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CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS 2ª aula

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PROF. ISAAC LUCENA DE AMORIM
CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS
2ª AULA
Tópicos abordados na última aula:
Conceitos e sinonímias da expressão erva invasora
Prejuízos causados pelas ervas invasoras nas lavouras e pastagens
Aspectos da biologia das ervas invasoras
4. Métodos de manejo de plantas invasoras
Visam manter as populações de plantas invasoras num nível em que estas não promovam redução da produtividade das plantas cultivadas.
As principais táticas de manejo das plantas invasoras envolvem, prevenção, controle e erradicação
Estas táticas têm como objetivo propiciar a otimização do desenvolvimento e produtividade das culturas
4.1 Introdução
A escolha do método (ou dos métodos) de controle das diversas espécies de plantas daninhas deve levar em conta:
Condições locais para uso de mão-de-obra e de equipamentos
Aspectos ambientais
Aspectos sócio-econômicos
4.2 Métodos de controle de plantas invasoras
Preventivo
Cultural
Mecânico
Físico
Biológico 
Químico
4.2.1 Método de controle preventivo
Consiste no uso de práticas que visam prevenir:
Introdução,
Estabelecimento e/ou
Disseminação
4.2.1 Método de controle preventivo
Medidas preventivas:
Utilizar sementes (certificadas) de alta pureza;
Limpar cuidadosamente máquinas, grades e colheitadeiras;
Inspecionar mudas adquiridas com torrão;
Inspecionar matéria orgânica proveniente de outras áreas;
Limpar canais de irrigação;
Colocar animais comprados em quarentena;
Ocupação eficiente do espaço pela cultura, etc
Obs.: O elemento humano é a chave do controle preventivo, pois exige disciplina, limpeza e monitoramento constante da área, máquinas e acessórios.
4.2.2 Método de controle cultural
Consiste no uso de práticas comuns ao bom manejo do solo, tais como: rotação de cultura, variação do espaçamento, cobertura verde, cobertura morta, aração e gradagem, correção e adubação, controle de pragas e doenças.
Estas práticas ajudam na eliminação (de médio a longo prazo) de plantas invasoras e/ou aumentam o potencial competitivo da cultura.
4.2.2 Método de controle cultural
Cada cultura geralmente é infesta por espécies invasoras que possuem exigências semelhantes às suas ou apresentam os mesmos hábitos de crescimento. Ex.:
 capim arroz (Echinochloa sp) em lavouras de arroz
 apaga-fogo (Alternanthera tenella) em lavouras de milho
Mostarda em lavoura de trigo
Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus) em cana-de-açúcar
ROTAÇÃO DE CULTURAS: Quebra o ciclo de vidas das espécies invasoras, impedindo seu domínio na área.
Portanto:
A escolha da cultura para rotação deve recair sobre plantas com hábitos de crescimento e características culturais bem contrastantes.
4.2.2 Método de controle cultural
Atenção!
Neste caso é importante respeitar o número máximo de plantas por unidade de área, recomendado pela pesquisa para cada cultura.
b) VARIAÇÃO DO ESPAÇAMENTO: A redução do espaçamento entre linhas e entre plantas na mesma linha leva uma mais rápida cobertura do solo, o que aumenta a competitividade da cultura sobre plantas invasoras sensíveis ao sombreamento.
4.2.2 Método de controle cultural
São exemplos de espécies utilizadas como cobertura verde, segundo SILVA e SILVA (2007, p.66):
 Na região sul: tremoço, ervilhaça, azevém anual, nabo, aveia e centeio;
Nas regiões tropicais: mucuna preta, crotalária, guandu, feijão de porco e lab-labe
c) COBERTURA VERDE: Melhora as condições físico-químicas do solo e podem, por alelopatia, inibir a germinação de sementes de plantas invasoras presentes no banco de sementes do solo.
4.2.2 Método de controle cultural
COBERTURA MORTA: A palhada da cultura anterior auxilia no controle de plantas invasoras através dos efeitos físico e alelopático.
Efeito fisico: sobre a luz e temperatura do banco de sementes do solo, dificultando a germinação dos propágulos ou mesmo a emergência das plântulas de ervas invasoras
Efeito alelopático: Substâncias químicas presentes nas plantas em decomposição podem afetar a germinação das sementes das plantas invasoras
OBS.: Essa prática é mais eficiente em áreas nas quais o plantio direto é bem conduzido.
4.2.2 Método de controle cultural
ARAÇÃO E GRADAGEM, ADUBAÇÃO E CORREÇÃO, CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS:
Estas práticas culturais proporcionam boas condições fisico-químicas ao solo e sanidade para as plantas da cultura, o que lhes dará maior poder competitivo contra as ervas invasoras.
4.2.3 Método de controle mecânico
Consiste no uso de práticas em que, manualmente ou com uso de ferramentas ou máquinas as , as ervas invasoras são controladas: arranque manual (monda), capina manual, roçada e o cultivo mecanizado. 
ARRANQUE MANUAL: Método muito eficiente sendo, no entanto, caro, lento e de difícil execução. Indicado apenas em hortas e jardins.
CAPINA MANUAL: feita com enxada, é muito utilizada em pequenas propriedades e com disponibilidade de mão-de-obra. É também indicado para áreas montanhosas e para complementar a limpeza de ervas invasoras em grandes plantios.
4.2.3 Método de controle mecânico
c) ROÇADA: Manual ou mecanizada, é um método muito importante para controlar ervas invasoras de pomares e cafezais, principalmente em terrenos declivosos, onde o controle da erosão é fundamental.
Obs.: Indicado ainda para terrenos baldios, beira de estradas e pastagens.
É importante que a roçada, visando controlar a disseminação de propágulos para áreas adjacentes, seja executada até antes da maturação dos frutos.
4.2.3 Método de controle mecânico
d) CULTIVO MECANIZADO: tracionado por animais ou tratores, consiste num método que:
revolve o solo e quebra a relação íntima que existe entre raiz e solo, suspende a absorção de água e expõe a raiz às condições desfavoráveis;
Pode causar o enterrio das plântulas das invasoras.
LIMITAÇÕES: 
Dificuldade de controle de ervas na linha de cultura
Baixa eficiência quando realizada sob chuva
Ineficiente para ervas que se produzem vegetativamente
Eventuais danos às raízes superficiais das culturas
Dispersão de propágulos para áreas não infestadas
Exposição do solo à erosão
Formação de camadas adensadas no solo
4.2.4 Método de controle físico
FOGO: o uso do fogo é uma prática muito comum no Brasil na limpeza do solo.
Vantagens: método econômico, rápido e prático .
Desvantagens:
Afeta pouco o banco de sementes das ervas invasoras
Pode quebrar a dormência de sementes de certas espécies
Causa danos à microfauna e flora do solo
Nocivo ao meio ambiente e à fauna local
Pode alastrar-se para áreas vizinhas
4.2.4 Método de controle físico
b) ÁGUA: tanto a inundação quanto a drenagem podem ser utilizadas no controle das ervas invasoras.
Limitações:
Adequado apenas para solos planos e nivelados. Ex. tabuleiros de arroz;
Custo do nivelamento e grande quantidade de água.
Exemplo de aplicação da inundação:
Combate arroz vermelho (invasora) nos arrozais plantados com sementes pré-germinadas.
4.2.4 Método de controle físico
c) OUTRAS TÉCNICAS MENOS USUAIS:
Vapor
Cobertura do solo com polietileno
Solarização
Choque elétrico
4.2.5 Método de controle Biológico
Atenção!
Para que este tipo de controle seja eficiente, o parasita deve ser especifico, pois, uma vez eliminado o hospedeiro, ele não deve parasitar outras espécies.
A inibição alelopática de plantas daninhas também é um método de controle biológico.
Método que utiliza inimigos naturais (predadores ou parasitas) das plantas invasoras como: fungos, bactérias, vírus, ácaros, insetos e animais, capazes de reduzir a população das plantas daninhas e conseqüentemente sua capacidade de competir , por meio do equilíbrio populacional entre o inimigo natural e a planta hospedeira.
4.2.5 Método de controle Biológico
EXEMPLOS DE CONTROLE BIOLÓGICO NO MUNDO:
Austrália: Figo da índia ou cactus (Opuntia spp.) com larvas do inseto Cactoblastis cactorum
Havai: Cambará de espinho (Lantana camara) pelos insetos Agromisa lantanae
EUA: Angiquinho (Aeschynomene virginica) pelo fungo Coletotrichum gloeosporeoides), nos plantiosde soja e milho
EUA: Morreni odorata pelo fungo Phythophthora palmivora nos pomares de citros
BRASIL: Plantas aquáticas (Egeria spp) pelo Fusarium graminearum.
BRASIL: Plantas invasoras de lavouras de café por carneiros
4.2.6 Método de controle Químico
Atenção!
Podem ser utilizados herbicidas seletivos ou não à cultura
Podem ser aplicados no manejo:
Antes do plantio
Em pré-plantio incorporado (PPI)
Em pré-emergência (Pré) da cultura e planta invasora
Em pós-emergência (Pós) da cultura e planta invasora
Consiste na utilização de produtos químicos (herbicidas) que, aplicados às plantas, interferem em seus processos bioquímicos e fisiológicos, podendo matar ou retardar significativamente o crescimento destas
4.2.6 Método de controle Químico
HISTÓRICO DO USO DE HERBICIDAS:
1897 a 1900 (França, Alemanha, EUA) : inicio das pesquisas do controle químico de plantas invasoras
1942 (EUA): Inicio do controle químico das planas em escala comercial 
1956 (EUA): Criação da Weed Science Society of America
1963 (Brasil): Criação da Sociedade Brasileira de Herbicidas e ervas daninhas (SBHED), atualmente Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD)
Atualmente, no mercado brasileiro, é comercializado em torno de 200 marcas de herbicidas (SILVA e SILVA, 2007, p. 71)
4.2.6 Método de controle Químico
MOTIVOS PARA A GRANDE ACEITAÇÃO DO USO DE HERBICIDAS:
Menos dependência da mão-de-obra
Eficiente mesmo em épocas chuvosas
Eficiente no controle de ervas invasoras na linha de plantio e não afeta o sistema radicular das culturas
Permite o cultivo mínimo ou plantio direto das culturas
Pode controlar plantas daninhas de propagação vegetativa
Atenção!
O controle químico de ervas invasoras deve ser feito apenas como auxiliar.
O controle químico como único método pode levar ao desequilíbrio do sistema de produção
4.3 Controle Integrado de plantas invasoras
Muitas vezes a utilização de um único método não é suficiente para resolver o problema de infestação de plantas daninhas.
O manejo integrado de todas as práticas, mostradas anteriormente, permite:
Reduzir custos
Reduzir danos ambientais
Controle eficiente das ervas invasoras
Portanto, não existe o melhor método de controle mas, sim, o(s) mais adequado(s) para um situação ou momento.
4.3 Controle Integrado de plantas invasoras
EXEMPLOS:
Cultura do milho:
 herbicida em pré-emergência na linha e cultivadores nas entrelinhas
Cultivo do arroz:
Inundação e aplicação de herbicida
Controle de ervas perenes de reprodução vegetativa:
Alternância entre método mecânico e químico

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