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História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 15: Seminário II
História da Psicologia
AULA 15: Seminário II
Objetivos desta aula:
Aprofundar o conhecimento acerca da produção de conhecimento 
Psicológico produzido no Brasil
Objetivo 1
História da Psicologia
AULA 15: Seminário II
Seminário sobre a Psicologia no Brasil
Apresentação para os alunos os temas diversos.
Separação da turma em grupos de 5 ou 6 alunos.
Apresentação do trabalho em grupo acerca de um tema relevante 
(apresentação de 5 grupos)
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 14: Seminário I
História da Psicologia
AULA 14: Seminário I
Objetivos desta aula:
Aprofundar o conhecimento acerca da produção de conhecimento 
Psicológico produzido no Brasil
Objetivo 1
História da Psicologia
AULA 14: Seminário I
Seminário sobre a Psicologia no Brasil
Apresentação para os alunos os temas diversos.
Separação da turma em grupos de 5 ou 6 alunos.
Apresentação do trabalho em grupo acerca de um tema relevante 
(apresentação de 5 grupos)
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 13: Evolução da Psicologia no Brasil
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Objetivos desta aula:
Identificar as áreas de atuação profissional do psicólogo no Brasil.
Verificar a organização da ciência psicológica no Brasil.
Objetivo 1
Objetivo 2
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
No ano 2000, o Conselho Federal de Psicologia regulamentou o Título de 
Especialista. Esse título caracteriza-se pelo reconhecimento da prática 
profissional do psicólogo e pode ser obtido por meio de três modalidades: 
experiência comprovada, curso de especialização credenciado e concurso 
de provas e títulos.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício 
profissional regulamentadas, a saber:
1. Psicologia Clínica - Atua na área específica da saúde, colaborando para a 
compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque 
preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em 
instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, 
acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou 
em grupo, através de diferentes abordagens teóricas.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício 
profissional regulamentadas, a saber:
2. Psicologia do Esporte - analisa as bases e efeitos psíquicos das ações 
esportivas, considerando por um lado a análise de processos psíquicos 
básicos (cognição, motivação, emoção) e, por outro, a realização de 
tarefas práticas do diagnóstico e da intervenção. Sua função consiste na 
descrição, explicação e no prognóstico de ações esportivas, com o fim de 
desenvolver e aplicar programas, cientificamente fundamentados, de 
intervenção, levando em consideração os princípios éticos.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício 
profissional regulamentadas, a saber:
3. Psicologia do Trânsito - Procede ao estudo no campo dos processos 
psicológicos , psicossociais e psicofísicos relacionados aos problemas de 
trânsito, elaborando e aplicando técnicas psicológicas, como exames 
psicotécnicos, para a determinação de aptidões motoras, físicas, 
sensoriais e outros métodos de verificação, para possibilitar a habilitação 
de candidatos à carteira de motorista e colaborar na elaboração e 
implantação de sistema de sinalização, prevenção de acidentes e 
educação de transito etc.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício 
profissional regulamentadas, a saber:
4. Psicologia Escolar/Educacional - Atua no âmbito da educação, nas 
instituições formais ou informais. Colabora para a compreensão e para a 
mudança do comportamento de educadores e educandos, no processo de 
ensino aprendizagem, nas relações interpessoais e nos processos 
intrapessoais, referindo-se sempre as dimensões política, econômica, social 
e cultural. Realiza pesquisa, diagnóstico e intervenção psicopedagógica
individual ou em grupo. Participa também da elaboração de planos e 
políticas referentes ao Sistema Educacional, visando promover a qualidade, 
a valorização e a democratização do ensino.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício 
profissional regulamentadas, a saber:
5. Psicologia Organizacional - Atua individualmente ou em equipe 
multiprofissional, onde quer que se dêem as relações de trabalho nas 
organizações sociais formais ou informais, visando a aplicação do 
conhecimento da Psicologia para a compreensão, intervenção e 
desenvolvimento das relações e dos processos intra e interpessoais, intra e 
intergrupais e suas articulações com as dimensões política, econômica, 
social e cultural.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício 
profissional regulamentadas, a saber:
6. Psicologia Jurídica - Atua no âmbito da Justiça, nas instituições 
governamentais e não-governamentais, colaborando no planejamento e 
execução de políticas de Cidadania, direitos humanos e prevenção da 
violência. Para tanto, sua atuação é centrada na orientação do dado 
psicológico repassado não só para os juristas como também aos sujeitos 
que carecem de tal intervenção. Contribui para a formulação, revisões e 
interpretação das leis. Mesmo sendo uma área de atuação já bem 
delimitada o CFP, através do acompanhamento das atividades realizadas 
realiza constantes orientações aos profissionais.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício 
profissional regulamentadas, a saber:
7. Psicologia Hospitalar - melhor caracterizado como psicologia da saúde 
integra atualmente a equipe multiprofissional das instituições de saúde 
cumprindo diversas atribuições direcionadas para o atendimento aos 
usuários e também para a manutenção da saúde mental dos profissionais 
de tais instituições.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício 
profissional regulamentadas, a saber:
8. Psicologia Social - O psicólogo social é aquele que entende o sujeito desde 
uma perspectiva histórica considerando a permanente integração entre 
indivíduo e o social. Neste sentido operar como psicólogo social significa 
desenvolver um trabalho desde esta perspectiva de homem e da 
sociedade, possibilitando atuar em qualquer área da Psicologia.
9. Neuropsicologia - disciplina científica dentro da grande área de 
neurociências, ocupando-se com o estudo das relações entre funções 
cerebrais (preservadas ou alteradas), cognição e comportamento.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Progressivamente novas áreas vão sendo incorporadas em função do 
desenvolvimento da ciência psicológica e das necessidades que se 
apresentam e da abertura de novas frentes de trabalho. Estas novas 
frentes de trabalho vãoexigindo das instituições de educação superior o 
ajuste de seus currículos para atender a estas novas demandas, sempre 
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de 
Psicologia que vão sendo igualmente reformuladas em função dos 
mesmos motivos.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Ao instituir essa política de reconhecimento da prática profissional, o CFP “espera 
fortalecer a institucionalização da Psicologia na sociedade brasileira, demarcando 
a profissão com suas áreas de atuação; exercer controle sobre os cursos de 
especialização profissional, no sentido de que efetivamente qualifiquem os 
profissionais; contribuir para que a especialização na área de Psicologia seja uma 
forma de aprimoramento profissional pelo desenvolvimento do saber”.
As atribuições detalhadas de cada uma destas áreas de atuação podem ser 
encontradas no documento: Atribuições profissional do Psicólogo no Brasil.
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos
/atr_prof_psicologo.pdf
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Isso significa que novas áreas não possam ser desenvolvidas? Não! Em 
hipótese alguma, mas significa sim que estas áreas já são reconhecidas 
como sendo áreas de atuação legítimas do psicólogo e com o respaldo 
científico para a sua atuação. Outras áreas, para serem também 
reconhecidas, precisam passar por todo o processo de pesquisa para o 
desenvolvimento do conhecimento específico para tal e para a validação 
das teorias e aplicações encontradas.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
A área de pesquisa, na qual se desenvolvem tais conhecimentos criando 
assim novas frentes de trabalho para o psicólogo tem inúmeros 
procedimentos que podem ser utilizados na produção do conhecimento.
Todas as ciências exigem provas empíricas baseadas na realização de 
cuidadosas observações e experimentos; isso faz com que o 
conhecimento científico se diferencie do senso comum. A fim de coletar 
dados sistemáticos e objetivamente, os psicólogos utilizam diversos 
métodos de pesquisa, entre eles a observação natural, os estudos de caso, 
os levantamentos, as pesquisas correlacionais e experimentais.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
I. A observação natural envolve o estudo do comportamento humano 
ou animal em seu próprio contexto. A vantagem básica é a de que 
este comportamento observado em seu meio natural é mais 
espontâneo e variado do que aquele observado em laboratório. 
Algumas situações são também extremamente difíceis de serem 
simuladas em laboratórios (em especial por longos períodos de 
tempo) e a observação natural fornece uma boa alternativa prática 
para a exploração destes temas.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Entretanto, a observação natural também tem seus inconvenientes:
1. o comportamento tem que ser aceito na medida em que acontece, sem a 
possibilidade de ser interrompido em um determinado momento.
2. apenas descrever os comportamentos não é ciência. Os cientistas devem 
também mensurar o comportamento sistematicamente.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
1. a observação pode ter a influência do viés do observador; visto que, 
com frequência distorcemos o que vimos em função de características 
de nossa memória. Para evitar este efeito, normalmente se utiliza 
gravações em vídeo que podem ser avaliadas por outros observadores 
ou então equipes de observadores trabalhando simultaneamente.
2. a situação natural é um evento único, não sendo passível de 
observação como nos laboratórios, assim esta razão opta-se por não 
fazer afirmações gerais com base unicamente em estudos naturalistas.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Apesar destas desvantagens, a observação natural oferece novas ideias e 
sugere novas teorias, as quais podem ser então sistematicamente estudadas.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
II. O estudo de caso envolve uma descrição detalhada de uma única 
pessoa através de uma variedade de métodos de coleta de dados 
(observação natural, entrevistas, testes psicológicos etc) que 
proporcionam uma descrição detalhada e profunda do indivíduo.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
O viés do observador apresenta aqui também uma grande desvantagem; além 
disso, em função da singularidade do caso não podem ser retiradas conclusões 
gerais a partir destes estudos, ficando então limitado em suas conclusões.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
III. Os levantamentos compensam, até certo ponto, as deficiências da 
observação natural e dos estudos de caso. Na pesquisa de 
levantamento, perguntas predeterminadas são feitas por meio de 
entrevistas pessoais ou questionários a um grupo de pessoas 
cuidadosamente selecionado.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Os levantamentos geram um grande número de informações a um custo 
relativamente baixo. Suas perguntas devem ser claras e não conter ambiguidades, 
os participantes da pesquisa devem ser selecionados com cuidado e precisam 
estar motivados para responder ao levantamento de modo sério e meticuloso.
Observações naturais, estudos de caso e levantamentos fornecem uma série de 
dados brutos que descrevem comportamentos, crenças, opiniões e atitudes. 
Entretanto não são eficazes para prever, explicar ou determinar as causas do 
comportamento. Para tais propósitos, existem ferramentas mais poderosas.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
IV. A pesquisa correlacional envolve o estudo da ligação entre dois ou mais 
fenômenos. Correlação significa que dois fenômenos parecem estar 
ligados entre si; quando um deles varia o outro varia também. 
Entretanto, encontrar uma correlação entre dois ou mais fatores não 
significa estabelecer uma relação de causa e efeito. Apesar desta 
limitação a pesquisa correlacional normalmente lança luzes importantes 
sobre fenômenos psicológicos, permitindo fazer algum tipo de previsão. 
Entretanto, a fim de explicar as causas dos fenômenos psicológicos, a 
maioria dos estudos utiliza a pesquisa experimental.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
V. A pesquisa experimental é utilizada a fim de se chegar a relações de 
causa-e-efeito entre determinados no qual um fator pode ser estudado 
enquanto os outros permanecem constantes. O fator cujos efeitos 
estão sendo estudados é chamado de variável independente, porque o 
pesquisador está livre para manipulá-lo à vontade. O outro fator (ou 
fatores) é chamado variável dependente. Normalmente um 
experimento inclui tanto um grupo experimental de participantes 
quanto um grupo controle, para fins de comparação.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Em geral, uma pessoa neutra registra os dados e avalia os resultados, para 
que o viés do pesquisador não distorça as descobertas. O controle 
rigoroso das variáveis oferece aos pesquisadores a oportunidade de tirar 
conclusões sobre relações de causa e efeito. Entretanto, a artificialidade 
do ambiente de laboratório pode influenciar o comportamento dos 
participantes da pesquisa e variáveis inesperadas e incontroláveis podem 
confundir os resultados.
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Estes diversos tipos de pesquisa são 
responsáveispela produção de conhecimento na 
ciência psicológica que se traduzem, após sua 
validação em práticas profissionais adotadas 
pelos psicólogos em suas áreas de trabalho.
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Objetivos desta aula:
Reconhecer o desenvolvimento da psicologia como campo de atuação profissional.
Relacionar as funções dos órgãos fiscalizadores da profissão no Brasil.
Objetivo 1
Objetivo 2
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Entendida como uma profissão, reconhecida em nosso País desde 1962, a psicologia 
está submetida às leis gerais que regem nosso País e as leis específicas de nossa 
profissão tal como o Código de Ética Profissional dos Psicólogos que norteia e orienta 
a prática profissional, discutido permanentemente pelo Conselho Federal de 
Psicologia e pelos Conselhos Regionais de Psicologia.
A psicologia foi reconhecida como ciência em 1875, com a criação do laboratório de 
psicologia experimental em psicofisiologia, criado por Wundt em Leipzig, Alemanha, e 
reconhecida como profissão no Brasil apenas no dia 27 de agosto do ano de 1962, 
através da Lei 4.119/62; data esta na qual comemoramos o dia do psicólogo em 
nosso país.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 (para ver na íntegra acesse www.pol.org.br)
Regulamenta a Lei nº 4.119, de agosto de 1962, que dispõe sobre a Profissão de 
Psicólogo.
O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art.87, item 
I da Constituição, decreta:
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
TÍTULO I Do Exercício Profissional
Art. 1º - É livre em todo o território nacional o exercício da Profissão de 
Psicólogo, observadas as exigências previstas na legislação em vigor e no 
presente Decreto.
Parágrafo único - A designação profissional de Psicólogo é privativa dos 
habilitados na forma da legislação vigente.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Córtex cerebralArt. 2º - Poderão exercer a profissão de Psicólogo:
1. Os possuidores de diploma de Psicólogo 
expedido no Brasil por Faculdade de Filosofia 
oficial ou reconhecida nos termos da Lei 
número 4.1 l 9, de 27 de agosto de 1962.
2. Os diplomados em Psicologia por Universidade 
ou Faculdade estrangeiras reconhecidas pelas 
leis do país de origem, cujos diplomas tenham 
sido revalidados de conformidade com a 
legislação em vigor.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Córtex cerebral3. Os atuais portadores de diploma ou certificado 
de especialista em Psicologia, Psicologia 
Educacional, Psicologia Aplicada ao Trabalho 
expedidos por estabelecimento de ensino 
superior oficial ou reconhecido, com base nas 
Portarias Ministeriais nº 328, de 13.5.1946, e nº 
274, de 11-7-1961, após estudos em cursos 
regulares de formação de Psicólogos, com 
duração mínima de quatro anos, ou estudos 
regulares em Cursos de Pós-Graduação, com 
duração mínima de dois anos.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Córtex cerebral4. Os atuais possuidores do título de Doutor em 
Psicologia e de Doutor em Psicologia 
Educacional, bem como aqueles portadores do 
título de Doutor em Filosofia, em Educação ou 
em Pedagogia que tenham defendido tese 
sobre assunto concernente à Psicologia.
5. Os atuais possuidores do título de Doutor em 
Psicologia e de Doutor em Psicologia 
Educacional, bem como aqueles portadores do 
título de Doutor em Filosofia, em Educação ou 
em Pedagogia que tenham defendido tese 
sobre assunto concernente à Psicologia.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Córtex cerebral6. Os militares que, em data anterior ao dia 
5.9.1962, tenham obtido diplomas conferidos 
pelo Curso criado pela portaria n.º 171, de 25 
de outubro de 1949, do Ministério da Guerra.
7. As pessoas que, até o dia 5 de setembro de 
1962, já tenham exercido por mais de cinco 
anos, atividades profissionais de Psicologia 
Aplicada.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Córtex cerebralArt. 3º - Condição indispensável para o 
exercício legal de profissão de Psicólogo é a 
obtenção prévia do registro profissional de 
Psicólogo na Diretoria do Ensino Superior do 
Ministério da Educação e Cultura.
Parágrafo único - Os portadores de diplomas, 
expedidos por estabelecimentos de ensino 
superior, deverão providenciar o devido 
registro do seu diploma no Ministério da 
Educação e Cultura.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Córtex cerebralArt. 4º - São funções do psicólogo:
1. Utilizar métodos e técnicas psicológicas com 
o objetivo de:
a) diagnóstico psicológico;
b) orientação e seleção profissional;
c) orientação psicopedagógica;
d) solução de problemas de ajustamento.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Córtex cerebral2. Dirigir serviços de Psicologia em órgãos e 
estabelecimentos públicos, autárquicos, 
paraestatais, de economia mista e 
particulares.
3. Ensinar as cadeiras ou disciplinas de 
Psicologia nos vários níveis de ensino, 
observadas as demais exigências da 
legislação em vigor.
4. Supervisionar profissionais e alunos em 
trabalhos teóricos e práticos de Psicologia.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Córtex cerebral5. Assessorar, tecnicamente, órgãos e 
estabelecimentos públicos, autárquicos, 
paraestatais, de economia mista e 
particulares.
6. Realizar perícias e emitir pareceres sobre a 
matéria de Psicologia.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Até o momento viemos falando da ciência psicológica, suas teorias, seus métodos 
de pesquisa, suas aplicações práticas. Para exercer a profissão de psicólogo o 
profissional precisa, além do curso de graduação em psicologia, do registro no 
Conselho Regional de Psicologia, o CRP; este por sua vez é subordinado ao 
Conselho Federal de Psicologia, o CFP. Cada região de nosso país tem um 
conselho regional específico e você pode acessar a página do conselho federal 
(www.pol.org.br) para ver o conselho da região onde reside.
Para o registro no conselho regional de Psicologia o profissional precisa, além do 
diploma do curso de psicologia emitido por uma Universidade reconhecida pelo 
MEC, do pagamento de uma anuidade.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
O exercício da profissão está relacionado ao uso de métodos e técnicas 
desenvolvidos pela psicologia científica e novas praticas, desenvolvidas a 
partir das pesquisas, são permanentemente avaliadas pelos conselhos a 
fim de serem liberadas, ou não, para o uso dos profissionais. Está é a 
função dos conselhos: orientar e fiscalizar o exercício da profissão 
podendo atuar também como um órgão disciplinador quando o 
profissional comete faltas éticas que colocam em risco a integridade de 
seu trabalho.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
Estas faltas podem fazer com que o profissional seja submetido a um processo 
disciplinar, conforme normas do CFP que podem ser vistas no documento:
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocume
ntos/resolucao2007_6.pdfHistória da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
O processo disciplinar pode resultar em penalidades diversas para o 
profissional, desde a advertência, até multas e perda do registro 
profissional. É importante registrar aqui que apenas os profissionais desta 
categoria são passíveis de tal processo, pessoas que exerçam ilegalmente 
a profissão, sem a formação ou o registro exigidos são passíveis de 
punições legais por falsidade ideológica, sendo, neste caso, um processo 
judicial comum que poderá, inclusive, ser movido pelo CRP em questão.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
As orientações para o exercício profissional estão presentes tanto no Código de 
Ética Profissional do Psicólogo, 
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocume
ntos/codigo_etica.pdf quanto nas resoluções que são por ele emitidas que são 
publicadas regularmente em seu site (www.pol.org.br). 
O acompanhamento regular de tais resoluções é de grande importância para o 
exercício profissional dentro dos padrões éticos exigidos pela profissão.
História da Psicologia
AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia
O código de ética profissional dos psicólogos passou por sua última reformulação 
em 2005, sendo esta sua terceira edição desde o reconhecimento da psicologia 
como profissão em nosso país. Estas reformulações e revisões são importantes a 
fim de possibilitar que o exercício da profissão acompanhe todas as mudanças 
sociais e científicas que influenciam em larga escala a vida do ser humano e o 
exercício da Psicologia enquanto profissão.
Zelar pelo exercício profissional ético e de qualidade é zelar pelo respeito e 
reconhecimento de nossa profissão o que garantirá a empregabilidade dos 
profissionais e o oferecimento de adequadas condições de trabalho para os mesmos.
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 11: Psicologia Cognitiva
História da Psicologia
AULA 11: Psicologia Cognitiva
Identificar o contexto sócio-histórico do desenvolvimento da psicologia cognitiva.
Reconhecer as contribuições teóricas do cognitivismo para a compreensão do ser 
humano.
Relacionar as principais teorias de personalidade cognitivistas da atualidade.
Verificar o modo de funcionamento cognitivo do ser humano.
Objetivo 1
Objetivo 2
Objetivo 3
Objetivo 4
Objetivos desta aula:
História da Psicologia
AULA 11: Psicologia Cognitiva
A psicologia cognitiva foi claramente uma reação ao comportamentalismo 
que dominou o cenário da psicologia, em especial norte americana, da 
década de 20 até a década de 60. Entretanto, embora tenha sido 
extremamente produtivo, o behaviorismo começou a causar uma grande 
insatisfação em função de não considerar em seus estudos a ação dos 
processos mentais superiores ou funções mentais. Desta forma cria-se a 
condição propícia para o desenvolvimento de uma nova área da 
psicologia: o cognitivismo.
História da Psicologia
AULA 11: Psicologia Cognitiva
Embora não tenha um fundador formal como as outras áreas da psicologia clássica 
vários foram os estudos que contribuíram para o desenvolvimento do cognitivismo, 
aliado também ao surgimento e desenvolvimento vertiginoso de outras áreas de 
conhecimento como a cibernética e a inteligência artificial. Impulsionado por estas 
áreas o cognitivismo se propõe a estudar o funcionamento de processos mentais tais 
como a memória, inteligência, pensamento etc.
O desenvolvimento do cognitivismo culminou com a criação de diferentes teorias 
cognitivistas da personalidade que irão se contrapor frontalmente às explicações 
behavioristas e psicodinâmicas para o funcionamento da personalidade humana.
História da Psicologia
AULA 11: Psicologia Cognitiva
A Psicologia Cognitiva é a área da psicologia 
que descreve como adquirimos, armazenamos, 
transformamos e aplicamos o conhecimento, 
ela trata do modo como as pessoas percebem, 
aprendem, recordam e pensam sobre a 
informação.
Um psicólogo cognitivo pode estudar como 
elas percebem várias formas, o motivo pelo 
qual recordam alguns fatos, mas esquecem 
outros, a maneira como aprendem a 
linguagem ou como raciocinam quando jogam 
xadrez ou resolvem os problemas cotidianos.
História da Psicologia
AULA 11: Psicologia Cognitiva
As origens mais antigas do cognitivismo remontam à duas abordagens 
diferentes da compreensão humana:
1. Fisiologia: estudo científico das funções vitais mantenedoras da matéria 
viva, através de métodos empíricos (baseados na observação).
2. Filosofia: procura compreender a natureza geral de muitos aspectos do 
mundo, principalmente através da introspecção (intro – “interno, 
dentro”, - specção, “observação”; exame das ideias e experiências 
internas). Nesta área podemos destacar o Empirismo de J. Locke e o 
Racionalismo de R. Descartes.
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Outro importante precursor do cognitivismo foi o psicólogo do desenvolvimento 
J. Piaget. Piaget desenvolveu uma complexa teoria do conhecimento 
denominada Epistemologia Genética, caracterizada pelo estudo científico sobre a 
origem do conhecimento e das leis que o regem.
Jean Piaget foi um dos primeiros estudiosos a pesquisar cientificamente como o 
conhecimento era formado na mente humana e seus estudos iniciaram-se com a 
apreciação de bebês, observando como um recém-nascido passava do estado de não 
reconhecimento de sua individualidade frente o mundo que o cerca indo até a idade 
de adolescente, onde já temos o início de operações de raciocínio mais complexas.
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A partir da observação cuidadosa de seus próprios filhos e de muitas 
outras crianças, Piaget concluiu que em muitas questões cruciais as 
crianças não pensam como os adultos. Por ainda lhes faltarem certas 
habilidades, a maneira de pensar é diferente. A criança é concebida 
como um ser dinâmico que a todo momento interage com a realidade, 
operando ativamente com objetos e pessoas. Essa interação com o 
ambiente faz com que construa estrutura mentais e adquira maneiras de 
fazê-las funcionar.
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Também denominada de construtivismo (ou psicologia genética), a 
epistemologia genética procura explicar o desenvolvimento do 
pensamento (cognição / inteligência) como um processo continuo de 
adaptação do organismo ao meio, marcado por várias fases: cada uma 
delas representa um estágio de equilíbrio, cada vez mais estável, entre o 
organismo e o meio, onde ocorrem determinados mecanismos de 
interação, como a assimilação e a acomodação.
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Piaget afirma que todo ser vivo tem uma 
notável capacidade de adaptação ao meio e 
que, todo o tempo, tentamos nos manter 
em equilíbrio nesta relação (homem- meio) 
mas somos constantemente 
desequilibrados. Não podendo nos manter 
em desequilíbrio acionamos mecanismos 
internos para restaurar o estado de 
equilíbrio. Este mecanismo seria o 
processo de equilibração, através do qual 
superamos os desequilíbrios provocados 
pela interação com o meio ambiente.
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Segundo Piaget, todo o conhecimento começa por uma assimilação através 
das estruturas e esquemas do sujeito dos dados que recebe do exterior. 
Estas estruturas e esquemas são os meios que permitem o conhecimento. 
Esta assimilação implica por sua vez a sua modificação. A acomodação 
consiste na modificação destas estruturas ou esquemas aos novos 
dados. Este movimento possibilitariao surgimento da inteligência, através 
de um conjunto das estruturas e esquemas que um organismo dispõe em 
cada fase do seu desenvolvimento.
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Piaget propõe que o desenvolvimento cognitivo do ser humano ocorre em estágios 
ou períodos caracterizando as diferentes maneiras do indivíduo interagir com a 
realidade, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua adaptação, 
constituindo-se na modificação progressiva dos esquemas. Seriam eles:
1. período sensório-motor (0-2 anos) 
2. período pré-operatório (2 – 7 anos)
3. período operatório-concreto (7 – 12 anos)
4. período operatório-formal (13 anos em diante)
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Outro fator que influenciou fortemente o desenvolvimento da 
psicologia cognitiva foi o surgimento das ciências cognitivas tais como:
O advento do computador - Cada vez mais o computador é usado 
como modo de explicar fenômenos cognitivos. Afirma-se que os 
computadores exibem uma inteligência artificial e seu funcionamento 
é corriqueiramente descrito em termos humanos.
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A teoria do processamento de informação e a cibernética
durante a década de 1950, a ciência da comunicação e a ciência 
computacional começaram a se desenvolver e a ganhar popularidade. A 
cibernética, por sua vez, é uma tentativa de compreender a 
comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos sociais 
através de analogias com os autômatos cibernéticos que se 
desenvolviam à época. Para tanto procura entender o tratamento da 
informação no interior destes processos como codificação e 
decodificação, retroação (feedback), aprendizagem etc. 21 3
História da Psicologia
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A gramática transformacional de Noam Chomsky
Os novos progressos na linguística também aumentaram a insatisfação 
dos psicólogos com o behaviorismo. As contribuições mais importantes 
vieram do linguista Noam Chomsky (1957), que rejeitava a abordagem 
behaviorista. Chomsky sugere que a mente é "cognitiva", isto é, que a 
mente realmente contém estados mentais, crenças, dúvidas e assim por 
diante. A visão anterior negava mesmo isto, com a argumentação de que 
existem apenas relacionamentos "estímulo-resposta".
21 3
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As novas teorias da neurociência e da neuropsicologia
A neurociência cognitiva examina como os processos cognitivos podem 
ser explicados pela estrutura e função do cérebro. O campo começou a 
florescer na década de 1980 quando psicólogos cognitivistas e 
neurocientistas passaram a empregar técnicas de imagem cerebral para 
registrar a atividade cerebral enquanto as pessoas executavam 
atividades cognitivas.
321
História da Psicologia
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Em geral os psicólogos cognitivistas concordam que o nascimento da 
psicologia cognitiva deve ser estabelecido em 1956, porém nesta área 
da psicologia não existe um fundador como em outras áreas que já 
discutimos em nossa disciplina. Houve um progressivo desencanto dos 
psicólogos com o behaviorismo que associado com os novos progressos 
em linguística, pesquisa em memória, psicologia do desenvolvimento e 
com o crescente desenvolvimento da abordagem do processamento da 
informação criou as condições necessárias e suficientes para o 
surgimento da denominada “revolução cognitiva” que surge em clara 
oposição ao behaviorismo.
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A Psicologia Cognitiva difere do comportamentalismo em vários pontos: os 
cognitivistas concentram-se no processo do conhecimento e não na resposta a 
estímulos; se interessam pela forma como a mente estrutura e organiza a 
experiência e, segundo a concepção cognitivista, o indivíduo organiza ativa e 
criativamente os estímulos recebidos do ambiente.
Ulric Neisser, um dos psicólogos a quem se atribui o início do cognitivismo, definia a 
cognição com referência aos processos “mediante os quais a entrada de dados 
sensoriais é transformada, reduzida, elaborada, armazenada, recuperada e usada. A 
cognição está envolvida em tudo aquilo que um ser humano pode fazer”.
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Entretanto, mesmo sendo considerado um de seus fundadores, ele se 
torna um crítico da psicologia cognitiva, tal como era proposta em 
1976, pois não concordava com a tendência de acentuar situações 
artificiais de laboratório em lugar do mundo real, segundo ele esta 
nova proposta do estudo de funções mentais em laboratórios carecia 
de validade ecológica, ou seja, não poderíamos generalizar os 
conhecimentos desenvolvidos em estudos de laboratório para a vida 
cotidiana das pessoas.
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Outro dos nomes associados à criação da Psicologia Cognitiva é George Miller 
(1920) em função de seus estudos sobre a memória humana, estabelecendo que 
a consciência pode manejar sete, mais ou menos dois, "segmentos" de 
informação ao mesmo tempo. Esta capacidade da memória de curto prazo foi 
depois chamada pelos cientistas do “mágico número sete”.
Outro trabalho de extrema relevância para a Psicologia Cognitiva foi o de H. Gardner 
desenvolvendo o que ele denominou de Teoria das inteligências múltiplas, definindo-
as, através de suas pesquisas, em, pelo menos oito tipos de inteligência: verbal-
linguística, lógico-matemática, espacial, musical, naturalista, cinestésico-corporal, 
interpessoal e intrapessoal.
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Cognitivismo
A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. É o ato ou 
processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, 
juízo, imaginação, pensamento e linguagem.
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Atenção é um processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona 
estímulos, estabelecendo relação entre eles. A todo instante recebemos 
estímulos, provenientes das mais diversas fontes, porém só atendemos a 
alguns deles, pois não seria possível e necessário responder a todos.
Percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos 
sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção 
um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para 
atribuir significado ao seu meio.
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Memória é a capacidade de reter, recuperar, armazenar e evocar informações 
disponíveis. A memória humana focaliza coisas específicas, requer grande 
quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que 
conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias, 
ajudando a tomar decisões diárias.
Raciocínio é uma operação lógica, discursiva e mental. Neste, o intelecto 
humano utiliza uma ou mais proposições, para concluir através de mecanismos 
de comparações e abstrações, quais são os dados que levam às respostas 
verdadeiras, falsas ou prováveis. De premissas chegamos a conclusões.
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Juízo é o processo que conduz ao estabelecimento das relações significativas 
entre conceitos. Julgar é estabelecer uma relação entre conceitos.
Imaginação é uma faculdade ou capacidade mental que permite a 
representação de objetos segundo aquelas qualidades dos mesmos que são 
dadas à mente através dos sentidos.
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Pensamento é um processo mental que permite aos seres modelarem o mundo e 
com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas metas, planos 
e desejos. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito 
humano, pois através de imagens e idéias revela justamentea vontade deste. O 
pensamento é fundamental no processo de aprendizagem.
Linguagem humana é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de 
comunicação entre indivíduos humanos. Os elementos constitutivos da linguagem 
são: gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras usados para representar conceitos de 
comunicação, idéias, significados e pensamentos.
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Psicologia Cognitiva
A psicologia cognitiva é parte de um campo mais vasto conhecido como 
ciência cognitiva, um domínio de investigação contemporâneo que procura 
responder às questões relativas à mente.
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AULA 11: Psicologia Cognitiva
A psicologia cognitiva é um ramo da psicologia que estuda como 
adquirimos, armazenamos, transformamos e aplicamos o 
conhecimento. Está área de investigação cobre diversos domínios, 
examinando questões sobre a memória de trabalho, atenção, 
percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e 
resolução de problemas.
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A psicologia cognitiva é radicalmente diferente de outras abordagens da 
psicologia em duas linhas principais:
• Rejeita a introspecção como método válido de investigação;
• Afirma-se a existência de estados mentais internos (como as crenças, 
desejos e motivações) contrariamente à psicologia comportamental.
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Todos esses estudos convergiram para o desenvolvimento das modernas teorias 
cognitivistas da personalidade, movidas pela crescente insatisfação com modelos 
estritos da teoria da aprendizagem e da teoria psicodinâmica que levou os 
pesquisadores a incorporar a cognição ao entendimento da personalidade 
levando ao desenvolvimento das teorias cognitivo-sociais da personalidade, que 
enfatizam como as crenças, expectativas e interpretações pessoais das situações 
sociais moldam o comportamento e a personalidade.
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Dentre estas podemos relacionar:
1. Teoria dos Constructos Pessoais de George Kelly (1905 – 1966)
desenvolvida principalmente a partir do contato com clientes na 
terapia. A teoria de Kelly interpreta o comportamento em termos 
cognitivos; ou seja, ele enfatiza a maneira como percebemos os 
eventos, a maneira como interpretamos esses eventos em relação às 
estruturas existentes, e a maneira em que nos comportamos em 
relação a essas interpretações. Um constructo é uma forma de 
perceber, construir ou interpretar o mundo.
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História da Psicologia
AULA 11: Psicologia Cognitiva
2. Teoria Racional emotiva de Albert Ellis (1955)
psicanalista que desenvolveu um sistema terapêutico de mudança de 
personalidade conhecido como teoria e/ou terapia racional emotiva. 
Segundo Ellis, as causas das dificuldades psicológicas são atribuídas às 
crenças irracionais que fazemos da realidade. É uma terapia didática, 
diretiva e mais preocupada com a estrutura de pensamento do cliente. 
A terapia busca auxiliar o indivíduo a perceber as armadilhas que as 
interpretações equivocadas da realidade representam. Ellis organiza sua 
teoria como o modelo A – B – C. Nosso sistema de crenças é construído 
ao longo de nossas vidas, no contexto sócio-cultural, mediante nossas 
experiências pessoais.
Dentre estas podemos relacionar:
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3. Teoria Cognitiva de Aaron Beck
psiquiatra de formação psicanalítica tradicional e cunhou o termo 
terapia cognitiva no início dos anos 60.
Três proposições fundamentais definem as características que estão 
no núcleo da terapia cognitiva:
I. a atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada.
II. a atividade cognitiva influencia o comportamento.
III. o comportamento desejado pode ser influeciado mediante a 
mudança cognitiva.
Dentre estas podemos relacionar:
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AULA 11: Psicologia Cognitiva
4. Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young
sua proposta é a expansão do modelo cognitivo com o objetivo de 
criar novas estratégias de tratamento para os transtornos de 
personalidade e também para os pacientes mais crônicos, mais 
rígidos e que não respondem bem ao tratamento cognitivo padrão. 
Os indivíduos com os chamados transtornos de personalidade 
apresentam padrões disfuncionais rígidos, inflexíveis, profundos e 
raramente buscam a psicoterapia.
Dentre estas podemos relacionar:
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AULA 11: Psicologia Cognitiva
Na verdade, eles não sentem esses traços de personalidade como 
disfuncionais, parecem certos aos seus olhos, resultando daí a 
tendência em recusar qualquer tipo de ajuda ou mudança. Os 
esquemas se referem a temas extremamente estáveis e duradouros 
que se desenvolvem durante a infância, são elaborados ao longo da 
vida e são disfuncionais.
Young estabeleceu diferentes domínios dos esquemas desadaptativos.
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A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
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A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 10: Psicologia Humanista
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
Objetivos desta aula:
Identificar as características particulares da psicologia da gestalt.Objetivo 1
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AULA 10: Psicologia Humanista
Psicologia Humanista
Humanismo - Surge na época no Renascimento (1300 a 1650), com a 
valorização do homem em oposição ao divino e sobrenatural.
Início dos anos 60- Terceira Força.
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Psicologia Humanista
Temas básicos:
• Ênfase na experiência consciente.
• Crença na integralidade da natureza e na conduta do ser humano.
• Concentração no livre-arbítrio, na espontaneidade e no poder de 
criação do indivíduo.
• Tudo que tenha relevância para a condição humana.
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AULA 10: Psicologia Humanista
Psicologia Humanista
Brentano - contra as abordagens mecanicista e reducionista.
Revolta dos jovens dos anos 60 em relação ao mecanicismo e ao 
materialismo.
Psicologia da Gestalt e Psicologia Humanista.
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Psicologia Humanista
Críticas ao Comportamentalismo:
• Abordagem estreita;
• Abordagem artificial;
• Reduzida a animais e a máquinas.
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Críticas à Psicanálise:
• Só estudavam pessoas perturbadas;
• Presos a eventos do passado;
• Restrição do trabalho da criação.
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Psicologia Humanista
Abordagem terapêutica baseada nas terapias do crescimento e parte do 
movimento do potencial humano.
Grupos de encontro e programas de treinamento da sensibilidade em 
escolas, empresas, igreja, presídios e clínicas privadas.
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AULA 10: Psicologia Humanista
Abraham Maslow (19089-1970)
Pai alcoólatra;
Mãe supersticiosa e valente com Maslow;
Criou em Maslow sentimento de inferioridade;
Universidade de Cornell - curso de Psicologia e aluno de Titchener;
Apoiou o movimento dos grupos de sensibilidade;
1967 tornou-se presidente da APA.
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AULA 10: Psicologia Humanista
Abraham Maslow (19089-1970)
Tinha interesse em compreender as mais elevadas realizações que o ser 
humano pode alcançar.
Comparou pessoas saudáveis com pessoas não saudáveis.
Cada pessoa traz em si mesmo a capacidade de tornar-se auto-realizadora.
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Psicologia Humanista
Pressupostos do modelo explicativo das motivações:
• As pessoas só atingem o nível superior de motivaçãose as necessidades do nível 
inferior estiverem satisfeitas.
• À medida que vamos subindo na respectiva escala, vai crescendo a diferença 
entre o que é comum aos homens e aos outros animais e especificando. 
características próprias dos seres humanos.
• As necessidades de nível inferior são sentidas pela totalidade dos seres 
humanos, enquanto as necessidades dos níveis superiores surgem apenas em 
um número cada vez mais reduzido de pessoas.
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AULA 10: Psicologia Humanista
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AULA 10: Psicologia Humanista
São consideradas necessidades fisiológicas: a fome, a sede, o evitamento da 
dor, o desejo sexual, o descanso, o exercício, o abrigo, a proteção contra os 
elementos, a manutenção do estado interno do organismo. Ou seja, as 
necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a 
preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.
A satisfação destas necessidades domina o comportamento humano. As 
necessidades de segurança só surgem se estas forem satisfeitas. Assim se 
explicam que pessoas esfomeadas arrisquem a vida para conseguir alimento.
Necessidades fisiológicas (ar, comida, repouso, abrigo etc.)
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AULA 10: Psicologia Humanista
As necessidades de segurança são bem conhecidas e diversas. As 
necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça 
ou privação, a fuga e o perigo. As necessidades de segurança manifestam-se 
na procura de proteção relativamente ao meio (abrigo e vestuário), bem 
como na busca de um ambiente estável e ordenado. O perigo físico provoca 
insegurança e ansiedade dominando o comportamento do indivíduo. Uma 
pessoa com medo prescinde da relação com os outros. Os motivos da estima 
surgem somente quando a pessoa se sente segura.
Necessidades de segurança (proteção contra o perigo ou privação)
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AULA 10: Psicologia Humanista
Necessidades sociais (amizade, inclusão em grupos etc.)
As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, 
de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de 
troca de amizade, de afeto e amor. As necessidades de afeto e 
pertença manifestam o desejo de associação, participação e 
aceitação por parte dos outros. Nas relações intimas e nos 
grupos a que pertence, o indivíduo procura o afeto, a 
aprovação, procura dar e receber atenção.
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AULA 10: Psicologia Humanista
Necessidades de estima (reputação, 
reconhecimentos, auto-respeito, amor, etc.)
As necessidades do eu são, por uma parte, as relacionadas com a 
autoestima (confiança em si mesmo, autonomia, sucesso, competência, 
preparação, etc.); por outra, são as que se relacionam com a própria 
reputação (gratidão, apreço, respeito, prestígio etc.).
A necessidade de estima envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, a 
necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e 
consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança 
perante o mundo, independência e autonomia. As necessidades de estima 
assumem duas expressões: o desejo de realização e de competência e o 
estatuto e desejo de reconhecimento.
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AULA 10: Psicologia Humanista
As necessidades de autorealização (no vértice das necessidades do homem) 
são as de dar vida ás nossas potencialidades, de nos desenvolvermos ou 
aperfeiçoarmo-nos continuamente, de sermos criativos, de realizarmos um 
projeto pessoal de vida, de realizar aquilo que de melhor há em nós. A 
necessidade de autorealização são as mais elevadas, de cada pessoa realizar 
o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente.
Necessidades de autorealização
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
Se todas as necessidades estão satisfeitas, manifestar-se-á a necessidade de 
auto-realização, isto é, a realização do potencial de cada um, a concretização 
das capacidades pessoais. Maslow considera que esta necessidade seria 
inerente aos seres humanos. A sua concretização varia de pessoa para 
pessoa: um indivíduo pode autorealizar-se sendo um atleta de alta 
competição, outro através das artes plásticas, da música etc.
As pessoas em procura de auto-realização apresentam algumas 
características comuns de personalidade: são independentes, criativas, 
resistem ao conformismo, aceitam-se a si próprias e aos outros.
Necessidades de autorealização
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow pressupõe os seguintes aspectos:
1. Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito ou adequadamente 
atendido é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento. 
2. Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide de necessidades.
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
3. Quando as necessidades mais baixas estão razoavelmente satisfeitas, as necessidades 
localizadas nos níveis mais elevados começam a dominar o comportamento. Contudo, 
quando uma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a 
predominar no comportamento, enquanto gerar tensão no organismo.
4. Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação. Toda necessidade está intimamente 
ligada com o estado de satisfação ou insatisfação de outras necessidades. Seu efeito 
sobre o organismo é sempre global e nunca isolado.
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
5. Qualquer comportamento motivado é um canal pelo qual muitas necessidades 
fundamentais podem ser expressas ou satisfeitas conjuntamente. 
6. Qualquer frustração ou possibilidade de frustração de certas necessidades passa a ser 
considerada ameaça psicológica. Essa ameaça é que produz as reações gerais de 
emergência no comportamento humano.
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
Carl Rogers (1902-1987)
• Terapia centrada na pessoa ou terapia 
centrada no cliente.
• Propôs que cada pessoa possui uma 
tendência inata para atualizar as 
capacidades e potenciais do eu.
• Estudou pessoas perturbadas.
• Responsabilidade de mudança encontra-
se na pessoa ou cliente.
• Não acreditava em processos 
inconscientes e da infância.
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
Carl Rogers (1902-1987)
• Ser saudável ou não está diretamente 
ligado a relação mãe-filho.
• Estima positiva.
• Estima positiva condicional- condições 
de valor.
• Estima positiva incondicional (mais 
esperada).
• Auto-realização- funcionamento pleno.
• Tendência a viver plenamente cada 
momento, guiadas pelo próprio instinto.
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
Rogers partia do princípio que as pessoas possuem os recursos necessários 
para o seu crescimento e por isso, incentivou os terapeutas de sua 
abordagem que demonstrassem genuinidade, também podendo ser 
encontrado na literatura como autenticidade, aceitação e empatia.
História da Psicologia
AULA 10: Psicologia Humanista
Psicologia Humanista
Autenticidade ou genuinidade: favorece a empatia. Os terapeutas com autenticidade 
são capazes de mostrar de maneira honesta, natural e emocionalmente conectada 
que entenderam verdadeiramente a situação de seu paciente.
Aceitação incondicional: Os terapeutas quando autênticos expressam seus 
verdadeiros sentimentos, não usam máscaras diante de seus clientes, permitem 
então que seus clientes se sintam aceitos incondicionalmente (aceitação 
incondicional).
Empatia: a empatia é muito conhecida como sendo a capacidade de se colocar no 
lugar do outro. Quando o terapeuta consegue ser empático, sentindo e refletindo os 
sentimentos de seus clientes, estes podem aprofundar sua auto-aceitação e sua 
autocompreensão.História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 09: Psicologia da Gestalt
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
Identificar as características particulares da psicologia da gestalt.
Reconhecer os princípios da psicologia da gestalt.
Objetivo 1
Objetivo 2
Objetivos desta aula:
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
Psicologia da Gestalt
Revolução acontecendo na Alemanha.
Gestaltistas iam contra ao elementarismo.
Somente a combinação dos átomos os move para a ação.
Os elementos são mantidos juntos pelo processo de associação.
A percepção vai além dos órgãos sensoriais.
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
História da Psicologia
Kant (1724-1804)
A percepção é uma organização ativa dos 
elementos sensoriais numa experiência 
coerente.
Contra à doutrtina da associação, 
afirmando que algumas experiências são 
inatas. (Ex: espaço, tempo e causalidade).
Influências antecedentes sobre a Ψ 
da Gestalt
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
História da Psicologia
Brentano (1838-1917)
Se opôs aos estudos de Wundt
sobre os elementos ou conteúdos, 
ia a favor do ato da experiência.
Influências antecedentes sobre a Ψ 
da Gestalt
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
História da Psicologia
Mach (1839-1916)
As sensações do espaço e da forma 
do tempo independiam do seus 
elementos. (Ex: figuras 
geométricas(mesa) e sensações
(música rápido ou devagar).
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
História da Psicologia
William James (1842- 1910)
Também ia contra ao 
elementarismo. Afirmava que 
vemos os objetos como um todo e 
não como feixes de sensações.
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
Fenomenologia (Séc XIX) - descrição pura dos fenômenos.
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
História da Psicologia
Max Wetheimer (1910)
experiência sobre a visão do 
movimento através de um 
estroboscópio. (Somatário de 
elementos sensoriais).
A função da Psicologia da Gestalt Ψ
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
História da Psicologia
A função da Psicologia da Gestalt Ψ
Max Wetheimer (1910) - experiência sobre a visão do 
movimento através de um estroboscópio. (Somatário de 
elementos sensoriais).
Experiência chamada fenômeno phi.
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
História da Psicologia
Köhler (1887-1967)
Livros escritos com precisão que 
tornaram obras definitivas sobre 
vários aspectos da Ψ da Gestalt.
A função da Psicologia da Gestalt Ψ
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
Agrupamento por proximidade: "Em condições iguais, os estímulos em 
maior proximidade terão maior possibilidade de serem agrupados".
Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
Continuidade: descreve a preferência pelos contornos contínuos e sem 
quebra ao invés de outras combinações mais complexas, mas igualmente 
plausíveis de figuras mais irregulares.
Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção
Percebemos duas linhas com boa continuidade regular, ou seja os 
segmentos de curvatura contínua AE e BD, e não os quatro segmentos 
dispersos >> BC, EC, DC, AC.
História da Psicologia
AULA 09: Psicologia da Gestalt
Semelhança: partes semelhantes tendem a ser vistas juntas como se 
formassem um grupo.
Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção
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AULA 09: Psicologia da Gestalt
Complementação: preencher lacunas.
Simplicidade: perceber como completos e organizados.
Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção
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AULA 09: Psicologia da Gestalt
Figura/fundo: organizamos percepções no objeto observado (figura) e o 
segundo plano contra o que ela se destaca (o fundo)
Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção
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AULA 09: Psicologia da Gestalt
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AULA 09: Psicologia da Gestalt
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AULA 09: Psicologia da Gestalt
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AULA 09: Psicologia da Gestalt
Gestaltistas se opuseram à concepção de tentativa 
e erro de Thorndike e à de E-R de Watson.
Os princípios gestaltistas de aprendizagem
Köhler - mentalidade dos macaco.
Wertheimer - pensamento produtivo em seres humanos.
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A mentalidade dos macacos Köhler
Capacidade em solucionar problemas.
Chimpanzé em jaula.
Resolução de problemas uma questão de reestruturação do campo 
perceptivo.
Evidência de introvisão ou aprendizagem ideacional.
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O pensamento produtivo em seres humanos - Wertheimer
Ensinar a solucionar problemas como um todo e de acordo com a 
idade cronológica.
Solução de um problema ser transferida para outras situações.
Pensamento criativo ou produtivo a partir da introvisão.
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A expansão da Psicologia da Gestalt
Metade dos anos 20 a Gestalt era um escola dominante e vigorosa na Alemanha.
Expansão para os EUA nos primeiros anos do Sec XX.
Falta de aceitação nos EUA devido a: 
• processo como escola relativamente lento; 
• principais obras da Gestalt encontravam-se escritas em alemão;
• muitos psicólogos acreditavam que a Gestalt só se tratava de percepção; 
• três líderes foram para as escolas americanas que não tinham programas 
de Pós-Graduação.
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AULA 09: Psicologia da Gestalt
Teoria de Campo de Kurt Lewin (1890-1947)
Relações de campo com o intuito de afastar as referências atomistas e 
elementaristas.
Centrava-se nas necessidades e na personalidade e se ocupava das 
influências sociais sobre o comportamento.
Espaço vital- responsável pelas atividades psicológicas.
Busca pela homeostase.
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Críticas à Ψ da Gestalt
• Influenciou as áreas da percepção e da aprendizagem.
• Experiência consciente através da fenomenologia.
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AULA 09: Psicologia da Gestalt
Contribuições da Ψ da Gestalt
• Conceitos e termos básicos não foram definidos com rigor.
• As bases da Psicologia da Gestalt não eram novas.
• Pressupostos fisiológicos mal definidos e mal sustentados.
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A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
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A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 08: Psicanálise
História da Psicologia
AULA 08: Psicanálise
Identificar as etapas de construção da teoria psicanalítica.
Reconhecer as duas tópicas propostas por Freud.
Relacionar os impactos do trabalho de Freud sobre o contexto social e acadêmico 
da época.
Identificar as fases de desenvolvimento psicossexual propostas pela psicanálise.
Objetivo 1
Objetivo 2
Objetivo 3
Objetivo 4
Objetivos desta aula:
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AULA 08: Psicanálise
Os estudos sobre a histeria datam de épocas bem mais remotas, podendo 
ser encontrados em Hipócrates, o pai da medicina – datando de 400 a.C. 
Na tentativa de explicar os sintomas histéricos Hipócrates os associou ao 
deslocamento do útero (histeron em grego); daí o nome histeria para a 
referida patologia. A histeria foi conhecida também por outro nome: 
Pitiatismo, que não é mais utilizado,embora o seu apelido tenha ficado. 
Você já ouviu dizer que alguém está dando “piti”?
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AULA 08: Psicanálise
Séculos depois, em 1862, quem se dedica ao estudo da histeria é Charcot, 
ao encarregar-se da sessão de histeria do hospital La Salpêtrierre, em 
Paris, quando a histeria começa a ser considerada uma patologia 
“nervosa” sendo psíquica por excelência. Iniciando seus estudos com 
Charcot, em 1893, Freud publica em conjunto com Breuer um estudo 
intitulado “o mecanismo psíquico dos fenômenos histéricos” e em 1895 
publica o livro “Estudos sobre a histeria” no qual já lança as bases da 
concepção psicanalítica.
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AULA 08: Psicanálise
No início de sua atividade profissional Freud empregava a sugestão 
como método de trabalho, passando a empregar o método 
catártico em função de seu trabalho com Breuer. Este método 
consistia em expressar livremente a situação traumática que estava 
sendo reprimida e, portanto, causando os sintomas histéricos.
História da Psicologia
AULA 08: Psicanálise
Divergências entre Freud e Breuer quanto a origem da histeria fizeram 
com que Freud prosseguisse seus estudos sozinho e, com o tempo, 
abandonou a utilização do método catártico desenvolvendo seu próprio 
método que inicialmente consistia no uso da persuasão e da sugestão 
(Freud colocava a mão na testa do paciente assegurando-lhe que se ele 
pensasse insistentemente poderia recordar o que lhe havia acontecido), 
passando depois para a utilização da associação livre, método que 
possibilita a descoberta do inconsciente enquanto a consciência 
continua atuando.
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AULA 08: Psicanálise
Com a utilização da associação livre Freud iniciou seu interesse pela 
análise dos sonhos que permitiram com que ele se informasse sobre 
tudo o que seu paciente pensava desvendando assim uma cadeia 
associativa que o levaria a conteúdos mais profundos. 
A partir de seus estudos Freud passou a entender o psiquismo como 
sendo um todo dinâmico, uma evolução contínua de forças antagônicas. 
Para tentar torná-lo mais compreensível, sendo passível de estudo e 
intervenção ele criou uma metapsicologia, uma estrutura hipotética, um 
mapeamento da estrutura de personalidade do ser humano.
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AULA 08: Psicanálise
Neste sistema metapsicológico Freud representa as forças que se 
deslocam e que estruturam os três sistemas propostos por ele:
• Inconsciente;
• pré-consciente;
• consciente. 
Sobrepondo-se a esta primeira tópica Freud propôs uma segunda 
tópica na qual representou as três instâncias psíquicas que atuam 
em planos distintos e tem características próprias, são elas:
• Id;
• Ego;
• superego.
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AULA 08: Psicanálise
O Id é totalmente inconsciente. Tanto o Ego quanto o Superego são 
parcialmente conscientes, pré-conscientes e inconscientes; sendo que a 
proporção varia ligeiramente; o ego possui uma parte consciente 
consideravelmente maior enquanto o superego possui uma parte 
inconsciente consideravelmente maior.
Esses conceitos desenvolvidos por Freud são empíricos, ou seja, foram 
desenvolvidos a partir da observação sistemática dos pacientes do mesmo.
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AULA 08: Psicanálise
O inconsciente, para a psicanálise, é um sistema em constante 
evolução investido por uma energia psíquica e caracterizado por 
seu conteúdo e por seu modo de atuar. Nos conteúdos 
encontraremos os equivalentes instintivos, tal como um impulso 
amoroso ou um impulso agressivo, e as representações dos fatos 
vividos pelo sujeito.
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AULA 08: Psicanálise
E o modo de atuar se refere a forma de funcionamento do mesmo, 
a qual Freud deu o nome de processo primário, significando ser a 
primeira forma de funcionamento do psiquismo, a mais primitiva. 
O processo primário é regido por regras que determinam a 
dinâmica inconsciente. Entre essas regras Freud destaca os 
seguintes mecanismos:
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• Deslocamento – consiste na mudança de uma carga psíquica de um conteúdo para o 
outro. Este mecanismo é muito comum no sonho onde frequentemente se transfere a 
importância de uma unidade para outra.
• Condensação – consiste na união de vários elementos separados que mantém entre si 
uma certa afinidade; este processo também é muito comum nos sonhos, onde é possível, 
por exemplo, que apareça em uma só pessoa características de várias pessoas diferentes.
• Projeção – devido a projeção o indivíduo atribui a outros os seus próprios impulsos. 
• Identificação – por meio deste processo o sujeito considera-se, em certa medida, 
semelhante a outra pessoa.
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Além destes processos o inconsciente possui também seus modos 
próprios de atuar que são característicos do processo primário, são eles:
• Ausência de cronologia – a ordem temporal não existe no inconsciente; 
desta forma podemos afirmar que tudo no inconsciente é presente, não 
existem nem passado nem futuro. Desta forma, fatos ocorridos na 
infância podem continuar exercendo forte influência sobre o sujeito 
mesmo na idade adulta.
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• Ausência do conceito de contradição – ideias contraditórias podem 
coexistir no inconsciente sem nenhum problema; isso faz com que, 
inconscientemente possamos manter sentimentos de amor e ódio 
direcionados para o mesmo objeto sem que nenhum anule o outro.
• Utilização de linguagem simbólica – a forma de expressão dos 
conteúdos inconscientes é sempre através de uma linguagem simbólica, 
de metáforas; essa característica fica particularmente evidente na 
análise dos sonhos.
Além destes processos o inconsciente possui também seus modos 
próprios de atuar que são característicos do processo primário, são eles:
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• Igualdade de valores entre realidade interna e externa ou maior 
valorização da realidade interna – em especial na psicose a realidade 
interna assume um valor maior que a realidade externa e o paciente 
passa a se orientar por ela, ignorando o real.
• Predomínio do princípio do prazer – as tendências do inconsciente 
buscam sua satisfação imediata sem se preocupar com as 
consequências que isso pode acarretar. Isso faz com que o 
inconsciente tenha um caráter imperativo, de urgência, exigindo a 
satisfação dos desejos do indivíduo.
Além destes processos o inconsciente possui também seus modos 
próprios de atuar que são característicos do processo primário, são eles:
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Na primeira tópica Freud posiciona o pré-consciente entre o 
inconsciente e o consciente. Ele seria composto por elementos em 
trânsito entre essas duas partes da personalidade. Da mesma 
forma que o inconsciente tem suas formas de funcionamento o 
pré-consciente também tem as leis que o regem, determinadas 
principalmente pelo princípio da realidade em oposição ao 
princípio do prazer que domina o funcionamento do inconsciente.
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AULA 08: Psicanálise
Suas principais características seriam:
• A elaboração de uma sucessão cronológica dos eventos.
• A utilização de uma correlação lógica entre os mesmos.
• O preenchimento de lacunas existentes entre ideias isoladas.
• A busca da relação de causa-e-efeito entre os elementos.
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Freud usa uma analogia entre a primeira tópica e um iceberg 
sugerindo que a ponta do mesmo seria o consciente, ou seja, a parte 
da nossa personalidade da qual temos conhecimento é apenas sua 
menor porção, estando abaixo da superfície todo o sistema pré-
consciente e inconsciente (sendo este sua maior parte).
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AULA 08: PsicanáliseHistória da Psicologia
AULA 08: Psicanálise
Em sua segunda tópica Freud dividiu o aparelho psíquico em três instâncias:
o id, o ego e o superego. Sendo totalmente inconsciente o id está submetido ao processo 
primário e ao princípio do prazer o que significa dizer que ele exige a satisfação imediata de seus 
instintos que seriam basicamente dois: os instintos de vida (denominado por Freud de Eros) e os 
instintos de morte (denominado por Freud de Tânatos).
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• Fonte de origem – processo energético que origina o instinto; este processo seria 
eminentemente orgânico e o seu correlato psíquico seria o instinto.
• Impulso – quantidade de energia da qual o instinto está investido e que o faz superar 
limites a fim de alcançar sua satisfação.
• Objeto – pessoa, situação ou objeto para o qual o instinto se dirige na busca de satisfação.
• Fim – reestabelecimento do estado no qual deixa de existir a tensão instintiva.
Os instintos apresentam características particulares:
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1) Fase oral – envolve o predomínio da obtenção de prazer através da região 
oral, sendo esta a primeira manifestação da sexualidade na criança.
2) Fase anal - o reto torna-se a sede das mais importantes sensações de prazer.
Dentre as pulsões de vida Freud enfatiza bastante a pulsão sexual e a libido, que 
seria a intensidade da energia dinâmica do instinto sexual. A forma de expressão 
da libido depende intimamente de sua fase de evolução denominada por Freud 
de evolução psicossexual e dividida nas seguintes fases:
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Dentre as pulsões de vida Freud enfatiza bastante a pulsão sexual e a libido, que 
seria a intensidade da energia dinâmica do instinto sexual. A forma de expressão 
da libido depende intimamente de sua fase de evolução denominada por Freud 
de evolução psicossexual e dividida nas seguintes fases:
3) Fase fálica – Por volta dos três anos de idade, a libido inicia nova 
organização. A erotização passa a ser dirigida para os genitais, 
desenvolve-se o interesse infantil por eles; sendo esta a fase de 
ocorrência do Complexo de Édipo.
4) Período de latência – período de diminuição e aparente 
desaparecimento do instinto sexual.
5) Fase Genital – reaparecimento da excitação sexual semelhante à adulta.
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Sendo uma parte biologicamente determinada da estrutura de 
personalidade ao nascer o indivíduo já apresentaria o id com todas as 
suas características peculiares de funcionamento que acabamos de 
apresentar. Entretanto, este mesmo funcionamento impossibilita que 
o id reine absoluto em nossa personalidade; por isso uma parte do id 
progressivamente se diferencia para fazer a negociação entre as 
pulsões internas do id e os estímulos externos da realidade à qual o 
sujeito está submetido. Esta parte é o ego.
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O ego seria uma parte do próprio id que se diferencia pelo contato com o mundo exterior. 
Desta forma podemos afirmar que o ego está situado entre o mundo externo e o mundo 
interno e, por isso, apresenta partes conscientes, pré-conscientes e inconscientes. Desta 
forma, a principal função do ego no inicio de sua existência é funcionar como mediador entre 
as exigências do id e os limites impostos pela realidade, exercendo nesta mediação duas 
funções importantes:
1) O exame da realidade – envolve diferenciar o que é proveniente do 
mundo interno e o que é proveniente do mundo externo adequando o 
comportamento do sujeito.
2) O trabalho de síntese – como no id ideias antagônicas podem conviver 
em harmonia cabe ao ego unificar os impulsos em forma de 
sentimentos e ações, tendo em vista que aqui é impossível a 
coexistência de contradições.
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A fim de conseguir executar adequadamente suas funções que por vezes evocam muita angústia 
devido ao fato dele estar situado entre o id e a realidade externa o ego constrói meios de defesa 
que lhes permitem solucionar conflitos e se proteger, estes são os mecanismos de defesa do 
ego. Seguem alguns exemplos dos mesmos:
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Repressão – retirada da consciência de conteúdos perigosos e 
ameaçadores, mantendo-os no inconsciente. Esta manutenção de um 
determinado conteúdo no inconsciente requer um gasto permanente e 
contínuo de energia. Uma boa analogia para a repressão é tentar manter 
um balde emborcado no fundo de uma piscina. A manutenção do mesmo 
no fundo exige da pessoa uma pressão constante, pois caso contrário o 
mesmo voltaria imediatamente a superfície.
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AULA 08: Psicanálise
Regressão – retorno ao modo de funcionamento psíquico de uma etapa já 
superada cronologicamente e evolutivamente mais primitiva que a atual. 
É comum observarmos regressões em filhos mais velhos quando nasce um 
irmão mais novo ou então em pacientes adultos que descobrem alguma 
doença grave e passam a exigir uma série de cuidados que não 
necessitavam mais.
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AULA 08: Psicanálise
Formação reativa – o ego executa o contrário exato das tendências do 
id. Um exemplo clássico de formação reativa é a ocultação de um 
intenso amor sob a forma de perseguição e implicância.
Sublimação – desvio da força de uma pulsão socialmente 
condenável para atividades socialmente aceitas. Desta forma uma 
pulsão agressiva pode ser desviada para a pintura de guerras ou 
para a literatura.
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AULA 08: Psicanálise
A utilização destes mecanismos de defesa buscam manter a harmonia da 
estrutura de personalidade do sujeito equilibrando as exigências de id, 
superego e realidade externa. 
No início de sua vida o ego dedicava-se exclusivamente ao atendimento 
das necessidades do id. Entretanto com a formação do superego ele passa 
a situar entre dois senhores igualmente exigentes aos quais precisa 
atender em igual medida, colocando-se ainda como mediador entre os 
dois e a realidade externa.
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AULA 08: Psicanálise
O superego é a consciência moral do sujeito que se constrói a partir da 
internalização das regras sociais às quais estamos submetidos. Ele é 
formado por um conjunto de regras e valores morais que guia o 
comportamento do indivíduo. As funções do superego são a auto-
observação, a consciência moral e a censura onírica. Desta forma o ego 
agora se coloca como o mediador das exigências do id, do superego e da 
realidade externa.
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A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
SDE0012 - História da Psicologia
Aula 07: Comportamentalismo
História da Psicologia
AULA 07: Comportamentalismo
Entender o surgimento do behaviorismo/comportamentalismo.
Descrever os elementos básicos do condicionamento clássico.
Identificar os elementos do condicionamento operante.
Verificar o impacto do comportamentalismo, ou behaviorismo, sobre a história da 
psicologia.
Objetivo 1
Objetivo 2
Objetivo 3
Objetivo 4
Objetivos desta aula:
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AULA 07: Comportamentalismo
Behaviorismo/Comportamentalismo
Surgiu para abalar o estruturalismo e o funcionalismo.
Criador: John Watson (35 anos).
Ψ objetiva: atos observáveis em termos de S-R.
Ψ deveria rejeitar os termos e conceitos mentalistas.
Contra a introspecção.
Influência da Ψ animal sobre o comportamentalismo.
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AULA 07: Comportamentalismo
História da Psicologia
Thorndike (1874-1949)
Conexismo: abordagem experimental em 
termos de associação e aprendizagem
Não falava em associação mas sim em 
conexões