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Materiais odontológicos: CASO CLÍNICO: Paciente, 15 anos, relatava dor fugaz (sentia e passava-podendo ser uma pulpite reversível) ao frio e com alimentos doces no dente 16. Possível notar: • Diferença de tonalidade. • Presença de resinas. Possível ver: • Presença de zona radiolúcida. • Cárie embaixo da restauração, podendo ter ocorrido alguma microinfiltração. Cárie secundária. • Podendo levar ao incomodo pulpar. Em uma lesão de cárie secundária tem que remover a restauração pré-existente, para começar a fazer a curetagem da dentina cariada. 1. Remoção do material existente. 2. Acesso a cárie para sua remoção. Existe uma microinfiltração nos materiais, pois eles nem sempre eles conseguem fazer um selamento de100% da cavidade. Diante disso, a bactéria consegue se infiltrar. Ex: Amalgama Obs: A clorexidina não é recomendada usar previamente a restauração, pois pode impedir a adesividade. Percebe-se que a cárie foi tão funda que atingiu a polpa, pois foi possível ver o sangramento vermelho vivo. COMPLEXO DENTINA POLPA ¿ Por que tenho que proteger : • Pois a polpa tem uma comunicação com a dentina, devido aos prolongamentos da célula nervosa da polpa, nos túbulos dentinários. Giulianna Barreto • Presença dos odontoblastos, que ficam na periferia da polpa, com seus prolongamentos nos túbulos dentinários. • Se for colocada um material diretamente, o paciente vai sentir dor. • Se a cavidade for raza não precisa proteger, vai direto para a restauração, mais isso ocorre pois vai ter túbulos dentinários mais espaços e em menor diâmetro. • Dentina profunda: túbulos dentinários são grandes, mais presença de túbulos, sendo assim, maior necessidade de aplicação de proteção, pois vai ficando cada vez mais sensível. Dentina: • Avascular • Mineralizada • Resiliente- Consegue se acomodar- Compressível • Túbulos dentinários • Úmida Polpa: • Desmineralizada • Vascularizada • Inervada. INJÚRIAS AO CDP: Pode vir por vários meios: • Biológica-pela cárie • Mecãnica-pelo bruxismo-desgaste intenso da superfície oclusal • Térmica- broca de alta rotação, se não fizer uma boa refrigeração. • Química. (alguns materiais são mais ácidos, e a polpa não tolera acidez, que pode penetrar os túbulos, como o cimento de fosfato de zinco. Dependendo da intensidade da agressão, a resposta poderá várias desde uma leve e reversível reação inflamatória local, com consequente mutação doas odontoblastos para produção de dentina, até uma pulpite irreversível. MECANISMOS DE DEFESA NATURAIS CONTRA INJÚRIAS AO CDP: • Inflamação- Odontoblastos começam a trabalhar • Deposição de dentina terciária (reacional)- começa a receber uma deposição de minerais dentro dos túbulos • Deposição de dentina intratubular (esclerosada) AGENTES PROTETORES DO COMPLEXO DENTINA POLPA: SELANTES OU VEDADORES: • Vedam a embocadura dos túbulos e os microespaços que se formam entre as paredes da cavidade e o material restaurador. • Cavitine- Já está em desuso, utilizado previamente as restaurações de amálgama. • Impede que haja infiltração entre a parede do tecido dentinário e material restaurador. • Adesivos dentinários- Líquido- evitando uma microinfiltração. • Sempre vai ser líquido. • Passa com pincel ou micro-brush. • Está cada vez mais em desuso. FORRADORES CAVITÁRIOS: • São agentes protetores com espessura mínima. • Estimula a formação da barreira dentinária- Esclerose dentinária, estímulo de deposição de minerais. • Baixas propriedades mecânicas. -Facilmente quebrado e removido se não for bem protegido. • Presente quando a cavidade de for de rasa a média. • Ex: Cimento de hidróxido de cálcio. (Aplicado no interior da cavidade bem próximo da região da polpa.) BASES CAVITARIAS: • Óxido de zinco e eugenol • São empregados para proteger e ou substituir dentina, permitindo menor volume de material restaurador • Proteger material de forramento • Proteger contra estímulos termoelétricos- Em cavidades profundas. • Em cima dela tem uma restauração definitiva. • Cimento de ionômero de vidro. AGENTES PROTETORES-Características ideais (não obrigatoriamente todos tem) • Biocompatibilidade- Ser compatível com os tecidos vivos. • Propriedades mecânicas favoráveis • Não devem interferir nas propriedades do material restaurador. • Antimicrobiamo • Isolante térmico e elétrico- Para evitar estímulos que causem injúria a polpa. • Selamento da dentina • Adesividade Fatores a considerar no uso: • Idade do paciente: Se for um jovem pode ter uma capacidade reparadora, remineralizadora muito maior. • Condição pulpar: Se for uma pulpite irreversível não vai funcionar. • Profundidade da cavidade: maior diâmetro de túbulo dentinário e maior quantidade de túbulos, quanto mais profunda for, tendo maior necessidade de usar os agentes protetores. Em uma cavidade rasa ou média: utiliza um agente selador, os túbulos dentinários vão ficar bem protegidos. Uso quando utilizar amálgama. Em uma cavidade média a profunda: Vai ter que usar um agente selador e uma base: Oxido de zinco e eugenol ou ionômero de vidro. • Amalgama precisa de agente selador. . Muito profunda: Selamento, forramento pois precisa de um agente para estimular a dentina terciária. e base. • Hidróxido de cálcio, CIV e resina. 1. Forramento 2. Base 3. Selador: Só pode ser usado em contato diretamente com o dente se for cavidade de média a rasa. 4. Restauração VERNIZES CAVITÁRIOS: • Agente selador exclusivamente para amalgama. • Vedamento da embocadura dos túbulos dentinários. • Selamento de microespaços entre o dente e a restauração • Reduz a penetração de íons metálicos para proteger a cavidade • Cavidade de rasa a média. COMPOSIÇÃO: • Resina natural: copal, colofônia • Resina sintética: celulose nitrada • Solventes orgânicos : clorofórmio, álcool, acetona, benzeno, tolueno, etil acetato e amil acetato • Agentes medicinais: olhos essenciais- Clorobitanol, timol e eugenol. APLICAÇÃO: 1. Aplica-se uma primeira camada de material 2. Suave jato de ar. 3. Aplicação de uma nova camada. Obs: Funciona por poucos dias. CONTRAINDICAÇÕES: • Uso prévio a restaurações com CIV(impede que se ligue a dentina) e sistemas adesivos e compósitos. LIMITAÇÕES: • Não possuem resistência mecânica • Não fornecem isolamento térmico • São muito solúveis. HIDROXIDO DE CÁLCIO: Apresentações: • Pó- Usado geralmente qual tem exposição pulpar. • Pasta: Pó com líquido-soro-água- Usado geralmente quando tem exposição pulpar. • Solução: Grande quantidade de veículo aquoso, mistura com o pó, deixa decantar e em cima vai ficar a água de cal. • Cimento: Hydro C- Pasta base e pasta catalizadora-mistura as duas que vão ficar durinhas na cavidade- Quando não tem polpa exposta. Propriedades: • Biocompatível- Estimula o material biológico a se recuperar. • Eleva o ph • Liberação de íons cálcio e OH, causando uma cauterização superficial na polpa, para cicatrização. • Antimicrobiano • Estimula a formação de dentina reparadora. Desvantagens: • Dissolução-Altamente solúvel- jogou água ele se dissolve • Infiltração marginal- Não colocar nas bordas da cavidade, para que não permita a infiltração, causando o GAP. • Sem adesão a estrutura dentária • Pouca resistência mecânica Caso clínico: • Como a paciente era jovem, era capaz da polpa se “defender, gerar uma barreira dentinária”. • Nesse caso é indicado fazer um capeamento pulpar direto, tentar formar uma barreira dentinária, produzindo uma dentina reacional, para depois fazer a restauração definitiva.• Odontoblastos vão produzir dentina. • Evitar o tratamento endodôntico. Após a remoção total da cárie: • Utilizou algodão com água de cal, pois a polpa estava sangrando. • Depois remove o algodão. • Aplica hidróxido de cálcio em pó ou pasta. Hidróxido de cálcio PA: • Indicado para proteção pulpar direta. • Necrose superficial da polpa • Estimulo a produção de dentina reparadora. • Hemostasia. Aplicação: • Capeamento pulpar direta. • Pode ser usado o porta-amalgama, para colocar o pó e injetando como uma agulha, ou utilizando com uma espátula. CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: Capeamento pulpar indireto. Composição: • Hidróxido de cálcio • Radiopacificadores: serve para colocar no fundo da cavidade e quando for radiofotografar permiti ser observado. • Salicilato Indicações: • Estimular a produção de dentina reparadora. • Ação antibacteriana • Manutenção e recuperação da saúde pulpar. Cuidado: • Pouco tempo de trabalho, pois tem uma reação de presa muito rápida. (Capaz de se polimerizar.) • Presa acelerada por umidade. • Muito solúvel., • Baixa resistência a compressão. Manipulação: • Proporção de 1:! Das pastas. • Manipula por 10 seg, com o aplicado de hidróxido de cálcio. • Aplica o hidróxido de cálcio na cavidade, não deixando na borda do esmalte. Caso clinico: • Após a aplicação do pó, que não possui estabilidade mecânica. • Protege o pó, com o cimento, tentando colocar em cima do pó. CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINDO E EUGENOL: • Mais barato • Fácil manipulação Mistura de pó e líquido: • Pó: òxido de zinco, resina de terebetina, estereararo de zinco, acetato de zinco, sais de bário e bismuto. • Líquido: Eugenol e óleo de oliva. Vantagens: • Biocompatível • Neutro • Antimicrobiano • Efeito sedativo devido ao eugenol livre. Promovendo um bom selamento dos túbulos dentinários. • Isolante térmico e elétrico. Desvantagens: • Não tem boas propriedades mecânicas. • Não possui adesão a estrutura dentinária.- Fica lá apenas por deposição. • Eugenol residual interfere na polimerização de resinas. • Não deve ser usado previamente a restaurações de resina. Classificação: • Tipo 1:Cimentação provisória. • Tipo 2: Cimentaçãi de longa duração de próteses fixas- caindo em desuso. • Tipo 3: Restauração temporária e base para isolamento térmico (Quando tem cavidade profunda e vai ser usado previamente ao amalgama. Dentistica: utilizado como restaurador temporário- Já vem pronto-Coitosol. Em aberturas de canais, em um atendimento e outro. Prótese: Cementação de provisória. Endodontia: Cimento de obliteração de canais, muito importente o eugenol para a sedação. Cirurgia e periodontia: Gengivectomias, o efeito analgésico. Reação: Eugenolato de zinco: Material endurecido, tendo resistência a compressão. FATORES QUE INTERFEREM NA PRESA: • Placa de vidro mais fria- Aumenta o tempo de trabalho. • Proporção pó-liquido- Se tiver mais pó vai ser mais rápida, se colocar mais líquida vai ser mais lenta. • Velocidade de incorporação do pó- Contaminação pela umidade. Presa: Reação que vai acontecer para que o material vai ficar na consistência. • A reação de presa tem início a partir do contato do pó com o líquido. • Massa homogênea. MANIPULAÇÃO-PÓ E LÍQUIDO: Material vem com o gotejador- Vai ter mais maleabilidade- Você pode colocar a quantidade de pó e líquido que quiser. Importante sempre balançar o pó, antes de utilizar, para misturar os componentes do pó. Sempre ler a bula. 1. Coloca o pó na plca de vidro 2. Divide o pó em duas partes, com o uso da espátula 24. 3. Divide mais uma ez, ficando três partes. 4. Incorpora a primeira parte com uma gota de líquido, normalmente. (30 seg) 5. Mistura em 15 seg cada pedaço das outras porções. 6. Faz uma cobrinha para vê se deu certo- Massinha de modelar de criança. 7. Faz a bolinha e insere na cavidade, com um calcador para amalgama. 8. No final deixa bem rente a superfície oclusal. 9. Restauração temporária pronta. Como base da restauração de amalgama pode ser permanente, mas como material restaurador sempre provisória. CASO CLÍNICO: 1. Remoção da cárie. 2. Aplicação da água de cal 3. Aplicação do Hidróxido de cálcio PA 4. Aplicação do cimento de hidróxido de cálcio 5. Restauração com Cimento de Ionômero de vidro, mas podia ter colocado o óxido de nitrogenol. 6. Mas no final teria que ser uma restauração de amalgama. 7. Remoção do CIV, 60 dias depois de fazer o capeamento pulpar direto, para verificar se a barreira dentinária foi formada. 8. Coloca o hidróxido de cálcio PA, como forrador 9. Coloca a base- como o CIV 10. Selador- como o adesivo dentinário
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