Prévia do material em texto
História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 15: Seminário II História da Psicologia AULA 15: Seminário II Objetivos desta aula: Aprofundar o conhecimento acerca da produção de conhecimento Psicológico produzido no Brasil Objetivo 1 História da Psicologia AULA 15: Seminário II Seminário sobre a Psicologia no Brasil Apresentação para os alunos os temas diversos. Separação da turma em grupos de 5 ou 6 alunos. Apresentação do trabalho em grupo acerca de um tema relevante (apresentação de 5 grupos) História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 14: Seminário I História da Psicologia AULA 14: Seminário I Objetivos desta aula: Aprofundar o conhecimento acerca da produção de conhecimento Psicológico produzido no Brasil Objetivo 1 História da Psicologia AULA 14: Seminário I Seminário sobre a Psicologia no Brasil Apresentação para os alunos os temas diversos. Separação da turma em grupos de 5 ou 6 alunos. Apresentação do trabalho em grupo acerca de um tema relevante (apresentação de 5 grupos) História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 13: Evolução da Psicologia no Brasil História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Objetivos desta aula: Identificar as áreas de atuação profissional do psicólogo no Brasil. Verificar a organização da ciência psicológica no Brasil. Objetivo 1 Objetivo 2 História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil No ano 2000, o Conselho Federal de Psicologia regulamentou o Título de Especialista. Esse título caracteriza-se pelo reconhecimento da prática profissional do psicólogo e pode ser obtido por meio de três modalidades: experiência comprovada, curso de especialização credenciado e concurso de provas e títulos. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber: 1. Psicologia Clínica - Atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber: 2. Psicologia do Esporte - analisa as bases e efeitos psíquicos das ações esportivas, considerando por um lado a análise de processos psíquicos básicos (cognição, motivação, emoção) e, por outro, a realização de tarefas práticas do diagnóstico e da intervenção. Sua função consiste na descrição, explicação e no prognóstico de ações esportivas, com o fim de desenvolver e aplicar programas, cientificamente fundamentados, de intervenção, levando em consideração os princípios éticos. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber: 3. Psicologia do Trânsito - Procede ao estudo no campo dos processos psicológicos , psicossociais e psicofísicos relacionados aos problemas de trânsito, elaborando e aplicando técnicas psicológicas, como exames psicotécnicos, para a determinação de aptidões motoras, físicas, sensoriais e outros métodos de verificação, para possibilitar a habilitação de candidatos à carteira de motorista e colaborar na elaboração e implantação de sistema de sinalização, prevenção de acidentes e educação de transito etc. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber: 4. Psicologia Escolar/Educacional - Atua no âmbito da educação, nas instituições formais ou informais. Colabora para a compreensão e para a mudança do comportamento de educadores e educandos, no processo de ensino aprendizagem, nas relações interpessoais e nos processos intrapessoais, referindo-se sempre as dimensões política, econômica, social e cultural. Realiza pesquisa, diagnóstico e intervenção psicopedagógica individual ou em grupo. Participa também da elaboração de planos e políticas referentes ao Sistema Educacional, visando promover a qualidade, a valorização e a democratização do ensino. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber: 5. Psicologia Organizacional - Atua individualmente ou em equipe multiprofissional, onde quer que se dêem as relações de trabalho nas organizações sociais formais ou informais, visando a aplicação do conhecimento da Psicologia para a compreensão, intervenção e desenvolvimento das relações e dos processos intra e interpessoais, intra e intergrupais e suas articulações com as dimensões política, econômica, social e cultural. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber: 6. Psicologia Jurídica - Atua no âmbito da Justiça, nas instituições governamentais e não-governamentais, colaborando no planejamento e execução de políticas de Cidadania, direitos humanos e prevenção da violência. Para tanto, sua atuação é centrada na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos sujeitos que carecem de tal intervenção. Contribui para a formulação, revisões e interpretação das leis. Mesmo sendo uma área de atuação já bem delimitada o CFP, através do acompanhamento das atividades realizadas realiza constantes orientações aos profissionais. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber: 7. Psicologia Hospitalar - melhor caracterizado como psicologia da saúde integra atualmente a equipe multiprofissional das instituições de saúde cumprindo diversas atribuições direcionadas para o atendimento aos usuários e também para a manutenção da saúde mental dos profissionais de tais instituições. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber: 8. Psicologia Social - O psicólogo social é aquele que entende o sujeito desde uma perspectiva histórica considerando a permanente integração entre indivíduo e o social. Neste sentido operar como psicólogo social significa desenvolver um trabalho desde esta perspectiva de homem e da sociedade, possibilitando atuar em qualquer área da Psicologia. 9. Neuropsicologia - disciplina científica dentro da grande área de neurociências, ocupando-se com o estudo das relações entre funções cerebrais (preservadas ou alteradas), cognição e comportamento. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Progressivamente novas áreas vão sendo incorporadas em função do desenvolvimento da ciência psicológica e das necessidades que se apresentam e da abertura de novas frentes de trabalho. Estas novas frentes de trabalho vãoexigindo das instituições de educação superior o ajuste de seus currículos para atender a estas novas demandas, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Psicologia que vão sendo igualmente reformuladas em função dos mesmos motivos. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Ao instituir essa política de reconhecimento da prática profissional, o CFP “espera fortalecer a institucionalização da Psicologia na sociedade brasileira, demarcando a profissão com suas áreas de atuação; exercer controle sobre os cursos de especialização profissional, no sentido de que efetivamente qualifiquem os profissionais; contribuir para que a especialização na área de Psicologia seja uma forma de aprimoramento profissional pelo desenvolvimento do saber”. As atribuições detalhadas de cada uma destas áreas de atuação podem ser encontradas no documento: Atribuições profissional do Psicólogo no Brasil. http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos /atr_prof_psicologo.pdf História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Isso significa que novas áreas não possam ser desenvolvidas? Não! Em hipótese alguma, mas significa sim que estas áreas já são reconhecidas como sendo áreas de atuação legítimas do psicólogo e com o respaldo científico para a sua atuação. Outras áreas, para serem também reconhecidas, precisam passar por todo o processo de pesquisa para o desenvolvimento do conhecimento específico para tal e para a validação das teorias e aplicações encontradas. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil A área de pesquisa, na qual se desenvolvem tais conhecimentos criando assim novas frentes de trabalho para o psicólogo tem inúmeros procedimentos que podem ser utilizados na produção do conhecimento. Todas as ciências exigem provas empíricas baseadas na realização de cuidadosas observações e experimentos; isso faz com que o conhecimento científico se diferencie do senso comum. A fim de coletar dados sistemáticos e objetivamente, os psicólogos utilizam diversos métodos de pesquisa, entre eles a observação natural, os estudos de caso, os levantamentos, as pesquisas correlacionais e experimentais. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil I. A observação natural envolve o estudo do comportamento humano ou animal em seu próprio contexto. A vantagem básica é a de que este comportamento observado em seu meio natural é mais espontâneo e variado do que aquele observado em laboratório. Algumas situações são também extremamente difíceis de serem simuladas em laboratórios (em especial por longos períodos de tempo) e a observação natural fornece uma boa alternativa prática para a exploração destes temas. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Entretanto, a observação natural também tem seus inconvenientes: 1. o comportamento tem que ser aceito na medida em que acontece, sem a possibilidade de ser interrompido em um determinado momento. 2. apenas descrever os comportamentos não é ciência. Os cientistas devem também mensurar o comportamento sistematicamente. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil 1. a observação pode ter a influência do viés do observador; visto que, com frequência distorcemos o que vimos em função de características de nossa memória. Para evitar este efeito, normalmente se utiliza gravações em vídeo que podem ser avaliadas por outros observadores ou então equipes de observadores trabalhando simultaneamente. 2. a situação natural é um evento único, não sendo passível de observação como nos laboratórios, assim esta razão opta-se por não fazer afirmações gerais com base unicamente em estudos naturalistas. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Apesar destas desvantagens, a observação natural oferece novas ideias e sugere novas teorias, as quais podem ser então sistematicamente estudadas. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil II. O estudo de caso envolve uma descrição detalhada de uma única pessoa através de uma variedade de métodos de coleta de dados (observação natural, entrevistas, testes psicológicos etc) que proporcionam uma descrição detalhada e profunda do indivíduo. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil O viés do observador apresenta aqui também uma grande desvantagem; além disso, em função da singularidade do caso não podem ser retiradas conclusões gerais a partir destes estudos, ficando então limitado em suas conclusões. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil III. Os levantamentos compensam, até certo ponto, as deficiências da observação natural e dos estudos de caso. Na pesquisa de levantamento, perguntas predeterminadas são feitas por meio de entrevistas pessoais ou questionários a um grupo de pessoas cuidadosamente selecionado. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Os levantamentos geram um grande número de informações a um custo relativamente baixo. Suas perguntas devem ser claras e não conter ambiguidades, os participantes da pesquisa devem ser selecionados com cuidado e precisam estar motivados para responder ao levantamento de modo sério e meticuloso. Observações naturais, estudos de caso e levantamentos fornecem uma série de dados brutos que descrevem comportamentos, crenças, opiniões e atitudes. Entretanto não são eficazes para prever, explicar ou determinar as causas do comportamento. Para tais propósitos, existem ferramentas mais poderosas. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil IV. A pesquisa correlacional envolve o estudo da ligação entre dois ou mais fenômenos. Correlação significa que dois fenômenos parecem estar ligados entre si; quando um deles varia o outro varia também. Entretanto, encontrar uma correlação entre dois ou mais fatores não significa estabelecer uma relação de causa e efeito. Apesar desta limitação a pesquisa correlacional normalmente lança luzes importantes sobre fenômenos psicológicos, permitindo fazer algum tipo de previsão. Entretanto, a fim de explicar as causas dos fenômenos psicológicos, a maioria dos estudos utiliza a pesquisa experimental. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil V. A pesquisa experimental é utilizada a fim de se chegar a relações de causa-e-efeito entre determinados no qual um fator pode ser estudado enquanto os outros permanecem constantes. O fator cujos efeitos estão sendo estudados é chamado de variável independente, porque o pesquisador está livre para manipulá-lo à vontade. O outro fator (ou fatores) é chamado variável dependente. Normalmente um experimento inclui tanto um grupo experimental de participantes quanto um grupo controle, para fins de comparação. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Em geral, uma pessoa neutra registra os dados e avalia os resultados, para que o viés do pesquisador não distorça as descobertas. O controle rigoroso das variáveis oferece aos pesquisadores a oportunidade de tirar conclusões sobre relações de causa e efeito. Entretanto, a artificialidade do ambiente de laboratório pode influenciar o comportamento dos participantes da pesquisa e variáveis inesperadas e incontroláveis podem confundir os resultados. História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil História da Psicologia AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil Estes diversos tipos de pesquisa são responsáveispela produção de conhecimento na ciência psicológica que se traduzem, após sua validação em práticas profissionais adotadas pelos psicólogos em suas áreas de trabalho. História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Objetivos desta aula: Reconhecer o desenvolvimento da psicologia como campo de atuação profissional. Relacionar as funções dos órgãos fiscalizadores da profissão no Brasil. Objetivo 1 Objetivo 2 História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Entendida como uma profissão, reconhecida em nosso País desde 1962, a psicologia está submetida às leis gerais que regem nosso País e as leis específicas de nossa profissão tal como o Código de Ética Profissional dos Psicólogos que norteia e orienta a prática profissional, discutido permanentemente pelo Conselho Federal de Psicologia e pelos Conselhos Regionais de Psicologia. A psicologia foi reconhecida como ciência em 1875, com a criação do laboratório de psicologia experimental em psicofisiologia, criado por Wundt em Leipzig, Alemanha, e reconhecida como profissão no Brasil apenas no dia 27 de agosto do ano de 1962, através da Lei 4.119/62; data esta na qual comemoramos o dia do psicólogo em nosso país. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia DECRETO nº 53.464 de 21-01-1964 (para ver na íntegra acesse www.pol.org.br) Regulamenta a Lei nº 4.119, de agosto de 1962, que dispõe sobre a Profissão de Psicólogo. O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art.87, item I da Constituição, decreta: História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia TÍTULO I Do Exercício Profissional Art. 1º - É livre em todo o território nacional o exercício da Profissão de Psicólogo, observadas as exigências previstas na legislação em vigor e no presente Decreto. Parágrafo único - A designação profissional de Psicólogo é privativa dos habilitados na forma da legislação vigente. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Córtex cerebralArt. 2º - Poderão exercer a profissão de Psicólogo: 1. Os possuidores de diploma de Psicólogo expedido no Brasil por Faculdade de Filosofia oficial ou reconhecida nos termos da Lei número 4.1 l 9, de 27 de agosto de 1962. 2. Os diplomados em Psicologia por Universidade ou Faculdade estrangeiras reconhecidas pelas leis do país de origem, cujos diplomas tenham sido revalidados de conformidade com a legislação em vigor. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Córtex cerebral3. Os atuais portadores de diploma ou certificado de especialista em Psicologia, Psicologia Educacional, Psicologia Aplicada ao Trabalho expedidos por estabelecimento de ensino superior oficial ou reconhecido, com base nas Portarias Ministeriais nº 328, de 13.5.1946, e nº 274, de 11-7-1961, após estudos em cursos regulares de formação de Psicólogos, com duração mínima de quatro anos, ou estudos regulares em Cursos de Pós-Graduação, com duração mínima de dois anos. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Córtex cerebral4. Os atuais possuidores do título de Doutor em Psicologia e de Doutor em Psicologia Educacional, bem como aqueles portadores do título de Doutor em Filosofia, em Educação ou em Pedagogia que tenham defendido tese sobre assunto concernente à Psicologia. 5. Os atuais possuidores do título de Doutor em Psicologia e de Doutor em Psicologia Educacional, bem como aqueles portadores do título de Doutor em Filosofia, em Educação ou em Pedagogia que tenham defendido tese sobre assunto concernente à Psicologia. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Córtex cerebral6. Os militares que, em data anterior ao dia 5.9.1962, tenham obtido diplomas conferidos pelo Curso criado pela portaria n.º 171, de 25 de outubro de 1949, do Ministério da Guerra. 7. As pessoas que, até o dia 5 de setembro de 1962, já tenham exercido por mais de cinco anos, atividades profissionais de Psicologia Aplicada. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Córtex cerebralArt. 3º - Condição indispensável para o exercício legal de profissão de Psicólogo é a obtenção prévia do registro profissional de Psicólogo na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura. Parágrafo único - Os portadores de diplomas, expedidos por estabelecimentos de ensino superior, deverão providenciar o devido registro do seu diploma no Ministério da Educação e Cultura. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Córtex cerebralArt. 4º - São funções do psicólogo: 1. Utilizar métodos e técnicas psicológicas com o objetivo de: a) diagnóstico psicológico; b) orientação e seleção profissional; c) orientação psicopedagógica; d) solução de problemas de ajustamento. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Córtex cerebral2. Dirigir serviços de Psicologia em órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, paraestatais, de economia mista e particulares. 3. Ensinar as cadeiras ou disciplinas de Psicologia nos vários níveis de ensino, observadas as demais exigências da legislação em vigor. 4. Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos teóricos e práticos de Psicologia. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Córtex cerebral5. Assessorar, tecnicamente, órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, paraestatais, de economia mista e particulares. 6. Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de Psicologia. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Até o momento viemos falando da ciência psicológica, suas teorias, seus métodos de pesquisa, suas aplicações práticas. Para exercer a profissão de psicólogo o profissional precisa, além do curso de graduação em psicologia, do registro no Conselho Regional de Psicologia, o CRP; este por sua vez é subordinado ao Conselho Federal de Psicologia, o CFP. Cada região de nosso país tem um conselho regional específico e você pode acessar a página do conselho federal (www.pol.org.br) para ver o conselho da região onde reside. Para o registro no conselho regional de Psicologia o profissional precisa, além do diploma do curso de psicologia emitido por uma Universidade reconhecida pelo MEC, do pagamento de uma anuidade. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia O exercício da profissão está relacionado ao uso de métodos e técnicas desenvolvidos pela psicologia científica e novas praticas, desenvolvidas a partir das pesquisas, são permanentemente avaliadas pelos conselhos a fim de serem liberadas, ou não, para o uso dos profissionais. Está é a função dos conselhos: orientar e fiscalizar o exercício da profissão podendo atuar também como um órgão disciplinador quando o profissional comete faltas éticas que colocam em risco a integridade de seu trabalho. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia Estas faltas podem fazer com que o profissional seja submetido a um processo disciplinar, conforme normas do CFP que podem ser vistas no documento: http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocume ntos/resolucao2007_6.pdfHistória da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia O processo disciplinar pode resultar em penalidades diversas para o profissional, desde a advertência, até multas e perda do registro profissional. É importante registrar aqui que apenas os profissionais desta categoria são passíveis de tal processo, pessoas que exerçam ilegalmente a profissão, sem a formação ou o registro exigidos são passíveis de punições legais por falsidade ideológica, sendo, neste caso, um processo judicial comum que poderá, inclusive, ser movido pelo CRP em questão. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia As orientações para o exercício profissional estão presentes tanto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocume ntos/codigo_etica.pdf quanto nas resoluções que são por ele emitidas que são publicadas regularmente em seu site (www.pol.org.br). O acompanhamento regular de tais resoluções é de grande importância para o exercício profissional dentro dos padrões éticos exigidos pela profissão. História da Psicologia AULA 12: O Começo da Profissionalização em Psicologia O código de ética profissional dos psicólogos passou por sua última reformulação em 2005, sendo esta sua terceira edição desde o reconhecimento da psicologia como profissão em nosso país. Estas reformulações e revisões são importantes a fim de possibilitar que o exercício da profissão acompanhe todas as mudanças sociais e científicas que influenciam em larga escala a vida do ser humano e o exercício da Psicologia enquanto profissão. Zelar pelo exercício profissional ético e de qualidade é zelar pelo respeito e reconhecimento de nossa profissão o que garantirá a empregabilidade dos profissionais e o oferecimento de adequadas condições de trabalho para os mesmos. História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 11: Psicologia Cognitiva História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Identificar o contexto sócio-histórico do desenvolvimento da psicologia cognitiva. Reconhecer as contribuições teóricas do cognitivismo para a compreensão do ser humano. Relacionar as principais teorias de personalidade cognitivistas da atualidade. Verificar o modo de funcionamento cognitivo do ser humano. Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivo 3 Objetivo 4 Objetivos desta aula: História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva A psicologia cognitiva foi claramente uma reação ao comportamentalismo que dominou o cenário da psicologia, em especial norte americana, da década de 20 até a década de 60. Entretanto, embora tenha sido extremamente produtivo, o behaviorismo começou a causar uma grande insatisfação em função de não considerar em seus estudos a ação dos processos mentais superiores ou funções mentais. Desta forma cria-se a condição propícia para o desenvolvimento de uma nova área da psicologia: o cognitivismo. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Embora não tenha um fundador formal como as outras áreas da psicologia clássica vários foram os estudos que contribuíram para o desenvolvimento do cognitivismo, aliado também ao surgimento e desenvolvimento vertiginoso de outras áreas de conhecimento como a cibernética e a inteligência artificial. Impulsionado por estas áreas o cognitivismo se propõe a estudar o funcionamento de processos mentais tais como a memória, inteligência, pensamento etc. O desenvolvimento do cognitivismo culminou com a criação de diferentes teorias cognitivistas da personalidade que irão se contrapor frontalmente às explicações behavioristas e psicodinâmicas para o funcionamento da personalidade humana. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva A Psicologia Cognitiva é a área da psicologia que descreve como adquirimos, armazenamos, transformamos e aplicamos o conhecimento, ela trata do modo como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação. Um psicólogo cognitivo pode estudar como elas percebem várias formas, o motivo pelo qual recordam alguns fatos, mas esquecem outros, a maneira como aprendem a linguagem ou como raciocinam quando jogam xadrez ou resolvem os problemas cotidianos. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva As origens mais antigas do cognitivismo remontam à duas abordagens diferentes da compreensão humana: 1. Fisiologia: estudo científico das funções vitais mantenedoras da matéria viva, através de métodos empíricos (baseados na observação). 2. Filosofia: procura compreender a natureza geral de muitos aspectos do mundo, principalmente através da introspecção (intro – “interno, dentro”, - specção, “observação”; exame das ideias e experiências internas). Nesta área podemos destacar o Empirismo de J. Locke e o Racionalismo de R. Descartes. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Outro importante precursor do cognitivismo foi o psicólogo do desenvolvimento J. Piaget. Piaget desenvolveu uma complexa teoria do conhecimento denominada Epistemologia Genética, caracterizada pelo estudo científico sobre a origem do conhecimento e das leis que o regem. Jean Piaget foi um dos primeiros estudiosos a pesquisar cientificamente como o conhecimento era formado na mente humana e seus estudos iniciaram-se com a apreciação de bebês, observando como um recém-nascido passava do estado de não reconhecimento de sua individualidade frente o mundo que o cerca indo até a idade de adolescente, onde já temos o início de operações de raciocínio mais complexas. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva A partir da observação cuidadosa de seus próprios filhos e de muitas outras crianças, Piaget concluiu que em muitas questões cruciais as crianças não pensam como os adultos. Por ainda lhes faltarem certas habilidades, a maneira de pensar é diferente. A criança é concebida como um ser dinâmico que a todo momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas. Essa interação com o ambiente faz com que construa estrutura mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Também denominada de construtivismo (ou psicologia genética), a epistemologia genética procura explicar o desenvolvimento do pensamento (cognição / inteligência) como um processo continuo de adaptação do organismo ao meio, marcado por várias fases: cada uma delas representa um estágio de equilíbrio, cada vez mais estável, entre o organismo e o meio, onde ocorrem determinados mecanismos de interação, como a assimilação e a acomodação. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Piaget afirma que todo ser vivo tem uma notável capacidade de adaptação ao meio e que, todo o tempo, tentamos nos manter em equilíbrio nesta relação (homem- meio) mas somos constantemente desequilibrados. Não podendo nos manter em desequilíbrio acionamos mecanismos internos para restaurar o estado de equilíbrio. Este mecanismo seria o processo de equilibração, através do qual superamos os desequilíbrios provocados pela interação com o meio ambiente. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Segundo Piaget, todo o conhecimento começa por uma assimilação através das estruturas e esquemas do sujeito dos dados que recebe do exterior. Estas estruturas e esquemas são os meios que permitem o conhecimento. Esta assimilação implica por sua vez a sua modificação. A acomodação consiste na modificação destas estruturas ou esquemas aos novos dados. Este movimento possibilitariao surgimento da inteligência, através de um conjunto das estruturas e esquemas que um organismo dispõe em cada fase do seu desenvolvimento. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Piaget propõe que o desenvolvimento cognitivo do ser humano ocorre em estágios ou períodos caracterizando as diferentes maneiras do indivíduo interagir com a realidade, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua adaptação, constituindo-se na modificação progressiva dos esquemas. Seriam eles: 1. período sensório-motor (0-2 anos) 2. período pré-operatório (2 – 7 anos) 3. período operatório-concreto (7 – 12 anos) 4. período operatório-formal (13 anos em diante) História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Outro fator que influenciou fortemente o desenvolvimento da psicologia cognitiva foi o surgimento das ciências cognitivas tais como: O advento do computador - Cada vez mais o computador é usado como modo de explicar fenômenos cognitivos. Afirma-se que os computadores exibem uma inteligência artificial e seu funcionamento é corriqueiramente descrito em termos humanos. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva A teoria do processamento de informação e a cibernética durante a década de 1950, a ciência da comunicação e a ciência computacional começaram a se desenvolver e a ganhar popularidade. A cibernética, por sua vez, é uma tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos sociais através de analogias com os autômatos cibernéticos que se desenvolviam à época. Para tanto procura entender o tratamento da informação no interior destes processos como codificação e decodificação, retroação (feedback), aprendizagem etc. 21 3 História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva A gramática transformacional de Noam Chomsky Os novos progressos na linguística também aumentaram a insatisfação dos psicólogos com o behaviorismo. As contribuições mais importantes vieram do linguista Noam Chomsky (1957), que rejeitava a abordagem behaviorista. Chomsky sugere que a mente é "cognitiva", isto é, que a mente realmente contém estados mentais, crenças, dúvidas e assim por diante. A visão anterior negava mesmo isto, com a argumentação de que existem apenas relacionamentos "estímulo-resposta". 21 3 História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva As novas teorias da neurociência e da neuropsicologia A neurociência cognitiva examina como os processos cognitivos podem ser explicados pela estrutura e função do cérebro. O campo começou a florescer na década de 1980 quando psicólogos cognitivistas e neurocientistas passaram a empregar técnicas de imagem cerebral para registrar a atividade cerebral enquanto as pessoas executavam atividades cognitivas. 321 História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Em geral os psicólogos cognitivistas concordam que o nascimento da psicologia cognitiva deve ser estabelecido em 1956, porém nesta área da psicologia não existe um fundador como em outras áreas que já discutimos em nossa disciplina. Houve um progressivo desencanto dos psicólogos com o behaviorismo que associado com os novos progressos em linguística, pesquisa em memória, psicologia do desenvolvimento e com o crescente desenvolvimento da abordagem do processamento da informação criou as condições necessárias e suficientes para o surgimento da denominada “revolução cognitiva” que surge em clara oposição ao behaviorismo. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva A Psicologia Cognitiva difere do comportamentalismo em vários pontos: os cognitivistas concentram-se no processo do conhecimento e não na resposta a estímulos; se interessam pela forma como a mente estrutura e organiza a experiência e, segundo a concepção cognitivista, o indivíduo organiza ativa e criativamente os estímulos recebidos do ambiente. Ulric Neisser, um dos psicólogos a quem se atribui o início do cognitivismo, definia a cognição com referência aos processos “mediante os quais a entrada de dados sensoriais é transformada, reduzida, elaborada, armazenada, recuperada e usada. A cognição está envolvida em tudo aquilo que um ser humano pode fazer”. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Entretanto, mesmo sendo considerado um de seus fundadores, ele se torna um crítico da psicologia cognitiva, tal como era proposta em 1976, pois não concordava com a tendência de acentuar situações artificiais de laboratório em lugar do mundo real, segundo ele esta nova proposta do estudo de funções mentais em laboratórios carecia de validade ecológica, ou seja, não poderíamos generalizar os conhecimentos desenvolvidos em estudos de laboratório para a vida cotidiana das pessoas. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Outro dos nomes associados à criação da Psicologia Cognitiva é George Miller (1920) em função de seus estudos sobre a memória humana, estabelecendo que a consciência pode manejar sete, mais ou menos dois, "segmentos" de informação ao mesmo tempo. Esta capacidade da memória de curto prazo foi depois chamada pelos cientistas do “mágico número sete”. Outro trabalho de extrema relevância para a Psicologia Cognitiva foi o de H. Gardner desenvolvendo o que ele denominou de Teoria das inteligências múltiplas, definindo- as, através de suas pesquisas, em, pelo menos oito tipos de inteligência: verbal- linguística, lógico-matemática, espacial, musical, naturalista, cinestésico-corporal, interpessoal e intrapessoal. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Cognitivismo A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles. É o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Atenção é um processo cognitivo pelo qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos, estabelecendo relação entre eles. A todo instante recebemos estímulos, provenientes das mais diversas fontes, porém só atendemos a alguns deles, pois não seria possível e necessário responder a todos. Percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Memória é a capacidade de reter, recuperar, armazenar e evocar informações disponíveis. A memória humana focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias, ajudando a tomar decisões diárias. Raciocínio é uma operação lógica, discursiva e mental. Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições, para concluir através de mecanismos de comparações e abstrações, quais são os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou prováveis. De premissas chegamos a conclusões. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Juízo é o processo que conduz ao estabelecimento das relações significativas entre conceitos. Julgar é estabelecer uma relação entre conceitos. Imaginação é uma faculdade ou capacidade mental que permite a representação de objetos segundo aquelas qualidades dos mesmos que são dadas à mente através dos sentidos. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Pensamento é um processo mental que permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas metas, planos e desejos. O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito humano, pois através de imagens e idéias revela justamentea vontade deste. O pensamento é fundamental no processo de aprendizagem. Linguagem humana é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação entre indivíduos humanos. Os elementos constitutivos da linguagem são: gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Psicologia Cognitiva A psicologia cognitiva é parte de um campo mais vasto conhecido como ciência cognitiva, um domínio de investigação contemporâneo que procura responder às questões relativas à mente. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva A psicologia cognitiva é um ramo da psicologia que estuda como adquirimos, armazenamos, transformamos e aplicamos o conhecimento. Está área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória de trabalho, atenção, percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução de problemas. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva A psicologia cognitiva é radicalmente diferente de outras abordagens da psicologia em duas linhas principais: • Rejeita a introspecção como método válido de investigação; • Afirma-se a existência de estados mentais internos (como as crenças, desejos e motivações) contrariamente à psicologia comportamental. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Todos esses estudos convergiram para o desenvolvimento das modernas teorias cognitivistas da personalidade, movidas pela crescente insatisfação com modelos estritos da teoria da aprendizagem e da teoria psicodinâmica que levou os pesquisadores a incorporar a cognição ao entendimento da personalidade levando ao desenvolvimento das teorias cognitivo-sociais da personalidade, que enfatizam como as crenças, expectativas e interpretações pessoais das situações sociais moldam o comportamento e a personalidade. História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Dentre estas podemos relacionar: 1. Teoria dos Constructos Pessoais de George Kelly (1905 – 1966) desenvolvida principalmente a partir do contato com clientes na terapia. A teoria de Kelly interpreta o comportamento em termos cognitivos; ou seja, ele enfatiza a maneira como percebemos os eventos, a maneira como interpretamos esses eventos em relação às estruturas existentes, e a maneira em que nos comportamos em relação a essas interpretações. Um constructo é uma forma de perceber, construir ou interpretar o mundo. 3 41 2 História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva 2. Teoria Racional emotiva de Albert Ellis (1955) psicanalista que desenvolveu um sistema terapêutico de mudança de personalidade conhecido como teoria e/ou terapia racional emotiva. Segundo Ellis, as causas das dificuldades psicológicas são atribuídas às crenças irracionais que fazemos da realidade. É uma terapia didática, diretiva e mais preocupada com a estrutura de pensamento do cliente. A terapia busca auxiliar o indivíduo a perceber as armadilhas que as interpretações equivocadas da realidade representam. Ellis organiza sua teoria como o modelo A – B – C. Nosso sistema de crenças é construído ao longo de nossas vidas, no contexto sócio-cultural, mediante nossas experiências pessoais. Dentre estas podemos relacionar: 3 421 História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva 3. Teoria Cognitiva de Aaron Beck psiquiatra de formação psicanalítica tradicional e cunhou o termo terapia cognitiva no início dos anos 60. Três proposições fundamentais definem as características que estão no núcleo da terapia cognitiva: I. a atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada. II. a atividade cognitiva influencia o comportamento. III. o comportamento desejado pode ser influeciado mediante a mudança cognitiva. Dentre estas podemos relacionar: 41 32 História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva 4. Teoria dos Esquemas de Jeffrey Young sua proposta é a expansão do modelo cognitivo com o objetivo de criar novas estratégias de tratamento para os transtornos de personalidade e também para os pacientes mais crônicos, mais rígidos e que não respondem bem ao tratamento cognitivo padrão. Os indivíduos com os chamados transtornos de personalidade apresentam padrões disfuncionais rígidos, inflexíveis, profundos e raramente buscam a psicoterapia. Dentre estas podemos relacionar: 1 2 43 História da Psicologia AULA 11: Psicologia Cognitiva Na verdade, eles não sentem esses traços de personalidade como disfuncionais, parecem certos aos seus olhos, resultando daí a tendência em recusar qualquer tipo de ajuda ou mudança. Os esquemas se referem a temas extremamente estáveis e duradouros que se desenvolvem durante a infância, são elaborados ao longo da vida e são disfuncionais. Young estabeleceu diferentes domínios dos esquemas desadaptativos. História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 10: Psicologia Humanista História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Objetivos desta aula: Identificar as características particulares da psicologia da gestalt.Objetivo 1 História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Psicologia Humanista Humanismo - Surge na época no Renascimento (1300 a 1650), com a valorização do homem em oposição ao divino e sobrenatural. Início dos anos 60- Terceira Força. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Psicologia Humanista Temas básicos: • Ênfase na experiência consciente. • Crença na integralidade da natureza e na conduta do ser humano. • Concentração no livre-arbítrio, na espontaneidade e no poder de criação do indivíduo. • Tudo que tenha relevância para a condição humana. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Psicologia Humanista Brentano - contra as abordagens mecanicista e reducionista. Revolta dos jovens dos anos 60 em relação ao mecanicismo e ao materialismo. Psicologia da Gestalt e Psicologia Humanista. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Psicologia Humanista Críticas ao Comportamentalismo: • Abordagem estreita; • Abordagem artificial; • Reduzida a animais e a máquinas. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Psicologia Humanista Críticas à Psicanálise: • Só estudavam pessoas perturbadas; • Presos a eventos do passado; • Restrição do trabalho da criação. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Psicologia Humanista Abordagem terapêutica baseada nas terapias do crescimento e parte do movimento do potencial humano. Grupos de encontro e programas de treinamento da sensibilidade em escolas, empresas, igreja, presídios e clínicas privadas. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Abraham Maslow (19089-1970) Pai alcoólatra; Mãe supersticiosa e valente com Maslow; Criou em Maslow sentimento de inferioridade; Universidade de Cornell - curso de Psicologia e aluno de Titchener; Apoiou o movimento dos grupos de sensibilidade; 1967 tornou-se presidente da APA. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Abraham Maslow (19089-1970) Tinha interesse em compreender as mais elevadas realizações que o ser humano pode alcançar. Comparou pessoas saudáveis com pessoas não saudáveis. Cada pessoa traz em si mesmo a capacidade de tornar-se auto-realizadora. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Psicologia Humanista Pressupostos do modelo explicativo das motivações: • As pessoas só atingem o nível superior de motivaçãose as necessidades do nível inferior estiverem satisfeitas. • À medida que vamos subindo na respectiva escala, vai crescendo a diferença entre o que é comum aos homens e aos outros animais e especificando. características próprias dos seres humanos. • As necessidades de nível inferior são sentidas pela totalidade dos seres humanos, enquanto as necessidades dos níveis superiores surgem apenas em um número cada vez mais reduzido de pessoas. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista São consideradas necessidades fisiológicas: a fome, a sede, o evitamento da dor, o desejo sexual, o descanso, o exercício, o abrigo, a proteção contra os elementos, a manutenção do estado interno do organismo. Ou seja, as necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc. A satisfação destas necessidades domina o comportamento humano. As necessidades de segurança só surgem se estas forem satisfeitas. Assim se explicam que pessoas esfomeadas arrisquem a vida para conseguir alimento. Necessidades fisiológicas (ar, comida, repouso, abrigo etc.) História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista As necessidades de segurança são bem conhecidas e diversas. As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo. As necessidades de segurança manifestam-se na procura de proteção relativamente ao meio (abrigo e vestuário), bem como na busca de um ambiente estável e ordenado. O perigo físico provoca insegurança e ansiedade dominando o comportamento do indivíduo. Uma pessoa com medo prescinde da relação com os outros. Os motivos da estima surgem somente quando a pessoa se sente segura. Necessidades de segurança (proteção contra o perigo ou privação) História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Necessidades sociais (amizade, inclusão em grupos etc.) As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. As necessidades de afeto e pertença manifestam o desejo de associação, participação e aceitação por parte dos outros. Nas relações intimas e nos grupos a que pertence, o indivíduo procura o afeto, a aprovação, procura dar e receber atenção. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Necessidades de estima (reputação, reconhecimentos, auto-respeito, amor, etc.) As necessidades do eu são, por uma parte, as relacionadas com a autoestima (confiança em si mesmo, autonomia, sucesso, competência, preparação, etc.); por outra, são as que se relacionam com a própria reputação (gratidão, apreço, respeito, prestígio etc.). A necessidade de estima envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia. As necessidades de estima assumem duas expressões: o desejo de realização e de competência e o estatuto e desejo de reconhecimento. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista As necessidades de autorealização (no vértice das necessidades do homem) são as de dar vida ás nossas potencialidades, de nos desenvolvermos ou aperfeiçoarmo-nos continuamente, de sermos criativos, de realizarmos um projeto pessoal de vida, de realizar aquilo que de melhor há em nós. A necessidade de autorealização são as mais elevadas, de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente. Necessidades de autorealização História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Se todas as necessidades estão satisfeitas, manifestar-se-á a necessidade de auto-realização, isto é, a realização do potencial de cada um, a concretização das capacidades pessoais. Maslow considera que esta necessidade seria inerente aos seres humanos. A sua concretização varia de pessoa para pessoa: um indivíduo pode autorealizar-se sendo um atleta de alta competição, outro através das artes plásticas, da música etc. As pessoas em procura de auto-realização apresentam algumas características comuns de personalidade: são independentes, criativas, resistem ao conformismo, aceitam-se a si próprias e aos outros. Necessidades de autorealização História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow pressupõe os seguintes aspectos: 1. Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito ou adequadamente atendido é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento. 2. Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide de necessidades. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista 3. Quando as necessidades mais baixas estão razoavelmente satisfeitas, as necessidades localizadas nos níveis mais elevados começam a dominar o comportamento. Contudo, quando uma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar no comportamento, enquanto gerar tensão no organismo. 4. Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação. Toda necessidade está intimamente ligada com o estado de satisfação ou insatisfação de outras necessidades. Seu efeito sobre o organismo é sempre global e nunca isolado. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista 5. Qualquer comportamento motivado é um canal pelo qual muitas necessidades fundamentais podem ser expressas ou satisfeitas conjuntamente. 6. Qualquer frustração ou possibilidade de frustração de certas necessidades passa a ser considerada ameaça psicológica. Essa ameaça é que produz as reações gerais de emergência no comportamento humano. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Carl Rogers (1902-1987) • Terapia centrada na pessoa ou terapia centrada no cliente. • Propôs que cada pessoa possui uma tendência inata para atualizar as capacidades e potenciais do eu. • Estudou pessoas perturbadas. • Responsabilidade de mudança encontra- se na pessoa ou cliente. • Não acreditava em processos inconscientes e da infância. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Carl Rogers (1902-1987) • Ser saudável ou não está diretamente ligado a relação mãe-filho. • Estima positiva. • Estima positiva condicional- condições de valor. • Estima positiva incondicional (mais esperada). • Auto-realização- funcionamento pleno. • Tendência a viver plenamente cada momento, guiadas pelo próprio instinto. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Rogers partia do princípio que as pessoas possuem os recursos necessários para o seu crescimento e por isso, incentivou os terapeutas de sua abordagem que demonstrassem genuinidade, também podendo ser encontrado na literatura como autenticidade, aceitação e empatia. História da Psicologia AULA 10: Psicologia Humanista Psicologia Humanista Autenticidade ou genuinidade: favorece a empatia. Os terapeutas com autenticidade são capazes de mostrar de maneira honesta, natural e emocionalmente conectada que entenderam verdadeiramente a situação de seu paciente. Aceitação incondicional: Os terapeutas quando autênticos expressam seus verdadeiros sentimentos, não usam máscaras diante de seus clientes, permitem então que seus clientes se sintam aceitos incondicionalmente (aceitação incondicional). Empatia: a empatia é muito conhecida como sendo a capacidade de se colocar no lugar do outro. Quando o terapeuta consegue ser empático, sentindo e refletindo os sentimentos de seus clientes, estes podem aprofundar sua auto-aceitação e sua autocompreensão.História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Identificar as características particulares da psicologia da gestalt. Reconhecer os princípios da psicologia da gestalt. Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivos desta aula: História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Psicologia da Gestalt Revolução acontecendo na Alemanha. Gestaltistas iam contra ao elementarismo. Somente a combinação dos átomos os move para a ação. Os elementos são mantidos juntos pelo processo de associação. A percepção vai além dos órgãos sensoriais. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia Kant (1724-1804) A percepção é uma organização ativa dos elementos sensoriais numa experiência coerente. Contra à doutrtina da associação, afirmando que algumas experiências são inatas. (Ex: espaço, tempo e causalidade). Influências antecedentes sobre a Ψ da Gestalt História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia Brentano (1838-1917) Se opôs aos estudos de Wundt sobre os elementos ou conteúdos, ia a favor do ato da experiência. Influências antecedentes sobre a Ψ da Gestalt História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia Mach (1839-1916) As sensações do espaço e da forma do tempo independiam do seus elementos. (Ex: figuras geométricas(mesa) e sensações (música rápido ou devagar). História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia William James (1842- 1910) Também ia contra ao elementarismo. Afirmava que vemos os objetos como um todo e não como feixes de sensações. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Fenomenologia (Séc XIX) - descrição pura dos fenômenos. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia Max Wetheimer (1910) experiência sobre a visão do movimento através de um estroboscópio. (Somatário de elementos sensoriais). A função da Psicologia da Gestalt Ψ História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia A função da Psicologia da Gestalt Ψ Max Wetheimer (1910) - experiência sobre a visão do movimento através de um estroboscópio. (Somatário de elementos sensoriais). Experiência chamada fenômeno phi. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia Köhler (1887-1967) Livros escritos com precisão que tornaram obras definitivas sobre vários aspectos da Ψ da Gestalt. A função da Psicologia da Gestalt Ψ História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Agrupamento por proximidade: "Em condições iguais, os estímulos em maior proximidade terão maior possibilidade de serem agrupados". Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Continuidade: descreve a preferência pelos contornos contínuos e sem quebra ao invés de outras combinações mais complexas, mas igualmente plausíveis de figuras mais irregulares. Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção Percebemos duas linhas com boa continuidade regular, ou seja os segmentos de curvatura contínua AE e BD, e não os quatro segmentos dispersos >> BC, EC, DC, AC. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Semelhança: partes semelhantes tendem a ser vistas juntas como se formassem um grupo. Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Complementação: preencher lacunas. Simplicidade: perceber como completos e organizados. Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Figura/fundo: organizamos percepções no objeto observado (figura) e o segundo plano contra o que ela se destaca (o fundo) Os princípios Gestaltistas da Organização da Percepção História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt sergio@buratto.net História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Gestaltistas se opuseram à concepção de tentativa e erro de Thorndike e à de E-R de Watson. Os princípios gestaltistas de aprendizagem Köhler - mentalidade dos macaco. Wertheimer - pensamento produtivo em seres humanos. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt A mentalidade dos macacos Köhler Capacidade em solucionar problemas. Chimpanzé em jaula. Resolução de problemas uma questão de reestruturação do campo perceptivo. Evidência de introvisão ou aprendizagem ideacional. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt O pensamento produtivo em seres humanos - Wertheimer Ensinar a solucionar problemas como um todo e de acordo com a idade cronológica. Solução de um problema ser transferida para outras situações. Pensamento criativo ou produtivo a partir da introvisão. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt A expansão da Psicologia da Gestalt Metade dos anos 20 a Gestalt era um escola dominante e vigorosa na Alemanha. Expansão para os EUA nos primeiros anos do Sec XX. Falta de aceitação nos EUA devido a: • processo como escola relativamente lento; • principais obras da Gestalt encontravam-se escritas em alemão; • muitos psicólogos acreditavam que a Gestalt só se tratava de percepção; • três líderes foram para as escolas americanas que não tinham programas de Pós-Graduação. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Teoria de Campo de Kurt Lewin (1890-1947) Relações de campo com o intuito de afastar as referências atomistas e elementaristas. Centrava-se nas necessidades e na personalidade e se ocupava das influências sociais sobre o comportamento. Espaço vital- responsável pelas atividades psicológicas. Busca pela homeostase. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Críticas à Ψ da Gestalt • Influenciou as áreas da percepção e da aprendizagem. • Experiência consciente através da fenomenologia. História da Psicologia AULA 09: Psicologia da Gestalt Contribuições da Ψ da Gestalt • Conceitos e termos básicos não foram definidos com rigor. • As bases da Psicologia da Gestalt não eram novas. • Pressupostos fisiológicos mal definidos e mal sustentados. História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 08: Psicanálise História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Identificar as etapas de construção da teoria psicanalítica. Reconhecer as duas tópicas propostas por Freud. Relacionar os impactos do trabalho de Freud sobre o contexto social e acadêmico da época. Identificar as fases de desenvolvimento psicossexual propostas pela psicanálise. Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivo 3 Objetivo 4 Objetivos desta aula: História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Os estudos sobre a histeria datam de épocas bem mais remotas, podendo ser encontrados em Hipócrates, o pai da medicina – datando de 400 a.C. Na tentativa de explicar os sintomas histéricos Hipócrates os associou ao deslocamento do útero (histeron em grego); daí o nome histeria para a referida patologia. A histeria foi conhecida também por outro nome: Pitiatismo, que não é mais utilizado,embora o seu apelido tenha ficado. Você já ouviu dizer que alguém está dando “piti”? História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Séculos depois, em 1862, quem se dedica ao estudo da histeria é Charcot, ao encarregar-se da sessão de histeria do hospital La Salpêtrierre, em Paris, quando a histeria começa a ser considerada uma patologia “nervosa” sendo psíquica por excelência. Iniciando seus estudos com Charcot, em 1893, Freud publica em conjunto com Breuer um estudo intitulado “o mecanismo psíquico dos fenômenos histéricos” e em 1895 publica o livro “Estudos sobre a histeria” no qual já lança as bases da concepção psicanalítica. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise No início de sua atividade profissional Freud empregava a sugestão como método de trabalho, passando a empregar o método catártico em função de seu trabalho com Breuer. Este método consistia em expressar livremente a situação traumática que estava sendo reprimida e, portanto, causando os sintomas histéricos. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Divergências entre Freud e Breuer quanto a origem da histeria fizeram com que Freud prosseguisse seus estudos sozinho e, com o tempo, abandonou a utilização do método catártico desenvolvendo seu próprio método que inicialmente consistia no uso da persuasão e da sugestão (Freud colocava a mão na testa do paciente assegurando-lhe que se ele pensasse insistentemente poderia recordar o que lhe havia acontecido), passando depois para a utilização da associação livre, método que possibilita a descoberta do inconsciente enquanto a consciência continua atuando. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Com a utilização da associação livre Freud iniciou seu interesse pela análise dos sonhos que permitiram com que ele se informasse sobre tudo o que seu paciente pensava desvendando assim uma cadeia associativa que o levaria a conteúdos mais profundos. A partir de seus estudos Freud passou a entender o psiquismo como sendo um todo dinâmico, uma evolução contínua de forças antagônicas. Para tentar torná-lo mais compreensível, sendo passível de estudo e intervenção ele criou uma metapsicologia, uma estrutura hipotética, um mapeamento da estrutura de personalidade do ser humano. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Neste sistema metapsicológico Freud representa as forças que se deslocam e que estruturam os três sistemas propostos por ele: • Inconsciente; • pré-consciente; • consciente. Sobrepondo-se a esta primeira tópica Freud propôs uma segunda tópica na qual representou as três instâncias psíquicas que atuam em planos distintos e tem características próprias, são elas: • Id; • Ego; • superego. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise O Id é totalmente inconsciente. Tanto o Ego quanto o Superego são parcialmente conscientes, pré-conscientes e inconscientes; sendo que a proporção varia ligeiramente; o ego possui uma parte consciente consideravelmente maior enquanto o superego possui uma parte inconsciente consideravelmente maior. Esses conceitos desenvolvidos por Freud são empíricos, ou seja, foram desenvolvidos a partir da observação sistemática dos pacientes do mesmo. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise O inconsciente, para a psicanálise, é um sistema em constante evolução investido por uma energia psíquica e caracterizado por seu conteúdo e por seu modo de atuar. Nos conteúdos encontraremos os equivalentes instintivos, tal como um impulso amoroso ou um impulso agressivo, e as representações dos fatos vividos pelo sujeito. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise E o modo de atuar se refere a forma de funcionamento do mesmo, a qual Freud deu o nome de processo primário, significando ser a primeira forma de funcionamento do psiquismo, a mais primitiva. O processo primário é regido por regras que determinam a dinâmica inconsciente. Entre essas regras Freud destaca os seguintes mecanismos: História da Psicologia AULA 08: Psicanálise • Deslocamento – consiste na mudança de uma carga psíquica de um conteúdo para o outro. Este mecanismo é muito comum no sonho onde frequentemente se transfere a importância de uma unidade para outra. • Condensação – consiste na união de vários elementos separados que mantém entre si uma certa afinidade; este processo também é muito comum nos sonhos, onde é possível, por exemplo, que apareça em uma só pessoa características de várias pessoas diferentes. • Projeção – devido a projeção o indivíduo atribui a outros os seus próprios impulsos. • Identificação – por meio deste processo o sujeito considera-se, em certa medida, semelhante a outra pessoa. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Além destes processos o inconsciente possui também seus modos próprios de atuar que são característicos do processo primário, são eles: • Ausência de cronologia – a ordem temporal não existe no inconsciente; desta forma podemos afirmar que tudo no inconsciente é presente, não existem nem passado nem futuro. Desta forma, fatos ocorridos na infância podem continuar exercendo forte influência sobre o sujeito mesmo na idade adulta. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise • Ausência do conceito de contradição – ideias contraditórias podem coexistir no inconsciente sem nenhum problema; isso faz com que, inconscientemente possamos manter sentimentos de amor e ódio direcionados para o mesmo objeto sem que nenhum anule o outro. • Utilização de linguagem simbólica – a forma de expressão dos conteúdos inconscientes é sempre através de uma linguagem simbólica, de metáforas; essa característica fica particularmente evidente na análise dos sonhos. Além destes processos o inconsciente possui também seus modos próprios de atuar que são característicos do processo primário, são eles: História da Psicologia AULA 08: Psicanálise • Igualdade de valores entre realidade interna e externa ou maior valorização da realidade interna – em especial na psicose a realidade interna assume um valor maior que a realidade externa e o paciente passa a se orientar por ela, ignorando o real. • Predomínio do princípio do prazer – as tendências do inconsciente buscam sua satisfação imediata sem se preocupar com as consequências que isso pode acarretar. Isso faz com que o inconsciente tenha um caráter imperativo, de urgência, exigindo a satisfação dos desejos do indivíduo. Além destes processos o inconsciente possui também seus modos próprios de atuar que são característicos do processo primário, são eles: História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Na primeira tópica Freud posiciona o pré-consciente entre o inconsciente e o consciente. Ele seria composto por elementos em trânsito entre essas duas partes da personalidade. Da mesma forma que o inconsciente tem suas formas de funcionamento o pré-consciente também tem as leis que o regem, determinadas principalmente pelo princípio da realidade em oposição ao princípio do prazer que domina o funcionamento do inconsciente. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Suas principais características seriam: • A elaboração de uma sucessão cronológica dos eventos. • A utilização de uma correlação lógica entre os mesmos. • O preenchimento de lacunas existentes entre ideias isoladas. • A busca da relação de causa-e-efeito entre os elementos. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Freud usa uma analogia entre a primeira tópica e um iceberg sugerindo que a ponta do mesmo seria o consciente, ou seja, a parte da nossa personalidade da qual temos conhecimento é apenas sua menor porção, estando abaixo da superfície todo o sistema pré- consciente e inconsciente (sendo este sua maior parte). História da Psicologia AULA 08: PsicanáliseHistória da Psicologia AULA 08: Psicanálise Em sua segunda tópica Freud dividiu o aparelho psíquico em três instâncias: o id, o ego e o superego. Sendo totalmente inconsciente o id está submetido ao processo primário e ao princípio do prazer o que significa dizer que ele exige a satisfação imediata de seus instintos que seriam basicamente dois: os instintos de vida (denominado por Freud de Eros) e os instintos de morte (denominado por Freud de Tânatos). História da Psicologia AULA 08: Psicanálise • Fonte de origem – processo energético que origina o instinto; este processo seria eminentemente orgânico e o seu correlato psíquico seria o instinto. • Impulso – quantidade de energia da qual o instinto está investido e que o faz superar limites a fim de alcançar sua satisfação. • Objeto – pessoa, situação ou objeto para o qual o instinto se dirige na busca de satisfação. • Fim – reestabelecimento do estado no qual deixa de existir a tensão instintiva. Os instintos apresentam características particulares: História da Psicologia AULA 08: Psicanálise 1) Fase oral – envolve o predomínio da obtenção de prazer através da região oral, sendo esta a primeira manifestação da sexualidade na criança. 2) Fase anal - o reto torna-se a sede das mais importantes sensações de prazer. Dentre as pulsões de vida Freud enfatiza bastante a pulsão sexual e a libido, que seria a intensidade da energia dinâmica do instinto sexual. A forma de expressão da libido depende intimamente de sua fase de evolução denominada por Freud de evolução psicossexual e dividida nas seguintes fases: História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Dentre as pulsões de vida Freud enfatiza bastante a pulsão sexual e a libido, que seria a intensidade da energia dinâmica do instinto sexual. A forma de expressão da libido depende intimamente de sua fase de evolução denominada por Freud de evolução psicossexual e dividida nas seguintes fases: 3) Fase fálica – Por volta dos três anos de idade, a libido inicia nova organização. A erotização passa a ser dirigida para os genitais, desenvolve-se o interesse infantil por eles; sendo esta a fase de ocorrência do Complexo de Édipo. 4) Período de latência – período de diminuição e aparente desaparecimento do instinto sexual. 5) Fase Genital – reaparecimento da excitação sexual semelhante à adulta. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Sendo uma parte biologicamente determinada da estrutura de personalidade ao nascer o indivíduo já apresentaria o id com todas as suas características peculiares de funcionamento que acabamos de apresentar. Entretanto, este mesmo funcionamento impossibilita que o id reine absoluto em nossa personalidade; por isso uma parte do id progressivamente se diferencia para fazer a negociação entre as pulsões internas do id e os estímulos externos da realidade à qual o sujeito está submetido. Esta parte é o ego. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise O ego seria uma parte do próprio id que se diferencia pelo contato com o mundo exterior. Desta forma podemos afirmar que o ego está situado entre o mundo externo e o mundo interno e, por isso, apresenta partes conscientes, pré-conscientes e inconscientes. Desta forma, a principal função do ego no inicio de sua existência é funcionar como mediador entre as exigências do id e os limites impostos pela realidade, exercendo nesta mediação duas funções importantes: 1) O exame da realidade – envolve diferenciar o que é proveniente do mundo interno e o que é proveniente do mundo externo adequando o comportamento do sujeito. 2) O trabalho de síntese – como no id ideias antagônicas podem conviver em harmonia cabe ao ego unificar os impulsos em forma de sentimentos e ações, tendo em vista que aqui é impossível a coexistência de contradições. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise A fim de conseguir executar adequadamente suas funções que por vezes evocam muita angústia devido ao fato dele estar situado entre o id e a realidade externa o ego constrói meios de defesa que lhes permitem solucionar conflitos e se proteger, estes são os mecanismos de defesa do ego. Seguem alguns exemplos dos mesmos: História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Repressão – retirada da consciência de conteúdos perigosos e ameaçadores, mantendo-os no inconsciente. Esta manutenção de um determinado conteúdo no inconsciente requer um gasto permanente e contínuo de energia. Uma boa analogia para a repressão é tentar manter um balde emborcado no fundo de uma piscina. A manutenção do mesmo no fundo exige da pessoa uma pressão constante, pois caso contrário o mesmo voltaria imediatamente a superfície. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Regressão – retorno ao modo de funcionamento psíquico de uma etapa já superada cronologicamente e evolutivamente mais primitiva que a atual. É comum observarmos regressões em filhos mais velhos quando nasce um irmão mais novo ou então em pacientes adultos que descobrem alguma doença grave e passam a exigir uma série de cuidados que não necessitavam mais. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise Formação reativa – o ego executa o contrário exato das tendências do id. Um exemplo clássico de formação reativa é a ocultação de um intenso amor sob a forma de perseguição e implicância. Sublimação – desvio da força de uma pulsão socialmente condenável para atividades socialmente aceitas. Desta forma uma pulsão agressiva pode ser desviada para a pintura de guerras ou para a literatura. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise A utilização destes mecanismos de defesa buscam manter a harmonia da estrutura de personalidade do sujeito equilibrando as exigências de id, superego e realidade externa. No início de sua vida o ego dedicava-se exclusivamente ao atendimento das necessidades do id. Entretanto com a formação do superego ele passa a situar entre dois senhores igualmente exigentes aos quais precisa atender em igual medida, colocando-se ainda como mediador entre os dois e a realidade externa. História da Psicologia AULA 08: Psicanálise O superego é a consciência moral do sujeito que se constrói a partir da internalização das regras sociais às quais estamos submetidos. Ele é formado por um conjunto de regras e valores morais que guia o comportamento do indivíduo. As funções do superego são a auto- observação, a consciência moral e a censura onírica. Desta forma o ego agora se coloca como o mediador das exigências do id, do superego e da realidade externa. História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica História da Psicologia A Psicologia Científica AULA 04: A Psicologia Científica SDE0012 - História da Psicologia Aula 07: Comportamentalismo História da Psicologia AULA 07: Comportamentalismo Entender o surgimento do behaviorismo/comportamentalismo. Descrever os elementos básicos do condicionamento clássico. Identificar os elementos do condicionamento operante. Verificar o impacto do comportamentalismo, ou behaviorismo, sobre a história da psicologia. Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivo 3 Objetivo 4 Objetivos desta aula: História da Psicologia AULA 07: Comportamentalismo Behaviorismo/Comportamentalismo Surgiu para abalar o estruturalismo e o funcionalismo. Criador: John Watson (35 anos). Ψ objetiva: atos observáveis em termos de S-R. Ψ deveria rejeitar os termos e conceitos mentalistas. Contra a introspecção. Influência da Ψ animal sobre o comportamentalismo. História da Psicologia AULA 07: Comportamentalismo História da Psicologia Thorndike (1874-1949) Conexismo: abordagem experimental em termos de associação e aprendizagem Não falava em associação mas sim em conexões