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Argumentar e persuadir
Todos têm a capacidade de argumentar e de persuadir à sua maneira. Afinal, fazemos isso 24h por dia em nosso ambiente de trabalho, em nossa família e no nosso ciclo de amigos.
Conseguir expressar-se bem, expor aos outros claramente suas idéias, conquistar apoio e convencer seus interlocutores a aceitarem suas decisões e/ou preferências.
Quem não deseja ter tais habilidades? Infelizmente, não existe uma pílula com os dons da argumentação e da persuasão. Na verdade, essas qualidades são frutos de um exercício que dura a vida toda e que inclui tarefas como a de organizar e de selecionar idéias, colocar-se no lugar de seu interlocutor e ter uma atenção constante a tudo o que ouvimos e falamos.
A todo momento temos que tomar decisões com outras pessoas, desde um planejamento estratégico anual de vendas de uma multinacional a fatos corriqueiros, como um filme na entrada do cinema.
Mas quais as características desse par que anda sempre junto: argumentar e persuadir? Ambos têm um objetivo final comum: convencer nossos interlocutores de algo que queremos ou acreditamos ser melhor. De distinto, a argumentação e a persuasão têm a estratégia e a maneira com que interagimos com nossos interlocutores.
A argumentação é a estratégia da razão, da lógica e dos fatos. Nela, temos a apresentação de fatos, os motivos e as provas que atestam uma tese. Uma boa argumentação se faz valer de exemplos, comparações, dados, estudos técnicos,testemunhos, entre outras formas de se provar a veracidade de uma afirmação.
Já a persuasão tem uma base lógica, mas com um protagonismo muito menor. Nela, outros elementos é que fazem a diferença. A persuasão flerta com o apelo, fazendo uso da emoção, da manipulação, do encantamento, da atração e até mesmo da autoridade e do medo. Aqui é importante se posicionar como seu interlocutor para saber quais emoções têm mais apelo a ele.
Podemos dizer que a argumentação é mais próxima das ciências exatas, e que a persuasão é mais próxima da publicidade e do marketing. No entanto, quando buscamos convencer alguém de algo, não é interessante fazer uma separação entre o argumentar e o persuadir. Na verdade, o convencimento se dá por meio da soma de razões e de emoções.
Ninguém é movido 100% pela razão ou 100% pela emoção. Afinal, somos comandados por um sistema nervoso central, nosso cérebro, composto de um lado direito racional e cartesiano, e de um lado esquerdo mais emocional e artístico. Portanto, para conseguir expor idéias e conquistar o apoio de alguém, é preciso fazer uso tanto de elementos argumentativos como persuasivos.

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