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Aula 8 – Neuropatias do idoso II: Esclerose Múltipla Tópicos Especiais em Assistência de Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso Múltipla Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Esclerose Múltipla Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • É uma doença auto-imune do sistema nervoso central; • É neurodegenerativa, adquirida e• É neurodegenerativa, adquirida e da substância branca – desmielinizante. • Embora não seja herdada, acomete pessoas geneticamente susceptíveis, as quais são aparentemente mais reativas a determinados estímulos ou agentes. Esclerose Múltipla: epidemiologia Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Acomete mais freqüentemente adultos jovens entre os 20 e 40 anos; • É rara antes dos 10 e após os 60• É rara antes dos 10 e após os 60 anos; • É mais comum em mulheres (2:1) e em indivíduos de cor branca; • É mais comum em áreas de clima temperado (Grã-Bretanha, Escandinávia, norte dos Estados Unidos e Canadá). Tipos de Esclerose Múltipla Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • EM forma de Surto-remissão*: caracterizada por surtos com duração variável seguido de um período de remissão. A recuperação dos sintomas do surto poderá ser total ou parcial; • EM forma secundariamente progressiva: nesta forma o paciente também pode ter surtos, no entanto no período de remissão eletambém pode ter surtos, no entanto no período de remissão ele apresentará leve progressão da doença; • EM forma primariamente progressiva: a doença já inicia de uma forma progressiva, com pouca ou nenhuma melhora dos sintomas; • EM forma progressiva-recorrente: caracteriza-se por uma progressão desde o início, porém que durante a evolução apresenta surtos claramente identificáveis que poderão ou não, apresentar alguma recuperação. Esclerose Múltipla: manifestações clínicas Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Sintomas sensitivos Sintomas motores •Entorpecimento •Debilidade, lentidão •Dificuladades em andar ou •Diplopia •Dificuladades em andar ou manter o equilíbrio •Dificuldade para atingir o orgasmo, falta de sensibilidade na vagina, impotência sexual nos homens. •Tremor •Náuseas e vertigem •Incontinência fecal e urinária, obstipação. Esclerose Múltipla: critérios clínicos Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Evolução típica: recaídas e remissões, no mínimo dois surtos, com pelo menos 1 mês de intervalo entre ambos ou evolução lentamente progressiva ou por etapas, durante pelo menos 6 meses;meses; • Sinais neurológicos documentados; • Início dos sintomas entre 10 e 50 anos; • Falta de outra explicação neurológica melhor. Esclerose Múltipla: diagnóstico clínico Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • O diagnóstico é clínico, com base no histórico (queixas passadas e presentes) e na presença de sinais neurológicos (movimentos oculares descoordenados, a debilidade muscular ou parestesias em diferentes partes do corpo);em diferentes partes do corpo); • Os exames solicitados são úteis para a confirmação do diagnóstico: - Líquor (com aumento de IgG); - RNM (imagens sugestivas de desmielinização); - Potenciais evocados (demonstrando lentificação de respostas). Esclerose Múltipla: tratamento Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Interferon beta: redução da freqüência das recidivas; • Corticosteróides (e.g. Predinisona): tratamento sintomático;• Corticosteróides (e.g. Predinisona): tratamento sintomático; • Cuidados: Prática diária de atividades físicas, fisioterapia, dieta rica em fibras e reposição hídrica; Orientação no tempo e no espaço, redução de riscos ambientais e confecção de cartão de identificação. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Próxima aula. Hipertensão Arterial Sistêmica Fiquem com Deus! Sistêmica
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