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Ciência política – Por Norberto Bobbil A conceituação de política envolve a ideia de poder. O poder político diz respeito ao poder que um homem exerce sobre outro. Para Norberto Bobbio, o verdadeiro foco de interesse da Ciência Política é o poder (para exercer, conservar ou para dele resistir). Ele analisa como o poder é adquirido, como é conservado e como é perdido. Para Bobbio, falar em política enquanto prática humana conduz, consequentemente, a se pensar no conceito de poder. O poder estaria ligado à ideia de posse dos meios para se obter vantagem ou fazer valer a vontade de um homem sobre outros. Poder político e legitimação: Podemos ter poderes políticos legitimados por vários motivos, como pela tradição, despótico ou pelo consenso. Para Bobbio a finalidade da política não pode se resumir apenas em um aspecto, pois os fins da política são tantos quantas forem as metas a que um grupo organizado se propõe, segundo o tempo e as circunstâncias. Porém, um fim mínimo à política, é a manutenção da ordem pública e a defesa da integridade nacional. O poder político não pode ter como finalidade o poder pelo poder. Bobbio fala de política como a relação amigo-inimigo, dizendo que o campo e origem e aplicação da política é o antagonismo, e sua função consistiria na atividade de agregar e defender os amigos e de desagregar e combater os inimigos. Contudo esse nível de antagonismo só pode ser tolerado pelo Estado, senão levaria a sociedade ao caos. A política restringe-se à esfera do Estado, instituição esta responsável pela ordem social. Política e moral: Para Bobbio, pode haver ações morais que são impolíticas ou apolíticas e ações políticas que são imorais ou amorais. A políticas seria a razão do Estado enquanto a moral seria a razão do indivíduo. Sua posição tenta compreender política como a atividade, ou conjunto de atividades, que tem de algum modo, como termo de referência, o Estado
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