de controle de 
sangramento quando ocorre lesão vascular. 
● Processo altamente regulado 
● Sangue no estado líquido 
● Tampão hemostático - lesão 
● Ação integrada entre a parede vascular, 
plaquetas e sistema de coagulação 
● Patologias da hemostasia - TROMBOSE 
Hemostasia Normal 
Receptores de glicoproteínas Ib (Gplb) Difosfato de adenosina (ADP) 
Fator de Von Willebrad (vWF) Tromboxano A2 (TxA2) Ativador do plasminogênio tecidual (tPA) 
32 
Endotélio 
● Regulação da hemostasia 
● Equilibrio entre as atividades 
antitrombóticos e pró-trombóticos 
● Formação, propagação ou dissolução 
do trombo. 
● Atividade antiplaquetária, anticoagulantes 
e fibrinolíticos 
33 
Propriedades Antitrombóticas 
● Bloqueando a adesão e agregação 
plaquetária, inibindo a coagulação e lisam 
o coágulo. 
● Efeito antiplaquetário - Prostaciclina e 
NO 
● Efeito anticoagulante - Trombomodulina 
e inibidor da via do fator tecidual (TFPI) 
● Efeito fibrinolíticos - Plasminogênio 
tecidual (tPA) 
34 
Propriedades Pró-trombóticas 
● Trauma e inflamação - induzem o estado 
pró-trombóticos 
● Efeito plaquetário - Fator de Von 
Willebrand (vWF) 
● Efeito pró-coagulante - Fator de 
coagulação ativados IXa e Xa. 
● Efeito antifibrinolíticos - Inibidores do 
ativador do plasminogênio (PAI) 
35 
Plaquetas 
● Forma um tampão hemostático 
36 
Plaquetas 
● Após a lesão vascular, as plaquetas 
encontram-se com os constituintes da 
MEC 
● Colágeno e glicoproteínasadesivas do 
vWF. 
● Em contato com essas proteínas as 
plaquetas sofrem: 
● Adesão e mudança na forma; 
● Secreção; 
● Agregação 
37 
38 
Sistema de coagulação 
● Transformação de fibrinogênio em fibrina, depende de 
varias reações moleculares. 
Colágeno 
Plaquetas 
Destruição 
tecidual 
39 
“ A hemostasia engloba um conjunto de feno ̂menos fisiológicos cuja 
finalidade é estancar um sangramento. Quando um vaso é rompido, 
tem-se a seguinte sequen̂cia: 
(1) período curto de vasoconstrição neurogênica 
(2) coagulação sanguínea em resposta à lesão endotelial, com os 
seguintes fenômenos: 
 (a) adesão de plaquetas à superfície lesada do vaso por meio 
da ligação ao fator de von Willebrand; 
 (b) colágeno subendotelial ativa a via intrínseca da coagulação; 
 (c) células endoteliais lesadas liberam tromboplastina, a qual 
ativa a via extrínseca da coagulação. 
 (d) liberação, pelas plaquetas, de fatores coagulantes: ADP e 
TXA2 (estimulam adesão e agregação plaquetárias), fator plaquetário 3 
(cofator na ativação da cascata de coagulação). 
Com tudo isso, forma-se um tampão plaquetário temporário que, após 
polimerização da fibrina, torna-se permanente. 
FILHO, BRASILEIRO, Geraldo. Bogliolo - Patologia, 8ª edição. Guanabara Koogan, 05/2011. VitalBook file. 
40 
Trombose 
 
41 
Trombose 
• Trombose é o processo patológico caracterizado pela solidificação do sangue 
dentro dos vasos ou do coração, em indivíduo vivo. 
• Trombo é a massa sólida formada pela coagulação do sangue. 
• Os trombos podem ser venosos ou arteriais. Os venosos são formados 
primariamente por hemácias presas em uma rede de fibrina, além de algumas 
plaquetas, e formam-se em áreas de estase após ativação do sistema de 
coagulação. 
• Os trombos arteriais contêm principalmente plaquetas, possuem 
relativamente pouca fibrina e formam-se em locais com lesão endotelial e 
fluxo sanguíneo de alta velocidade. 
42 
Etiopatogênese 
● Lesão endotelial 
● Alteração do fluxo sanguíneo 
● Hipercoagulabilidade 
43 
Evolução e 
consequência 
● Crescimento 
● Lise 
44 
● Organização 
 
 
● Calcificação 
● Infecção 
● Embolização

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