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Materiais do complexo dentinopulpar

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14.03.2016
Propriedades Térmicas
Condutividade térmica: capacidade que o material tem de conduzir calor, energia.
Difusividade térmica: velocidade pela qual essa energia é transportada pelo corpo, pelo material.
Material que tem essas características: amalgama de prata por sua composição básica ser metal. 
Tabela
Esmalte e dentina: baixa condutividade e difusividade térmica. Materias com essas características são ditos isolantes. Dentro dos materiais odontológicos nos temos os materiais protetores, que apresentam uma baixa condutividade térmica,são isolantes térmicos. 
Amalgama e liga: tem uma alta condutividade térmica. Qual a consequência de usar um Matérias com alta condutividade e difusividade térmica? Podem causar alguns danos pulpares ao substrato dental. E dependendo da profundidade da cavidade, se for muito profunda, e utilizar esses materiais tem possiblidade de danos pulpares. Por isso, deve-se usar matérias isolantes – características dos matérias protetores do complexo dentinho pulpar.Então qual a principal propriedade do material protetor? A de que ele é isolante térmico.
Porque de tudo isso? 
O dente é formado por esmalte, dentina e a polpa. E é característica do esmalte e dentina ter baixa condutividade térmica. O esmalte é formado basicamente por conteúdo mineralizado e dentina pela dentina tubular e pré dentina. Quanto mais próximo da polpa maior a quantidade de túbulos dentinários e do diâmetro desse túbulo. Consequentemente a permeabilidade dentinária alí é maior. E a polpa é divindade entre as camadas odontoblástica, é uma zona rica em células, e esses odontoblastos ao longo da vida produzem dentina secundária. Entretanto quando essa dentina recebe outro estimulo externo (cárie, material restaurador) é produzida dentina terciária. Funções básicas da polpa:
Formativa: produz dentina, fisiologicamente, secundária.
Protetora: contém nervos e dá sensibilidade.
Nutritiva: nutre a polpa e dentina- capilares sanguíneos.
Reparadora: produz dentina terciária.
Formadora e protetora: 
	Tem-se um processo de cárie, e quando diagnosticada precocemente (mancha branca, radiopaca), é possível reverter por remineralizarão e ela paralisa, não chega a cavitar o dente. Mas se o processo de desmineralização não for interrompido ocorre cavitação. 
Dentro da cavitação: lesão/ um substrato dental na tentativa de se defender/ mediadores estimulam a camada odontoblástica a produzir dentina terciária. Também pode formar dentina esclerosada, mais obliterada, os túbulos ficam obliterados e sua permeabilidade diminui. Então quando fazemos uma restauração no substrato dental é esperado que ela fique extremamente bem vedada, que a resposta do substrato na tentativa de se defender, porque ele vai receber estímulos dos materiais, produza a dentina terciária. Entretanto se não ocorrer esse selamento, vedamento marginal, ocorre infiltração (material utilizado de forma incorreta, molhabilidade insuficiente). A infiltração é a passagem dos fluidos, mocroorganismos, entre a face dente restauração. Isso leva a recidiva de cárie. Pela permeabilidade dentinária pode chegar a polpa e levar a um tratamento de canal. Mas o ideal é que seja detectado antes de atingir a polpa pra ser feita a restauração, utilizando material restaurador que consiga verdar adequadamente, e dependendo da profundidade da cavidade penetra no meio dos túbulos e estimula aprodução de dentina reparadora. Diante disso podemos lançar mão de diferentes materiais protetores para auxiliar durante o tratamento, evitando injúria pulpar. 
Porem essas lesões podem ocorrer por várias causas, sendo as principais: lesão cariosa, preparo cavitários e material restaurador. 
Lesão cariosa: a cárie tem várias zonas distintas, zona da cavidade – dentina cariada superficial (extremamente contaminada pelos microrganismos) – dentina cariada profunda (está apenas desmineralizada, passível de remineralizarão). Existe corrente de estudo que preconiza que em processo de cárie deve-se tirar apenas a dentina afetada pela cárie (dentina cariada superficial), deixar a que está apenas afetada (D. C profunda) e utilizar o material restaurador que vai estimular a remineralizarão, que no caso é o ionômero de vidro, porque tem flúor e vai promover remineralização. A corrente antiga preconiza tirar toda a dentina cariada. Técnica do TRA (Tratamento Restaurador Atraumático) é baseada no conhecimento da lesão cariosa, usa-se curetas odontológicas, tira o tecido cariado – superficial - e restaura com o ionômero. 
Zonas distintas: zona da cavidade – dentina cariada superficial- dentina cariada profunda – dentina esclerosada – dentina terciária.
Como minimizar o trauma do preparo cavitário
Como o preparo cavitários pode causar injúria a polpa e como minimizar o trauma proveniente dele? Pelo calor decorrente das canetas de alta rotação, por isso no momento do uso jorra água (refrigeração abundante); deve-se usar instrumentos rotatórios novos; aplicar menor pressão durante o corte – cortes intermitentes; hidratação constante da cavidade e minimizar a secagem com o ar ( pode levar a colabamento das fibras colágenas).
Injúrias à polpa – procedimento restaurador
	Tomar cuidado com por exemplo fosfato de zinco, muito utilizado pra cementação e pode ser usado para base – como protetor. Só que o liquido que utilizamos para manipula-lo é um ácido e se não utilizado da forma correta a mistura fica muito ácida, passa pelos túbulos e pode causar injuria pulpar. Ou então da ação direta de microrganismo vindos da contaminação direta da cavidade. Vou confeccionar uma restauração, usa-se isolamento absoluto, faz-se a limpeza com hidróxido de cálcio ou clorexidina, mas tirei o algodão do isolamento relativo e entrou saliva com bactérias. Ou não houve vedamento de forma correta, continuando passar fluido, bactérias pela fendadecorrente da infiltração marginal causando injúria. Por isso devemos vedar muito bem. 
Potencial de resposta do complexo dentinho pulpar
	O pontencial de resposta do substrato dental é dependente de alguns fatores: profundidade da cavidade, idade do paciente, qualidade da dentina remanescente e o material restaurador.
Profundidade da cavidade: quando confecciona o preparo da cavidade pode ter diferentes profundidades, que vai desde uma rasa até muitas vezes exposição pulpar. 
Quais as funções do material protetor do complexo dentino pulpar? Atuar como isolante térmico e estimular a produção da dentina terciária. A escolha do material depende da profundidade da cavidade. Se temos uma cavidade rasa é necessário o material de proteção do complexo? Quanto mais próximo da polpa maior quantidade de túbulos e sua abertura, numa cavidade rasa tem muita quantidade tecido remanescente –dentina- e ela funciona como isolante térmico. Quanto mais longe da polpa mais túbulos ela terá. Nesse caso não precisa usar material que estimula a produção da dentina terciária. Numa cavidade rasa até que os componentes do material consiga penetrar nos túbulos e estimular os odontoblastos demora. Mesmo se for com amálgama ainda não precisa. A dentina serve como material isolante. Nisso devemos pensar na hora da escolha do material. O raciocínio da utilização dos materiais protetores se baseia na profundidade da cavidade. Porque a profundidade da cavidade? Histologicamente, quanto mais próximo da polpa maior a quantidade de túbulos dentinários, e sua abertura portanto, maior permeabilidade e potencial de resposta, mas também de injúria, além da própria dentina servir como material isolante. Na dentina profunda existe maior quantidade de túbulos por unidade de superfície. 
Idade do paciente: quanto mais jovem o paciente maior o potencia de resposta do substrato dental, devido a maior quantidade de camadas odontoblástica, que produzem dentina. Com o passar do tempo essas células vão formando dentina e em consequência a quantidade de câmara pulpar é menor. Quanto maior a idade menor o potencial de resposta. Deve ser levado em conta na escolha de um tratamento. Por exemplo, em umpaciente jovem o tratamento expectante (remoção do tecido cariado, mas só até um certo ponto porque é uma cavidade muito profunda e se tirar demais há exposição pulpar, então usa hidróxido de cálcio que tem alta biocompatibilidade e é bactericida e bacteriostático, e consegue estimular a produção da dentina terciária sendo essa umas suas principais características, com ele restaura-se provisoriamente o substrato e depois de 45 dias o paciente retorna, faz-se uma radiografia e verifica se houve reparo tecidual, que quando ocorre se faz a restauração definitiva), a probabilidade de ocorrer sucesso é maior do que em um adulto. 
Qualidade do tipo de dentina remanescente
	Conta muito como potencial de resposta por conta da permeabilidade dentinária. Se temos uma dentina remanescente esclerosada, como a permeabilidade diminui o potencial de resposta também diminui, até porque essa dentina já é consequente de uma resposta pulpar. 
	Existem materiais que causam mais injuria que outros se não usado adequadamente. Por isso deve-se observar a indicação do material e como manipula-lo. 
Materiais protetores do complexo dentinopupar
	Principal propriedade: baixa condutividade térmica. São isolantes térmicos e estimulam a produção da dentina terciária. Podem ser classificados quanto materiais para:
Celamento: ex. adesivos dentinários e vernizes, são materiais que dão uma película de proteção muito fina sobre o substrato dental.
Forramento: principal característica, estimulara a produção da dentina reparadora. Não é uma material resistente, precisa de uma base ( ionômero de vidro)
Base: vai em cima do material para forramento devido sua fragilidade. Protege o material de forramento e diminui a quantidade de material restaurador que vou utilizar, repõe parte da dentina perdida.
Materiais protetores
	Hidróxido de cálcio: muito utilizado para forramento de cavidade, é frágil. Tem como principal finalidade, ser utilizado como material para forramento estimulando a pro
dução de dentina terciária (odontoblastos na periferia da polpa, estão na parede de fundo, é nela que o hidróxido deve ser aplicado, não tem finalidade na parede circundante só atrapalha o celamento quando utilizo o material restaurador), protege a polpa contra os estímulos térmicos e elétricos; possui efeito bactericida e bacteriostático. 
Apresentação comercial: 
Pó de hidróxido de cálcio (PA): usado para proteção direta do complexo dentino pulpar. Ouve exposição acidental do tecido pulpar, porém a plpa não está necrótica, então faz uma proteção pulpar direta, uma pulptomia. Usa-se o pó.
Pasta de hidróxido de cálcio: pode ser confeccionada com o pó do H.C dilui na agua e tem-se uma pasta. Usada para tratamento expectante, exposição pulares acidentarias e em curativos endodônticos. 
Cimento de hidróxido de cálcio: utilizado como cemento provisório, para forramento de cavidades profundas (nas paredes de fundo). Manipulação: quantidades iguais da pasta base e pasta catalizadora, homogeneíza por tempo médio de 10 segundos, pega o aplicador de hidróxido de cálcio ( parece uma sonda, tem uma bolinha na ponta), e aplico na cavidade. Muito utilizado para forramento, sua desvantagem é a baixa resistência. 
Solução de hidróxido de cálcio: como confeccionar, pega 20g do H.C e dilui e 200ml de agua destilada ou soro fisiológico. Utilizada pra fazer limpeza da cavidade, porque é bactericida. Irrigação de canais ou limpeza de exposição pulpares diretas. 
Agregado de hidróxido de mineral; material novo no mercado coma s mesma características do hidróxido de cálcio, porém é mais resistente. E pode ser usado para proteção do complexo dentino pulpar, estimula a produção de dentina esclerosada. Muito usado para vedar perfurações resultantes de reabsorções internas e externas comunicante, ou para pulpotomias que é o tratamento conservador da polpa. Sua principal de diferença é que possui melhores propriedades mecânicas. É bem mais caro! 
Proteção pulpar indireta e direta
Direta: quando ocorreu uma exposição acidentária e coloco o material em contato direto com a polpa (essa parte não consegui ouvir direito, mas acho que é assim). 
Indireta: sem exposição, retém a dentina remanescente. Não está diretamente sobre a polpa. 
Cimento de óxido de zinco e eugenol
Existem quatro tipos e em cada um tem uma finalidade. 
Tipo I: utilizado para cimentação provisória.
Tipo II: cimentação definitiva
Tipo III: restaurações provisórias e base
Tipo IV: utilizado para forramento.
Pode ser utilizado como selador de canais radiculares, base para restauração e restauração provisória, cimento cirúrgico, material de moldagem e anódino ou seja, causa por conta do eugenol efeito sedativo na polpa. Algumas pesquisas relatam que esse material iniba a polimerização a resina composta. Portanto, não indicado seu uso como restaurador provisório quando se vai usar futuramente resina composta. Já existe oxido de zinco sem eugenol. 
Uma característica importante é que esse material so toma presa quando entra em contato com a agua. Porque o oxido de zinco precisa primeiro se transformar nesse hidróxido de zinco _________ ele reagir com o eugenol (não entendi, 1:08:00), então consegue tomar presa. Por isso muitas vezes as pessoas manipulam e deixam no canto da placa e depois vai utilizando, porque ele demora pra tomar presa. Mas isso é errado, porque pode ocorrer contaminação do material. Como o meio é úmido ele vai reagindo aos poucos melhor molha-lo, mas na cavidade bucal toma presa porque entra em contato coma saliva. 
O mais utilizado é o do tipo III. 
Como faz a espatulação
	
	Diferente dos outros materiais o oxido de zinco e eugenol a maioria deles não vem com uma colher proporcionadora, utilizamos de acordo com o tamanho da cavidade e quantidade de quantidade de líquido dispensado sobre a placa, por isso na aula prática falamos para por só 2 gotas. Coloca uma quantidade de pó ao lado,e vai levando o pó ao liquido em pequenas porções, utilizando espátula mais rígida porque é necessário pressionar esse material sobre a placa. O liquido tem um óleo que o eugenol e vou colocando aas poucos o pó, o líquido e vou manipulando esse material. Não adianta fazer rápido, acrescentando grande quantidade de pó à mistura porque fica “igual farinha de tapioca”. Porque levou um monte de pó na mistura e não precionou de forma adequada. Tenham calma! Levem pouco pó e pressionem bastante, até a mas ficar com uma consistência que não adere mais nem na placa e nem na espátula. 
FIM!!!

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